Embora antigo, porque foi adotado há mais de 20 anos, algumas pessoas ainda desconhecem o modo de organização e codificação das linhas de ônibus de João Pessoa que utiliza números para representar as rotas por onde circulam os ônibus, facilitando o dia a dia dos passageiros.
A representação numérica das rotas dos ônibus urbanos é uma convenção adotada desde a época que o sistema atual foi planejado e está relacionada aos sete principais corredores da cidade. Estes itinerários estão identificados pela seguinte numeração: 0 – “Roger”; 1 – “Cruz das Armas”; 2 – “02 de Fevereiro”; 3 – “Av. Pedro II”; 4 – “Av. Beira Rio”; 5 – “Av. Epitácio Pessoa”; 6 – “Av. Tancredo Neves”; 7 – “Acesso Oeste”. Assim, é através da combinação destes algarismos que se obtém a identificação dos trajetos, além da indicação das denominações nos letreiros frontais do ônibus. “Conhecendo o sistema, fica fácil para o passageiro tomar a condução de um modo adequado. O importante para ele é estar atento aos dois primeiros números do código. Por exemplo: se ele souber que “1” equivale ao corredor de Cruz das Armas e “5” à avenida Epitácio Pessoa, ele vai ter menos chances de errar ao pegar a linha Circular “1500”, explica Mário Tourinho.
As linhas radiais estão representadas por três números e, geralmente, só passam por um corredor. Por exemplo: na linha 511 “Tambaú via Manaíra Shopping”, o uso do algarismo “5” no início do código quer dizer que o veículo passa pelo corredor “Epitácio Pessoa”, o mais movimentado da cidade com 35 linhas, circulando diariamente. Já as linhas circulares são identificadas por quatro números e atendem a diversos corredores. O percurso mais longo é feito pelos ônibus circulares 1500 e 5100, que percorrem, em média, 50 km, numa viagem que dura, em média, 110 minutos.
Atualmente, o sistema de transporte pessoense conta com uma frota de 517 ônibus, sendo que 458 ônibus ficam em operação e 59 veículos ficam nas garagens como reserva, das seis empresas concessionárias: Transnacional, Reunidas, São Jorge, Santa Maria, Mandacaruense e Marcos da Silva, que agora integram dois consórcios distintos. O Unitrans, que incorporou a Transnacional e Reunidas e o Navegantes compostos pelas demais empresas do sistema.
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