1. Vamos à Igreja para participar da Santa Missa , da renovação do sacrifício de Jesus Cristo na Cruz.
2. SANTA MISSA MEMORIAL DA PÁSCOA DE CRISTO
3. SANTA MISSA MEMORIALDA PÁSCOA DE CRISTO • “Desde o nascente do sol até o poente • o meu Nome é grande entre • as nações.
4. • Em todo lugar se sacrifica e • se oferece, ao meu Nome, • uma oblação pura” (Mal. 1, 11)
5. a) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • Atitudes importantes para vivenciarmos a Missa em plenitude: • Para participar, devemos, em primeiro lugar, estar presentes. • Depois a participação ativa: • através da palavra, dos gestos, dos cantos e do serviço prestado à assembleia, e dos momentos de silêncio. • Ou seja, não como espectadores, mas como membros consciente e integrante de um ATO SAGRADO E ATUAL. • Por último, acolher Jesus na comunhão, com as disposições interiores devidas.
6. b) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • Importante frisar que o Padre não «diz Missa», nem «dá Missa», • Mas que ele «celebra» a Missa. • Os fiéis participam da Missa; • portanto não é correto dizer que vai «assistir» à missa, nem «ouvir» missa.
7. c) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • Não se deve perguntar nunca: • «Quanto custa uma missa?», • pois a Missa tem valor infinito • e não se pode fixar-lhe um preço. • A ESPÓRTULA ou ESTIPÊNDIO é uma oferta voluntária, • nunca uma remuneração. • Para a habitual oferta da Missa, há valores indicativos estipulados, • mas pode cada um dar o que puder ou mesmo nada.
8. d) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • E quando os padres celebram com mais de uma intenção? • Algumas pessoas queixam-se, que o padre celebrou várias intenções de uma só vez, • pois a missa era delas! • A Igreja é o povo de Deus. O que chamamos de 'igreja' é o templo. • O individualismo não tem lugar no Evangelho, • pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente.
9. e) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • Fruto Geral: nomeadamente as intenções pelos presentes, • pela Igreja, pelo Papa e bispo da diocese, • por todos os fiéis cristãos, vivos e defuntos e pela salvação de todos os homens; • outros frutos são os Especiais: • aplicados à pessoa ou pessoas (vivas ou mortas) • por quem a missa é oferecida; • e o Fruto Pessoal: nas intenções do próprio CELEBRANTE, • que contribuirão para a sua própria santificação e reparação dos pecados.
10. f) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • Devemos retirar da nossa linguagem toda a ideia de comércio, • já que as graças de Deus, como o próprio nome indica, • são sempre de graça. • Essa oferta deve ser entendida numa ótica de renúncia do fiel • que contribui para as múltiplas causas da Igreja. Não devemos fazer da igreja um shopping center.
11. g) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA E a Missa na TV ou na internet? • Duas conclusões importantes: • 1ª - a missa pela internet / televisão • é uma transmissão útil, tem valor «pedagógico», • isto é, espera-se que algumas pessoas que não estejam habituadas a participar na celebração • possam conhecer a comunidade cristã e as suas celebrações, • de modo a poderem oportunamente juntarem-se à celebração real.
12. h) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • 2ª - Assistir à Missa pela internet ou pela televisão • não isenta ninguém da obrigação imposta pelo preceito da Igreja, • exceto em algumas situações, • por exemplo: os doentes; os que estão em viagem, os presos e os idosos • não estão obrigados a cumprir o preceito dominical. Não tem valor sacramental, apenas espiritual. O sacramento só é válido ao vivo, com a participação presente do fiel.
13. i) ALGUMAS QUESTÕES SOBRE A MISSA • MISSA E EUCARISTIA, não são palavras sinônimas, • porque não têm exatamente o mesmo significado. • A Eucaristia é uma parte da Santa Missa. • Na Missa há duas partes muito diferentes: • tão diferentes, que se poderiam separar e celebrar em distintos locais. • Mas estão tão intimamente relacionadas entre si • que cada um a delas explica e completa a outra, • formando um todo. • Essas partes duas partes são: • LITURGIA DA PALAVRA E LITURGIA EUCARÍSTICA.
14. AS DUAS PARTES DA MISSA • «A Missa consta, por assim dizer, de duas partes: • DUAS MESAS: • DA PALAVRA • e • DA EUCARISTIA
15. Liturgia da Palavra • Estas duas partes, porém, estão entre si tão estreitamente ligadas • que constituem um único ato de culto, • não se podem separar; • primeiro, Deus fala-nos na Liturgia da Palavra; • depois, Cristo dá-nos o Seu Corpo em alimento pela Liturgia Eucarística.
16. Entrada no Santo Mistério • Pela participação íntima do Santo Sacrifício da Missa • nos é concedido entrarmos no grande mistério da nossa Fé. • E como um mistério, • não se pode ver nem sentir, • só a fé é capaz de o aceitar, de guardá-lo em nosso coração, • e espiritualmente, vivenciá-lo. • Vestindo os paramentos sagrados, • o Celebrante prepara-se para o seu ingresso na Igreja • e para a celebração sublime da Santa Missa. • Conforme a gravura ao lado, • - no plano do mistério - ele sobe a escada para o Cenáculo • e os fiéis, espiritualmente, podem segui-lo • para iniciar com JESUS e os Apóstolos • o Santo Sacrifício.
17. O centro da missa • NA MISSA SE REALIZA O QUE CRISTO ORDENOU NA ÚLTIMA CEIA. • Celebração santíssima, onde as palavras de JESUS ressoam como testamento e ordem confiadas a todas as gerações posteriores dos Seus discípulos: • "Fazei isto em memória de mim" (Lc. 22,19).
18. RITOS INICIAIS Os Ritos Iniciais tem a finalidade de preparar a Assembleia Cristã a uma comunhão, para ouvir e meditar a Palavra de Deus, celebrar e louvar o Memorial da nossa Salvação. Divide-se em: • Monição • Procissão e Canto de Entrada • Saudação e Acolhida • Ato Penitencial • Senhor tende piedade (Kyrie Eleison) • Hino de Louvor • Oração do dia (Oração Coleta)
19. Monição de Abertura • É o comentário inicial. • Tem o caráter de motivar a Assembleia a celebrar os mistérios de Cristo, a ser celebrado, • inserindo no Tempo Litúrgico. • É o momento de acolher a Comunidade, • de situar a celebração, de colocar as intenções. • (Não se deve dizer que vamos acolher o Celebrante fulano e nem que vamos acolher a Procissão de Entrada). Por exemplo: no Advento deve-se cantar sobre a expectativa da vinda do Salvador, no Tempo Pascal deve-se cantar sobre a Ressurreição, no Tempo do Natal deve-se cantar sobre a encarnação e o nascimento de Cristo, na Quaresma deve-se cantar sobre penitência, mudança de vida e reflexão.
20. Procissão de Entrada a) A Procissão de Entrada é sinal da Assembleia Cristã, da Igreja Peregrina, que se dirige ao altar do Senhor para louvá-lo e suplicar suas graças. b) A entrada do Celebrante representa o Salvador vindo a este mundo, manifestando a vontade de se oferecer ao Pai, “em resgate por muitos”, começando o ser “sacrifício” desde a Encarnação: “Eis que venho ó Pai para faze a Vossa vontade!” c) As velas, que os Acólitos portam, simbolizam a luz que ilumina todo homem: “EU sou A Luz do mundo”( d) A Cruz Processional mostra a “kênoses”, o sacrifício, o extremo do amor de um Deus, “...que por amor à sua criatura, se rebaixou e se fez homem, aceitando o suplício da morte e morte de cruz”. (Fil. 2,7) e) O incenso, que o Turiferário transporta com o turíbulo fumegante, indica o perfume da doutrina e das virtudes que Jesus veio ensinar ao mundo; recorda também a coluna de fogo e de nuvens que guiava o povo hebreu pelo deserto durante a sua peregrinação para a Terra prometida. .
21. Saudação ao Altar • “Ao chegarem ao altar, o sacerdote e os ministros fazem uma inclinação profunda” (vênia). • A quem? Naturalmente ao altar, que vai ser o centro da celebração e junto do qual se encontram. Não há, portanto, nenhuma genuflexão a Cristo na cruz ou ao altar. • Havendo, porém, o Tabernáculo com o Santíssimo (Sacrário) se ao centro, no fundo do presbitério, por detrás do altar, presidente e ministros, em vez da inclinação profunda ao altar, genufletem ao Senhor, presente no sacrário.
22. Saudação ao Altar • O Celebrante beija o Altar que representa Jesus no meio de nós, • conforme as circunstâncias, o sacerdote o incensa.
23. Saudação ao Altar • O altar, é a MESA SAGRADA • onde é oferecido o sacrifício, de Cristo que se imola, • e que dá sua vida por nós, • Representa também o SANTO SEPULCRO no qual Jesus foi sepultado.
24. Saudação ao Altar • Neste lugar sagrado se realizará, • dentro de pouco, • uma «troca admirável: • O «céu» (mundo de Deus) • e a terra (universo do homem) • vão se unir em breve, de maneira excepcional, • e, neste minúsculo espaço de pedra ou de madeira, • se concretiza a cada Celebração o Mistério as nossa Redenção.
25. Saudação do Sacerdote • O Celebrante invoca a bênção da Trindade Santa sobre os fiéis: • "Em nome do PAI e do FILHO e do ESPÍRITO SANTO" • "Em nome": isto significa, portanto, • que estamos reunidos, em nome de DEUS Uno e Trino, perante o Seu santo altar. • O Celebrante, saúda e acolhe os fiéis, com as palavras dos Apóstolos: • "A graça de Nosso SENHOR JESUS CRISTO, • o amor do PAI e a comunhão do ESPÍRITO SANTO estejam convosco.“ • Ao pronunciar estas palavras, conforme a gravura ao lado, • unido ao sacerdote está JESUS, • e vêm com Ele o PAI e o ESPÍRITO SANTO • para atender este santo pedido em favor do seu povo. Esta pode ser cantada, desde que mantenha a mesma letra. Pode ser adaptada, mas nunca substituída por um canto com letra diferente, ou com frases heréticas e que neguem a Santíssima Trindade.
26. Saudação do Sacerdote • Por isso esta Saudação Sacerdotal, • pode alcançar a todos os que, • com confiança filial, elevam os seus olhos • e os seus corações humilhados para Ele, • O SENHOR. • Esta bênção não se limita só aos fiéis presentes, • mas também aos ausentes. • O Celebrante, conforme o seu ofício e sua missão, • pode clamá-la para todos os homens do mundo inteiro.
27. Saudação do Sacerdote • Contemplando assim a benevolência Divina • que quer acumular a todos • com a riqueza das bênçãos da Santa Missa. • Com profunda gratidão devemos responder, do fundo da nossa alma • e em nome de todos aqueles pelos quais suplicamos: • “Bendito Seja DEUS que nos reuniu no amor de CRISTO”
28. ATO PENITENCIAL • Encontrando-nos à entrada da celebração do Mistério Santíssimo, • que forma o ápice da nossa vida cristã, • e aproximando-nos da presença do próprio Deus: • Santo, Uno e Trino, • De coração contrito reconhecemos nossa indignidade e miséria, • necessitado da misericórdia de Deus.
29. ATO PENITENCIAL • Todos são convidados pelo sacerdote a reverem suas faltas, • permanecendo em silêncio por um tempo: • reconhecer aquilo que na nossa vida nos afasta de Deus, que é Pai, • e aquilo que nos afasta dos outros, • que são nossos irmãos;
30. ATO PENITENCIAL • TRES TIPOS DE ATO PENITENCIAL
31. Confesso a DEUS Todo-Poderoso • Por isso a Igreja nos leva, no início da Santa Missa, • à contrição silenciosa • e à confissão dos nossos pecados. • Para depois ouvirmos: • "Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.”
32. Confesso a DEUS Todo-poderoso • Esta é a prece para alcançar a libertação de faltas • e pecados leves. • E, na medida que nossa contrição for sincera • o nosso Pai celeste nos perdoará, • purificando e abrindo o nosso coração • pela força santificadora do ESPIRITO SANTO • para sermos capazes de receber • a riqueza das bênçãos e graças da Santa Missa.
33. ATO PENITENCIAL • ATO PENITENCIAL: não tem caráter de Sacramento da Confissão, • ou seja, não absolve os pecados. • É um convite diante da misericórdia de Deus • ao arrependimento, • que perdoa pecados veniais.
34. Ato Penitencial • O Ato Penitencial pode ser substituído • nos Domingos e Festas pelo Rito de Aspersão, • como também no Tempo Quaresmal • E no Domingos de Ramos; • no Tempo Pascal em recordação do nosso Batismo; • na Procissão de Festas do Padroeiro; • Na Quarta feira de Cinzas é substituído pela imposição das cinzas.
35. KYRIE (SENHOR TENDE PIEDADE ) “Depois do Ato penitencial, do intimo do nosso coração contrito, eleva-se o humilde e confiante pedido: "SENHOR, tende piedade de nos! • Caso não tenha sido rezado no próprio Ato Penitencial” (IGMR) O KYRIE não faz parte do ato penitencial.
36. Glória(Hino de Louvor) Após o humilde clamor do "Kyrie eleison!", que se eleva da miséria humana para o alto, a Liturgia deixa-nos pressentir o amor misericordioso de DEUS, que Se compadeceu do homem, da ovelha perdida, mandando-nos o próprio FILHO como REDENTOR. Ele vem a nós entre o júbilo de milhares de anjos, que cantam como outrora nos arredores de Belém: "Gloria a DEUS nas alturas, e paz na terra ao homens por Ele amados".
37. Glória(Hino de Louvor) O Glória é um antiguíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. É um hino de louvor, do século II, à Santíssima Trindade. Ainda que possa ser adaptado, não se deve substituir o texto deste hino por outro com letra diferente. (IGMR n.53) • Não se canta ou reza o Glória no Advento e Quaresma por serem tempos penitenciais, nem nos dias de semana porque cabe ao dia por excelência do encontro com os cristãos: o domingo.
Também não se canta em missas de sétimo dia, trigésimo dia, um ano de falecimento, missas de corpo presente e Dia de Finados.
38. Coleta (Oração do Dia) • A Oração da Coleta Introduz uma ou duas leituras do Antigo e/ou do Novo Testamento. • A pausa colocada depois que o Celebrante diz: • ‘Oremos’ • convida a Assembleia a se conservar em silêncio por alguns instantes, • para tomar consciência de que estão na presença de Deus, • a colocar diante de Deus suas: • orações, louvores e súplicas.
39. Coleta (Oração do Dia) •COMPLETAR ESTE TEXTO COM AULA P. RUBENS
40. Coleta (Oração do Dia) • O Celebrante , de braços erguidos, • reúne numa só oração todas as orações • e intenções dos fiéis, • e as insere no mistério da celebração do dia. • Dentro da oração da Coleta podemos perceber os seguintes elementos: • invocação, pedido e finalidade. • A Oração da Coleta encerra o Rito de Entrada. • O ‘Amém’ significa o nosso sim,(que assim seja!) • Depois do Amém, entramos na • LITURGIA DA PALAVRA
41. LITURGIA DA PALAVRA
42. LITURGIA DA PALAVRA • A liturgia da Palavra divide-se em: • a) Entronização da Bíblia (facultativa) • b) Primeira Leitura • c) Salmo Responsorial • d) Segunda Leitura • e) Sequência • f) Aclamação do Evangelho • g) Evangelho • h) Homilia • i) Profissão da fé) • j) Oração dos fiéis (ou da comunidade ou universal)
43. LITURGIA DA PALAVRA A liturgia da Palavra tem por objetivo • expressar a fé na Palavra proclamada e meditada. • Levar o povo a dar seu assentimento • e resposta à palavra de Deus. • comporta «os Escritos dos Profetas», • quer dizer, o Antigo Testamento, • e «as Memórias dos Apóstolos» • ou seja, as suas Epístolas e os Evangelhos.
44. Entronização da Bíblia • É um rito herdado do Papa São João XXIII na década de 1960. • Costume realizado no Brasil, no mês de Setembro, mês dedicado à Bíblia. • Também em momentos fortes da comunidade • ou quando se quer destacar a Palavra de Deus, • Evitando, porém, cantos e coreografias inadequadas. • Para tal gesto é necessária uma ou duas velas acesas. • como sinal da iluminação que a palavra nos revela.
45. ALGUMAS DICAS PARA OS LEITORES • Proclamar vai além da simples leitura: • o proclamador deve meditar a Palavra antes, • deixar a Palavra entrar na sua vida, • guardar no coração a Palavra que leu. • E quando proclamar na celebração, • as palavras não devem sair de um texto frio, • mas do calor do seu coração. • O leitor empresta a sua voz a Deus para que Ele possa falar. • Por isso a necessidade de que o leitor prepare bem a leitura que vai proclamar: • voz forte, boa entonação, leitura pausada, respeitando as pontuações.
46. 1ª LEITURA Semana • Durante a semana, antes do Evangelho, • faz-se uma leitura do Antigo ou Novo Testamento. Utiliza-se o Lecionário Semanal, o qual se divide em: Ano Par e Ano Impar. • A Primeira Leitura: quase sempre é tirada do Antigo Testamento, • normalmente dos livros Históricos e Proféticos.
47. 2ª LEITURA Domingo • É proclamada somente nos domingos, em algumas Festas próprias e nas Solenidades. • Normalmente são feitas três leituras extraídas do Antigo e Novo Testamento. • Antigo Testamento ("os Profetas"), • Novo Testamento ( Cartas de S. Paulo, de S. Pedro, S. Tiago, dos Atos dos Apóstolo) • Durante a semana é omitida. • No Tempo PASCAL leem-se os Atos dos Apóstolos; • No tempo do NATAL lê-se a primeira Carta de João As Leituras Bíblicas não podem ser trocadas por outras não bíblicas.
48. Salmo Responsorial • Após a Primeira Leitura segue-se o Salmo Responsorial. • É uma resposta de louvor a Primeira Leitura, • como o nome sugere. • O Salmo Responsorial é aquele do dia que está no Lecionário. • Trata-se dum texto bíblico poético, em forma de oração, • retirado do Livro dos Salmos.
49. Salmo Responsorial • Esta leitura é proclamada ou cantada da Mesa da Palavra (Ambão). • É parte integrante da Liturgia da Palavra. • Pode ser adaptado, mas é proibido substituí-lo por canto de Meditação • ou outro canto compatível.
50. Sequência • É um Hino cristão cantado antes da Aclamação do Aleluia. • Os mais conhecidos e próprios são: • a Sequência Pascal, • Sequência de Pentecostes, • Sequência de Corpus Christi, • e a Sequência de Nossa Senhora das Dores. As duas primeiras são obrigatórias e as duas últimas, facultativas.
51. Aclamação ao Evangelho • A proclamação do Evangelho, é precedida pelo cântico do ALELUIA. • É um canto de exultação diante de Jesus Cristo, • Verbo de Deus, Palavra viva do Pai. • A proclamação é feita de pé, porque o Evangelho é a presença de Jesus Ressuscitado no meio de nós.
52. Aclamação ao Evangelho • O Aleluia é cantado em todos os tempos, • exceto na Quaresma, • em que se canta o versículo, proposto no Lecionário • com um refrão de louvor a Jesus. • No Advento canta-se Aleluia
53. ALGUNS ASPECTOS SOBRE O EVANGELHO Domingo No domingo, os Evangelhos sinóticos (=paralelos) são distribuídos em um tempo chamado: Tempo Comum, • segundo um plano trienal: • ano A: S. Mateus; • ano B: S. Marcos; • ano C: S. Lucas. O evangelho de João é reservado para ocasiões especiais.
54. Proclamação do Evangelho • O sacerdote faz o sinal da cruz sobre o Leccionário, • sobre a testa, sobre a boca e sobre o coração, • a fim de que DEUS, como outrora purificou os lábios do profeta Isaias, • com brasas tiradas, do altar do templo, por meio de um Serafim (Is. 6,5-8), • como vemos na gravura, em cima, a esquerda), • assim purifique agora os lábios do Seu ministro; • por isso ele pede humildemente: • "Deus Todo-Poderoso, purificai o meu coração e os meus lábios, para que eu anuncie dignamente o Vosso Santo Evangelho.” • Vemos na gravura ao lado como Jesus o abençoa • derramando sobre ele o seu Santo Espírito, • e espargindo sobre os fiéis as efusões do mesmo Espírito • para que acolham a sua PALAVRA.
55. Proclamação do Evangelho • Quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, • é o próprio Deus quem fala ao seu povo, • é Cristo, presente na sua PALAVRA, • quem anuncia o Evangelho (IGMR •REVER ANIMAÇÃO
56. Proclamação do Evangelho • Por isso a Leitura da PALAVRA DE DEUS, • que oferecem à Liturgia um elemento da maior importância, • devem ser escutada por todos com veneração de modo a favorecer a meditação. •REVER ANIMAÇÃO
57. Proclamação do Evangelho • De pé, em sinal de acolhida, fazemos três sinais da cruz • diante da PALAVRA que ouviremos: • uma na fronte, para ouvirmos a Palavra e a guardarmos na mente; • outra na boca, para proclamarmos a mensagem ouvida; • e outra no coração, sinal de amor à Palavra, e como a devemos acolher, • para que todo nosso ser fique impregnado da mensagem do EVANGELHO . REVER ANIMAÇÃO
58. Proclamação do Evangelho • Nas Celebrações da sagrada Liturgia, • a LEITURA EVANGÉLICA, • que «constitui o momento culminante da Liturgia da Palavra», • É reservado apenas ao Ministro ordenado, (presbítero ou o diácono), • conforme à tradição da Igreja. • Por isso não está permitido a um leigo ou seminarista, • embora seja religioso, • proclamar a Leitura Evangélica • na celebração da santa Missa. (IGMR)
59. Proclamação do Evangelho • Se for o diácono quem irá proclamar o Evangelho, • deverá dirigir-se até a frente do sacerdote e, • inclinado, pedir-lhe em voz baixa: • Diácono: "Peço a sua bênção”. • Sacerdote: • "O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, • para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho. • Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.“ • Diácono: “Amém”.
60. Proclamação do Evangelho • Em algumas Solenidades o livro do Evangelho é incensado, honrado, beijado
61. Proclamação do Evangelho • O EVANGELHO será extraído do livro de: • S. Mateus, • S. Marcos, • S. Lucas • ou S. João. • Na vigília Pascal são feitas sete ou onze leituras, • e na vigília de Pentecostes são até quatro com seus respectivos Salmos.
62. HOMILIA • HOMILIA significa «conversa familiar». • Será feita, normalmente, pelo mesmo Celebrante, • pois este recebeu, através da imposição das mãos • o dom especial para pregar o Evangelho, • ou ele a delegará a um outro Celebrante, • ou às vezes, de acordo com as circunstâncias, também ao Diácono, • mas nunca a um seminarista ou leigo.(IGMR)
63. HOMILIA • A HOMILIA faz parte da ação litúrgica. • Diferente do sermão, encontro catequético, estudo bíblico ou de outra forma de pregação, • a HOMILIA tem o objetivo de relacionar o texto com a vida dos fiéis. • É um momento de reflexão, • de interpretação e atualização da Palavra de Deus. • “LUZ para iluminar os meus passos; lâmpada luzente em meu caminho!” (Sl.118,105)
64. HOMILIA • A proibição de admitir os leigos para pregar, dentro da celebração da Missa, • também é válida para os alunos de seminários, • ou estudantes de teologia, • ou para os que têm recebido a tarefa de «assistentes pastorais», • como também para qualquer outro tipo de grupo, ou Irmandade, • Comunidade ou Associação de leigos. [IGMR]
65. Silêncio • É recomendável que dentro DA LITURGIA DA PALAVRA • haja também breves momentos de silêncio, • nos quais com ajuda do Espírito Santo, • a PALAVRA DE DEUS possa ser interiorizada, • principalmente após a HOMILIA. •REVER ANIMAÇÃO
66. PROFISSÃO DA FÉ (CREDO) • O CREDO é rezado logo após a Homilia do sacerdote. • Deve ser proclamado de pé por toda a Assembleia. • Tem como finalidade : • recordar e professar os grandes mistérios da fé, • pois inclui e resume todas as verdades da nossa fé . • O SÍMBOLO é rezado somente aos Domingos, Festas e Solenidades. • Pode ser cantado ou rezado em dois coros alternando . • Não se deve substituir o CREDO por formulações que não expressam a fé • como é professada nos SÍMBOLOS mencionados.
67. PROFISSÃO DA FÉ (CREDO) • É Também chamado de SÍMBOLO APOSTÓLICO, • pelo fato de o termos recebido dos Apóstolos. • Existem duas fórmulas de SÍMBOLO: • o SÍMBOLO APOSTÓLICO, • que é o mais usado e mais resumido, • e o SÍMBOLO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO, • maior e mais bem elaborado.
68. ORAÇÃO UNIVERSAL (OU DOS FIÉIS) • Esta Oração vem logo após a Homilia ou a Oração do Credo. • É um momento em que a Assembleia Cristã suplica a Deus • pelas necessidades da Igreja universal, • do mundo e da comunidade local. • As intenções devem relacionar-se com o tema do Evangelho, • Geralmente as intenções seguem essa ordem: • Pelas necessidades da Igreja Universal; • Pelos poderes públicos da nação, • e pela salvação de todo o mundo.
69. Liturgia Eucarística
70. Liturgia Eucarística • Preparação das Oferendas • Lavabo • Oração sobre as Oferendas • Oração Eucarística (ou Anáfora) • Diálogo Inicial e Prefácio (inclui Aclamação: Sanctus – Santo) • Epiclese: Narrativa da Instituição e Consagração • Anamnese - Memória / Aclamação, Oblação - Ofertório e Segunda Epiclese • Intercessões • Doxologia Final • Rito da Comunhão,Pai Nosso ,Rito da Paz • Fracção do Pão ;Procissão para a Comunhão • Comunhão • Oração depois da Comunhão
71. Liturgia Eucarística • Se o foco da Liturgia da Palavra era o AMBÃO ou MESA DA PALAVRA • O foco agora é o ALTAR. • Ele é “o centro de toda Liturgia Eucarística.
72. Liturgia Eucarística • Nesta parte da Missa (Eucaristia propriamente dita) • renovamos a CEIA DO SENHOR, • seguindo de perto o que Ele fez durante a mesma, • e cumprindo o que nos mandou: • «Fazei isto em memória de Mim».
73. Liturgia Eucarística • NA CEIA… (na Missa) • 1. JESUS TOMOU O PÃO (APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS) • 2. PRONUNCIOU A BÊNÇÃO (ORAÇÃO EUCARÍSTICA) • 3. PARTIU O PÃO E DISTRIBUIU-O PELOS DISCÍPULOS (COMUNHÃO)
74. a) Preparação das Oferendas • A LITURGIA EUCARÍSTICA começa com o OFERTÓRIO • e tem como momento central a “CONSAGRAÇÃO” • em que, o pão e o vinho, se transformam na Presença sacramental do Senhor. • Presença em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, • tal como foi definido no Concílio de Trento.
75. Preparação das Oferendas • Em primeiro lugar prepara-se o altar ou Mesa do Senhor, • que é o centro de toda a LITURGIA EUCARÍSTICA, • colocando-se nele o Missal, e o Cálice, o Corporal e o Sanguinho. • O Sacerdote pode incensar os dons colocados sobre o Altar, • depois a Cruz e o próprio Altar. • Em seguida o sacerdote e o povo.
76. Preparação das Oferendas • Os sinais essenciais do Sacramento Eucarístico são o PÃO DE TRIGO e o VINHO DA VIDEIRA, • sobre os quais é invocada a bênção do Espírito Santo, [CIC]
77. Preparação das Oferendas • O pão e o vinho são alimento, comida, sustento: • isto nos faz compreender que, assim como a nossa vida física • tem necessidades de ser constantemente alimentada, • assim a nossa vida espiritual tem necessidade • de ser nutrida com o alimento que Jesus no dá: • que é o seu Corpo e o seu Sangue. • Além disso, o pão e o vinho, como diz o Sacerdote, • durante o Ofertório da Santa Missa, • “são os fruto da terra e do trabalho humano”... • Portanto é toda a criação que está presente, • sintetizada no pão e no vinho, • e que participa deste mistério da transubstanciação • no Corpo e no Sangue de Cristo. Neste momento, as pessoas fazem espontaneamente sua oferta para as necessidades da Igreja e da comunidade.
O nome correto desse momento é preparação das oferendas e não ofertório, como se dizia antigamente. Estamos apenas preparando a oferta, ela será feita na Oração Eucarística.
78. Preparação das Oferendas • O pão, formado por muitos grãos de trigo, • e o vinho, feito com muitos bagos de uva, • encerram também um sentido de união: • “ ...tornam-se pão, os grãos moídos..., • ...tornam-se vinho, os bagos esmagados...” • Tudo isto indica que também nós, • que participamos do Banquete Eucarístico, • graças à união, a unificação, • por mais numerosos que sejamos, • devemos nos tornar um só pão, um só vinho, • quer dizer, devemos formar, unidos em Cristo, • um só corpo, como nos diz São Paulo: (1 Cor 10, 17).
79. Preparação das Oferendas • O sacerdote tomando a patena nas mãos, diz: • “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da Vida”. • Todos respondem: • “Bendito seja Deus para sempre”. Este momento passa despercebido por muitas pessoas devido ao canto de ofertório.
80. Preparação do Cálice • O Sacerdote derrama vinho no Cálice e também uma gota d'água.
81. Preparação do Cálice • O vinho no Cálice prefigura o SANGUE Preciosíssimo de CRISTO, • em que Ele, na Santa Consagração, será transformado. • Assim como o vinho acolheu a gota de água, • assim JESUS acolhe o nosso pequeno sacrifício no Seu grande Sacrifício, • e fará da nossa pobre oferta e da oferta de todo o Seu Corpo Místico, • Dom de indizível, de eterno valor. • Pela gota de água colocada no Cálice está representada • a nossa participação e a de toda a Igreja • no Sacrifício de JESUS.
82. Preparação do Cálice • A gota d'água dissolve-se no vinho; • o vinho assume totalmente a água; • não pode mais ser separada. • Dessa maneira na preparação do Cálice • é prefigurada aquela, nossa, união íntima com JESUS. • Tão perfeitamente, JESUS, nos aceita • e quer nos unir consigo, • como o PAI Celeste nos aceita • integralmente em JESUS • acolhendo-nos no Seu amor eterno. • A água também nos lembra as águas salvíficas do Santo Batismo
83. Oferecimento do Cálice Tomando o cálice com vinho depois de ter colocado as gotas d’água, o sacerdote diz: • “Bendito sejais, Senhor, Deus do Universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje vos apresentamos, e que para nós se vai tornar vinho da Salvação”. • Todos respondem: • “Bendito seja Deus para sempre”.
84. b) LAVABO (PURIFICAÇÃO) • O sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, • exprimindo por esse rito, • o seu desejo de purificação interior, rezando: • “Lavai-me, Senhor de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
85. Oração sobre as oferendas • Em seguida o Sacerdote, abrindo os braço, • para representar toda a humanidade que se dirige a Deus, • faz a oração sobre as ofertas, • ( própria de cada celebração) • “Orai irmãos e irmãs para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai Todo poderoso”. • Todos: • “Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome e para o bem da santa Igreja.”
86. PREFÁCIO • O PREFÁCIO é o Hino de "abertura“ da Oração Eucarística. • Louva e agradece a Deus pela criação e pela salvação realizada em Jesus Cristo. • É uma proclamação das maravilhas de Deus, uma Ação de Graças. • A Igreja dispõe de Prefácios própios para cada Tempo Litúrgico: • Páscoa, Quaresma, Natal, Advento, Nossa Senhora, Mártires etc.
87. PREFÁCIO • Com as palavras do Sacerdote, no Prefácio: • "Corações ao alto", as quais os fiéis respondem em uníssono: • "O nosso coração está em DEUS.” • a Santa Igreja, nos convida a nos libertar de tudo o que em nós é terreno • e, em espírito, subirmos para o alto, • para colocarmos na presença de DEUS • e n'Ele honrar o doador de todos os dons, sejam terrestres ou celestes.
88. PREFÁCIO • Neste santo dialogo, a mãe Igreja , continua a nos estimular, ainda mais dizendo: • Sacerdote: "Demos graças ao SENHOR, nosso DEUS.“ • Para receber a solene afirmação: • "É nosso dever e nossa salvação.“ • A conclusão do Prefácio termina com a aclamação: • “Santo, Santo, Santo”
89. Santo • O Santo é um Cântico soleníssimo de adoração a DEUS três vezes santo", • É uma aclamação grandiosa, em que toda a Assembleia de pé, • se junta aos Anjos e Santos, aclamando a Deus. • A repetição, três vezes SANTO significa o máximo de santidade - Deus é SANTÍSSIMO, • e que devemos nos tornar santos, como Ele é Santo, • mediante a escuta da Palavra • e mediante o alimento do seu Corpo e do seu Sangue.
90. Santo • Toda a Igreja, a celeste e a peregrina neste mundo, • é convidada a um grande louvor e glorificação. • Cantado ou recitado, mesmo com adaptações, deve ter sempre as três repetições da palavra • (Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo, o céu e a terra...). • Não pode ser qualquer música que traz a palavra “Santo”, • mas conforme o texto que está no missal.
91. Oração Eucarística (Anáfora) • É o momento central e culminante de toda a celebração. • A palavra «ANÁFORA» vem do verbo grego que significa: oferecer, levantar para o alto. • O Sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e ação de graças • e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, • em nome de toda a comunidade. • O sentido desta oração é para que toda a Assembleia se una com Cristo • na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício.
92. Oração Eucarística (Anáfora) • AS ORAÇÕES EUCARÍSTICAS «ANÁFORA» são universais para toda Igreja Católica • originalmente em latim e traduzidas para a língua de cada país. • Atualmente existem 13 Anáforas no Rito Latino, numeradas em algarismo romano da seguinte forma: • ORAÇÃO EUCARÍSTICA I (ou Cânon Romano), do século IX, • (o texto é o mesmo da antiga liturgia Eucarística latina, • mas a tradução em português é do séc. VI ). • As ANÁFORAS I E III são próprias para dias festivos e solenes • ORAÇÕES EUCARÍSTICAS OU ANÁFORAS II E V são para missas comuns e domingos. • A Oração Eucarística mais antiga é a II, da Tradição de São Hipólito, • restaurada e adaptada pelo Concílio Vaticano II, por Paulo VI, • A ORAÇÃO EUCARÍSTICA V surgiu para o Congresso Eucarístico de Manaus
93. Oração Eucarística (Anáfora) • A Oração Eucarística IV contém um resumo da História da Salvação, • por isso não se pode mudar o Prefácio, • podendo ser rezada no Tempo Comum, na Quaresma e no Advento, • mas não é própria para missa de finados. • As outras Aclamações Eucarísticas «ANÁFORA» são próprias do Brasil • Orações Eucarísticas VI-A, VI-B, VI-C, VI-D são para diversas circunstâncias. • Oração Eucarística ou Anáforas VII, VIII, Sobre Reconciliação, • próprias para os tempos de penitência como Quaresma ou toda sexta-feira • As Anáforas IX, X e XI são próprias para a Missa das Crianças
94. Epíclese (Invocação do Espírito Santo) • A palavra Epíclese deriva do grego epíklesis • Inclui a Narrativa da Instituição e a Consagração • É a invocação, em que na missa, o sacerdote pede a descida do Espírito Santo sobre as oferendas, • para que se tornem Corpo e Sangue de Cristo.
95. NARRATIVA DA INSTITUIÇÃO e CONSAGRAÇÃO • A CONSAGRAÇÃO é o momento mais importante da Celebração. • É um momento sublime, de profundo silêncio e recolhimento, • de adoração a Jesus, Nosso Senhor e Salvador, • que mais uma vez oferece a sua Vida por nós. • Enquanto o Sacerdote celebrante pronuncia a Oração Eucarística, • não se deve rezar outras orações ou cantos, • nem toque do órgão e de outros instrumentos musicais. • É um momento íntimo de profunda adoração . • Em que todo nosso ser deve estar totalmente concentrado no altar.
96. Epíclese (Invocação do Espírito Santo) • O Celebrante de braços abertos diz: • “Na verdade ó Pai, Vós sois Santo e fonte de toda a santidade...” • (estende as mãos sobre o pão e o cálice e com a mão direita faz uma cruz sobre eles) • «Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito a fim de que se tornem, para nós, o Corpo e o Sangue de nosso Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso». • E continua a oração, invocando os aspectos • essenciais do mistério e da história da Salvação, • (que variam de acordo a Anáfora escolhida).
97. Anamnese (MEMORIAL ) • É a parte da Missa onde se recorda (de maneira vivencial, tornando presente) a paixão, morte, ressurreição, ascensão de Cristo, na Oração eucarística. • A palavra “ANAMNESE” provém do grego e significa memorial, • Narra a Paixão, Morte, Ressurreição, Ascensão de Jesus.
98. Anamnese (MEMORIAL ) • Memorial : • “Na hora em que Ele se entregava, para voluntariamente sofrer a morte, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo...” • o sacerdote faz aquilo que Jesus fez e disse na Última Ceia. • Toma o pão, se inclina eleva-o um pouco sobre o altar e diz: • “Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo que será entregue por vós”.
99. Anamnese (MEMORIAL ) • Depois mostra aos féis a Hóstia consagrada, coloca-a sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-la.
100. Anamnese (MEMORIAL ) • O sacerdote toma em seguida o cálice, se inclina, eleva-o um pouco sobre o altar e continua o Memorial: • «De igual modo no fim da Ceia, tomou o cálice e, dando graças, deu aos seus discípulos dizendo:” • “Tomai, todos, e bebei: isto é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna Aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. • “Fazei isto em memória de Mim”.
101. Anamnese (MEMORIAL ) • Depois mostra ao povo o cálice com o Sagrado Sangue, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
102. Anamnese (MEMORIAL )) É o próprio Cristo, sumo e eterno Sacerdote da Nova Aliança, que, agindo pelo ministério dos Sacerdotes, «(in persona Christi capitis – na pessoa de Cristo-Cabeça»), Quem oferece o Sacrifício Eucarístico. E é ainda o mesmo Cristo, realmente presente sob as espécies do pão e do vinho, que é a oferenda do Sacrifício Eucarístico. [CIC]
103. Anamnese ( MEMORIAL - CONSAGRAÇÃO) • Esta união é tão perfeita que o próprio JESUS está no sacerdote. • Por isso, o sacerdote não diz: • "Isto é o Corpo de JESUS", • mas, sendo ele instrumento de JESUS, • JESUS mesmo diz por meio dele: • "Isto é o Meu CORPO“ • - "Isto é o Meu SANGUE".
104. Anamnese ( MEMORIAL - CONSAGRAÇÃO) • Neste momento, pela ação sacramental, quando o Sacerdote diz estas palavras: • "Isto é o Meu CORPO, Isto é o MEU SANGUE, que será entregue por vós”, • o altar se torna como que a mesa da Última Ceia, • na qual JESUS se torna presente e revela Seu holocausto na Cruz.
105. Anamnese ( MEMORIAL - CONSAGRAÇÃO) • Este Corpo, sacrificado quando estendido e pregado na Cruz, • no auge da dor, carregado de todos os pecados, • pecados do mundo inteiro, e de todos os tempos que estão, simbolicamente nas HÓSTIAS da patena, • este Corpo é oferecido ao PAI: " ...Pelo resgate de muitos..”
106. Anamnese (MEMORIAL) OBLAÇÃO • Agora ,porém, sob as espécies consagradas do pão e do vinho, • o próprio Cristo, vivo e glorioso, • está presente de modo verdadeiro, • real e substancial, com o seu Corpo e o Seu sangue, • com a Sua Alma e a Sua Divindade • Esta transformação se chama Transubstanciação
107. Anamnese Mistério da Fé • Depois das palavras da Consagração • ou do relato da Instituição da Eucaristia, • O Sacerdote convida para uma das mais importantes aclamações de toda Eucaristia: • “Eis o mistério da fé! ”. É o momento de lembrança da morte e ressurreição de Jesus, não um louvor à presença real. Portanto não deve ser substituído por um canto eucarístico.
108. Anamnese Mistério da Fé • Ao pronunciar estas palavras o Sacerdote não está se referindo única e exclusivamente • àquele momento específico do relato da instituição da eucaristia, • como podemos achar, • mas quer referir-se à toda a vida de Cristo na terra • e a vida de Cristo em nós e, • consequentemente, nossa vida em Cristo.
109. Anamnese Mistério da Fé • “Na Cruz, Cristo estava só, mas na Missa está conosco. • Na Cruz, Ele sofreu no seu CORPO físico. • No Altar Ele sofre no Seu CORPO místico.
110. Anamnese Mistério da Fé • Na Cruz, Ele era a única Hóstia. • Na Missa nós representamos pequenas hóstias, • e Ele a Hóstia imensa, recebendo o Seu Calvário por nosso intermédio.
111. Anamnese Mistério da Fé • Na Cruz, Ele era o Vinho. • Na Missa nós somos a gota de água, • unida com o vinho e consagrada com Ele”. (Pe. Fulton Sheen) • Tudo isso é o mistério da fé.
112. Anamnese (MEMORIAL) OBLAÇÃO • O Sacerdote continua a Oração: «Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição de vosso Filho...” • O término desta oração inclui a OBLAÇÃO: • (OBLAÇÃO) “...nós Vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação, e Vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir». Só após a consagração aparece a palavra 'oferta'. Esse é o verdadeiro ofertório da Missa.
113. ANAMNESE (segunda Epíclese) • Houve uma primeira Epíclese • que foi a invocação do Espírito Santo sobre as oferendas de pão e vinho • para que se tornassem Corpo e Sangue de Cristo. • Acontece agora uma segunda EPÍCLESE na Oração Eucarística (depois da consagração) • Trata-se ,agora, de uma nova invocação do Espírito Santo, • desta vez para que todos os participantes deste Ato Litúrgico, • pela ação do Espírito Santo, sejam transformados numa única assembleia, • sem divisões, com os mesmos sentimentos de Cristo, • Sacerdote:“ E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e do Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo”.
114. Intercessões • O Celebrante de braços aberto continua Oração eucarística com as INTERCESSÕES, pela Igreja militante, padecente e triunfante: “Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja, que se faz presente no mundo inteiro, que ela cresça na caridade com o papa (N.), com o nosso bispo (N.), e todos os ministros do vosso povo”. • “Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida, acolhei-os junto a vós na luz da vossa face”... • “Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna com a Virgem Maria, mãe de Deus e da Igreja, com São José, seu esposo, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho”
115. Intercessões • “As INTERCESSÕES expressam que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre; • que a oblação é feita por ela e por todos membros vivos ou falecidos, • que foram chamados a participar da Redenção, • e da Salvação obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo. • Ninguém é esquecido na Oração eucarística.
116. PAREI AQUI
117. Doxologia Final • É a última parte da Oração Eucarística. • Esta palavra vem da língua grega, doxa, que significa: glorificação. • Parte própria dos Sacerdotes. • O sacerdote oferece ao Pai todas as orações do povo de Deus, • unidas com a presença sacramental de Jesus. • A liturgia eucarística culmina nesta grande oração de louvor ao Pai • que nos salva por meio do único mediador Jesus Cristo.
118. Doxologia Final • Esse é o sentido total do Sacrifício da Missa: • a glorificação e homenagem máxima ao PAI Celeste, • pois somente JESUS é o Dom Imaculado, • todo puro e todo santo, • capaz de expiar os pecados do mundo • e oferecer, a DEUS PAI, aquela adoração, • aquele louvor e ação de graças que é digno d'Ele.‘
119. Doxologia Final • É por intermédio do Seu sacerdote, • que se executa este santo e sublime Mandato. • Ele levanta a patena com o Corpo Sagrado e o Cálice com o Preciosíssimo Sangue de Jesus • e Os eleva para o alto como oferenda santíssima de louvor e de adoração perante a Face de DEUS PAI: • "Por CRISTO, com CRISTO, em CRISTO, a Vós DEUS PAI Todo-Poderoso, na unidade do ESPÍRITO SANTO, toda honra e toda a glória, agora e para sempre”. É o próprio Cristo que oferece e é oferecido.
120. Doxologia Final "AMÉM!" • Compete ao presidente da celebração proclamar a Doxologia Final. • Os fiéis participam apenas pela aclamação prevista no próprio rito: • Assembleia: "AMÉM! ” • O “AMÉM”, é por excelência, o assentimento total da Assembleia Litúrgica, a tudo o que foi pronunciado.
121. Doxologia Final "AMÉM!" • Toda a coorte celeste: os Anjos e Santos, toda a humanidade representada pelos participantes da Santa Missa e o Purgatório inteiro, • pronunciam com gratidão e júbilo sobrenatural, • perante o PAI celeste e por meio de Jesus, no Espírito SANTO. • O "AMÉM! quer dizer, "Assim seja!“
122. RITO DA COMUNHÃO Pai Nosso • O sacerdote profere o convite á ORAÇÃO DO PAI-NOSSO. • Nesta oração ensinada por Jesus, pede-se o pão de cada dia, • que lembra para os cristãos, antes de tudo, o Pão Eucarístico; • pede-se a purificação dos pecados e a vinda do reino de Deus. • A Oração do Pai-Nosso lembra-nos, • que não podemos comungar o Corpo do Senhor, • se não estivermos unidos, em "comunhão” com os irmãos, • pois juntos formamos o Corpo Místico de Cristo.
123. RITO DA COMUNHÃO Pai Nosso • O PAI-NOSSO pode ser cantado por toda a assembleia, • porém não deve ser substituído por outras palavras, que não sejam as do próprio Evangelho. • Não se diz o “Amém” no final da Oração do Pai-Nosso • As palavras que se seguem, após a Oração do Pai-Nosso, o ( EMBOLISMO): • “Livrai-nos de todos os males ó Pai...” é uma continuação. • O EMBOLISMO é o desenvolvimento da última petição da ORAÇÃO DO PAI-NOSSO. • Deve ser pronunciado apenas pelo sacerdote . • O povo encerra com a doxologia (Aclamação) : • “Vosso é o reino o poder e a glória para sempre”.
124. RITO DA COMUNHÃO Oração pela PAZ • A ORAÇÃO PELA PAZ é uma oração presidencial, que só compete ao celebrante, • pois ele age in Persona Christi – na Pessoa de Cristo: • “Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Deixo-vos a paz, dou- vos a minha paz não olheis aos nossos pecados mas à fé da vossa Igreja e dai- lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo”. • TODOS: “Amém” • No final o presidente da celebração convida os fiéis a saudarem-se uns aos outros. • A Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana, • e os fiéis exprimem entre si, antes de comungar do Sacramento, • a comunhão eclesial, através do gesto da paz (dispensando o canto).
125. RITO DA COMUNHÃO FRACÇÃO DO PÃO • O sacerdote parte o Pão consagrado sobre a patena e coloca uma parte da mesma dentro do cálice.
126. RITO DA COMUNHÃO FRACÇÃO DO PÃO • A imersão da partícula da HÓSTIA, no Preciosíssimo SANGUE, significa a união do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvação; • Este ritual prefigura também a nossa ressurreição futura. • Num pedido íntimo e silencioso por si e por todo o povo, reza em voz baixa: • "Esta união do CORPO e SANGUE de Jesus, o Cristo e SENHOR Nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna". • Enquanto isso o povo entoa: • "Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós‘!“
127. CORDEIRO de DEUS • Ao serem proferidas estas palavras: "Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós‘!“ • ouvimos o quebrar da HÓSTIA Consagrada. • Mas o PÃO Consagrado é Ele, Nosso SENHOR Jesus Cristo. • A fração forçada da Hóstia, que está sendo partida ao meio, indica a morte violenta de nosso SALVADOR: • “...Esmagado por causa das nossas iniquidades..." (Is 53,5) e entregue, como CORDEIRO inocente.
128. CORDEIRO de DEUS • Como é forte o apelo que o rito da fração da Santa Hóstia dirige a cada um de nós!
129. RITO DA COMUNHÃO • Em seguida o sacerdote faz genuflexão, toma a Hóstia e elevando-a , diz em voz alta: • Sacerdote: • “Felizes os convidados para Ceia do Senhor”...
130. COMUNHÃO EUCARÍSTICA • PROCEDIMENTO PARA RECEBER O SANTÍSSIMO CORPO DO SENHOR: • Os fiéis, em procissão e em recolhimento, • se aproximam do celebrante ou do Ministro • para receberem a comunhão. • Não se deve comungar andando, • quem recebeu a partícula sagrada, afaste-se para o lado, • (afim de deixar a pessoa seguinte se aproximar) • A Hóstia Santa deverá ser consumida na frente do Celebrante ou do Ministro. • Na Boca: sobre a língua
131. COMUNHÃO EUCARÍSTICA • Na Mão: • Deverá estar a mão esquerda aberta sobre a mão direita, • com a palma virada para cima, na frente do corpo, • à altura do peito onde é colocada Hóstia. • Com a mão direita deve-se levar a Hóstia até a boca.
132. COMUNHÃO EUCARÍSTICA • A palavra Comunhão significa comum união; • pelo sacramento unimo-nos a Deus, aos irmãos, à Virgem Maria, aos Santos, enfim, a todas as criaturas. • Comungar é um ato grandioso de "Cristificação do Universo“. • Após a comunhão é recomendável que se faça um tempo de silêncio • para a Ação de Graças: • (agradecer, adorar, louvar e também pedir).
133. ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO • O sacerdote, de pé, rompe o silêncio com a Oração Final. • Sacerdote: «Oremos» • Toda a assembleia fica de pé. • Nesta Oração, o Sacerdote, implora à Santíssima Trindade os frutos do mistério celebrado, • para que cresçamos em santidade • e testemunhemos o Amor de Deus em nossas vidas. • O povo, pela aclamação do: • “Amém!” • Faz, sua, a oração do Celebrante. Depois pode se divulgar os eventos religiosos do mês e algo de interesse à comunidade.
134. RITOS FINAIS • A Santa Missa termina com a saudação e a Bênção dada pelo Celebrante. • A assembleia de pé faz-se uma leve inclinação para receber a bênção. • À saudação do sacerdote: • «O Senhor esteja convosco» • e a resposta do povo • «Ele está no meio de nós» • se resume toda a fé • da nossa Mãe, a Santa Igreja.
135. RITOS FINAIS BÊNÇÃO SACERDOTAL • Jesus através de seu representante, o sacerdote, • abençoa a todos, não excluindo ninguém; • sua bênção alcança toda a humanidade. • É a presença constante do Ressuscitado, • que pelo Espírito Santo, • conduz-nos pelos caminhos desse mundo até a Pátria Celeste.
136. AMÉM • Depois dos ritos finais, a Missa não acabou… • A assembleia é enviada em missão: • «Ide em paz e o Senhor vos acompanhe». • A vossa missão no mundo começa: • Ide levar a todos os homens o que recebestes do Senhor. • Todos respondem:
137. AMÉM • O AMÉM que respondemos no final, significa: • «Estamos conscientes das graças que recebemos e da missão que nos foi confiada, • Cristo vive em mim, e devo levá-Lo aos outros!
O substantivo missa vem do verbo latino mittere ("enviar, dispensar"), o mesmo que originou missão, demissão e míssil. Nas igrejas primitivas, nos primórdios do Cristianismo, o culto era dividido em duas partes: a primeira, composta de orações, cantos e de um sermão, era aberta a todos; a segunda (a eucaristia) era reservada aos cristãos batizados. Por isso, dizia-se ao final da 1ª parte, a fórmula "Ite, missa est", que significa, aproximadamente, "Podem ir, [a congregação] está dispensada". Pouco a pouco, a palavra que assinalava especificamente o momento da dispensa passou a designar toda a celebração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário