quinta-feira, 28 de abril de 2022

Quarta-feira de Cinzas, Quaresma e Semana Santa - cantos

 Entrada - Volta, Meu Povo, ao Teu Senhor / Senhor, Eis Aqui o Teu Povo / Eis o Tempo de Conversão / Senhor, Quem Entrará

Ato Penitencial - omitido

Hino de Louvor - não se canta na Quaresma

Aclamação ao Evangelho - Palavra de Salvação

Imposição das Cinzas (Quarta-feira de Cinzas) - Pecador, Agora é Tempo / Teu Sou / Conheço um Coração

Ofertório - Sê Bendito, Senhor / Bendito És Tu, ó Deus Criador / Todo Povo Sofredor / Recebe, Deus Amigo / Este Pranto em Minhas Mãos / Sabes, Senhor / Em Teu Abraço / A Ti, meu Deus

Comunhão - Agora o Tempo se Cumpriu / Nós Vivemos de Toda Palavra / Vem, Meu Povo, ao Banquete da Vida

Ação de Graças - Tudo é do Pai / Mestre

Final - hino da Campanha da Fraternidade 2022

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor:

Entrada / Procissão - Hosana Hei

Aclamação ao Evangelho - Salve, ó Cristo Obediente

Ofertório - Ó Morte, Estás Vencida

Comunhão - Eu Vim Para Que Todos Tenham Vida

Ação de Graças - Podes Reinar

Final - O Senhor é Rei

Quinta-feira Santa - Ceia do Senhor:

Entrada - Quanto a Nós, Devemos Gloriar-nos na Cruz

Ato Penitencial - Pelos Pecados

Hino de Louvor - Glória a Deus nas Alturas

Aclamação ao Evangelho - Eu Vos Dou um Novo Mandamento

Lava-Pés - Jesus, Erguendo-se da Ceia

Ofertório - Daqui do Meu Lugar / É Prova de Amor / Onde o Amor e a Caridade

Comunhão - Tomai, Comei

Traslado do Santíssimo - Vamos Todos Louvar Juntos / Tão Sublime Sacramento

Sexta-feira Santa - Paixão do Senhor:

Aclamação ao Evangelho - Salve, ó Cristo Obediente

Adoração da Cruz - Ninguém Te Ama como Eu

Comunhão - Prova de Amor Maior Não Há

Sábado Santo - Vigília Pascal na Noite Santa:

Proclamação da Páscoa - Exulte o Céu e os Anjos Triunfantes

Hino de Louvor - Glória (Shalom)

Aclamação ao Evangelho - Que Alegria, Cristo Ressurgiu

Ladainha de Todos os Santos - CNBB / Missal

Aspersão da Água - És Água Viva

Ofertório - Bendito Sejas, Ó Rei da Glória / Em Procissão Vão o Pão e o Vinho / Estar em Tuas Mãos

Comunhão - Antes da Morte e Ressurreição / Um Só Corpo / Tu Nos Atraíste

Ação de Graças - Um Certo Galileu

Final - Porque Ele Vive / Faço Nova Todas as Coisas

Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor:

Entrada - O Senhor Ressurgiu

Ato Penitencial - Kyrie Eleison

Hino de Louvor - Glória a Deus nas Alturas

Sequência - Cantai, Cristãos, Afinal / Ó Cristãos, Vinde, Ofertai

Aclamação ao Evangelho - Ressuscitou

Ofertório - Nossa Oferta de Amor

Comunhão - Mesmo Sendo Deus

Final - Celebrai

Cristo Rei, Advento e Natal - Cantos

 Entrada - O Senhor é Rei / Podes Reinar

Ato Penitencial - Kyrie Eleison (JMJ)

Hino de Louvor - Glória (Shalom)

Aclamação ao Evangelho - Luz para o Meu Caminho

Ofertório - Nossa Oferta de Amor

Santo - Santo é o Senhor

Comunhão - Vem, eu Mostrarei

Ação de Graças - Diante do Rei

Final - Rei da Glória

1º e 2º domingos:

Entrada - Ouve-se na Terra um Grito (1º domingo) / Senhor, Vem Salvar Teu Povo (2º domingo)

Acendimento da Vela - A Luz Virá

Ato Penitencial - Coração Inquieto (1º domingo) / Quero Confessar a Ti (2º domingo)

Aclamação ao Evangelho - Fala, Senhor (1º domingo) / Buscai Primeiro (2º domingo)

Ofertório - A Nossa Oferta Apresentamos (1º domingo) / Pão e Vinho Apresentamos com Louvor (2º domingo)

Santo - Eu Celebrarei / Hosana

Comunhão - Visitai, Senhor, a Vossa Vinha (1º domingo) / As Colinas Vão Ser Abaixadas (2º domingo)

Final - O Senhor Está Para Chegar

3º e 4º domingos:

Entrada - Vigia Esperando a Aurora 

Acendimento da Vela - Deixa a Luz do Céu Entrar

Ato Penitencial - Senhor, Que Vieste Salvar

Aclamação ao Evangelho - Como São Belos

Ofertório - Ofertas Singelas (3º domingo) / As Nossas Mãos se Abrem (4º domingo)

Santo - Santo, Senhor Deus do Universo

Comunhão - Cantar a Beleza da Vida (3º domingo) / Quando Teu Pai Revelou o Segredo a Maria (4º domingo)

Final - Vigiai, Vigiai, Eu Vos Digo


Entrada - Vinde, Cristãos

Kalenda de Natal - Transcorridos Muitos Séculos

Ato Penitencial - Muito Perdoais

Hino de Louvor - Glória, Anjos no Céu / Glória a Deus nos Altos Céus

Aclamação ao Evangelho - Eu Vim para Escutar / Quando Estamos Unidos

Ofertório - Sobe a Jerusalém 

Santo - Santo, Santo, Santo (Pe. Marcelo Rossi)

Comunhão - Da Cepa Brotou a Rama / Verbum Panis

Ação de Graças - Simplesmente Amar

Final - Noite Feliz / Então é Natal

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Nova programação da RedeTV

 Segunda a sexta:

05h00 - Olha a Hora (Edie Polo)

08h00 - Melhor Pra Você (Millena Machado, Britto Jr. e Sílvia Poppovic)

10h00 - Se Liga, Brasil (Bruno Peruka)

12h45 - TV Esporte (Ivan Moré)

13h45 - Betty, a Feia

14h45 - A Tarde É Sua

17h15 - Interligado Games (Cocielo)

18h15 - TV Kids

19h45 - Operação de Risco (Jorge Lordello)

21h15 - RedeTV! News (Amanda Klein e Augusto Xavier)

22h10 - TV Economia (Renata Maranhão)

22h25 - Novela mexicana

23h15 - Linha de Shows

00h30 - Gabi (Marília Gabriela)

01h30 - Leitura Dinâmica (Érica Reis)

02h15 - Religiosos


Linha de shows

Janeiro a abril:

• Segunda - Eu Vi na TV (João Kleber)

• Terça - Brasileirão Série B

• Quarta - Mega Senha (Marcelo de Carvalho)

• Quinta - Quem Fica em Pé?

• Sexta - Documento Verdade (Augusto Xavier)


Maio a agosto:

• Segunda - Night Show (Maurício Meireles)

• Terça - Brasileirão Série B

• Quarta - O Céu É o Limite 

• Quinta - Operação Cupido (Luciana Gimenez)

• Sexta - Documento Verdade 


Setembro a dezembro:

• Segunda - Sob Medida (Daniela Albuquerque)

• Terça - Brasileirão Série B

• Quarta - O Preço Certo

• Quinta - A Grande Chance (Luís Ernesto Lacombe)

• Sexta - Cine Total 


Sábado:

05h00 - Informecial

08h00 - Brasil Que Faz Notícias

10h00 - Se Liga, Brasil

12h45 - TV Esporte

13h45 - A Melhor Viagem (Rafael Cortez)

15h30 - Super Faixa do Esporte (Brasileirão Série B, NBB, Superliga de Vôlei)

18h15 - TV Kids

19h45 - Operação de Risco 

21h15 - RedeTV! News

22h00 - TV Economia (Cláudia Barthel)

22h15 - SuperPop (Luciana Gimenez)

00h00 - TV Terror

01h40 - Noite Afora

02h35 - Igreja da Graça em Seu Lar


Domingo:

05h00 - Informecial

08h00 - Clubinho

09h30 - De Malas Prontas

10h30 - Domingo Total (Gilberto Barros)

14h00 - TV Escolha

17h30 - Encrenca (Gretchen, Narcisa, etc)

19h30 - Revista de Domingo (Lacombe e Carla Vilhena)

21h30 - Bola na Rede

23h00 - Foi Mau

00h00 - TV Arte

02h00 - Religioso

Nova programação da Band

Sábado:

03h30 - Primeiro Jornal

06h00 - Bora São Paulo

07h30 - Bora Brasil

09h00 - Fórmula 1

10h30 - Aqui na Band

12h00 - Band Esporte Clube

14h00 - Brasileirão Feminino 

16h15 - Brasil Urgente

19h30 - Jornal da Band

20h30 - Brasileirão - Série B

22h45 - Sabadaço

01h00 - Cine Privê

03h00 - Cine Sinistro

Domingo:

05h00 - Planeta Selvagem

05h45 - Nosso Agro

06h45 - Domingo de Manhã

09h00 - Duelo de Mães

10h00 - Show do Esporte

13h00 - Fórmula 1

16h00 - Agora É Domingo com Thiago Leifert

18h00 - Terceiro Tempo

19h45 - Que Fim Levou?

20h00 - Perrengue 

23h00 - NBA

02h00 - Canal Livre

03h00 - Primeiro Jornal


Segunda a sexta

03h30 - Primeiro Jornal

06h00 - Bora São Paulo 

08h00 - Bora Brasil

09h30 - Os Simpsons

11h00 - Jogo Aberto

13h15 - Os Donos da Bola

14h30 - Melhor da Tarde 

16h15 - Brasil Urgente

19h15 - Jornal da Band

20h30 - Faustão na Band

22h45 - Linha de Shows

00h15 - Agora É Tarde

01h30 - Jornal da Noite

02h15 - Mais Geek


Linha de shows:

• Segunda - 22h45 - CQC/É Tudo Improviso


• Terça - 22h30 - A Liga/Polícia 24h

               23h30 - Bate e Volta/Exathlon


• Quarta - 22h30 - Roleta Russa/1001 Perguntas

               23h30 - Vikings/Mulheres Ricas

                 

• Quinta - 22h45 - MasterChef/Pesadelo na Cozinha


Sexta - 22h45 - Super Tom/Busão do Brasil

Nova programação da Globo

 Segunda a Sexta

04:00 - Hora Um

06:00 - Bom Dia Praça

07:00 - Bom Dia Brasil

08:00 - Mais Você

09:15 - Bem Estar

10:45 - Encontro

12:00 - Praça TV 1ª Edição

13:00 - Globo Esporte

13:25 - Jornal Hoje

14:10 - Sessão Comédia - A Diarista

14:40 - Cheias de Charme - Edição Especial

15:30 - Sessão da Tarde

17:10 - Vale a Pena Ver de Novo - Amor à Vida

18:25 - Além da Ilusão

19:10 - Praça TV 2ª Edição

19:40 - Quanto Mais Vida, Melhor!

20:30 - Jornal Nacional

21:30 - Pantanal

22:35 - Linha de Shows

Segunda - Tela Quente

Terça - Profissão Repórter

Quarta com futebol- Futebol na Globo

Quarta sem futebol - Cinema Especial

Quinta - Lady Night

Sexta - Globo Repórter


Madrugada

00:00 - Jornal da Globo

00:45 - Conversa com Bial

01:30 - Corujão


Sábado

06:00 - Seleção Globo Repórter

06:50 - É de Casa

10:30 - Globo Kids

12:00 - Praça TV 1ª Edição

13:00 - Globo Esporte

13:25 - Jornal Hoje

14:10 - Programação Local

14:40 - Sessão Comédia - Escolinha do Professor Raimundo

15:15 - Sessão de Sábado

16:45 - Caldeirão com Mion

18:30 - Além da Ilusão

19:15 - Praça TV 2ª Edição

19:40 - Quanto Mais Vida, Melhor!

20:30 - Jornal Nacional

21:25 - Pantanal

22:30 - Vai Que Cola

23:15 - Altas Horas

00:55 - Supercine

02:35 - Corujão


Domingo

06:00 - Santa Missa

07:00 - Globo Comunidade

07:30 - Pequenas Empresas & Grandes Negócios

08:00 - Globo Rural 

08:45 - Auto Esporte

09:15 - Esporte Espetacular

11:50 - Sessão Comédia - Os Caras de Pau

12:30 - Temperatura Máxima

14:05 - Reality

15:45 - Futebol na Globo/Campeões de Bilheteria

18:00 - Domingão com Huck

20:30 - Fantástico

23:15 - Domingo Maior

01:00 - Cinemaço

02:45 - Corujão

Nova programação da Record

MINHA VERSÃO:


06:00 Balanço Geral Manhã

08:00 Fala Brasil

09:00 Hoje em Dia

10:45 Record Kids

12:15 Balanço Geral Tarde

14:45 Faixa de Novelas / Nacional

15:45 Faixa de Novelas / Estrangeira

16:45 Cidade Alerta

18:30 Praça Record

20:15 Jornal da Record

21:15 Faixa de Novelas / Inédita

22:00 Faixa de Novelas / Reprise

23:00 Linha de Shows:

Segunda: Super Tela

Terça: Linha de Formatos (The Four Brasil, Top Chef, Dancing Brasil)

Quarta: Repórter Record Investigação

Quinta: Tela Máxima

Sexta: Câmera Record

00:00/00:45 Jornal da Record 24h

00:45/01:30 Sessão Série

01:45/02:30 Programação da Universal


Sábado:


06:00 Brasil Caminhoneiro

06:30 Agro Record

07:15 Record em Notícias

10:30 Esporte Fantástico

12:15 Balanço Geral Sábado

14:45 Cine Aventura

16:45 Cidade Alerta Sábado

18:30 Praça Record

20:15 Jornal da Record Sábado

21:15 Cine Record Especial 

23:00 Sessão Série

00:30 Jornal da Record 24h

01:30 Programação da Universal


DOMINGO:


06:00 Record em Notícias

09:00 Faixa Local (Record Kids)

10:00 Record Kids

13:30 Cine Maior

15:15 Hora do Faro

19:45 Domingo Espetacular

23:15 Câmera em Ação

00:15 Jornal da Record 24h

01:00 Programação da Universal


Nova programação do SBT

 SEGUNDA A SEXTA

05:00h: Primeiro Impacto 1 (Dudu Camargo, Darlisson Dutra)

06:00h: SBT Praça (Local das afiliadas)

07:00h: Primeiro Impacto 2 (Marcão Do Povo)

09:00h: A Volta Do Carrossel Animado (Desenhos)

12:00h: SBT Meio-Dia, (Jornal local das afiliadas)

13:00h: Ataque de Risos

14:00h: SBT Sports

15:00h: Fofocalizando

Novelas da Tarde

16:00h: Um Refúgio para o Amor (2012)

17:00h: Amor Valente (2012) 

18:00h: Cinema em Casa

19:30h: SBT Brasil

20:30h: Poliana Moça

21:30h: Três Vezes Ana (2016)

22:30h: Programa do Ratinho

23:15h: Faixa Nobre

(Segunda) Notícias Impressionantes, (Terça) Cine Espetacular, (Quarta) Arena SBT, (Quinta) A Praça é Nossa, (Sexta) Tela de Sucessos

Exibidos por temporada: Qual é o Seu Talento (abril a julho), Astros (julho a setembro), Cante se Puder (setembro a dezembro)

01:15h: The Noite

02:00h: Tele Seriados (Terça a sexta)

02:00h: Quem Não Viu Vai Ver (Segunda)

03:00h: SBT Brasil (Reprise) (Segunda a sexta)


SÁBADOS

06:00h: True Jackson VP (Série) 

06:30h: Sábado Animado com Théo Medon e Pietra Fazendo Gincanas (Ao vivo)

10:30h: Sempre Bem

11:00h: Trucão Pé na Estrada

11:45h: Jornal do SBT

13:00h: Sábado Série (3 Séries)

14:30h: Casos de Família

15:30h: Programa Raul Gil

17:00h: Arena SBT

18:00h: Cinema em Casa

19:30h: SBT Brasil

20:30h: Poliana Moça

21:30h: Esquadrão da Moda, Te Devo Essa, Bake Off Brasil e Fábrica de Casamentos (Exibidos por temporada)

22:30h: Cine Belas Artes

00:30h: Tele Seriados

04:00h: Vale a Pena Ver The Noite


DOMINGO

05:30h: Jornal da Semana

07:00h: Notícias Impressionantes (reprise)

08:00h: Uma Vida, Um Sonho

09:00h: Domingo Animado (Desenhos E Filmes)

11:00h: Domingo Legal

15:00h: Eliana

19:00h: Roda a Roda

19:45h: Sorteio da Tele Sena

20:00h: Programa Silvio Santos

00:00h: Operação Mesquita

01:00h: Tele Seriados

04:00h: SBT Brasil (Reprise)

Justiça acata e Hoje em Dia deixa de ter classificação indicativa

 Por 14 anos como um programa de variedades, o Hoje em Dia passou a ser denominado como um programa jornalístico pela Record TV. É o que revelou o Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (3) que retirou a classificação indicativa da atração.


O pedido foi feito pela própria emissora paulista. Com isso, a atração deixa de ter um selo de classificação indicativa. Como se sabe, programas jornalísticos e jornais, programas e eventos esportivos, propagandas eleitorais e publicidade em geral não recebem o selo. 

Curtas-metragens e documentários estão sujeitos à classificação. Em um canal infantil deve ter a classificação Livre. Ela se aplica também a pay-per-view e vídeo sob demanda. Programas musicais também devem ter classificação, desde que não estejam sujeitos a programas isentos de classificação. Essa regra também é válida para programas religiosos.


O Observatório da Televisão apurou que a Record TV só pediu a troca para ter mais liberdade de conteúdo. O programa já tinha o selo “livre para todos os públicos”, mas queria ousar mais.


Com isso, a Record TV pode se gabar de ter jornalismo ao vivo de forma oficial das 6h às 15h. Entre as emissoras abertas, a emissora já é a que mais dedica tempo ao noticiário. A entrada do Hoje em Dia só aumenta a conta.


Todavia, agora, o Hoje em Dia investirá no seu forte. Com César Filho comandando o bloco noticioso na primeira hora, entre 10h e 10h40, o bloco de notícias da atração consegue ter alta audiência.


Atualmente, o Hoje em Dia marca médias na casa dos 5 pontos de Ibope e briga pela vice-liderança com o SBT.


Eventualmente, o programa também ganha da Globo e do Encontro com Fátima Bernardes. Além do bloco jornalístico, a atração investe em noticiário sobre o mundo dos famosos, direito do consumidor, receitas, pautas de saúde e moda.

3ª semifinal - Soletrando 2008

 Bryan Feitosa - CE

Auricélia Nascimento - AP

Thafne Souza - PR (classificada)

1ª rodada:

Bryan - trechozinho

Thafne - bem-aventurança (todas as palavras com o prefixo bem se escrevem com hífen - bem-humorado, bem-vindo, bem-intencionado, bem-educado, bem-comportado, bem-sucedido)

Auricélia - comborço

2ª rodada:

Bryan - dogma

Thafne - caracteres

Auricélia - justaposição (foi eliminada, soletrou 'justa-posição', com hífen)

3ª rodada:

Bryan - elucubração (possui a forma variante lucubração)

Thafne - subeditor (com o prefixo sub, só se usa hífen diante de B, R ou H - sub-bibliotecário, sub-região, sub-hepático)

4ª rodada:

Bryan - exasperar (o X tem som de Z, como em exame)

Thafne - aspersório (com acento porque é proparoxítona)

5ª rodada:

Bryan - obsceno

Thafne - ojeriza

6ª rodada:

Bryan - presunçoso

Thafne - aquiescência

7ª rodada:

Bryan - sexagésimo (com acento porque é proparoxítona)

Thafne - ionização

8ª rodada:

Bryan - linguodental

Thafne - interlinguístico (com trema, foi gravado antes do Acordo Ortográfico)

Inter só provoca hífen diante de H (inter-humano) e R (inter-relação). Fora disso, não se usa (interlocutor, intermunicipal, internacional, interdependência, intertextualidade, interestadual, interdisciplinar, interface, interativo, interclubes, interplanetário, intercâmbio, intercessão)

9ª rodada:

Bryan - hebdomadário (foi eliminado, soletrou 'ebdomadário', esqueceu o H)

Thafne - esquizofrênico

8ª eliminatória - Soletrando 2008

 Valéria Figueiredo-MT (classificada)

Francisca Sousa-PI

Beatriz Avelino-RN

1º rodade de palavras:

Valéria-avesso

Francisca-vertigem

Beatriz-hediondo

2º rodada de palavras:

Valéria-reservatório (depósito); soletrou sem pedir o significado, que lhe ajudaria muito

Francisca-sideral- Francisca soletrou errado "cideral"-eliminada

Beatriz-coalizão- Beatriz soletrou errado "coalisão"-eliminada

Colisão é com S, mas coalizão é com Z

Receitas Qualy

 Com o recheio de banana-da-terra, o Peru Temperado Congelado Sadia se transforma num prato muito original. Perfeito para quem quer fazer uma ceia natalina tipicamente brasileira.

Para dias especiais ou quando se quer dar um toque diferente ao cotidiano, essa receita de involtini tem sabor diferente e bonita apresentação.

Quando você quiser fazer uma sobremesa super prática, com um aroma e sabor irresistível, experimente essa receita que combina frutas assadas, aveia e açúcar mascavo.

Acredite, você pode fazer brioches em casa. Com esta receita, você prepara uma versão deliciosa com Peito de Peru Defumado Light Sadia como sugestão de recheio, mas você pode criar seu próprio recheio especial. Fica aqui uma dica para impressionar sua família.

Se a ideia é caprichar no almoço, a sobremesa tem que estar à altura. O chocolate e a laranja fazem uma combinação interessante de sabores e ganham uma textura cremosa graças às claras em neve.

Se tem um prato que combina com o inverno é a sopa, tem uma forma de deixá-la ainda melhor? Com uma mistura de legumes bem temperada.

Doce clássico das padarias, o sonho tem sabor que encanta crianças e adultos! Nessa receita, a massa delicada e macia pode ganhar o recheio que preferir.

Um pão de massa macia e sabor suave, para saborear com geléia de frutas, margarina ou cream cheese.

Lembra do Romeu e Julieta, aquela sobremesa super tradicional mineira?
Ela ficou muito mais gostosa e original nesse cheesecake com cobertura de goiabada ao vinho branco.

Quer impressionar os amigos com uma sobremesa irresistível? A Crostata de Morangos tem uma massa fininha e um recheio quente de morango cremoso, que ficam deliciosos com sorvete de creme. Experimente.

Nessa receita, os filés de anchova cozinham no vapor e ficam macios e suculentos, ganhando todo o sabor de Qualy Vita.

Gostinho de chocolate e textura de suflê. Nem precisa dizer mais nada. Esta sobremesa incrível vai deixar todo mundo com água na boca, sem deixar você horas na cozinha. Fácil e deliciosa.

A trufa de chocolate é uma verdadeira tentação. Aprenda a fazer esta delícia em casa e conquiste sua família com o sabor marcante do chocolate e a textura macia do recheio, que desmancha na boca.

Uma boa pedida para um almoço ou jantar rápido e leve é essa torta salgada feita com Peito de Frango Sadia, queijo parmesão e azeitonas pretas, servida com uma salada verde bem temperada.

O risoto é prato típico da culinária italiana. Deve ser sempre preparado com arroz arbóreo, que concentra melhor a umidade e deixa o prato cremoso, como deve ser. Acrescido de ervilhas-tortas e presunto, ganha sabor e textura!

Nem pense em jogar fora aquele pão francês amanhecido. Com ele você pode preparar essa sobremesa super gostosa, que leva ainda uvas-passas e vinho do porto.

Prepare a massa para fazer mini pizzas na frigideira, com toda a praticidade. A criançada vai adorar colaborar com ideias para os recheios, transformando o lanche da família em um momento divertido e descontraído.

Quer descobrir o segredo daquele bife macio e suculento que todo mundo adora? Então, você não pode perder esta receita. Para acompanhar a carne, prepare uma bela salada de alface, tomate e palmito.

Prepare uma sobremesa saudável e muito saborosa. Com recheio de nozes, mel e uvas-passas, as maçãs recheadas vão encantar suas visitas. Uma boa dica para acompanhar é servir com uma bola de sorvete.

Quem não conhece os tradicionais salgadinhos? Agora você pode fazer em casa.

Esse prato de visual caprichado é perfeito para grandes comemorações!

Neste prato delicioso e exótico, o gengibre dá um toque especial ao seu arroz e as ervas transformam o filé de peixe. Experimente inovar com essa refeição prática, light e cheia de sabor.

O segredo de uma boa farofa é a proporção entre a farinha e a margarina. Essa receita, preparada com Qualy, faz uma farofa bem úmida e crocante, como deve ser.

Empadinhas de queijo são um petisco que todo mundo gosta, combinam com festinhas e bate-papo com amigos. E o melhor é que você prepara bem rapidinho, não leva mais de vinte minutos.

Uma delícia de olhar e mais ainda de comer: assim são os Crepes Coloridos. Com a massa de beterraba ou de cenoura e recheio de frango com requeijão, eles vão virar a alegria do lanche.

Recheadas com doce de leite e nozes, as Carolinas são uma delícia para você servir no lanche ou como sobremesa, cobertas com calda de chocolate ou acompanhadas de sorvete.

O clássico brownie, feito com chocolate meio amargo e nozes, acompanhado de sorvete de baunilha. Ficou com água na boca? Então aprenda a fazer essa sobremesa que é um sucesso em qualquer ocasião.

Preparado com laranjas e Margarina Qualy Cremosa, este bolo fofinho e gostoso é perfeito para você servir no café da manhã ou na hora do lanche, acompanhado daquele café fresquinho, feito na hora.

Para a hora do café ou no lanche das crianças, um bolinho simples e gostoso preparado com a Margarina Qualy Cremosa sempre cai bem.

Biscoitinhos crocantes, que derretem na boca, ideais para acompanhar o chá ou café.

Feijão-Fradinho, farofa de mandioca, vinagrete, Linguiça Toscana Sadia e um mundo de temperos. Esse é o Arrumadinho, tradição nordestina de dar água na boca, e que você prepara em apenas trinta minutos.

Descubra como transformar a abobrinha em uma deliciosa receita para complementar sua refeição. Levar uma vida light pode ser mais prático e gostoso do que você imagina.


terça-feira, 26 de abril de 2022

Rede Tela saindo do ar

 Telecurso 4000 - Telecurso 2000 (posteriormente Novo Telecurso)

Tela Rural - Globo Rural

Bom Dia Bola - Bom Dia São Paulo

Bom Dia Estrela - Bom Dia Brasil

+Faz Você - Mais você

Sítio do picapau verde - Sítio do Picapau Amarelo

Tv Telabinho - Tv Globinho

Jornal Wifi 1ª edição - Jornal Regional 2ª edição

Tela Esporte - Globo Esporte

Jornal Game - Jornal Hoje

Foto Show - Vídeo Show

Vale a Pena Ver Correo - Vale a Pena Ver De Novo

Sessão Perfeito - Sessão da Tarde

Malhaçãe - Malhação

Como Uma Lago - Como Uma Onda

Jornal Wifi 2ª edição - Jornal Regional 2ª edição

Jornal Perfeito - Jornal Nacional

Menino de destino - Senhora Do Destino

Big Sisisi Brasil - Big Brother Brasil

Vermelho Quente - Tela Quente

Jornal Da Tela - Jornal Da Globo

Programa Do Diário - Programa do Jô

lnter letra - lntercine

Vazião - Corujão


6ª eliminatória - Soletrando 2008

 Sexta Eliminatória

A – Assucenna Lobato - Rondônia

B – Amanda Costa - Rio de Janeiro (classificada)

C – Tamires Santos - Sergipe


1º rodada de palavras:

Assucenna-conciliação

Amanda-emplasto (preparação adesiva de uso externo, indivíduo que incomoda, implicante, reparo de estragos do reboco e de móveis, soletrou sem pedir o significado, que lhe ajudaria muito)

Tamires-chispas


2º rodada de palavras:

Assucenna-xenófobo

Amanda-irrequieto (inquieto, travesso)

Tamires-extemporâneo- Tamires soletrou a plavra errada "estemporânea"


3º rodada de palavras:

Assucenna-xifópagos (gêmeos siameses)

Amanda-hortifrutigranjeiro (produtos de hortas, pomares e granjas e seu cultivo)



4º rodada de palavras:

Assucenna-hexassílabo

Amanda-inserção (ato de inserir, publicação de notícia ou anúncio)


5º rodada de palavras:

Assucena-exegese- Assucena soletrou a palavra errada "hexegesi"

Amanda-desfaçatez (desonestidade)-Amanda também soletrou a palavra errada "desfarsatez"


6º rodada de palavras:

Assucena-extensivo

Amanda-compulsório (obrigatório)


7º rodada de palavras:

Assucena-soçobrar- Assucena soletrou a palavra errada "sossobrar"

Amanda-cessação


segunda-feira, 25 de abril de 2022

Você domina o mineirês?

 Quem é mineiro ou já conversou com um mineiro sabe que a gente tem um dialeto próprio, o mineirês.


Para começar, não confunda o mineirês com o sotaque caipira, que é aquela forma de falar mais cantado, puxando o “r”. Aqui a gente até tem regiões que falam assim, mas estamos falando de algo maior, algo que une todos os mineiros.


Inventivos demais, damos novos significados a palavras e criamos várias expressões, digamos “econômicas”.  Afinal, pra quê perder tempo dizendo frases longas se podemos reduzir tudo, né?


 Então, vão vê se cê tá com o mineirês em dia? Confere aí o nosso top expressões mineiras:




Tradução: Quando o mineiro usa o “aqui” é uma tentativa de chamar a atenção, usada para iniciar ou mesmo continuar uma conversa.


Aplicação: _Aqui, cê viu que notícia boa? O preço do tumatibaxô.




Tradução: Se o mineiro diz arreda é porque você ou um objeto está muito perto ou no caminho. Dica: tá em dúvida do que é? Acompanhe o olhar do mineiro e vai tentando se afastar e afastar os  objetos. Quando ele parar de repetir a palavra quer dizer que ele se referia a última coisa que você arredou.


Aplicação: _Péra aí, arreda pra lá. Xô sentar aqui na pontinha.




Tradução: Usado quando algo está sujo, nojento, babado, ou ainda mal feito.


Aplicação: _Aceita um pedaço?


                 _Num vô querê não, tá todo babujado.


Ou


                _Ele pintou a parede e o chão ficou todo babujado.




Tradução: Ih, quer dizer que não está bom não. A composição visual de algo ou alguém não agradou.


Aplicação: _ Tá meio barango isso aí, num tá não?




Tradução: Expressão muito usada para encerrar uma conversa. Trata-se de uma intimação. Quando um mineiro convida alguém para um café, é quase um agendamento. Trate de cumprir, viu?!


Aplicação: _Então tá bom, depois cê vai lá em casa tomá um café. Mas vai mesmo, hein?!




Tradução: Expressão usada para indicar um lugar em um raio que varia entre 100m a 200km de distância. Lembre-se, o “logo ali” é sempre relativo.


Aplicação: _ Moço, cê sabe se a Cachoeira das Pedras tá perto daqui?


                  _ Tá sim é logo ali. Cê segue reto por meia hora, quando encontrá a placa pra cidade de Cadeirinha cê entra e segue as placas. De Cadeirinha tem mais uns 25km. Ai cê pára o carro e caminha mais meia horinha e já ta lá.




Tradução: Expressão de espanto, admiração ou de algo que é impossível contar. É uma abreviação de Nossa Senhora.


Aplicação: _Nó, o trânsito tá todo parado.


Ou


                      _ Pintei o cabelo.


                      _ Nó, quero ver. Manda foto.




Tradução: Expressão máxima de espanto, admiração ou de algo que não se pode medir.


Aplicação: _ E aí, ficô satisfeito com o almoço?


                      _ Nu!


Ou


                    _ Cortei e pintei o cabelo.


                     _ Nu! Ficô linda demais!




Tradução: Pode ser um cumprimento ou uma simples forma de chamar a atenção.


Aplicação: [Lembra de você andando no meio da Feira Hippie quando tromba em alguém]                                                     


   _Opa!


              _Desculpe


Ou


[Você vê algum conhecido]


                  _Opa!


                  _Opa!




Tradução: Forma de interagir com alguém sem chamá-lo pelo nome. Existe a variação “sá”, que é específica para mulheres.


Aplicação: _ Pára com isso, sô, vamo lá também!


Ou


                   _ Cê tá trabalhando demais, sá, vamo ali vê um filme.




Tradução: Palavra que nomeia qualquer coisa do universo, menos o trem de verdade, esse se chama troço. Quando infarta, o mineiro tem um trem no coração.

Está com raiva? Use o trem. Esqueceu ou não quer dizer uma palavra no meio da frase? Pronto, já virou trem. 


Aplicação: _Comprei um monte de trem no supermercado. (objetos)


                  _ Não sei como você ainda vive com aquele trem. (pessoa)


                 _ Pega os trem que lá vem o troço. (esperando o trem na estação)




Tradução: Uai é das poucas palavras no dicionário mineiro que não se traduz. Você sente o papel do uai na frase a partir da entonação, expressão facial e gestos de quem fala. Apenas nativos são capazes de aplicá-lo com naturalidade em qualquer fala. 

O que é uai? Uai é uai, uai!

Para alguns é uma abreviação de União, Amor e Independência. Para outros é uma versão brasileira Telecine da palavra americana Why. Para nós é apenas born to be uai.


Aplicação:  _ Uai, esse ônibus não pára nesse ponto mais não?


                   _ Não pára não, uai, mudou semana passada.


                   _ Vi não, uai.


A internet sem fio do mineiro é uai fai.


Aplicação: _ Meu uai fai está lento.


                 _ Estou sem uai fai.



Tradução: Forma de se chamar alguém sem chamá-lo pelo nome. Demonstra intimidade e distanciamento ao mesmo tempo. Isso porque é preciso ter intimidade pra chamar alguém de véi, ao ponto de certo desapego pelo nome da pessoa.


Aplicação: _ Quê isso, véi!

domingo, 24 de abril de 2022

Júlio Vallim - encontros vocálicos, encontros consonantais e dígrafos

 A pedido de alguns alunos meus irei postar esse tópico,aliás,é assunto da prova da semana que vem,heheheh.....

Bom, encontros vocálicos referem a posição das vogais em uma separação silábica, isto é, se ficam juntas na mesma sílaba lado a lado ou separadas. Quando ocorre da separação silábica de um termo identificar duas vogais separadas pela barra de divisão temos um HIATO.


Ex.: saúde: sa-ú-de, saída: sa-í-da, Baú: ba-ú, etc. Note que as vogais a e u ficam separadas em saúde, já no termo saída o a e i ficam da mesma forma, como em baú, a e u separados...a essa característica damos o nome de hiato.


O Ditongo é identificado pela presença de duas vogais lado a lado na mesma sílaba, quando isso acontece uma das vogais é chamada de semivogal ( vogal mais fraca, pronúncia mais rápida e fraca na fala) , pois não é possível duas vogais na mesma sílaba agrupadas lado a lado.


Ditongo Crescente: o ditongo crescente dá-se quando a semivogal aparece antes da vogal na sílaba, isto é, o som da segunda vogal é mais forte na pronúncia da palavra.


Ex.: presidência: pre-si-dên-cia, Gênio: gê-nio. Note que nos termos a segunda vogal é pronunciada de maneira mais forte em relação a primeira.


Ditongo Decrescente: no ditongo decrescente a vogal aparece antes da semivogal na sílaba, assim o som da primeira vogal é mais forte em relação ao som da segunda na pronúncia do termo.


Ex.: Noite: noi-te, loura: lou-ra, coisa: coi-sa. Note que o som da primeira vogal é mais forte em relação a segunda vogal na pronúncia do termo.


O máximo de vogais que podem ser encontradas em uma sílaba lado a lado são três, caracterizando um Tritongo. Ex.:  Saguão: sa-guão, Uruguai: U-ru-guai,etc.

Os encontros consonantais se dão de acordo com a posição das consoantes na divisão silábica de um termo. Os encontros consonantais podem ser perfeitos e imperfeitos.


Encontro Consonantal Perfeito ( E.C.P.): Ocorre quando duas consoantes ficam lado a lado na mesma sílaba.

Ex.: Prato: pra-to, palhoça: pa-lho-ça, Imigrante: i-mi-gran-te. Notamos que na palavra prato o P e o R ficam na mesma sílaba, assim como o L e o H em palhoça...a isso dá-se o nome de Encontro Consonantal Perfeito.


Encontro Consonantal Imperfeito( E.C.I.): Dá-se quando na separação das sílabas de um termo duas consoantes ficam separadas pela divisão, assim como um hiato nos encontros vocálicos.

Ex.: Imigrante: i-mi-gran-te, entrega: en-tre-ga, importante: im-por-tan-te.


Note que algumas consoantes sempre formarão um E.C.P., pois nunca ficam separadas em divisão de sílabas: pr, bl, lh, nh, tr; enquanto outra sempre formarão um E.C.I.: nt, mp, xc, ss, rr, etc. Ou seja, nunca ficarão agrupadas lado a lado na mesma sílaba.

Continuando a série revisão para a prova,heheheheh...vamos aos dígrafos( assunto fácil,mas se tu perguntares por aí o que é muitos nem fazem ideia - lembrando que ideia agora é sem acento).

Dígrafo refere a som e grafia, isto é, duas letras que formam um único som. Assim, temos o dígrafo vocálico e o consonantal.


Dígrafo Consonantal: Ocorre quando temos duas consoantes que formam um som: nh, ss,rr, sc,sç,xc,lh...


Ex.: Milho, palhaço, nasça, nascer, exceção, assado, carro...observe que quando pronunciamos esses termos as consoantes grifadas apresentam apenas um som, estejam ou não na mesma sílaba.


Dígrafo Vocálico: O dígrafo vocálico não se dá por duas vogais,mas uma vogal seguida de M ou N, desde que a sílaba inicie pela vogal.Assim, pode aparecer no início de um termo ou não.


Ex.: Ontem, antes, entrega,empresa, índio, umbú. ciência...quando uma vogal é seguida de M ou N é possível notar que a consoante apenas dá o efeito de esticar o som da vogal, tanto que não é possível saber se é M ou N , notamos apenas pelas regras( antes de P e B usa-se M e talz...).

Júlio Vallim - uso dos porquês

 Na Língua Portuguesa há quatro (4) maneiras quanto ao uso do porquê: por que , porque, porquê, porquê.Frequentemente as pessoas falam em dificuldade na aplicação desse termo, mas é simples, vamos lá:


Por que: utilizamos em início de frase ou oração e quando é possível a substituição pelas expressões: pela qual, pelas quais, pelo qual,pelos quais, indicando motivo ou razão ou em sentido de deslocamento.


ex.: o avião por que fui a São Paulo era novo.

por que chegaste agora?

O trabalho por que sou remunerado é maravilhoso.


Porque: em afirmações.


ex.: estudo porque quero evoluir sempre.

Cheguei atrasado porque estava confuso o trânsito.


Obs.: notamos que às vezes a maneira como é escrito o porquê dá diferente interpretação ao que é colocado, se for junto e sem acento pode estar se afirmando algo e separado sem acento pode estar explicando o motivo de algo.


Porquê: quando for substantivado, ou melhor, quando aparecer após artigo ou outro determinante.


ex.: Os filósofos estudam os porquês da vida.

Gostaria de saber o porquê da confusão.


Por quê: utilizamos em final de frase ou oração.


ex.: Sei por quê.

sabes por quê ?


Júlio Vallim - regência

 A regência trata das relações existentes entre os termos em uma frase, ou seja, estuda a dependência entre as palavras. Toda frase apresenta termo regente e termo ou termos regidos.


Termos regentes Termos regidos


Agradar a o filho.

Chamar o filho.

Amor a o próximo.


Na Língua Portuguesa essa relação entre termo regido e termo regente é indicada pelo uso das preposições.


Regência Nominal:


Quando termo regente é um nome temos a regência nominal ( substantivo, adjetivo, advérbio).


Horror a Buenos Aires.

Natural de Buenos Aires.

Um dia em Buenos Aires.


Nos casos em que os nomes não apresentam um sentido completo é necessário complemento, assim o significado do nome transita para o complemento estabelecendo uma relação entre regente e regido que é medida por uma preposição.


Note algumas regências:


acessível a

ávido de, por

entendido em

equivalente a

fácil de

firme em

grato a

gosto por


Regência Verbal:


Refere ao estudo dos verbos quanto à necessidade e ao tipo de complemento exigido, nesse caso o termo regente na oração é um verbo e não um nome.


Chegamos a Buenos Aires.

Estamos em Buenos Aires.

Simpatizamos com Buenos Aires.


Alguns verbos, por expressarem uma ideia completa, não exigem complemento. São os verbos Intransitivos( assunto que será tratado logo mais)


Os jovens estudam.

O menino dormiu.

As crianças brincam.


Há também os verbos de ligação, que ligam o sujeito a uma qualidade, estado (predicativo): ser,estar,ficar,andar,permanecer,parecer,continuar, virar, tornar-se etc.


Outros verbos não têm sentido completo, exigem complemento (objeto direto, objeto indireto). São os verbos transitivos( assunto que será abordado logo mais):


Meu pai comprou um sítio.

verbo O.D.


As crianças gostam de desenhos animados.

verbo O.I.


Observe que no primeiro caso a ligação entre o verbo e seu complemento dá-se diretamente, ou seja, verbo transitivo direto e objeto direto; no segundo caso temos o uso de preposição entre o verbo e o complemento, logo: verbo transitivo indireto e objeto indireto.


Algumas regências:


verbo ASSISTIR:


No sentido de presenciar, ser espectador, pede objeto indireto:


Assistimos ao filme ontem. Assisti a um ótimo filme.


No sentido de dar auxílio, ajudar, pede objeto direto:


O médico assiste o paciente. O escoteiro assistiu o senhor.


Obs.: notamos assim que o uso do verbo assistir sem preposição é errado no caso de presenciar. Ouvimos esse erro frequentemente: assisti o filme ( você ajudou, deu auxílio ao filme? )


Agradar:


No sentido de satisfazer, pede objeto indireto, ou seja, preposição entre o verbo e o complemento:


A nova lei não agradou ao público. 


No sentido de dar carinho,afago, pede objeto direto, opu seja, sem o uso de preposição entre verbo e complemento:


A avó agradou o neto.


NÃO DEVEMOS DAR A DOIS VERBOS DE REGÊNCIA DIFERENTE O MESMO COMPLEMENTO:


ex.: entrar em e sair de:


ERRADO: O aluno entrava e saía da sala repetidas vezes.

CERTO: O aluno entrava na sala e saía dela repetidas vezes.


Verbos de mesma regência podem ter o mesmo complemento.


COM VERBOS DE MOVIMENTO ( IR,VIR, COMPARECER,VOLTAR, CAIR) EMPREGA-SE A PREPOSIÇÃO A E NÃO EM.


ERRADO: Caiu no chão.

CERTO: Caiu ao chão.


ERRADO: Vou na casa de um amigo.

CERTO: Vou à casa de um amigo.


ERRADO: Cheguei no aeroporto.

CERTO: Cheguei ao aeroporto.


Preferir: prefere-se uma a outra:


Prefiro a democracia ao totalitarismo.

Todos preferem elogio à censura.


Não se usa com a locução conjuntiva do que nem com o advérbio mais.

Júlio Vallim - transitividade verbal

 Como vimos no "post" anterior, alguns verbos possuem sentido completo,enquanto outros não. A transitividade verbal tem como estudo esse elemento: os verbos que necessitam de complemento são chamados transitivos; verbos que não necessitam de complemento são denominados: intransitivos.


Verbos Intransitivos (V.I.):


São os verbos que não necessitam de complemento por apresentarem um sentido completo.


ex.: Os alunos estudam.

O professor chegou.

O bebê nasceu.


Note que é possível acrescentar um complemento, pois todo o verbo pode receber um, mas não é necessário no caso do verbo ser intransitivo.


Os alunos estudam para a prova. O professor chegou antes do sinal. O bebê nasceu prematuro.


Verbos Transitivos (V.T.):


São assim chamados os verbos que necessitam de complemento, pois não apresentam sentido sem esse. A esse complemento damos o nome de objeto ( direto quando colocado sem o auxílio de uma preposição e indireto quando utiliza preposição).


Verbos Transitivos Diretos ( V.T.D.):


Nominamos desse modo aqueles verbos que necessitam de complemento sem o auxílio de uma preposição, ou seja, utilizam um objeto direto como complemento.


ex.: A avó agradou o neto.

Todos falavam alto demais.

Minha equipe venceu o campeonato brasileiro.


Nos três exemplos o verbo não apresenta uma preposição no complemento, portanto, objeto direto após o verbo.



Verbos Transitivos Indiretos (V.T.I.):


São os verbos que necessitam de complemento com o auxílio de uma preposição, portanto, objeto indireto.


ex.: O novo projeto econômico não agradou ao povo.

Todos falavam de ti.

todos gostam de música.


O mesmo verbo pode agir como transitivo direto em uma oração e ser transitivo indireto em outra. Isso ocorre de acordo com o objeto colocado e a sua necessidade quanto à regência.


Verbos Transitivos Diretos e Indiretos ( V.T.D.I.):


São os verbos que apresentam mais de um complemento. Um com objeto direto e outro com objeto indireto.


ex.: Agradeci a ela o convite.

Chamei o menino à atenção, pois estava conversando durante a aula.

Entregou flores à secretária.


Os casos acima mostram verbos com um complemento utilizando preposição ( objeto indireto) e outro sem preposição (objeto direto).

Júlio Vallim - termos essenciais da oração

 Caracterizamos como sujeito na Língua Portuguesa o ser ou objeto que pratica ação em uma oração.


Ex.: O Brasil é um grande país.


Meu time venceu o jogo com facilidade.



Os alunos estudaram muito para a prova.


Note que o sujeito sempre refere o ser ou o objeto que pratica uma ação na oração, sendo assim, podemos descobrir o sujeito encontrando primeiramente o verbo na oração e após perguntando-lhe quem ou o quê.


O que é um grande país? O Brasil.

Quem venceu o jogo com facilidade? Meu time.

Quem estudou muito para a prova? Os alunos.


O predicado dá-se por tudo que diz respeito ao sujeito ou tudo que se fala do sujeito.


Ex.: O Brasil é um grande país.


Meu time venceu o jogo com facilidade.


Os alunos estudaram muito para a prova.



Núcleo do Sujeito:


Para classificarmos o sujeito de uma oração torna-se essencial a discernimento sobre o núcleo do mesmo, ou seja, para que se classifique o sujeito é preciso saber o que é um núcleo.

O núcleo é aquele termo ou termos que são de extrema importância para o entendimento da oração, isto é, os termos que são essenciais ao sujeito para que a oração tenha sentido.

É sempre um substantivo, pronome, numeral ou palavra substantivada.



Ex.: O Brasil é um grande país.



Brasil é o núcleo, pois é o termo que se torna fundamental na oração.




Meu time venceu o jogo.

Time é o núcleo, pois também dá o entendimento ao sujeito.


Os alunos estudaram muito para a prova.

Alunos vem a ser o núcleo, pois dá sentido ao sujeito da oração.


Classificação do Sujeito:


Classificamos o sujeito de uma oração como simples, composto, oculto, indeterminado ou inexistente.


Sujeito Simples: O sujeito simples apresenta a característica de ser formado por apenas um núcleo.


Ex.: O presidente foi ao encontro das autoridades de Estado na Europa.


O presidente forma o sujeito da oração, mas presidente é o núcleo por ser o termo sem o qual não teríamos o entendimento da oração quanto ao seu sujeito. Assim: sujeito simples.


Os pássaros voam.


Podemos notar que mesmo o termo demarcando plural,ou seja,mais de um ser, o sujeito é simples se apenas um termo for o núcleo.



Sujeito Composto: O sujeito composto por dois ou mais núcleos.


Ex.: Appio e Roberto foram ao parque domingo comer algodão doce.


Brasil e Argentina são países rivais dentro das quatro linhas.


Sujeito Indeterminado: Como diz o termo indeterminado, existe sujeito, mas é impossível determinarmos quem é o ser que pratica a ação.


Ex.: Chegou atrasado à reunião.


Estudou muito para o teste.


Foi ao cinema assistir ao filme.


Nos três exemplos podemos verificar que não aparece escrito o sujeito na oração, isto é, ele existe, mas fica posicionado antes do verbo. Nesse caso podemos ver a possibilidade quanto o encaixe do termo Alguém, se for possível caracterizamos o sujeito como indeterminado.

Existem outros pronomes pessoais que identificam esse tipo de sujeito, mas torna-se mais fácil a verificação através desse processo.



Sujeito Oculto: Do mesmo modo que no sujeito indeterminado, no sujeito oculto o ser que pratica a ação fica escondido, dai o nome oculto. Também é chamado de sujeito elíptico, implícito, desinencial ou subentendido.


Ex.: Foram ao cinema assistir ao filme.


Jogaram bem, mas não foi possível uma maior goleada.


Cantaram durante à noite toda aquela canção que todos conheciam.


Podemos notar nos exemplos que há possibilidade de encaixarmos pronomes pessoais: eles, elas, nós, vós, tu, eu. Dessa forma podemos identificar o sujeito oculto.



Sujeito Inexistente: Esse tipo de sujeito também é chamado de oração sem sujeito em algumas gramáticas, mas a forma mais comum quanto ao nome é inexistente. Existem duas características marcantes para a sua identificação:


Quando existe verbo que personifique um fenômeno da natureza.


Ex.: Geou em Canela ontem durante a tarde.


Trovejou durante à noite.


Nevou em Gramado.



Note que em todos os casos o verbo indica um fenômeno da natureza ligado ao clima.


Verbo Haver no sentido de existir:


Há cinco livros na estante.


Havia muitos carros no engarrafamento devido ao tráfego intenso de veículos.


• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que: - existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas - não é possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.
Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.
Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente; Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.
- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular. Ocorre com verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação.
Exemplo: Precisa-se de balconista. Vive-se bem no interior. Era-se mais feliz no passado.
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
* É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes como as que seguem:
Exemplos: Discutiu-se o fato. Discordou-se do fato.
Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda é indeterminado. Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:
• Partícula apassivadora ou pronome apassivador: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;
• Índice de indeterminação do sujeito ou pronome indefinido: nesse caso, o sujeito é indeterminado. Se – Partícula apassivadora Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:
• Verbo na terceira pessoa (singular e plural) • Pronome se;
• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).

Exemplo: Contou-se a história.
verbo na 3ª pessoa
pronome
substantivo sem preposição.

Transformação:
A história foi contada.
voz passiva analítica (com o verbo ser)

A análise da frase anterior será então a seguinte:
Contou-se a história.
Voz passiva sintética ou pronominal
partícula apassivadora
sujeito determinado simples


Se – Índice de indeterminação do sujeito Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura:
• Verbo na terceira pessoa do singular;
• Pronome se;
• Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz passiva analítica.
Exemplo:


Falou-se da história.
verbo na 3ª pessoa do singular
pronome
substantivo com preposição.

Transformação na voz passiva analítica – não é possível. A frase terá então a seguinte análise:
sujeito indeterminado
verbo na voz ativa
índice de indeterminação do sujeito
objeto.

Resumão:

• Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento ao qual o predicado se refere.
Exemplo: Choveu durante o dia.
O verbo que não tem sujeito chama-se impessoal e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes: - haver: no sentido de existir, acontecer, realizar e na indicação de tempo passado. Exemplo: Houve poucas reclamações.
- fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza. Exemplo: Faz dois anos que te perdi. Observação: Em 'Ele fez treze anos', o sujeito é simples.
- ser: na indicação de hora, data e distância. Exemplo: É dia.
- todos os verbos que indicam fenômenos da natureza; Exemplo: Nevou durante a madrugada. Choveu muito durante o dia.
Se forem usados em sentido figurado, têm sujeito. Exemplo: Choveram indiretas durante a reunião.

Júlio Vallim - acentuação gráfica

 Na Língua Portuguesa, as palavras são acentuadas de acordo com a posição da sílaba tônica. A seguir veremos as regras de acentuação a partir das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.



Oxítonas: Acentuam-se todas as palavras oxítonas terminadas em: A, E, O (seguidas de S ou não), assim como as com terminações em: EM, ENS.



Ex.: Sofá, Vatapá, Terminarás;


Café, Pontapé, Você, Português;


Cipó, Avó, Compôs, Bangalô;





Também, Porém, Além, Amém, Ninguém, Parabéns, Vinténs,etc.



Paroxítonas: Acentuamos todas as paroxítonas terminadas em:


R: Mártir, caráter, néctar;


L: Fácil, difícil, amável;


N: Elétron, hífen, Éden;


X: Félix, látex, tórax, córtex;


I(S): Táxi, Ísis, safári, lápis;


Us: Vírus, ônus, bônus, Vênus;


Um, uns: álbum, álbuns, quórum;


Ons: nêutrons, prótons, íons;


Ps: Bíceps, tríceps, fórceps;


ÃO(S): Órfão, órgãos, bênção;


Ã(S): ímã, órfãs.


Acentuamos também todas as paroxítonas terminadas em ditongos, também conhecidas como proparoxítonas aparentes:


Ex.: Convênio, presidência, água, família, competência, ciência,etc.



Proparoxítonas: Todas as proparoxítonas são acentuadas na Língua Portuguesa.


Ex.: Música, Sábado, bêbado, lâmpada, único, código, cálice, Física, etc.


Júlio Vallim - uso da crase

 Na Língua Portuguesa a crase indica à contração de A + A= À. A crase representa o uso de uma preposição mais artigo feminino ou uma preposição mais pronome demonstrativo. É importante lembrarmos que a crase não é um acento, mas sim uma contração de a+a, indicando a fusão de dois sons.


Ex.: O ministro chegou à embaixada.

(PREPOSIÇÃO + ARTIGO)


O ministro chegou a + a embaixada.

à



Utiliza-se crase quando é necessário o uso de uma preposição frente a uma palavra que aceite um artigo feminino designando gênero (feminino) e número.


Volta às aulas.






Nesse caso é necessária uma preposição, termo que faz ligação entre dois outros termos para que haja concordância na oração, pois não é certo escrevermos:


Volta aulas.


Escrita dessa forma perde-se a concordância da oração, quem volta, volta a algum lugar. Assim como o termo aulas aceita artigo na designação de gênero feminino.



A crase também muda o significado de uma oração, observe o exemplo:


Bateu à porta.


Nesse caso, indica-se que a porta recebeu umas pancadinhas, alguém deu murros na porta (a porta é adjunto adverbial de lugar e exige o uso de crase).


Bateu a porta.


Nesse caso, a porta é objeto direto do verbo bater. Significa que alguém fechou bruscamente a mesma.



Maneiras de certificarmos o uso:



Existem alguns artifícios a fim de verificarmos o uso ou não da crase. Podemos reescrever a oração trocando o termo feminino por um sinônimo masculino, se na troca o A virar AO há crase.


Ex.: Graças à ajuda dos marinheiros a baleia foi salva.



Graças ao auxílio dos marinheiros a baleia foi salva.







Assim podemos verificar que existe crase, pois na troca dos termos houve A por Ao.




Outro método é o uso do verso “ se vou a e volto da crase há / se vou à e volto de crase pra quê / se está especificado crase vai ter”.



Ex.: Vou à Bahia. / Volto da Bahia.


Fui a Porto Seguro. / volto de Porto Seguro.


Fui à histórica Porto Seguro. / volto da histórica Porto Seguro.




Uso obrigatório da Crase:


Os seguintes casos apresentam obrigatoriedade quanto ao uso da crase:


Obs.: é importante a percepção que há exceções ente os casos, como tudo em nossa Língua.Essas serão também explicadas.


Artigo + Preposição:



Dediquei-me à leitura.


Resisti à oferta.


Houve um baile à fantasia.


Com a palavra Moda ou ao estilo de ocultas:


Mesmo frente a nomes masculinos utilizamos crase quando queremos representar essas expressões ( imitando, ao estilo ou moda de alguém ou alguma coisa).


Ex.: Falei à Romário./ Falei a Romário.


No primeiro caso a crase denota que houve uma imitação quanto ao estilo de Romário falar assim sendo necessário o uso de crase; no segundo caso denota uma conversa entre o sujeito e Romário, nesse caso sem o uso de crase.

Ele escreve à Machado de Assis.


Significa que alguém escreve ao estilo de Machado de Assis.


Ele escreve a Machado de Assis.


Assim, refere uma carta escrita a Machado de Assis.







Indicando Horário:


Utilizamos na indicação de hora, a não ser que seja precedido de uma preposição antes:


Ex.: A reunião será às 21 horas.


Ele chegou às 16 horas.



Após as 18 horas chegarei ao local .


Desde as 13 horas estou a esperar por você.


Obs.: A preposição ATÉ torna o uso de crase facultativo, assim sendo poderemos utilizar a crase com a preposição até antes de indicação de horário.


Ex.: Te espero até às 21 horas.



Antes do termo DISTÂNCIA quando está aparece determinada:



Ficou à distância de um metro do acontecido.



Ensino à distância ( especifica que EAD é pela distância de rede,Internet)



Estás a distância de meu coração (nesse caso não há crase,pois a distância é subjetiva).

Antes de palavra feminina em locuções, sejam elas prepositivas (à procura de, à custa de, à beira de), conjuntivas (à medida que, à proporção que) ou adverbiais (às vezes, às pressas, à vontade, à toa, à tarde, à noite, à francesa, à beça):



Comprou à vista.


Entrou à direita da noiva.


Crescemos à medida que estudamos.


Fiquei à espera de sua ligação.



Palavra Terra:



Utilizamos crase frente a esse termo quando houver representação de Terra natal ou região.


Ex.: Os astronautas chegaram à Terra.





Os marinheiros chegaram a terra.


No caso dos marinheiros terra representa chão firme ou solo e não região, assim não se utiliza a crase.



O presidente voltou à terra natal.



Palavra Casa:



Frente ao termo casa há crase apenas quando existe um complemento sobre a casa.



Ex.: Fui à casa de minha tia.


Todos voltaram à casa de Marília depois da reunião.


Nos dois casos existe um complemento sobre a casa,porém, se não houver o complemento não se utiliza a crase.


Ex.: Fui a casa com meus amigos.


O complemento refere ao sujeito e não a casa.


Fui a casa.









Frente a pronomes: aquele, aquela, aquilo, quando for possível substituir por a esse,a essa, a isso:



Permaneci indiferente àquele barulho. (a esse)


Não me refiro àquilo.(a isso).





Crase Facultativa:


Existem casos facultativos na Língua Portuguesa, ou seja, podemos utilizar ou não a contração.



Frente a nomes femininos:


Entreguei a Gabriela o presente. - Entreguei o presente a Gabriel.


Entreguei à Gabriela o presente. - Entreguei o presente ao Gabriel.


Acompanhado de adjunto adnominal - obrigatório:


Contei tudo à culta Patrícia. - Contei tudo ao culto Vicente.


Pessoas com quem não se tem intimidade - proibido:


Referiu-se a Irmã Dulce.


Referiu-se à religiosa Irmã Dulce. - obrigatória, porque está acompanhado de determinante



Antes dos pronomes possessivos minha, tua, sua, nossa, vossa:




Entreguei o presente à minha tia. - Entreguei o presente ao meu tio.


Entreguei o presente a minha tia. - Entreguei o presente a meu tio.


Com elipse do substantivo - obrigatório:


Refiro-me à minha empresa e não à sua.




Depois da preposição ATÉ:


Vamos até a farmácia. - Vamos até o laboratório.


Vamos até à farmácia. - Vamos até ao laboratório.




Uso proibido da Crase:



Antes de Nossa Senhora e de nomes de santas, com exceção de Virgem Maria:


Orei a Nossa Senhora.


Rezei a Santa Inês.



Antes de nomes masculinos:


Andei a cavalo.


Vendeu a prazo.




Antes de verbo:


Fiquei a esperar dias seu telefonema.


Começou a dirigir cedo.



Com A no singular antes de palavra no plural:



Não me refiro a mulheres, mas sim a crianças.


Se o A vier seguido de S, há crase:


Obedeço às leis que respeitem os direitos humanos.



Entre palavras repetidas:


Cara a cara, frente a frente, face a face, lado a lado, dia a dia, passo a passo.


Antes de pronomes, com exceção de mesma, própria, outra, senhora, senhorita, dona e madame:


Serei imensamente grata a estas pessoas. (demonstrativo)


A quem serão entregues estes pedidos? (interrogativo)


Fizemos o convite a Vossa Senhoria. (de tratamento)


Solicitei a ela que tivesse calma, pois tudo vai dar certo. (pessoal)


Agradeço a Deus, a quem pertence tudo que sou e tenho. (relativo)


Dê comida a qualquer um que tenha fome. (indefinido)


Antes de artigo indefinido:


Fomos a uma ilha paradisíaca.


Antes de numeral, exceto horas:


O evento ocorrerá de 20 de janeiro a 10 de fevereiro.

Júlio Vallim - vozes verbais

 Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito pratica, ou recebe, ou pratica e recebe a ação verbal.


Voz Ativa

Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de um fato.

Ex.

As meninas exigiram a presença da diretora.

A torcida aplaudiu os jogadores.

O médico cometeu um erro terrível.


Voz Passiva

Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal.

Voz Passiva Sintética

A voz passiva sintética é formada por verbo transitivo direto, pronome se (partícula apassivadora) e sujeito paciente.

Ex. :

Entregam-se encomendas.

Alugam-se casas.

Compram-se roupas usadas.

Voz Passiva Analítica

A voz passiva analítica é formada por sujeito paciente, verbo auxiliar ser ou estar, verbo principal indicador de ação no particípio - ambos formam locução verbal passiva - e agente da passiva. Veja mais detalhes aqui.

Ex.:

As encomendas foram entregues pelo próprio diretor.

As casas foram alugadas pela imobiliária.

As roupas foram compradas por uma elegante senhora.


Voz Reflexiva


Será chamada simplesmente de reflexiva, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo. Será chamada de recíproca quando dois ou mais sujeitos praticam simultaneamente a ação.

Ex.:

Carla machucou-se.

Osbirvânio cortou-se com a faca.

Os noivos beijaram-se no final da cerimônia.

Júlio Vallim - tipos de discurso

 O narrador, para relatar a fala das personagens, pode servir-se de dois recursos:


Discurso direto - o narrador reproduz textualmente as palavras da personagem : Exemplo -

O pai chamou Pedrinho e perguntou:

ex.: Quem quebrou o vidro, meu filho?


Discurso Indireto - o narrador transmite com suas próprias palavras a fala da personagem.

ex.: Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro. . .


A diferença básica entre discurso direto e indireto é a mudança de emissor. No discurso direto, o emissor é a personagem; no discurso indireto, o emissor é o narrador. A opção por uma dessas formas depende da intencionalidade do narrador e com a expressividade que pretende obter .

Júlio Vallim - classes gramaticais

 Na língua portuguesa as classes gramaticais funcionam de modo a definir o sentido interpretativo de uma oração. São dez as classes existentes, sendo elas:



Substantivo: são palavras que designam tanto seres visíveis ou não, animados ou não (quanto ações, estados, desejos, sentimentos e ideias);


Comum - designa um ser em geral. Exemplos: faca, mesa, computador, entre outros.

Próprio - designa um ser em particular. Exemplos: Elaine, Ítalo, Márcio, Rogério, Clóvis, Brasil, Itália, Pernambuco, Marte, Vênus, entre outros.

Simples - formado por um só radical. Porta, janela, arma, flor. Entre outros.

Composto - formado por mais de um radical. Guarda-chuva, copo-de-leite, entre outros.

Primitivo - dá origem a outro substantivo. Podemos Ter como exemplo: relógio, leite, jardim, etc.

Derivado - tem origem em outro substantivo. Exemplos: Relojoeiro, leiteiro, jardineiro, etc.

Coletivo - grupos de animais, pessoas, objetos, astros, entre outros. Tomemos como exemplos: enxame, alcateia, constelação, etc.


Adjetivo: é a palavra que caracteriza os seres. Refere-se sempre a um substantivo explícito ou subentendido na frase, com o qual concorda em gênero e número;

Ex.: Bonita,bela, alta,baixa,etc.

Numeral: é a palavra que expressa quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa determinada sequência.


Numerais ordinais - ordem (posição) que os seres ocupam em uma determinada série: terceiro, primeiro, décimo, etc.


Numerais cardinais - quantidade exata: um, dois, três, dez, etc.


Numerais multiplicativos - multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada: dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, etc.


Numerais fracionários - divisão (fração), indicando em quantas partes a quantidade foi dividida: meio, metade, terço, quarto, quinto, etc.


Numerais coletivos - conjunto de seres, com número determinado: milênio, século, par, quina, terceto, sexteto, etc.


Artigo: é a palavra que precede o substantivo, indicando-lhe o gênero e o número, ao mesmo tempo, determina ou generaliza o substantivo.


Artigo Definido: o, os, a, as.


Artigo Indefinido: um, uns, uma, umas.


Advérbio: é a palavra que basicamente modifica o verbo, o adjetivo, outro advérbio ou uma frase inteira, acrescentando a ela uma circunstância.

Lugar: Lá, cá, ali, aqui, acolá, acima, perto, longe, embaixo, diante, atrás, dentro, fora.

Modo: Bem, mal, rápido, devagar, assim, depressa, melhor, pior e quase todos os advérbios terminados em mente (tristemente, calmamente…)

Dúvida: Possivelmente, talvez, porventura, provavelmente, eventualmente, quiçá, acaso.

Negação: Não, nunca, jamais, tampouco, absolutamente, nem.

Afirmação: Sim, realmente, certamente, efetivamente, deveras.

Intensidade: Muito, demais, pouco, menos, bastante, meio, tão, tanto, quase, excessivamente.

Tempo: Agora, hoje, amanhã, jamais, nunca, logo, após, depois, ontem, já, sucessivamente.

Interrogativo: Quando, como, onde, por que.



Pronome: é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a sua posição em relação às pessoas do discurso mesmo situando-o no espaço, no tempo e no próprio texto;


CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES:Há seis tipos de pronomes: 

1. Pessoais: 

a) - pessoais do caso reto 

b) - pessoais do caso oblíquo (átono ou tônico) 

c) - pessoais de tratamento. 

Exemplos: 

a) - Pronome pessoal do caso reto. Eles acordaram cedo para viajar. 

b) - Pronome oblíquo átono Os professores nos orientaram corretamente.

c) - Pronome oblíquo tônico Ele deu um excelente livro a mim. 

d) - Pronome de tratamento Vossa Excelência aceita suas limitações.

2. Possessivos: 

Exemplos: Não durma na minha cama. A sua televisão quebrou novamente. 

3. Demonstrativos: Esta caneta é minha. Esse carro não é o teu? Aquele livro não pode ficar lá na mesa. Esta semana comprei meu carro. Esse mês batemos nossas metas. Aquele mês foi péssimo para o comércio. 

4. Indefinidos: 

"Certos objetos chegam na hora certa." A primeira ocorrência da palavra ‘certos’ é realmente um pronome indefinido adjetivo variável, porém a segunda ocorrência é um adjetivo em estado puro.

5. Interrogativos: Quantos livros ele leu nos últimos meses? 

6. Relativos: Ela foi à candidata de quem mais se falou. (pronome relativo quem)


Preposição: é a palavra invariável que une termos de uma oração, estabelecendo entre elas variadas relações.

Ex.: DE, PARA, COM, essas pequenas palavras têm grande importância para nossa língua. Elas são usadas como elementos de ligação entre duas outras palavras e as chamamos de preposição.

Não é sempre que a preposição apresenta sentido. Às vezes, serve apenas como mero elemento conector.


Preposição » é a palavra invariável que liga duas outras palavras estabelecendo relações de sentido e de dependência.


Exemplo:


A casa de Luiz fica distante.


A preposição de relaciona Luiz e casa, indicando uma relação de posse: a casa pertence a Luiz.


Rios, Pontes e Overdrives é uma música de Chico Science.

Nessa frase a palavra de relaciona Rios, Pontes e Overdrives e Chico Science, indicando uma relação de autoria: Chico Science é o autor da música.


A preposição estabelece relações, vejamos as principais:


Autoria – música de Roberto Carlos;

Lugar – vou ficar em casa;

Tempo – viajaremos em duas horas;

Modo – chegou aos prantos;

Causa – morrer de fome;

Assunto – falamos sobre economia;

Fim ou finalidade – enfeitamos a casa para o aniversário;

Instrumento – cortou o papel com a tesoura;

Companhia – viajei com o meu filho;

Meio – viajaremos de avião;

Matéria – comprei um anel de ouro.


Aqui vai uma pequena lista de preposições: A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.


Conjunção: é a palavra invariável usada para ligar orações ou termos semelhantes de uma oração.


Ex.: Pois, porque, porém, todavia, que, mas, assim, contudo, entretanto, e, etc.


Interjeição: é a palavra invariável usada para exprimir emoções e sentimentos.


Bravo! Bis!

bravo e bis: interjeição

sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"

Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...

ai: interjeição

sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"

A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico.


Exemplos:

Ah, como eu queria voltar a ser criança!

ah: expressão de um estado emotivo = interjeição


Hum! Esse pudim estava maravilhoso!

Hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição

O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação.





Exemplos:

Psiu!


contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua

significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"

Psiu!

contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital ou biblioteca

significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"

Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!

puxa: interjeição

tom da fala: euforia

Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!

puxa: interjeição

tom da fala: decepção

As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:

a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, etc.

Por exemplo:

- Você faz o que no Brasil?-Eu? Eu negocio com madeiras.-Ah, deve ser muito interessante.

b) Sintetizar uma frase apelativa

Por exemplo:

Cuidado! Saia da minha frente.

As interjeições podem ser formadas por:

a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô.

b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!

c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!

A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é pronunciada; por isso, pode ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido.

Por exemplo:

Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)


Ah! (alegria, dor, admiração, desapontamento ou reprovação)


Verbo: é a palavra que se flexiona em número, pessoa, tempo e voz. Em termos significativos, o verbo costuma indicar um processo. Ao situá-lo no tempo, pode expressar ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, acontecimento, desejo, atividade mental ou a própria existência dos seres.


Infinitivo: São os verbos em sua forma primitiva, ou em finais R.


Ex.: cantar, correr,sair,assistir,chutar,etc.


Gerúndio: São os verbos que apresentam final em “NDO”.


Ex.: cantando, seguindo, caminhando, falando, chutando, beijando, etc.


OBS.: O gerúndio não deve ser utilizado para designar futuro como gostam os atendentes de telemarketing.


Júlio Vallim - denotação e conotação

 A Língua Portuguesa é uma Língua polissêmica, do latim "poli"(vários, muitos) , "semia"(significação), ou seja, através disso podemos constatar que o Português permite várias significações para um termo. Toda palavra usada em nossa língua possui o sentido primitivo(significado original,isto é, significação para aquilo que o termo foi criado): gata (animal) coração(órgão), e assim por diante...e todos os termos possuem vários outros significados adequados a diferentes significados. Tomemos o termo "coração" como exemplo, no sentido primitivo é possível: ...seu coração estava forte como um touro...no caso coração denota o sentido primitivo,real da palavra (órgão); em outro caso: ...ele era o coração da equipe...o termo coração está empregado em sentido figurado, representando centro, ser principal,etc.

Através disso há na Língua Portuguesa os sinônimos,antônimos, homônimos,parônimos que serão vistos mais além...e o sentido conotativo e denotativo.


Denotação - Denotar significa indicar realidade, ou seja, mostrar o sentido real da palavra, a compreensão geral.

Aquilo que todo mundo já conhece e ninguém discute. A denotação é o sentido que encontramos no dicionário.


Ex.: Casa - prédio térreo ou de dois andares, construído em madeira ou alvenaria que ser serve para moradia.


Conotação - Conotar significa sugerir a ideia através do uso de uma palavra para reforçar um pensamento ou para comparação. É o sentido figurado, aquele que usamos naturalmente, sem preocupações.


Ex.: Gata - Vou ao cinema com a minha gata (namorada).


Júlio Vallim - colocação pronominal

 Os pronomes oblíquos, na oração, podem vir antes, no meio ou depois do verbo. Essa colocação obedece a normas ditadas, em parte, pela eufonia.


Próclise: Colocação do pronome antes do verbo. Diz-se que o pronome está proclítico. Sempre quando houver palavras que possam atrair a variação pronominal átona.


Ou seja:


a) Palavras e expressões negativas:


“Nunca me digam isto”.

“Jamais me calarei”.


b) Advérbios e locuções adverbiais:


“Muito se aprende com a prática”.

“Só me foi possível sair agora”.


c) Orações exclamativas:


“Bons ventos te levem”.

“Diabos te carreguem”.


d) Orações interrogativas:


“Quem te deu este vestido?”

“Onde te levaram?”


e) Conjunção subordinativa integrante ou adverbial:


“Aguardamos que nos digas a verdade”.


f) Pronome demonstrativo neutro:


“Isso me foi atribuído...”.

“Aquilo me assustou”.


g) Pronome indefinido:


“Tudo se agita: as pessoas, o mar...”.

“Nada se obtém sem sacrifício”.



h) Pronomes relativos:


“Aí vai o endereço que me pediste”.


Observações:


O gerúndio, regido da preposição “em” ou de negação, admite, de rigor, a próclise:


Ex: “Em se tratando da religião, irei”.


Mesóclise: Colocação do pronome no interior do verbo. Diz-se que o pronome está mesoclítico. O verbo deverá estar no futuro do presente ou do pretérito e iniciar o período:


Ex: “Falar-te-ia se me fosse possível”.

“Dir-vos-ei estas verdades”.

Se o verbo vier precedido de palavra que exija a próclise, desfaz-se a mesóclise.


Ênclise: Colocação do pronome depois do verbo. Diz-se que o pronome está enclítico.


Ou seja:


a) Quando o verbo começa o período:


“Amo-te, ó rude e doloroso idioma”. (Bilac)


b) Nas orações imperativas:


“Diga-lhe que se apresente a mim”.


c) Nas orações gerundiais, desde que não vier precedido de preposição “em” ou de advérbios negativos:


“... não lhe fazendo diferença”. (Herculano)

“... Tratando-se de minorar o sofrimento...”.


Júlio Vallim - outras mudanças no Novo Acordo Ortográfico

 Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como“amámos” em oposição a “amamos”. Esse uso é facultativo, e não obrigatório;

- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como em “acção”, “acto”, “adopção” e “baptismo”. O certo será ação, ato, adoção e batismo. Essas consoantes se mantém nas palavras em que são pronunciadas, como ficção, convicção, intelectual, bactéria, compacto, convicto, egípcio, opcional, núpcias, erupção, corrupção, interrupção, opção, adepto, eucalipto, apto, rapto, ficcional, perfeccionismo, sucção, néctar, lácteo. Quando há oscilação na pronúncia, admitem-se as duas formas: infecção / infeção, característica / caraterística, contacto / contato, aspecto / aspeto, intersecção / interseção (não confundir com intercessão), dêitico / dêictico / díctico, interjectivo / interjetivo;

- Também em Portugal elimina-se o “h” inicial de algumas palavras, como em “húmido”, que passará a ser grafado como no Brasil: “úmido”.- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico / acadêmico, génio / gênio, fenómeno / fenômeno, bónus / bônus, género / gênero, Amazónia / Amazônia, António / Antônio.

Júlio Vallim - concordância verbal

 CONCORDÂNCIA VERBAL


O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito da oração:

O governo e o povo lutam pelos mesmos ideais.


Assim como na concordância nominal, na verbal encontramos particularidades.


a) Voz passiva sintética - se o verbo for apassivado pelo pronome se (voz passiva sintética), concorda em número e pessoa com o sujeito (paciente):


Alugam-se casas.

Não se aceitam fotocópias.

Se o sujeito estiver indeterminado pelo pronome se, o verbo fica na terceira pessoa do singular.

Precisa-se de operários.

Ainda se vai à missa no interior.

Era-se mais feliz.


b) Sujeitos ligados por ou - quando o sujeito é formado por substantivos no singular ligados pela conjunção ou, é necessário ver se há ideia de exclusão ou de soma. No primeiro caso, o verbo fica no singular; no segundo, irá ao plural:


Pedro ou Paulo (= um dos dois) será eleito presidente. (exclusão)

O calor forte ou o frio excessivo (= os dois) prejudicam a saúde. (soma)


c) Verbos impessoais - o verbo fazer, quando indica tempo transcorrido ou fenômeno meteorológico, é impessoal, ficando, por isso, na terceira pessoa do singular; já o verbo haver, no sentido de existir, acontecer ou realizar-se e quando indica tempo transcorrido, fica impessoal:


Hoje faz duas semanas que estou de férias.

Há oitenta candidatos em cada sala.


d) Os verbos bater, soar, dar usados em relação a horas, concordam com o número de horas. Se houver a palavra relógio ou sino, concordam com ela.


Iam soar cinco horas.

Bateu uma hora.


e) Nas expressões: é muito, é pouco, é suficiente, é mais de, é menos de - o verbo ser fica no singular.


Seis anos de namoro é muito.

Cinquenta mil reais é pouco pelo apartamento.


f) Horário: o numeral concorda com o termo seguinte, ou seja, singular em número um e plural a partir de dois.

ex.: são duas horas, são oito horas, é uma hora, é meio-dia( metade do dia), é meia-noite( metade da noite).


g) Data: concorda com o número.

ex.: hoje é primeiro de Junho, hoje são cinco de Junho. ( se colocarmos a expressão dia antecedendo o verbo fica no singular - ex.: hoje é dia cinco de Junho).

Júlio Vallim - homônimos e parônimos

 HOMÔNIMAS: palavras que são escritas e pronunciadas de modo idêntico, mas diferentes no significado. Podem ser:

a) homônimas homógrafas: palavras que são diferentes na pronúncia (timbre fechado e aberto), mas iguais na grafia. Exemplos:


Prefiro a cor verde à amarela.

A lição, guardei-a toda de cor.


b) homônimas homófonas: palavras que são iguais na pronúncia, mas diferentes na grafia e na significação. Exemplos:


Ganhei uma camisa de seda.

É provável que a febre ceda. 


c) homônimas perfeitas: palavras que são iguais na forma (grafia e pronúncia), mas diferentes na significação. Exemplos:

O fundo social pretende diminuir a miséria do povo.

Agora é tarde: o navio chegou ao fundo.


PARÔNIMAS: palavras que são semelhantes na forma (quase a mesma grafia e quase a mesma pronúncia), mas totalmente diferentes na significação. Exemplos:


Estavam presentes ao ato o corpo docente e o corpo discente.

Júlio Vallim - figuras de linguagem

 Figuras de Linguagem


São recursos especiais que o falante ou escritor usa para transmitir sua comunicação com mais intensidade e beleza.

Podemos classificá-las em três grupos:


1) Figuras de palavras (ou tropos)

2) Figuras de construção (ou de sintaxe)

3) Figuras de pensamento

Figuras de palavras


a) Metáfora: É uma espécie de comparação. Consiste em usar uma palavra com sentido diferente do que lhe é próprio. É uma comparação implícita sem o conectivo. 


Ex: Nero era um monstro.

Doces crianças.

Com o conectivo expresso, não temos metáfora e sim comparação.


b) Metonímia: É o uso de uma palavra por outra na qual existe uma relação através de uma circunstância.


Ex: Nas horas de folga consultava Herculano. (o autor pela obra)

Tomou uma taça de vinho. (o continente pelo conteúdo)


c) Sinédoque: Consiste em aumentar ou diminuir a significação própria de um vocábulo. 


Ex: Ele não tinha teto. (= lar, casa)


d) Catacrese: É o uso de um termo por empréstimo pela falta de outro específico.


Ex: Os pés da cadeira.

A boca do forno.


e) Perífrase: É uma palavra ou expressão que designa os seres por algum de seus predicados, atributos. Referindo-se a uma pessoa, o termo adequado é antonomásia.


Ex: O príncipe dos poetas. (Olavo Bilac)

Cidade Sorriso. (Porto Alegre)

O Rio da Unidade Nacional. (São Francisco)


Figuras de Construção:


a) Elipse: É quando um dos termos da oração está omisso, mas facilmente podemos identificá-lo.


Ex: Fomos ao cinema ontem. (elipse do sujeito nós)

Os homens fazem as leis, as mulheres os costumes. (elipse do verbo fazer)


b) Pleonasmo: É o emprego de palavras redundantes para reforçar a expressão.


Ex: Vi claramente visto.

Desci para baixo.


c) Polissíndeto: É a repetição do conectivo intencionalmente.


Ex: Corre, e brinca, e canta alegremente.


d) Anacoluto: É a interrupção do fio da frase, ficando termos sintaticamente desligados do resto do período.


Ex: “Eu não me importa a desonra do mundo.” (Camilo)


e) Onomatopeia: São palavras que imitam o som ou a voz dos seres.


Ex: “Tíbios flautins finíssimos gritavam.” (Olavo Bilac)


f) Hipérbato: Consiste em alterar a ordem natural dos termos da oração.


Ex: “Vamos dormir dos astros sob o manto.” (Salvador Mendonça)


g) Reticência: Consiste em interromper o pensamento.


Ex: Jovens todos vocês são... são... não sei se devo dizer.


h) Silepse: É a concordância que fazemos não com os termos expressos mas sim com a ideia que eles associam em nossa mente.


1 – Silepse de gênero:


Ex: Vossa Majestade será notificado de tudo. (a palavra destacada concorda com o sexo da pessoa e não com a palavra Majestade, que é feminina).


2 – Silepse de número:


Ex: Corria gente de todos os lados, e gritavam. (Mário Barreto)

(O sujeito, gente, não concordou com o verbo, pois o verbo concorda com a ideia de mais de uma pessoa).


3 – Silepse de pessoa:


Ex: Dizem que os gaúchos somos exigentes. (há inclusão do autor da frase entre os gaúchos, por este motivo o verbo está na 1ª pessoa do plural e não na 3ª pessoa).


Figuras de pensamento


a) Eufemismo: É a suavização de palavras e expressões ofensivas.


Ex: Sofria do Mal do Século. (tuberculose)

O malandro abotoou o paletó. (morreu)


b) Hipérbole: É uma afirmação exagerada.


Ex: Chorou rios de lágrimas.

Decorou dez mil versos.


c) Antítese: É a aproximação de palavras de sentido contrário.


Ex: O ódio e o amor são duas virtudes.

Enquanto uns nascem outros morrem de fome.


d) Ironia: É quando dizemos o contrário do que estamos pensando ou acreditando.


Ex: Fizeste um ótimo trabalho! (para não dizer péssimo)


e) Apóstrofe: É quando nos dirigimos a pessoas ou coisas ausentes ou presentes. Sintaticamente equivale ao vocativo e pode ser usada no discurso direto.


Ex: Nossa! Como você chegou tão rápido!



f) Prosopopeia ou Personificação: É quando emprestamos vida aos seres inanimados, atribuindo qualidades e ações típicas dos seres humanos, como fala, movimento, raciocínio etc.


Ex: Lá fora no jardim a flor que o luar acaricia.

Gemia a flor branca de terror.

Júlio Vallim - termos integrantes da oração

 Alguns termos aparecem na oração completando o sentido de outros; tornam-se, assim, indispensáveis para uma correta e completa compreensão da oração.


COMPLEMENTOS VERBAIS


Objeto Direto


Objeto direto é o termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo direto sem auxílio de preposição obrigatória. Pode ser precedido de preposição (objeto direto preposicionado), por razões estilísticas (ênfase, expressividade) e não pela exigência do verbo. Também pode ser repetido enfaticamente (objeto direto pleonástico).


Carlos vendia livros.

Ele pode estar completando o sentido de um verbo transitivo direto e indireto.

Oferecemos uma medalha ao primeiro colocado.


2. Objeto Indireto


Objeto indireto é o termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo indireto, sempre com o auxílio de uma preposição. Também pode ser repetido por motivos de ênfase (objeto indireto pleonástico), da mesma forma que o objeto direto.


Carlos gosta de música.


COMPLEMENTO NOMINAL


Complemento Nominal


Complemento nominal é o termo da oração que se liga a um nome (substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio), sempre através de preposição, com a função de completar o sentido desse nome.


O povo tinha necessidade de alimentos.

Esse remédio é prejudicial ao organismo.

Falou favoravelmente ao réu.


Agente da passiva


Agente da passiva é o termo da oração que se refere a um verbo na voz passiva, sempre introduzido por preposição, e indica o elemento que executa a ação verbal. Equivale ao sujeito na voz ativa.


As terras foram desapropriadas pelo governo.


Júlio Vallim - pontuação

 Na Língua Portuguesa existem duas formas quanto a caracterização da pontuação, são elas: pontuação interna e pontuação externa. Pontuação interna: A pontuação interna caracteriza-se por ser dentro de uma oração. Pontuação externa: A pontuação externa caracteriza-se pela utilização da pontuação como divisor de orações meio a um período. Os sinais de pontuação servem para dar sentido a uma oração, assim podemos notar que uma oração pode apresentar diferentes interpretações ou sentidos de acordo com a forma que ela é pontuada. Vejamos a seguir as principais regras:



Ponto e Vírgula:


Utilizamos o ponto e vírgula nos seguintes casos:


Para itens de uma enumeração.


Ex.: Lista de compras: a. Pão; b. Açúcar; c. Leite.


Para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto – e substituir a vírgula.


Ex.: Deveria ir à reunião hoje; porém só poderei ir amanhã à noite.


Para substituir a vírgula no caso de troca de classe gramatical e uso de três vírgulas anteriores meio a uma oração:


Ex.: O jacaré, o leão, o macaco, a girafa; todos estavam enjaulados e abrigados da chuva. 


Para separar ideias opostas: Uns trabalham; outros não trabalham.



Vírgula: A vírgula é usada nos seguintes casos:


- para separar o nome de localidades nas datas. Porto Alegre, 12 de Maio de 2009.


Para separar vocativo. Ex.: Meu amor, espere que já estou chegando.


Para separar aposto. Ex.: Brasil, país do futebol, é pentacampeão mundial de futebol.


Para separar expressões explicativas ou retificadoras , tais como: isto é, aliás, assim, por exemplo, além disso, então, ou seja. Ex.: O nosso sistema precisa de proteção, isto é, de um bom antivírus. Além disso, precisamos de um bom firewall.


Para separar orações coordenadas assindéticas. Ex.: Ela ganhou uma guitarra, mas não sabe tocar. 

Para separar orações coordenadas sindéticas, desde que não sejam iniciadas por e, ou e nem. Ex.: Cobram muitos impostos, poucas obras são feitas. 

Para separar orações adjetivas explicativas. Ex.: A Amazônia, que é o pulmão mundial, está sendo devastada. 

Para separar o adjunto adverbial. Ex.: Com o pé, chutou a bola.



Ponto :


É utilizado na finalização de frases declarativas ou imperativas. Ex.: Vamos assistir ao jogo. O ponto final também é utilizado em abreviaturas, neste caso chama-se ponto abreviativo. Ex.: Dr. ( doutor), Dra. ( doutora), Prof. ( professor), Sr. ( senhor), etc.



Ponto de Interrogação:


É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta direta. Ex.: Onde tu moras? Por que não telefonastes? Não deve ser usado nas perguntas indiretas. Ex.: Perguntei ao aluno se havia estudado.



Ponto de Exclamação:


É usado no final de frases exclamativas e optativas, depois de interjeições, frases imperativas e vocativos. Ex.: Ah! Deixa isso aqui. Nossa! Isso é demais!



Dois Pontos:


Os dois pontos são empregados nos seguintes casos: Para iniciar uma enumeração. Ex.: A equipe entrará em campo com a seguinte formação: Dida; Juan; Cafu; Ronaldinho; Ronaldo. 

Antes de uma citação. Ex.: Já diz o ditado: filho de peixe,peixinho é. Como já diz a música: o poeta não morreu. 

Para iniciar a fala de uma pessoa, personagem. Ex.: O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do crime. 

Para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo do que já foi dito. Ex.: O Ministério de Saúde adverte:sexo seguro é com o uso de camisinha. 

Também são usados em exemplos, notas e observações, nos vocativos de cartas e comunicações e antes de orações apositivas.



RETICÊNCIAS:


Indicam uma interrupção ou suspensão na sequência normal da frase. São usadas nos seguintes casos: 

Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. Ex.: Estava pensando em você quando... Caminhava tranquilamente quando passei pela esquina e... 

Para indicar hesitações comuns na língua falada. Ex.: Não vou ficar aqui por que... por que... não quero problemas. 

Para indicar movimento ou continuação de um fato. Ex.: E a bola foi entrando... 

Para indicar dúvida ou surpresa na fala da pessoa. Ex.: Alice! Você... ganhou na loteria! Ronaldo... tu vais viajar? 

Também são usadas para indicar a interrupção de discurso.



ASPAS:


São usados nos seguintes casos: 

Na representação de nomes de livros e legendas (pode ser substituída pelo itálico). Ex.: Já li “Dom Casmurro” de Machado de Assis. “Os Lusíadas” de Camões tem grande importância literária. 

Nas citações ou transcrições. Ex.: “Tudo começou com um telefonema da empresa, convidando-me para trabalhar lá na sede. Já havia mandado um currículo antes, mas eles nunca entraram em contato comigo. Quando as seleções recomeçaram mandei um currículo novamente”, revelou Cleber. 

Destacar palavras que representem estrangeirismo, neologismo, gíria, ironia. Ex.: Que “belo” exemplo você deu. Vamos assistir ao “show” da banda.



PARÊNTESES:


São usados nos seguintes casos: 

Na separação de qualquer indicação explicativa. Ex.: Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois núcleos: o verbo de ação com verbo de ligação subentendido (núcleo verbal) e o predicativo do sujeito ou do objeto (núcleo nominal). 

Na separação de um comentário ou reflexão. Ex.: Os escândalos estão se proliferando (a imagem política do Brasil está manchada) por todo o país. 

Para separar indicações bibliográficas. Pra que partiu? Estou sentado sobre a minha mala No velho bergantim desmantelado... Quanto tempo, meu Deus, malbaratado Em tanta inútil, misteriosa escala! (Mario Quintana, A Rua dos Cata-Ventos, Porto Alegre, 1972).

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