Segundo o atual Acordo Ortográfico, o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma vogal ou consoante que começa a segunda palavra ou quando o segundo elemento começa com h.
Em todas as outras situações, o prefixo é escrito junto à palavra já existente. Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com r ou s, estas consoantes deverão ser dobradas.
Nos prefixos sob- e sub-, além do h e do b, também se utiliza hífen quando a segunda palavra começa pela letra r.
Com os prefixos co- e re-, em todas as situações, o prefixo é escrito junto à palavra já existente. Não se escreve com hífen mesmo quando a segunda palavra começa com a mesma vogal.
Com os prefixos pró-, pós- e pré- utiliza-se o hífen quando os prefixos forem tônicos e independentes da segunda palavra. Não há hífen quando esses forem átonos e dependentes da segunda palavra. Nesses casos, formam uma só palavra.
Com os prefixos circum- e pan- utiliza-se o hífen quando a segunda palavra começa por vogal, m, n ou h.
Com os prefixos hiper-, inter-, super-, ciber- e nuper-, utiliza-se o hífen quando a segunda palavra começa com h ou r.
Com os prefixos recém-, além-, aquém, ex-, sota-, soto-, vice- e vizo-, utiliza-se sempre o hífen.
O hífen se mantém nas palavras compostas por justaposição sem elementos de ligação, quando a nova palavra tem um sentido próprio e independente, e desaparece naquelas em que se perdeu a noção de composição.
Não se usa hífen nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas. São exceções a essa regra algumas locuções consagradas pelo uso, com significado próprio.
Palavras que designam espécies botânicas, zoológicas e áreas afins mantêm o hífen.
Nenhum comentário:
Postar um comentário