domingo, 24 de novembro de 2019

Lá Vem o Enem - Verbo 5: Introdução

Verbos normalmente indicam uma ação, mas também podem indicar um estado, uma mudança de estado ou um fenômeno natural, sempre dentro de uma perspectiva temporal. É importante essa noção temporal, pois os substantivos também podem indicar ação, estado e fenômenos naturais, mas estes não indicam tempo em si mesmos, e é claro, não podem ser conjugados.
O aluno estudou muito. (ação)
A aluna está feliz. (estado)
A aluna virou professora. (mudança de estado)
Amanhã choverá muito. (fenômeno natural)
Quanto à morfologia, o verbo varia em modo, tempo, número, pessoa, voz e aspecto. Sendo que as quatro primeiras formam a chamada conjugação verbal. Já do ponto de vista sintático, o verbo é importantíssimo, pois sem ele, não há orações, pois ele aparece geralmente como o núcleo do predicado.
Os principais verbos, que mais caem em prova, e que você deve exercitar sempre que possível, tendo as suas conjugações na ponta da língua são: ser, ir, vir (e derivados), ver (e derivados), pôr (e derivados), ter (e derivados), caber, valer, adequar, haver, reaver, precaver-se, requerer, prover, viger, preterir, eleger, impugnar, trazer, os terminados em -ear, -iar e -uar.

Identificação

O verbo é uma palavra que termina em -ar (levantar), -er (beber) e -ir (cair) e que pode ser conjugada por meio de pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, nós, vós, eles). Além disso, os verbos exprimem um fato dentro do tempo, o que faz com que exista a noção de passado, presente e futuro.
Apenas como um aperitivo, pois veremos isto mais adiante, aqui vão as conjugações dos verbos que mencionei no parágrafo anterior, no presente, passado e futuro.
Levantar, no presente do indicativo:
  • Eu levanto;
  • Tu levantas;
  • Ele levanta;
  • Nós levantamos;
  • Vós levantais;
  • Eles levantam;
Beber, no pretérito perfeito:
  • Eu bebi;
  • Tu bebeste;
  • ele bebeu;
  • Nós bebemos;
  • Vós bebestes;
  • Eles beberam;
Cair, no futuro do presente:
  • Eu cairei;
  • Tu cairás;
  • Ele cairá;
  • Nós cairemos;
  • Vós caireis;
  • Eles cairão;

Flexão dos Verbos

Como disse anteriormente, os verbos variam em vários aspectos, como modo, tempo, número, pessoa, voz e aspecto. Veremos agora essas variações, de forma breve.

Flexão de Modo

O modo é a maneira que o verbo se apresenta para indicar a atitude da pessoa que o utilizou. Existem três modos, um verbo:
  • No indicativo, indica certeza, afirmação, convicção;
  • No subjuntivo, indica subjetividade, incerteza, dúvida, hipótese;
  • No imperativo, indica ordem, pedido, sugestão, advertência;
Indicativo:
Nossa! como esse hambúrguer está gostoso!

Subjuntivo:
Espero que esteja gostoso mesmo.

Imperativo:
Coma este hambúrguer!

Flexão de Tempo

O tempo indica o momento em que se dá o fato expresso pelo verbo, ou seja, ele representa as noções de passado, presente e futuro.
Eu faço (presente)
Eu farei (no futuro)
Eu fiz (no passado)
No modo indicativo existem os três tempos (presente, passado e futuro), sendo que o passado e o futuro apresentam subdivisões:
  • Pretérito perfeito;
  • Pretérito imperfeito;
  • Pretérito mais-que-perfeito;
  • Futuro do presente;
  • Futuro do pretérito;
No modo subjuntivo existem apenas o presente, o pretérito imperfeito e o futuro. Veremos como os verbos são conjugados em todas essas formas mais adiante.

Flexão de Número e Pessoa

Simples, singular e plural. Chamamos as três primeiras conjugações de pessoas do singular, e as três últimas de pessoas do plural.
  • Eu (Primeira pessoa do singular);
  • Tu (Segunda pessoa do singular);
  • Ele (Terceira pessoa do singular);
  • Nós (Primeira pessoa do plural);
  • Vós (Segunda pessoa do plural);
  • Eles (Terceira pessoa do plural);

Radical

Como sabemos, o radical é a parte da palavra que não sofre alterações, como quando ocorre uma derivação, por exemplo. No caso dos verbos a ideia é a mesma.
Não posso deixar que isso ocorra.
Note que poss-, deix- e ocorr- são os radicais dos verbos poder, deixar e ocorrer. Dentre eles, apenas o radical de poder (pod-) sofreu alteração (poss-). Essa alteração é chamada de alomorfia. Isso ocorre por uma questão de eufonia, que é o bom som da língua.

Vogal Temática

A vogal temática aparece imediatamente após o radical, por motivo eufônico (boa pronúncia) e/ou para formar o tema do verbo, indicando como vai ser o modelo das conjugações. Os temas verbais são:
  • -a, primeira conjugação (amar);
  • -e, segunda conjugação (beber);
  • -i, terceira conjugação (sorrir);
O verbo pôr e suas derivações são de segunda conjugação, ou seja, possuem vogal temática -e, visto que a palavra pôr vem do latim poer.
Vejamos a vogal temática dos verbos amar (no pretérito perfeito do indicativo), comer (no pretérito imperfeito do indicativo) e partir (no presente do indicativo):
Eu amei, tu amaste, ele amou, nós amamos, vós amastes, eles amaram.
Eu comia, tu comias, ele comia, nós comíamos, vós comíeis, eles comiam.
Eu parto, tu partes, ele parte, nós partimos, vós partis, eles partem.
Como você pôde perceber, o verbo amar sofreu alomorfia apenas na 1a e na 3a pessoa do singular, em todas as outras a vogal temática se mantém -a. Já o verbo comer sofreu alomorfia em toda a conjugação, fugindo da vogal temática -e. Por fim, o verbo partir sofreu alomorfia na 2a e na 3a pessoa do singular e do plural, nos demais a vogal temática se mantém -i.

Locução Verbal

Locução verbal é um grupo de verbos que tem uma só unidade de sentido, como se fosse apenas um verbo. É formada por um verbo auxiliar + verbo principal (sempre no gerúndio, infinitivo ou particípio).
Para que seja uma locução verbal, todos os verbos que a compõem devem se referir ao mesmo sujeito. Exemplo: “Vou estudar.” Quem vai? eu. Quem estudará? eu.
A locução verbal representa uma só oração dentro da frase. Lembre-se disto!
Um verbo auxiliar serve para formar uma locução verbal. Ele, e apenas ele, concorda em número e pessoa com o sujeito, o verbo principal nunca varia. A função do verbo principal é carregar o significado da locução.
A locução verbal pode ser constituída de mais de dois verbos, em que os primeiros são auxiliares, e o último, o principal: Sorria! Você está sendo filmado. / O jogador tem sido comparado pelo olheiro ao Romário. / A dívida deve começar a ser paga antes que sejas preso.
Nunca é demais falar disto: os verbos poder, dever e costumar, quando acompanhados de partícula apassivadora, podem constituir uma locução verbal ou não. Logo, em “Pode/Deve/Costuma-se fazer isso”, podemos encarar “Pode/Deve/Costuma-se fazer” como uma locução verbal ou como dois verbos )(daí que não há mais locução), em que o verbo no infinitivo é sempre o sujeito dos verbos auxiliares poder, dever e costumar. O que acha da frase a seguir?
– Quando se pretende avaliar os efeitos de uma decisão, devem-se avaliar primeiramente os motivos dessa decisão.
Note que o verbo dever está no plural para concordar com o sujeito “os motivos dessa decisão” (= os motivos dessa decisão devem ser avaliados). Neste caso, há locução verbal, pois o verbo auxiliar sempre concorda com o sujeito em número e pessoa. Se o verbo estivesse no singular (... deve-se avaliar...), inferiríamos que o sujeito é oracional, isto é, o sujeito é o verbo no infinitivo: “... avaliar primeiramente os motivos dessa decisão deve-se.”. Neste caso, há uma falsa locução verbal, quando na verdade há dois verbos, trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
– Eles parecem estudar bastante. (locução verbal, pois o verbo auxiliar concorda com o sujeito)
– Eles parece / estudarem bastante. (pseudolocução verbal; leia-se: “Parece / que eles estudam bastante.”)
Atenção às pseudolocuções verbais!
Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir) nunca formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio; são dois verbos, cada um com sua autonomia.
– Já te mandei ficar quieto. (Leia-se: Eu já mandei que tu ficasses quieto.)
– Eu a vejo passando todos os dias por aqui. (Leia-se: Eu vejo que ela passa todos os dias por aqui.)
Quando o infinitivo da locução verbal pode ser transformado em uma oração desenvolvida, iniciada por conectivo, em tese, não há locução verbal. Em “Não nos compete realizar (que realizemos) tarefas desagradáveis.”, o sujeito do verbo competir é o infinitivo realizar, ou seja, “Realizar tarefas desagradáveis (sujeito) não nos compete (verbo).”. Outro exemplo: “Sempre falta explicar um assunto.”, em que explicar é o sujeito de faltar, ou seja, “Explicar um assunto (sujeito) sempre falta (verbo).”. Nestes casos, há dois verbos, e não locução verbal!
Não obstante, fiquemos atentos ao que disseram Bechara e Oiticica no início deste tópico, os quais deram a possibilidade de dupla análise, quando o sujeito for o mesmo. Em tais frases abaixo, podemos encarar dois verbos não formando locução alguma ou podemos encarar como locução verbal, sim! Tais casos de dupla análise equivalem ao do verbo querer. Os concursos trabalham muito as falsas locuções verbais.
– Eu espero encontrar o caminho. (locução verbal)
– Eu espero encontrar (que eu encontre) o caminho. (dois verbos, em que o segundo é o complemento do primeiro)
– Certas mulheres admitem gostar de homens mais novos. (locução verbal)
– Certas mulheres admitem gostar (que gostam) de homens mais novos. (dois verbos, em que o segundo é o complemento do primeiro)
O fato de haver pronome oblíquo átono ligado à locução verbal não a impede de ser analisada como tal: “Vou-me arrumar para a festa.” ou “Vou me arrumar para a festa.” ou
“Vou arrumar-me para a festa.”. Todas as expressões em itálico são locuções verbais.
Vale dizer ainda que os verbos da locução verbal podem vir separados por expressões interferentes:
– Hoje, estou, mais do que nunca, estudando muito para a minha prova.



Os principais verbos auxiliares são: os auxiliares de voz (formam a voz passiva): ser, estar, ficar, viver, andar, ir e vir;
Fomos vistos por ela.
Estive vencido pelo cansaço, mas agora é diferente.
O mestre ficou rodeado de alunos.
Josete e Albertina vivem cercadas de estudantes.
Toda a vizinhança anda aterrorizada pelos assaltantes.
O preso ia escoltado pelos guardas.
O carro vinha pilotado por um profissional.
Auxiliares de tempo composto (formam o tempo composto dos verbos): ter e haver;
– Espero que tenha/haja começado o jogo.
– Se nós tivéssemos/houvéssemos vibrado mais, talvez conquistaríamos a Copa.
Auxiliares de aspecto (precisam o momento em que a ação verbal se realiza): passar, estar, ficar, tornar, acabar, continuar;
- Passou/Começou/Pôs-se a estudar. (início)
– Estou para estudar. (iminência)
– Fiquei/Ando/Estou (a) escrever/escrevendo. Venho/Vou escrevendo. (continuidade)
– Tornamos/Voltamos a estudar. Costumamos escrever. (repetição)
– Acabaram/Deixaram/Cessaram/Pararam de estudar. (cessação)
– Continuo/Permaneço estudando. (permansivo)
Auxiliares de modo (precisam o modelo como a ação verbal se realiza ou deixa de se realizar): ter, poder, querer, pretender, dever, conseguir, parecer, ir;
Tinha/Havia de estudar. Preciso (de) estudar. (obrigação, necessidade, dever)
– Posso estudar. (possibilidade, capacidade, permissão)
– Você pode começar a pagar a dívida, senão vai preso! (obrigação/imposição)
– Não pode estudar aqui. (imposição)
– Quero/Desejo estudar. Hei de passar! (vontade, volição, intenção, confiança)
– Pretendo/Tento estudar. (tentativa, esforço)
– Devo estudar. (probabilidade, obrigação, necessidade, dever)
– Consegui estudar. (resultado, consecução)
– Ele parece estudar. (aparência, dúvida)
– Vou estudar. (intenção, movimento futuro)

Aspecto Verbal

Alguns verbos possuem particularidades dentro da perspectiva temporal, ou seja, dependendo da forma e do contexto podem indicar diferentes durações ou sentidos para a ação. O importante nesse tópico não é decorar os nomes, mas sim entender o conceito, pois é ele que vai cair da sua prova.
O aspecto pontual ou momentâneo, não apresenta duração, o fato é instantâneo e ocorre no momento da declaração.
Eu estou vendo TV agora.
O aspecto inceptivo ou incoativo indica que a ação está sendo apresentada em seu início.
Meu filho começou a andar... passou a falar... daqui a pouco só vai fazer arte.
O aspecto cursivo ou durativo indica que a ação já teve início e continuou ou continua, sem conclusão, em um movimento progressivo.
- Eu estava falando ao telefone, e me interromperam.
- Temos exercitado muito a Língua Portuguesa.
O aspecto cessativo ou conclusivo apresenta a conclusão de um fato. A ação já teve seu começo, meio e fim.
- Conseguimos ler todo o texto.
- Malhei durante duas horas ontem.
O aspecto iterativo indica uma ideia de repetição, hábito, costume, frequência.
- Ele me beija três vezes ao me ver.
- Você tem falado muito sobre passar na prova.
O aspecto permansivo indica que a ação já foi concluída, mas os efeitos permanecem.
- Só aprendi português no ensino médio.
O aspecto genérico ou universal indica uma verdade absoluta.
- Todo número par será divisível por dois.
- Mulher é bicho difícil de entender.
Por fim, o aspecto iminencial indica que algo está prestes a ocorrer.
- Ele está para viajar.
- Nós vamos cair.

Verbos Impessoais

Verbos impessoais são verbos que não apresentam sujeito. Por este motivo, são conjugados apenas na 3° pessoa do singular. Os principais são:
  • Haver (com sentido de existir);
  • Fazer (quando indica tempo decorrido);
  • Verbos que indicam fenômeno da natureza;
 inúmeras razões para eu estar chateada com você.
Havia muitas pessoas esperando na fila.
Houve reclamações sobre o desempenho do governante.
faz duas semanas, faz cinco meses, faz três horas,...
Faz cinco anos que não vejo minha irmã.
Faz trinta minutos que eu estou esperando você.
Casei faz duas semanas.
Na minha cidade, faz sol todos os dias.
Faz muito calor a esta hora!
Verbos que indicam fenômenos da natureza e atmosféricos, como o verbo choveranoitecernevarescurecer,… são verbos impessoais, devendo ser conjugados apenas na 3° pessoa do singular: choveu, anoitece, nevava, escurecerá, …
Exemplos: amanhecer, anoitecer, escurecer, alvorecer, gear, chover, nevar, ventar, relampejar, trovejar, orvalhar, saraivar, garoar, etc.
Todas as noites chove na minha cidade.
Nevará todos os dias durante o inverno?
Anoitece sempre à mesma hora.
Além dos verbos acima referidos, existem outros verbos que possuem impessoalidade em algumas situações.
  • Em linguagem coloquial, o verbo ter é impessoal quando sinônimo de haver, com sentido de ter existência:
Há pessoas na fila.
Tem pessoas na fila.
  • O verbo passar é impessoal quando seguido da preposição de, indicando tempo:
passa das sete horas.
Passava das três da tarde quando ele chegou.
  • O verbo bastar e o verbo chegar são impessoais quando seguidos da preposição de, indicando que algo é suficiente:
Basta de confusões!
Chega de mentiras!
  • O verbo tratar é impessoal quando conjugado pronominalmente, seguido da preposição de:
Trata-se de assuntos pessoais.
Trata-se de problemas familiares.
Um verbo impessoal, quando utilizado em sentido figurado, perde a sua impessoalidade, e pode ser conjugado em todas as pessoas do discurso normalmente.
Choveram comentários inadequados nas redes sociais.
Hoje eu amanheci de mau humor.

Transitividade Verbal

A transitividade verbal indica o tipo de ligação que um verbo estabelece com os seus complementos. Um verbo pode ser transitivo direto (VTD), transitivo indireto (VTI), transitivo direto e indireto (VTDI) ou intransitivo (VI).
Um verbo transitivo é um verbo que necessita de complementos para completar o seu sentido. Sozinho, ele apresenta um significado incompleto. Os complementos verbais são o objeto direto e o objeto indireto.
Qual a diferença? Um verbo transitivo direto necessita de um complemento sem necessidade de preposição, por isso é chamado de direto. Esse complemento é o objeto direto.
Ouvir 

⇒ Quem ouve ouve alguma coisa
- Eu ouvi um barulho alto.

⇒ Quem ouve ouve alguém
- Eu ouvi minha mãe.
Um verbo transitivo indireto necessita de um complemento com necessidade de preposição, por isso é chamado de indireto. Esse complemento é o objeto indireto.
Precisar ⇒ 
Quem precisa, precisa de alguma coisa
- Eu preciso de ajuda.

⇒ Quem precisa, precisa de alguém
- Eu preciso de ti.
Um verbo transitivo direto e indireto necessita de dois complementos: um complemento com necessidade de preposição e outro sem a necessidade de preposição. Ou seja, ele terá um objeto direto e um objeto indireto.
Emprestar ⇒ 
Quem empresta, empresta alguma coisa para alguém
Eu emprestei um vestido à minha irmã.

Agradecer ⇒ 
Quem agradece, agradece alguma coisa para alguém
Eu agradeci as doações aos meus vizinhos.
Porém cuidado! Nem sempre os verbos terão a mesma transitividade. Isso irá depender muito do contexto onde estão inseridos.
Faltou falar dos verbos intransitivos. Como você já deve imaginar, os verbos intransitivos são aqueles que possuem sentido completo, não necessitam de nenhum complemento.
Meu irmão nasceu.
Meu cachorro morreu.
Minha avó caiu.
O bebê dormiu.
Eu chorei.
Ela não sofreu.

Formas Rizotônicas e Arrizotônicas

As formas rizotônicas e arrizotônicas se referem à localização da sílaba tônica no radical do verbo. O verbo será
  • Rizotônico, quando a sílaba tônica se encontra no radical da forma verbal.
  • Arrizotônico, quando a sílaba tônica se encontra na terminação da forma verbal.
Ficou difícil? Simplificamos:
As formas rizotônicas ocorrem no presente (do indicativo e do subjuntivo) e no imperativo. Especificamente nas 3 pessoas do singular e na 3° pessoa do plural (eu, tu, ele e eles).
Presente do Indicativo:
Eu trabalho (trabalh-o)
Tu trabalhas (trabalh-as)
Ele trabalha (trabalh-a)
Eles trabalham (trabalh-am)

Presente do subjuntivo
Que eu trabalhe (trabalh-e)
Que tu trabalhes (trabalh-es)
Que ele trabalhe (trabalh-e)
Que eles trabalham (trabalh-am)

Imperativo
Trabalha tu (trabalh-a)
Trabalhe ele (trabalh-e) 
Trabalhem eles (trabalh-em)
As formas arrizotônicas ocorrem em todos os demais casos.
  • No presente (do indicativo e do subjuntivo) e no imperativo, apenas na 1° e 2° pessoa do plural (nós e vós);
  • Em todas as pessoas de todos os demais tempos verbais;
Presente do indicativo
Nós trabalhamos (trabalh-amos)
Vós trabalhais (trabalh-ais)

Presente do subjuntivo
Que nós trabalhemos (trabalh-emos)
Que vós trabalheis (trabalh-eis)

Imperativo
Trabalhemos nós (trabalh-emos)
Trabalhai vós (trabalh-ai)

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