quinta-feira, 21 de abril de 2022

EscolaKids - conjunções

 Para que possamos entender sobre este assunto é necessário analisarmos as orações expostas:


Comprei e entreguei o presente do aniversário.

Marcela gosta de ir ao cinema, mas não gosta de ir para a fazenda. 


De acordo com nossa percepção, há a presença de elementos ligando as palavras nas referidas orações. Você já descobriu quais são?


Entre os verbos “comprei e entreguei” existe a vogal “e”, e após a vírgula referente à segunda oração, existe a palavra “mas”.


Será que eles possuem o mesmo significado?




Na primeira, o sentido é de juntar uma ação a outra, ou seja, comprar e entregar.


Já na segunda, o significado expressa algo contrário, inverso, ou seja, revelar o que realmente Marcela gosta e citar o que ela não gosta. 


Então, conceituamos as conjunções como as palavras que ligam os termos entre duas ou mais orações. 


Representando o quadro das conjunções estão:


e – nem – contudo – porém – pois – portanto – porque – mas – por isso – entretanto.


Alguns exemplos nos ajudarão a compreender melhor, perceba:





Adoro conhecer novos lugares, entretanto, faz tempo que não viajo.


A conjunção “entretanto” indica um sentido contrário.


Gosto de obter bons resultados nas avaliações, por isso estudo bastante.


A conjunção “por isso” revela uma explicação sobre o motivo referente ao estudo.

Por certo o termo “conjunções” não representa para você nenhuma novidade, não é mesmo? Ora, não se lembra do texto “Conjunções”? Se não, vale a pena acessá-lo novamente. Pois bem, até aqui entendemos que as conjunções servem para ligar termos em uma determinada oração, mas o que não sabemos é que elas recebem classificações diferentes.


Por esse motivo é que conheceremos a partir de agora um pouquinho mais sobre elas, que também fazem parte das classes gramaticais – as conjunções. Primeiramente, estudaremos apenas uma de suas classificações: as coordenadas. Mas, antes de tudo, precisamos saber por que assim são chamadas. Preste atenção nos seguintes detalhes:


Pedro é bondoso e inteligente. 


Percebemos que lá está, toda formosa: a conjunção “e”. Assim sendo, dando continuidade ao nosso entendimento, teremos que relembrar alguns conceitos relacionados ao sujeito e ao predicado. Para isso, observe:


Caso fôssemos desdobrar essa oração que nos serviu de exemplo, transformando-a em duas, obteríamos:


Pedro é bondoso.

Pedro é inteligente.


Ora, em ambas as orações estamos falando de Pedro, não é verdade? Sim, ele então é o sujeito, tanto de uma quanto da outra. Outro aspecto é que além de percebermos o sujeito, sabemos que há o predicado, ou seja: é bondoso/ é inteligente.


Quando isso ocorre dizemos que as duas possuem todos os elementos para que tenham sentido completo. E é exatamente por essa razão que são chamadas de coordenadas, ou seja, não dependem uma da outra para nada, são poderosas – independentes.


Assim sendo, de acordo com a ideia que expressam, que revelam, são dividas em:



As conjunções coordenadas recebem classificações distintas 


Aditivas – expressam uma ideia de adição. Para representá-las apresentamos as conjunções e, nem, mas também, mas ainda e como também (depois de não só):


Pedro é bondoso e inteligente. 

Você percebeu a ideia de soma, adição.


Adversativas – Dão uma ideia oposta, contrária. Geralmente são representadas pelas conjunções mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão (= mas sim), não obstante, entre outras: 


Não pude comparecer ao aniversário, mas mandei o presente. 


Aqui temos uma ideia contrária: a pessoa, mesmo não comparecendo à festa, mandou o presente.


Alternativas – Revelam uma ideia de alternância ou exclusão, isto é, uma coisa ou outra ou somente uma delas. São representadas pelas conjunções ou (repetida ou não), ora, quer, já, seja (repetidas): 


Ou você fica quieto, ou terá que se retirar. 

Ou você ou ela ficam para apresentar o trabalho. 


Explicativas – Conforme já nos revela o próprio nome, indicam uma ideia de explicação, justificativa. As conjunções que as representam são porque, pois, porquanto e que: 


Não compareci à aula, pois não estava me sentindo muito bem. 


Percebemos que se trata de uma justificativa, revelando o motivo do não comparecimento à aula.


Conclusivas – Dão uma ideia de conclusão. São representadas pelas conjunções logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, então, pois, destarte e dessarte:


Ela é bastante educada, logo todos a admiram. 


Concluímos que todos a admiram em razão de ser bastante educada.

As conjunções subordinativas são aquelas que ligam duas orações estabelecendo uma relação de dependência sintática entre elas. Essa relação de dependência faz com que umas das orações determine ou complete o sentido da outra.


No quadro abaixo, relacionamos os tipos de conjunções subordinativas e alguns exemplos para facilitar seus estudos:


CAUSAIS


Exprimem uma relação de causa. Por exemplo: porque, pois, pois que, visto que, por isso que, já que, uma vez que, na medida em que, porquanto.


“Já que você não me avisou com antecedência, não vou à festa”.


CONCESSIVAS


Exprimem relação de concessão. Por exemplo: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, bem que, posto que, por mais/menos que, apesar de que, nem que, por melhor/pior que, por muito/pouco que. 

A ideia de concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa.


“Apesar de você não acreditar, cheguei cedo ontem à noite”.


CONDICIONAIS


Exprimem relação de condição. Por exemplo: se, caso, contanto que, salvo se, exceto se, uma vez que, sem que, desde que, a menos que, a não ser que.


“Vou viajar em dezembro, a não ser que meu pai mude de ideia”.


CONFORMATIVAS


Exprimem relação de conformidade. Por exemplo: conforme, consoante, como, segundo.


“Segundo a previsão, hoje não vai chover”.


COMPARATIVAS


Exprimem relação de comparação. Por exemplo: tal qual, tanto... quanto/como, tão... quanto/como, assim como, como, bem como, que nem, mais/menos... (do) que.


“Elias não entendeu nada, assim como eu”.


CONSECUTIVAS


Exprimem relação de consequência. Por exemplo: que (precedida de tal, tão, tanto, tamanho), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que.


“Ela até engasgou, tamanho foi o susto”.


FINAIS


Exprimem relação de finalidade. Por exemplo: a fim de que, porque (= para que), para que, que.


“Diego me emprestou dinheiro para que eu pudesse almoçar”.


PROPORCIONAIS


Exprimem relação de proporcionalidade. Por exemplo: à medida que, ao passo que, à proporção que, quanto mais/menos...quanto menos/mais.


“Parece que quanto mais coisas tenho para fazer, menos tenho vontade”.


TEMPORAIS


Exprimem relação de tempo. Por exemplo: quando, enquanto, antes que, depois que, sempre que, até que, logo que, assim que, desde que, cada vez que, mal.


“Assim que colocou os pés dentro de casa, já começou a reclamar”.


INTEGRANTES


Ligam as orações subordinadas substantivas à oração principal. Por exemplo: que, se.


“Maria pediu que trouxésse

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