SOLECISMO: Caracteriza-se por um erro ou desvio na sintaxe.
Exemplo: “Houveram eleições para representante de turma.”
O certo é “Houve….não há plural” (erro de concordância)
- Assisti esse filme no cinema.
O certo é “Assisti a esse…..” assistir sem preposição tem sentido de ajudar. Ex.: O menino assistiu sua mãe.(erro de regência)
CACOFONIA: Som desagradável ou obsceno transformado pela posição das letras.
- Hilca ganhou um prêmio.
- A boca dela está sangrando.
AMBIGUIDADE: Duplo sentido.
- O cachorro do seu irmão avançou na minha amiga. (cachorro pode ser o animal (cão), ou uma qualidade (vagabundo, assanhado) para irmão
Sem ambiguidade - O cachorro que era do seu irmão avançou na minha amiga.
REDUNDÂNCIA : é a repetição desnecessária de ideias, não intencional e sem valor estilístico. Também chamada de tautologia ou pleonasmo vicioso.
- Maria subiu lá em cima para ver o balão.
- José inventou novos brinquedos para o filho.
OBS: Não há redundância em “intrometer-se no meio” e “voltar-se para trás”.
Uma pessoa pode intrometer-se no início, meio ou fim de uma conversa, assim como alguém pode voltar-se para o lado.
Também não são redundâncias pessoa humana, prefeitura municipal e comparecer pessoalmente, porque existem prefeitura universitária, pessoa física e pessoa jurídica, e a pessoa pode comparecer por procuração.
O que significa BARBARISMO ? são desvios na grafia, na pronúncia ou na flexão. Ocorre quando pronunciamos ou grafamos um termo de forma errada, muitos acontecem por aceitação popular, isto é, a grande massa começa a utilizar e o termo acaba sendo usado na forma errada.
- Pograma (em vez de programa)
- Rúbrica (em vez de tonificar o – bri -, rubrica)
- Etmologia (em vez de etimologia, com – i -)
- Quando eu pôr o vestido. (o certo seria – Quando eu puser o vestido)
- O policial interviu. (O certo seria interveio)
Pobrema em vez de problema, certo Lula? hehehehe...
Observação: quem abusa das palavras estrangeiras grafando-as como na língua original, também comete barbarismo. Isso não ocorre quando essas não possuem correspondente em português, ou quando este é pouco usado.
Abajur: e não “abat-jur”.
Coquetel: e não “cocktail”.
Muitos barbarismos ou "estrangeirismos" são de uso popular, é normal utilizarmos SITE em vez de saite ou sítio( termos que poderiam ser usados em nossa língua) , LINK em vez de linque, mas a língua se transforma, há anos não se utilizaria Xampu, mas sim Shampoo, assim como o Shopping certamente um dia virará Xópin e o Show vai virar Xou, tão conhecido do Xou da Xuxa...
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