Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como“amámos” em oposição a “amamos”. Esse uso é facultativo, e não obrigatório;
- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como em “acção”, “acto”, “adopção” e “baptismo”. O certo será ação, ato, adoção e batismo. Essas consoantes se mantém nas palavras em que são pronunciadas, como ficção, convicção, intelectual, bactéria, compacto, convicto, egípcio, opcional, núpcias, erupção, corrupção, interrupção, opção, adepto, eucalipto, apto, rapto, ficcional, perfeccionismo, sucção, néctar, lácteo. Quando há oscilação na pronúncia, admitem-se as duas formas: infecção / infeção, característica / caraterística, contacto / contato, aspecto / aspeto, intersecção / interseção (não confundir com intercessão), dêitico / dêictico / díctico, interjectivo / interjetivo;
- Também em Portugal elimina-se o “h” inicial de algumas palavras, como em “húmido”, que passará a ser grafado como no Brasil: “úmido”.- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico / acadêmico, génio / gênio, fenómeno / fenômeno, bónus / bônus, género / gênero, Amazónia / Amazônia, António / Antônio.
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