domingo, 24 de novembro de 2019

Jornalismo científico, imprensa rosa e jornalismo de serviço / Jornalismo educacional, de turismo, ambiental, empresarial, literário, jurídico e sindical

Chama-se jornalismo científico a especialização da profissão jornalística nos fatos relativos a ciência (especialmente no campo das Exatas, Naturais e Biomédicas), tecnologia, informática, arqueologia, astronomia e exploração espacial, e outras atividades de pesquisa. Dois extintos suplementos dominicais científicos eram o "Milenium" e o ''Informática'' no Correio da Paraíba. Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Espaço Aberto - Ciência e Tecnologia, da Globo News, e o Olhar Digital, da RedeTV!, PlayTV, Sony e AXN, o Ver Ciência, da TV Cultura, o Discovery Channel, o Discovery Science, o History Channel, o H2, o National Geographic, o Animal Planet e o Discovery Theater.

As editorias semanais de ciência e tecnologia nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Ciência'' e ''Tecnologia'' no JB, ''Mundo & Ciência'' na Folha de S. Paulo, ''Ciência & Tecnologia'' em O Estado de S. Paulo, ''Informática'' no Jornal da Tarde, ''Ciência e Saúde'' em O Globo, ''Ciência & Saúde'' em O Dia, no Zero Hora e no Estado de Minas, ''Milenium'' no Diário de Pernambuco, no Correio Braziliense e na Gazeta do Povo, ''Celular & Tecnologia'' em O Povo e no Diário do Nordeste.

Também no contexto científico, a profissão jornalística se especializa nos fatos relacionados à religião, atualidade, histórias inspiradoras, estilo de vida, espiritualidade e curiosidades, vocação, oração, sexualidade, família, Igreja, Shalom e bioética. Um extinto suplemento dominical religioso era o ''Religião'', no Correio da Paraíba. Um jornal especialmente religioso é a ''Folha Universal''. Na televisão, alguns canais e programas de referência são a Rede Vida, a TV Aparecida, a TV Canção Nova, a TV Pai Eterno e a TV Evangelizar. Denomina-se jornalismo religioso, modalidade surgida no início da década de 90.

As editorias semanais de religião nos principais jornais brasileiros são chamadas de ''Religião & Fé'' no JB, ''Igreja'' na Folha de S. Paulo, ''Vocação'' em O Estado de S. Paulo, ''Espiritualidade'' no Jornal da Tarde, ''Família'' em O Globo, ''Curiosidades'' em O Dia, ''Histórias Inspiradoras'' no Zero Hora, ''Atualidade'' no Estado de Minas, ''Religião'' no Diário de Pernambuco, ''Shalom'' no Correio Braziliense, ''Verdade e Vida'' na Gazeta do Povo, ''Evangelização'' em O Povo e ''Oração'' no Diário do Nordeste.

As pautas incluem a cobertura de eventos (festas religiosas, procissões, missas, festas sociais, confraternizações, retiros, eventos de música, acampamentos, trilhas, caminhadas, debates, competições, almoços, lanches, jantares e cafés da manhã beneficentes), as instituições que geram produtos e fatos (igrejas católicas e evangélicas), as políticas públicas para a área (organizações e associações religiosas) e o dia a dia do setor.

As fontes são divididas entre protagonistas (convidados, participantes), autoridades (padres, bispos, cardeais, arcebispos, patriarcas, Papa, cônegos, monsenhores, diáconos, capelães, vigários, seminaristas, leitores, sacristães, coroinhas, pastores e ministros da Eucaristia), especialistas (decanos, deões, abades, priores, frades, eremitas, acólitos, arcebispos primazes e metropolitas, bispos diocesanos, vigários-gerais, curas) e usuários (fiéis).

É importante, portanto, atentar para as duas partes da expressão e que definem o conceito: Jornalismo e o Científico. Isto é importante, porque podemos encontrar textos jornalísticos ou outros materiais sobre temas da ciência e tecnologia que não são considerados Jornalismo Cientifico. A isto chamamos divulgação científica.

Divulgação científica e Jornalismo Científico não são a mesma coisa, embora estejam muito próximos. Ambos se destinam a público fora da esfera da ciência, mas o primeiro não é jornalismo. O jornalismo científico, aliás, é uma especialização da divulgação científica que obedece ao padrão de produção jornalística.

O jornalismo científico, que em primeiro lugar deve ser considerado jornalismo, depende estritamente de alguns parâmetros que tipificam o jornalismo, nomeadamente a periodicidade, atualidade e difusão coletiva. O Jornalismo Científico é próximo de outras atividades semelhantes, como a divulgação científica, porém distinto na medida em que não apenas informa o público sobre ciência, mas procurar trazer reflexões e discussões atualizadas sobre ciência, tecnologia e sua relação com a sociedade.

Esta vertente do jornalismo ganhou muito com a Internet, pois esta veio permitir uma divulgação mais alargada.

É preciso, ainda, ter em mente que o jornalismo científico abrange não apenas as chamadas ciências duras (Física, Química, Matemática, Biologia, Engenharia, Geologia, Estatística, Design, Arquitetura, Administração, Medicina, Nutrição, Medicina Veterinária, Educação Física, TI, Sistemas de Informação, Oceanografia), mas também as ciências humanas (Sociologia, Comunicação, Filosofia, Geografia, História, Direito, Pedagogia, Artes Cênicas, Relações Públicas, Artes Plásticas, Linguística, Política, Comunicação Social, Cinema).

No Brasil, em diversos veículos nos quais não há uma editoria diária para Ciência & Tecnologia, mas sim uma editoria semanal, há um costume de subordinar a cobertura de Ciência e Saúde à editoria de Internacional, por causa do conteúdo estrangeiro enviado por agências de notícias (o que, de certa forma, desprivilegia a produção científica nacional), enquanto a cobertura de Tecnologia e Informática fica a cargo da editoria de Economia, por causa da abordagem economicista e utilitarista das inovações tecnológicas.

As primeiras coberturas de ciência e tecnologia surgiram por volta de 1850, na realização das Exposições Universais de Indústria, na Europa, nos EUA e, a partir do final do século XIX, no Brasil. O jornalismo científico só ganhou status de especialização temática e editoria separada, porém, com as inovações tecnológicas após a Segunda Guerra Mundial (no primeiro mundo) e, a partir da década de 1970, nos países em desenvolvimento.

Em países do primeiro mundo, são referência nesta área as revistas Newscientist, Popular Science, National Geographic The Scientist e Scientific American.

No Brasil existem, desde a década de 1980, as revistas Ciência Hoje, SuperInteressante, Galileu, Ciência e Cultura e, mais recentemente, a Scientific American do Brasil, Pesquisa Fapesp, ComCiência e Astronomy.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Jornalismo Científico no Brasil
4 Referências bibliográficas
5 Artigos relacionados
6 Ligações externas
Temas
As pautas do Jornalismo Científico incluem a cobertura de eventos (descobertas científicas, marcos no desenvolvimento tecnológico, curiosidades), as instituições que geram produtos e fatos (universidades, laboratórios, setores de Pesquisa & Desenvolvimento de empresas privadas, fundações de amparo à pesquisa, entidades de fomento), as políticas públicas para a área (leis, regulamentações, financiamentos públicos, editais de apoio a pesquisas), os problemas da sociedade, as polêmicas ao redor de questões científicas e tecnológicas, o dia-a-dia do setor, além do cotidiano em geral.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Ciência e Tecnologia são divididas entre protagonistas (pesquisadores, desenvolvedores), autoridades (ministério e secretaria de Ciência e Tecnologia, Saúde e outras áreas do Estado que utilizem inovações científicas e tecnológicas), especialistas (cientistas) e usuários (pacientes, cobaias, consumidores e quem utiliza as inovações científicas).

Jornalismo Científico no Brasil
No Brasil, alguns dos maiores expoentes profissionais em Jornalismo Científico são, na área acadêmica, William Dias Braga, Wilson da Costa Bueno, Luisa Massarani, Sonia Aguiar e Carlos Vogt, além dos divulgadores de ciência Marcelo Gleiser, Marcelo Leite e Ulisses Cappozolli.

Os principais veículos (jornais e revistas) dedicados ao tema podem ser divididos em dois grupos:

As revistas científicas de caráter estritamente acadêmico. São geralmente comercializadas em formato impresso ou, mais recentemente, em formato eletrônico. Em quase sua totalidade, estas publicações estão ligadas a instituições de ensino superior ou entidades de pesquisa como, por exemplo, Ciências & Cognição [1] , e
As revistas de divulgação científica, mais voltadas para o público leigo, difundindo o conhecimento científico de modo acessível. Estas, na maioria das vezes, podem ser encontradas em bancas de jornais e revistas, tais como Ciência Hoje e Ciência Hoje das Crianças, Superinteressante, Mundo Estranho, Galileu (ex-Globo Ciência), Biotecnologia e Viver, Mente&Cérebro, Pesquisa Fapesp, Scientific American do Brasil, Astronomy e Ciência Brasil - [2] .
Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Globo Ciência e o Globo Universidade, ambos da TV Globo.

No Rádio: Rádio Unesp-FM (www.radio.unesp.br), Rádio UFMG Educativa (www.ufmg.br/radio) e Rádio UNIFEI (www.unifei.edu.br/radio) - possui diversos programas de divulgação científica e um noticiário diário de educação, ciência e tecnologia).

Imprensa rosa ou Imprensa cor-de-rosa é a designação dada à imprensa especializada em assuntos cotidianos ou considerados incríticos, bem como à especialização da profissão jornalística em hábitos de comportamento, celebridades, saúde, família, moda ou culinária. É geralmente associada com conteúdo rentável e propagandístico com grande alcance das massas[1][2].


Índice
1 Modelos de imprensa rosa
1.1 Revistas de celebridades
1.2 Coluna social
1.3 Comportamento
1.4 Saúde
1.5 Família
1.6 Moda
1.7 Culinária e gastronomia
2 Ver também
3 Referências
Modelos de imprensa rosa
Revistas de celebridades
As chamadas revistas de celebridades, por vezes chamadas de tabloides, são focadas na vida íntima de pessoas conhecidas na sociedade, como membros da elite, milionários, figuras do chamado Jet-set, atores e atrizes de TV, cantores, músicos, cineastas e artistas em geral. Às vezes, estas revistas são criticadas por fazerem sua cobertura de forma intrusiva e cometer invasão de privacidade[1]. Nos Estados Unidos, a segunda revista mais lida no país na última metade de 2018, de acordo com pesquisa da GfK, foi a revista People (especializada em cobrir a vida de celebridades)[3]. No Brasil, segundo a ANER, a terceira colocada na lista de revistas de maior circulação em 2014 foi a revista Caras, também especializada na cobertura de celebridades[4]. Um extinto suplemento dominical com esse tema foi o "Revista da TV", no Correio da Paraíba, que trazia também a programação semanal da TV aberta e TV por assinatura e os resumos das novelas. Na televisão, alguns programas de referência são o TV Fama, o A Tarde é Sua e o Tricotando, da RedeTV!, o A Hora da Venenosa, da RecordTV, o Se Joga e o Vídeo Show, da Rede Globo, o Melhor da Tarde com Cátia Fonseca, da Rede Bandeirantes e, o Fofocalizando, o Triturando e o já extinto Programa Cor de Rosa, do SBT.

As editorias semanais de celebridades nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Famosos'' no JB, na Folha de S. Paulo e em O Estado de S. Paulo, ''Fofoca'' no Jornal da Tarde, em O Globo e em O Dia, ''Celebridades'' no Zero Hora e no Estado de Minas, ''Revista da TV'' no Diário de Pernambuco e no Correio Braziliense, ''Tabloide'' na Gazeta do Povo, em O Povo e no Diário do Nordeste.

Coluna social
Ver artigo principal: Colunista#Coluna Social
A Coluna Social, também conhecida como Nota Social, é uma seção típica de grandes jornais que costuma trazer informações sobre personalidades da elite (de uma cidade, região ou país). Por vezes, são consideradas como colunas sociais notas sobre eventos da chamada alta sociedade, assim também como a cobertura da vida de políticos e legisladores ou mesmo do plano de fundo dentro desses grupos. Não raro, colunas sociais são criticadas por alimentarem boatos, rumores e fofocas por não apresentarem o mesmo rigor na verificabilidade das informações apresentadas que outras áreas do jornalismo.[5]

Além dos jornais, as colunas sociais também costumam ser bastante empregadas na televisão, através de programas em que os repórteres, ou até mesmo o próprio apresentador, costumam entrar em festas da alta-sociedade, entrevistando todas as personalidades presentes em cada evento.[carece de fontes]

Na televisão, alguns programas de referência são o Programa Amaury Jr. e o Amaury Jr. Show, da RedeTV! e o RC Vips, da TV Tambaú.

As editorias semanais de coluna social dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Sociedade''. O jornal Correio da Paraíba circula aos sábados o suplemento Vitrine Patos.

Comportamento
Em Jornalismo, chama-se de comportamento o tipo de pauta que aborda hábitos sociais, sejam de consumo, de alimentação, de leitura, de cultura, de entretenimento, de passeios, de viagens ou outros quaisquer. No Brasil, alguns jornais de grande circulação trazem suplementos dominicais focados em matérias de Comportamento, como a revista Domingo (do Jornal do Brasil, pioneira no gênero), a Revista da Folha (Folha de S.Paulo) e a recente Revista O Globo (O Globo), e um extinto suplemento dominical, o "Homem & Mulher", além do ''Pensando em Sexo'', e o ''Papo-Cabeça'', no Correio da Paraíba.
As editorias semanais de comportamento dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Comportamento'' no JB, na Folha de S. Paulo e em O Estado de S. Paulo, ''Sexo e Relacionamentos'' no Jornal da Tarde, em O Globo e em O Dia, ''Hábitos'' no Zero Hora e no Estado de Minas, ''Homem & Mulher'' no Diário de Pernambuco, no Correio Braziliense e na Gazeta do Povo, ''Social'' em O Povo e no Diário do Nordeste.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Viva, o GNT Fashion, o Decora Brasil e o Alternativa: Saúde (todos do canal GNT).

Saúde
A cobertura em Saúde (geralmente, numa perspectiva social e coletiva) envolve doenças, tratamentos, métodos de prevenção, hábitos alimentares e exercícios físicos. As informações, dicas e sugestões contidas nas notícias têm caráter meramente informativo e educativo. Elas não substituem o acompanhamento nem o aconselhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas da área.

As revistas especializadas da área incluem a Saúde! e Vida Simples, da editora Abril, Corpo a Corpo e Viva Saúde, da editora Símbolo, Cuidados pela Vida, Dieta Já, Atualização Médica, Estilo Natural, Intramed, Maturidade, Percurso, além da extinta Manchete Saúde, da Bloch Editores.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Bem Estar, da Rede Globo, o Você Bonita, da TV Gazeta e o Enigmas da Medicina, do Discovery Home & Health.

As editorias semanais de saúde nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Viver Bem'', ''Tratamento'', ''Prevenção'', ''Qualidade de Vida'' ou ''Bons Hábitos''.

Família
Em editorias de Comportamento ou revistas especializadas, a cobertura de Família pode ser tanto sobre a vida conjunta em família, hábitos domésticos, quanto segmentada por estereótipos de gênero e faixa etária — ou seja, o que fazem a mulher, a criança, o adolescente, o homem e o idoso.

As revistas especializadas nesta área incluem Crescer, da editora Globo, Noivas, Meu Nenê e Gravidez Feliz, da editora Símbolo, além da extinta Pais e Filhos, da Bloch editores.

As editorias semanais de família nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Viver em Família''.

Moda
A cobertura de moda exige conhecimento detalhado sobre vestuário, indumentária, tipos de tecidos e costuras, estilismo, história da arte, estética e design, entre outros. No Brasil, alguns expoentes desta especialização são Iesa Rodrigues, Mara Caballero e Beth Costa.

As revistas especializadas nesta área incluem a Manequim e Estilo de Vida, da editora Abril, Moda Moldes da editora Globo, além da extinta Desfile, da Bloch editores.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Esquadrão da Moda, do SBT, o FashionTV e o Desengaveta, do GNT.

As editorias semanais de moda nos principais jornais brasileiros são chamadas de ''Estilo'', ''Forma & Beleza'' ou ''Fashion''.

Culinária e gastronomia
Em diversos jornais e revistas, a editoria de Comportamento, Família ou Feminino inclui também a cobertura de gastronomia (inaugurações de restaurantes, novos pratos, festivais, cursos, visitas de chefs estrangeiros e outros eventos relacionados). Às vezes, esta cobertura é associada com a editoria de Turismo, que tem maior oportunidade de conhecer cozinhas estrangeiras. Os veículos também podem praticar a Crítica Gastronômica, em que um prato ou um estabelecimento são comentados por alguns especialistas. No Brasil, a principal crítica nesta área é a jornalista Danusia Barbara. Ver, sobre este assunto, o artigo Crítica.

As mesmas seções podem, ainda, conter indicações de nutricionistas e receitas culinárias para os leitores executarem em casa.

As revistas especializadas da área incluem a Ana Maria e Claudia Cozinha, da editora Abril, Menu, da editora Três, mais Basilico e Gula.

As editorias semanais de culinária nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Comida''.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Food Network, o ChefTV, o Menu Confiança, Que Marravilha!, Bela Cozinha, Que Seja Doce (do canal GNT), o À Moda da Casa, da Rede Bandeirantes, o Anonymus Gourmet, da RBS TV, o Edu Guedes e Você, da RedeTV!, o Hoje em Dia, da RecordTV e o TV Culinária, além do Tem Criança na Cozinha, do Gloob.

Chamam-se Jornalismo de Serviço ou Jornalismo de Utilidade Pública as especializações da profissão jornalística em fornecer informações de utilidade imediata ao leitor, principalmente no que diz respeito a empregos, concursos públicos, cursos, trainee, estágio, Enem, vestibular, testes, simulados, profissões, carreira, imóveis e mercado imobiliário, exercício da cidadania e serviços públicos.

O jornalismo de serviço também é extremamente comum nas editorias de Cultura, em que se divulgam a programação cultural (ou agenda cultural) de uma cidade, indicando horários, endereços, preços e outras informações úteis sobre sessões de cinema, apresentações de peças, shows, exposições, programas de TV e de rádio. Nos jornais e revistas, esta seção costuma ser impressa em letras muito pequenas e com blocos de texto montados lado a lado, fato pelo qual recebe o apelido de tijolinhos.

Por lidar com informações de ordem prática, o jornalismo de serviço exige um grau de precisão muito maior do que as demais especializações.


Índice
1 Empregos
1.1 Temas
1.2 Fontes
1.3 Jornalismo de Empregos no Brasil
2 Imóveis
2.1 Temas
2.2 Fontes
2.3 Jornalismo de Imóveis no Brasil
3 Ver também
4 Ligações externas
Empregos
Temas
As pautas do Jornalismo de Empregos incluem a cobertura de eventos (greves, demissões, contratações, concursos públicos, cursos), as instituições que geram produtos e fatos (empresas, agências de empregos, consultorias de recursos humanos, cooperativas, sindicatos e centrais sindicais), as políticas públicas para a área (Ministério do Trabalho, Ministério da Previdência, secretarias estaduais e municipais do Trabalho) e o dia-a-dia do setor.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Empregos são divididas entre protagonistas (empregadores, agências de empregos, sindicalistas), autoridades (ministro e secretários do Trabalho e da Previdência ou Seguro Social e seus funcionários), especialistas (analistas de recursos humanos) e usuários (trabalhadores e desempregados).

Jornalismo de Empregos no Brasil
As editorias de empregos dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Empregos" e ''Oportunidades'' na Folha de S.Paulo, "Boa Chance", ''Cursos'' e ''Concursos'' em O Globo, "Empregos", ''Trainee'' e ''Estágio'' no Zero Hora, "Empregos & Negócios", ''Profissões'' e ''Carreira'' em A Tarde, "Emprego", ''Enem, Vestibular e Simulados'' no Estado de Minas, "Empregos", ''Testes'' e "Guia de Profissões e Empreendedorismo" e ''Trabalhe Conosco'' no Diário de Pernambuco e "Trabalho" no Correio Braziliense. O jornal trissemanal carioca Folha Dirigida é especializado em serviço de empregos, concursos públicos, estágio, cursos, trainee, vestibular, Enem, simulados, testes, carreira e profissões, além de um extinto suplemento dominical, "Concursos & Empregos" no Correio da Paraíba. Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Carreira e Trabalho Geral, da TV Justiça, e os extintos quadros Sala de Emprego, Profissões e Mercado de Trabalho, do Jornal Hoje, da Rede Globo. Essas editorias também fornecem um espaço para dicas de gramática, literatura, redação e interpretação de textos, além de redação oficial e figuras de linguagem.

As editorias semanais de dicas de português dos principais jornais brasileiros são chamadas de ''Português em Dia'' ou ''Gramática em 30 Lições''.

Imóveis
Temas
As pautas do Jornalismo de Imóveis incluem a cobertura de eventos (compras e vendas de terrenos, demolições e implosões de prédios, falências de imobiliárias), as instituições que geram produtos e fatos (imobiliárias, corretoras, construtoras, empreiteiras, incorporadoras), as políticas públicas para a área (Ministério da Habitação, secretarias estaduais e municipais de Habitação, Urbanismo e Obras Públicas) e o dia-a-dia do setor.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Imóveis são divididas entre protagonistas (proprietários de imóveis, corretores de imóveis, síndicos de condomínios, empresas de segurança patrimonial, locatários), autoridades (ministro e secretários de Habitação e seus funcionários), especialistas (consultores, analistas de mercado imobiliário) e usuários (moradores, inquilinos).

Jornalismo de Imóveis no Brasil
As editorias de imóveis dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Casa" no JB, "Imóveis" na Folha de S.Paulo, "Morar Bem" em O Globo, "Casa & Cia" no Zero Hora, "Imóveis" no Estado de Minas e "Imóveis" no Diário de Pernambuco. Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Gazeta Imóveis, da TV Gazeta, Imóveis na TV - A Negociação, da RIC TV e Tambaú Imóveis, da TV Tambaú.

As editorias semanais de imóveis de alguns jornais são chamadas de ''Sua Casa, seu Estilo''.

Chama-se Jornalismo Educacional ou Jornalismo de Educação a especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados à educação, ao ensino, à pedagogia, à vida escolar, colegial e universitária.

Deve-se fazer uma diferença, de antemão, sobre o que é o Jornalismo Educacional (que cobre as notícias sobre educação) e o Jornalismo Educativo (que tem a pretensão de ensinar ou ser de alguma forma instrutivo ao leitor). Ambos existem como especialização profissional e são relacionados, embora distintos quanto à natureza do trabalho e dos assuntos publicados.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Jornais escolares
4 Jornalismo Educacional no Brasil
5 Referências bibliográficas
6 Ligações externas
Temas
As pautas do Jornalismo Educacional incluem a cobertura de eventos (vestibulares, greves de professores, manifestações estudantis, problemas em escolas públicas e particulares, cotidiano escolar), as instituições que geram produtos e fatos (escolas, colégios, liceus, educandários, creches, faculdades, universidades), as políticas públicas para a área (Ministério da Educação, secretarias estaduais e municipais de Educação, entidades de fomento à pesquisa e ao ensino) e o dia-a-dia do setor.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Educação são divididas entre protagonistas (professores, diretores de escola, reitores, supervisores, coordenadores), autoridades (ministro e secretários de Educação e seus funcionários), especialistas (pedagogos) e usuários (alunos).

Jornais escolares
Os jornais escolares, ou seja, produzido pelos próprios estudantes de uma escola ou faculdade (independentemente ou por meio de suas entidades de representação discente: grêmios e centros acadêmicos) são também uma fonte útil para o jornalista que cobre o setor. Estas publicações podem fornecer ideias para pautas, informações contextualizadas e atualizadas sobre tendências ou fatos da vida escolar, além de um pouco de inside information.

Jornalismo Educacional no Brasil
No Brasil, a cobertura de Educação é muitas vezes restrita ao vestibular (concurso para ingresso nos cursos universitários de graduação e licenciatura). Um dos maiores expoentes profissionais brasileiros em Jornalismo Educacional é o jornalista Gilberto Dimenstein, que não apenas escreve sobre o setor como também colabora com programas de renovação pedagógica. Os principais veículos dedicados ao tema são a revista Nova Escola, o jornal carioca Folha Dirigida (sobre concursos públicos, cursos e empregos) e os catálogos Guia Abril do Estudante e Aulas e Cursos. No antigo Jornal do Brasil, existia o Caderno Educação & Trabalho, editado pela jornlista Ana Lagoa e depois pela Eliane Bardanachvilli. Destacam-se como jornalistas que cobriram e ou cobrem a educação no Rio de Janeiro: Ana Lagoa, Adolfo Martins, Eliane Bardanachvilli, Nicia Maria, Elida Vaz, Paulo Fernando Figueiredo, Marcus Tavares, Andrea Antunes, Ediane Merola, Martha Neiva Moreira, Antonio Gois...

É preciso cuidado ao falar do Jornalismo Educacional no Brasil. O tema requer muito estudo e pesquisa. No Rio de Janeiro, vários jornais se dedicaram ao jornalismo educativo. A começar pelo Diário de Notícias, com Cecília Meireles. O Jornal dos Sports também teve uma longa história nesta trajetória.

Uma pesquisa foi realizada, neste sentido, por um grupo de jornalistas que trabalhou na década de 1990 em importantes jornais cariocas, como o Jornal dos Sports, O Dia, a Folha Dirigida, O Globo, o Jornal do Brasil. O trabalho foi conduzido pelos jornalistas Eliane Bardanachvilli, Elida Vaz e Marcus Tavares.

As editorias de educação dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Vestibular" em O Globo, "Fovest" na Folha de S.Paulo, "Vestibular" no Zero Hora e "Gabarito" no Correio Braziliense, além de dois suplementos dominicais, ''Lá Vem o Enem'' e ''Alô, Concurseiros'', do Correio da Paraíba.

As editorias semanais de educação são chamadas de ''Educa Mais Brasil'' ou ''Aqui Tem Educação''.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Canal Futura, os programas Globo Educação e Globo Universidade (todos da Rede Globo), o Telecurso 2000 (atual Novo Telecurso - Profissionalizante, Administração, Ensino Médio e Ensino Fundamental), o Telecurso TEC e o Tecendo o Saber (do Futura, da TV Cultura, da TV Brasil, da TV Aparecida e da Rede Vida), além do Telecurso Profissionalizante - Revisão da Semana, Telecurso - Edições Legendadas / Versão para Deficientes Auditivos, Telecurso - Novo TC e Elementos de Máquinas, versões alternativas do Telecurso.

Chama-se Jornalismo de Turismo ou Jornalismo Turístico a especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados ao Turismo, à Hotelaria, aos Transportes de longa distância e à indústria do Entretenimento.

Teoricamente, o Jornalismo de Turismo deveria ser feito com viagens ao local de cada matéria. Como isto é caro e pouco vantajoso para os veículos de imprensa, cada vez mais as reportagens sobre o setor têm sido feitas a distância, com a apuração do repórter realizada dentro da redação, por telefone ou internet.

Parte significativa das matérias produzidas para as editorias de Turismo é feita pelos correspondentes no exterior ou mesmo em outras cidades do país.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Jornalismo de Turismo no Brasil
4 Jornalismo de Turismo em Portugal
5 Ver também
6 Ligações externas
Temas
As pautas do Jornalismo de Turismo incluem a cobertura de eventos (festas, eventos típicos, folclore, cerimônias públicas, culturais ou religiosas, feiras, congressos, reuniões, promoções, palestras, conferências, simpósios, exposições, concertos, shows, inaugurações de estabelecimentos), as instituições que geram produtos e fatos (hotéis, parques de diversões, agências de turismo, transportadoras, companhias aéreas, operadoras de cruzeiros), as políticas públicas para a área (ministérios, secretarias) e o dia-a-dia do setor.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Turismo são divididas entre protagonistas (agentes de turismo, empresários do ramo), autoridades (ministros, secretários, diretores de órgãos públicos, diplomatas, alfândegas, polícias), especialistas (pesquisadores) e usuários (turistas).

Jornalismo de Turismo no Brasil
No Brasil, alguns dos principais veículos (jornais e revistas) dedicados ao tema são as revistas Viagem e Turismo, da editora Abril, Família Aventura, Próxima Viagem e o jornal Folha do Turismo, no Rio de Janeiro. A revista estadunidense National Geographic é republicada pela editora Abril, além da extinta Geográfica Universal, da Bloch editores.

As editorias de turismo dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Viagem" no JB, "Turismo" na Folha de S.Paulo, "Viagem" em O Estado de S.Paulo, "Turismo" no Jornal da Tarde, "Boa Viagem" em O Globo, "Turismo" em O Dia, "Viagem" no Zero Hora, "Turismo" no Estado de Minas, "Viagem" no Diário de Pernambuco, "Turismo" no Correio Braziliense , "Turismo" na Gazeta do Povo, "Viagem & Lazer" no O Povo e "Viagem & Turismo" no Diário do Nordeste, além de um extinto suplemento dominical, "Turismo" no Correio da Paraíba.

Na televisão, alguns programas de referência são o Pelo Mundo (do canal Globo News) e os programas de Mel Lisboa e Bruno De Luca, do Multishow, além do Viagem Cultural e o A Melhor Viagem, da RedeTV!.

Na internet, existe o projeto de Mestrado de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba que é o Jornalismo de Viagem. O Jornalismo de Viagem[1] tem a missão de contribuir na divulgação de regiões turísticas nacionais e internacionais, preferencialmente pouco conhecidas, por meio da aplicabilidade do jornalismo especializado de turismo estimulando os viajantes a conhecer novos lugares e assim, gerando mais renda para as regiões.

Chama-se Jornalismo Ambiental a especialização da profissão jornalística nos fatos relativos ao meio ambiente, à ecologia, à fauna, à flora e à natureza em geral, particularmente no que diz respeito às consequências de iniciativas de desenvolvimento no meio ambiente e na biodiversidade[1].

As primeiras coberturas específicas sobre o meio ambiente surgiram após a Segunda Guerra Mundial, quando a ecologia ganhou força como tema de relevância mundial, inicialmente no Primeiro Mundo e, na década de 1980 e principalmente após a conferência Rio 92, no Terceiro Mundo. Paula Saldanha foi uma das pioneiras no estilo jornalístico com tema a ecologia, meio ambiente e a questão sócio-ambiental brasileira.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Jornalismo Ambiental no Brasil
4 Referências
5 Ligações externas
6 Livros
Temas
As pautas do Jornalismo Ambiental incluem a cobertura de eventos (desmatamentos, cataclismos, iniciativas ecológicas, crimes ambientais e outros), as instituições que geram produtos e fatos (ONGs, universidades, empresas que agem sobre o meio ambiente), as políticas públicas para a área (órgãos públicos, ministérios, secretarias, institutos de proteção ambiental e biológica) e o dia-a-dia do setor. Campanhas públicas de conscientização ambiental ou causas ecológicas (como o Live Earth e a Hora do Planeta) também são fatos específicos deste tipo de cobertura.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Jornalismo Ambiental são divididas entre protagonistas (movimentos ambientalistas, ecologistas, entidades que cometem crimes ambientais), autoridades (ministros, secretários, diretores de órgãos públicos), especialistas (pesquisadores, biólogos, zoólogos, botânicos, agrônomos) e usuários (população). Especificamente, podem ser fontes úteis para o jornalista da área os membros do Partido Verde local.

Jornalismo Ambiental no Brasil
No Brasil, alguns dos profissionais em Jornalismo Ambiental são André Trigueiro, Ulisses Nenê, Juarez Tosi, Tânia Malheiros, Paulo Adario, Vilmar Berna, Roberto Villar Belmonte, Hiram Firmino, Carlos Tautz, André Muggiati, Lisete Ghiggi, Carlos Matsubara, Dal Marcondes, Murilo Gitel, Silvia Franz Marcuzzo, Luciano Lopes, Vinícius Carvalho e outros. Na área acadêmica já existem diversos trabalhos de pesquisa e iniciativas para o fortalecimento da formação neste campo, como a disciplina de Jornalismo Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ministrada pela professora Ilza Maria Tourinho Girardi, a primeira disciplina desta natureza em uma universidade pública brasileira. A disciplina Jornalismo Especializado I (Ambiental) ministrada desde 2006 pela professora Lisete Ghiggi no Centro Universitário Metodista do IPA, é a primeira disciplina no currículo pleno em uma instituição de ensino particular. O professsor Wilson Bueno, da Universidade Metodista de São Paulo, também tem se dedicado a esta área, mantendo pesquisas, sites e publicações.

Os principais veículos dedicados ao tema no Brasil são portais da internet, tais como EcoAgência, Meio Ambiente Hoje, Agência Envolverde, Jornal do Meio Ambiente, Projeto #Colabora, também com versão impressa, Revista Ecológico, Ambiente JÁ, EcoD, O Eco, Estação Vida, Revista Eco 21, [1]. Veículos da mídia tradicional fazem uma abordagem esporádica das questões ambientais.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Globo Ecologia e o Globo Mar, ambos da TV Globo, e o Cidades e Soluções (do canal Globo News). Um suplemento dominical ambiental é o ''Viver e Preservar'', no Correio da Paraíba.

As editorias semanais de meio ambiente nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Natureza'', ''Ecologia'' ou ''Preservação''.

Em nível nacional, os profissionais engajados na temática ambiental estão reunidos na Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA), um grupo de discussão virtual baseado no Yahoo Groups e com página no Facebook. A RBJA promove, a cada dois anos, o Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental [2], que já está em sua quinta edição. O objetivo do evento é qualificar a pauta ambiental.

Chama-se Jornalismo Empresarial a especialização da profissão jornalística na cobertura jornalística interna dos fatos de uma empresa, companhia ou corporação, bem como a produção de veículos jornalísticos voltados para circulação entre os próprios funcionários e executivos de uma ou mais empresas (jornais internos, boletins e house organs). Um suplemento dominical empresarial é o ''Espaço do Empreendedor'', no Correio da Paraíba, logo depois renomeado para ''Empreendedorismo e Projeto de Vida'', e posteriormente para ''Vamos Ativar o Empreendedorismo''.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Investindo em Sonhos, da RedeTV!, e o Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da Rede Globo, além do Economia & Negócios, da Record News e do Show Business, da Rede Bandeirantes, e o Mundo S/A, da Globo News.

As editorias empresariais semanais dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Empresários de Sucesso'', ''Show Business'', ''Gestão'', ''Gerenciamento'', ''Administração'' e ''Liderança''.

Jornalismo Empresarial é um ramo do Jornalismo Institucional (que inclui outras pessoas jurídicas de natureza não-lucrativa).

O Jornalismo Empresarial é um fenômeno típico e crescente da era da globalização, quando grandes empresas passam a se considerar tema suficiente para cobertura jornalística e decidem usar este tipo de atividade para se comunicar internamente com sua "comunidade" de empregados, clientes e parceiros, e também quando executivos se tornam numericamente suficientes para sustentar um público leitor.

É necessário contrastar as atividades de Jornalismo Empresarial com as de Assessoria de Imprensa.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Particularidades
4 Jornalismo empresarial no Brasil
5 Referências bibliográficas
6 Ver também
7 Ligações externas
Temas
As pautas do Jornalismo Empresarial incluem a cobertura de eventos (decisões administrativas, fusões, aquisições, demissões, festas da empresa, anúncios de lucro), as instituições que geram produtos e fatos (diretoria e todos os departamentos/seções da empresa), as políticas públicas para a área (leis, regulamentações sobre as atividades do setor em que a companhia atua, decisões judiciais que afetem a empresa) e o dia-a-dia do setor.

De forma geral, os diretores de uma empresa querem que seus órgãos internos noticiem apenas fatos positivos e que sustentem a integridade ou credibilidade da companhia, até para manter elevado o moral dos funcionários. Além disso, como lida com um público delimitado (e, em certos casos, diminuto), o jornalista desta área deve estar especialmente atento a meandros e sutilezas das "notícias" que publica, o que inclui vaidades, interesses escusos e relações de sigilo por trás de cada informação.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes do Jornalismo Empresarial são divididas entre protagonistas (empresários e executivos), autoridades (ministro e secretários da Fazenda, do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), especialistas (economistas, consultores) e usuários (funcionários e clientes).

Particularidades
É imprescindível ter em mente que o Jornalismo Empresarial é de natureza institucional e jornalística. São essas as características que, juntas, vão definir a forma que a revista vai tomar: seu conteúdo, apresentação, estilo, periodicidade. Isso quer dizer:

[...] de uma lado, ele deve sustentar-se pelas qualidades do bom jornalismo, como a periodicidade respeitada, a apuração rigorosa, o texto informativo. Por outro lado, é necessário respeitar a inserção institucional [...] (LEMOS, Cláudia; GÁUDIO, Rozalia Del. Publicações jornalísticas empresariais. In: DUARTE, Jorge (Org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. Pag. 284)

Torquato do Rego cita o alemão Otto Groth para anunciar aquilo que caracteriza cientificamente o jornalismo: atualidade, periodicidade, universalidade e difusão coletiva.

Ao se falar de atualidade devemos considerar a da empresa e não da sociedade como um todo. Para algumas notícias, dois ou três dias são capazes de transformá-las em peças de museu. Na política, por exemplo, isso ocorre muito. Em uma instituição os acontecimentos se desenrolam de uma maneira mais lenta do que na sociedade. Um fato ocorrido há um mês ainda pode ser considerado como novidade.

Assim, a periodicidade de no jornalismo empresarial também deve levar em conta esses fatores. Não adianta planejar uma publicação semanal se a empresa não produz conteúdo suficiente para ser explorado. Mas ao mesmo tempo é necessário que a publicação seja editada em intervalos de tempos regulares e bem definidos.

O veículo empresarial deve ter em mente o público-alvo da instituição, é esse o universo de pessoas que se espera atingir. Não que a publicação não deva ter um conteúdo de interesse de toda a população. Mas seus esforços devem ser concentrados. Isso é uma maneira de não deixar que veículo fuja dos objetivos iniciais propostos.

O conteúdo deve ser balanceado entre informações institucionais e de interesse geral. Segundo Rego (REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Jornalismo empresarial: teoria e prática. São Paulo : Summus, 1987) o excesso de informações institucionais tornaria a revista monótona e pouco lida.

Jornalismo empresarial no Brasil
O Jornalismo Empresarial no Brasil teria nascido acompanhando o processo de industrialização, com primórdios nos anos 1940, expandindo-se na década de 1950 até se consolidar nos anos 1960.

A comunicação interna nas empresas teve impacto muito forte com a adoção das tecnologias digitais para comunicação, principalmente a internet e as intranets.

No Brasil, alguns dos maiores expoentes profissionais em Jornalismo Empresarial são Wilson Santarosa, Mario Polidoro, Carlos Alberto Barreto de Carvalho, Renato Manzano e Solange Fusco todos vencedores do Prêmio ABERJE em 2004.

Jornalismo Literário ou novo jornalismo é uma especialização do jornalismo feita com a arte da literatura. Também conhecido como Literatura não ficcional, Não ficção criativa, Literatura da realidade, Jornalismo em profundidade, Jornalismo Diversional, Reportagem-ensaio, Jornalismo de Autor. Um extinto suplemento dominical literário foi o ''Jeito de Ler'', do Correio da Paraíba, posteriormente renomeado para ''Ler ou Não Ser, Eis a Questão'', e em seguida ''Leitura e Diversão''.

As editorias semanais de literatura nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Livros + Notícias'', ''Literatura'', ''Ler e Aprender'' ou ''Ler é uma Brincadeira''.

A inserção deste modelo parte de uma preocupação constante em fazer um jornalismo que revele um mundo subjacente àquele encontrado em noticiários. Onde a notícia utiliza-se da perspetiva subjetivista, elemento exaltado no texto do Jornalismo Literário, em complemento ao texto-objetivo proporcionado pelo lide, se fez necessária a partir do momento que “o uso de técnicas da literatura na captação, redação, edição de reportagens e ensaios jornalísticos” pode obter uma minuciosa observação da realidade.


Índice
1 História
2 Aceitação
3 Que trilhos o jornalismo literário já percorreu?
4 Ver também
5 Referências bibliográficas
6 Ligações externas
História
O Novo Jornalismo surgiu na imprensa dos Estados Unidos, na década de 60, que tem como principais expoentes Tom Wolfe, Gay Talese, Norman Mailer e Truman Capote. Classificado como romance de não-ficção, sua principal característica é misturar a narrativa jornalística com a literária. Uma das publicações que popularizaram o novo estilo foi a revista The New Yorker. Em 1956, o escritor americano Truman Capote publicou o perfil do ator Marlon Brando, intitulado "O duque em seus domínios", que é citado como o primeiro texto do gênero.

Talese define dessa forma o Novo Jornalismo: "O novo Jornalismo, embora possa ser lido como ficção, não é ficção. É, ou deveria ser, tão verídico, como a mais exata das reportagens, buscando embora uma verdade mais ampla que a possível através da mera compilação de fatos comprováveis, o uso de citações, a adesão ao rígido estilo mais antigo. O novo jornalismo permite, na verdade exige, uma abordagem mais imaginativa da reportagem e consente que o escritor se intrometa na narrativa se o desejar, conforme acontece com frequência, ou que assuma o papel de observador imparcial, como fazem outros, eu inclusive."

Mais do que a estrutura da narrativa, levando em conta a proposta de Vladimir Propp, a principal diferença do novo jornalismo para o jornalismo tradicional está na apuração. Para escrever "A Sangue Frio", Truman Capote fez uma extensa pesquisa, que durou cerca de cinco anos e resultou em mais de oito mil páginas de anotações, além de entrevistas com os assassinos da família Clutter.[1]

Aceitação
Um artigo da revista da Intercom (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação) mostra o resultado de uma pesquisa com leitores. A mesma notícia foi exibida de quatro formas diferentes. Quando perguntados qual daquelas escritas eles mais gostaram, em primeiro lugar ficou o Jornalismo Literário, em último, o lead. O resultado desta pesquisa revela a aceitação ao jornalismo literário por parte do público leitor.

Esta forma de fazer jornalismo começaria a ser gestada no começo do século XX com poucas obras esparsas. Seu nascimento é creditado por volta de 1946, quando a edição da revista The New Yorker, de 31 de agosto de 1946, dedicou toda a edição para publicar o que se tornaria uma das principais referências em jornalismo literário: Hiroshima, de John Hersey. Pedro Gilberto Gomes, em O jornalismo alternativo no projeto popular, cita Cremilda Medina, afirmando que o equilíbrio entre inovação a serviço da expressividade e clareza a serviço da eficiência da mensagem é o segredo do diálogo possível na formulação e estruturação de uma matéria e na definição do foco narrativo.

Que trilhos o jornalismo literário já percorreu?
A prática oriunda da década de 60 encontrou em revistas como a Realidade e o Jornal Pasquim espaço necessário para firmar-se no Brasil com um gênero de reportagem e uma nova forma de escrita pouco conhecida, porém já atestada em outros países por nomes como Tom Wolfe, Gabriel Garcia Marques, José Saramago. Sergio Vilas Boas em “A hegemonia da aparência nas revistas” acrescenta que devemos aproveitar ao máximo o esplêndido legado de jornalistas-escritores como Gay Talese, Norman Mailer, Truman Capote, Marcos Faerman, José Hamilton Ribeiro, Roberto Freire e Luiz Fernando Mercadante, para citar apenas alguns norte-americanos e brasileiros.

Essa turma ajudou muito a oxigenar o jornalismo em revistas. No Brasil, o quadro político no pós-guerra só fez aprofundar os rumos do jornalismo literário: a exacerbação do fenômeno populista, as questões nacionalistas, as eleições, o crescimento da participação das massas urbanas na polarização que se intensificava, são elementos que deram aos órgãos de comunicação impressa um papel destacado. E nesse conjunto, a simples objetividade da informação se revelava carente de recursos para que a imprensa pudesse acompanhar o ritmo da vida nacional. A prática do profissional de imprensa dos anos 60 trará consigo essa perspectiva. São elementos que se acreditam suficientes para explicar o surgimento da revista Realidade.

O livro “Revista Realidade”, escrito por J.S. Faro trata sobre a história e importância jornalística deste veículo lançado em 1966 pela Editora Abril. Objeto de constante ocupação e atenção de estudos acadêmicos na área da Comunicação Social. Realidade é sempre vista como um marco na história da imprensa brasileira e suas características são apontadas como tendências que deixaram um traço de qualidade que a produção jornalística não chegaria a repetir depois que a revista deixou de existir. A partir da leitura sobre a Realidade. Em, A hegemonia da aparência nas revistas, Sergio Vilas Boas, ressalta que nos anos 1960 e 1970, os praticantes do Jornalismo Literário em revistas ficaram conhecidos por realizarem reportagens, perfis, crônicas e ensaios com vivacidade, reflexão e estilo. Segundo Vilas Boas, os jornalistas inseriam diálogos com travessões e tudo; faziam descrições minuciosas - de lugares, feições, objetos etc.; alternavam o foco narrativo, ou seja, o narrador podia ser observador onipresente, testemunha e/ou participante dos acontecimentos; penetravam na mente dos seus personagens reais para reconstruir seus pensamentos, sentimentos e emoções com base em pesquisas e entrevistas verdadeiramente interativas.

“... O jornalismo literário aperfeiçoou-se. Adquiriu, digamos, maior autoconsciência. Não podia ser diferente. Mais que uma técnica narrativa, o JL é também um processo criativo e uma atitude nos quais não cabem fórmulas, esquemas ou grupismos. São esses fatores que o projetam, hoje, como alternativa (óbvia) para arejar os conteúdos de jornais e revistas, principalmente, mas também de documentários audiovisuais, radiofônicos e até sites.” VILAS BOAS, JL e o Texto em Revista. Jornalite – Portal de Jornalismo Literário no Brasil. São Paulo, 2001.
Em 1943, Joel Silveira - um dos grandes nomes do Novo Jornalismo no Brasil - publicou na revista Diretrizes, em três edições sucessivas, uma antológica reportagem chamada “Grã-finos em São Paulo”. A matéria, resultado da observação direta do repórter, contato pessoal e entrevistas com fontes, desvendava a vida mundana da elite paulistana. Era tempo de reportagem na imprensa brasileira. Ao lado também de O Cruzeiro, Manchete e Fatos & Fotos, a mídia nacional consolidava uma tradição de grandes-reportagens, destacando-se também (e até) em diários como O Jornal, Diário Carioca, Correio da Manhã e O Globo, que, segundo Faro, “publicavam sucessivas matérias investigativas, não necessariamente denúncias, sobre assuntos momentâneos que polarizavam a opinião pública”.

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o GloboNews Literatura (anteriormente denominado Espaço Aberto - Literatura), do canal GloboNews, e o Iluminuras, da TV Justiça.

Porém, nenhuma das publicações se assemelhou ao padrão de texto e nível de profundidade das matérias publicadas na Revista Realidade,

“Por sua natureza e concepção, (a revista) esteve na origem da imprensa portadora de um estilo de resistência à ditadura militar (...). Apresentava um jornalismo de ambições estéticas, baseado na vivência direta do jornalista” The New Journalism, 2003, p. 47-48.
Para Roberto Civita, fundador e ex-editor da Realidade e atual presidente e editor da Editora Abril, a revista veio preencher um vácuo – ambicionado pela geração da época – quanto à insipiência das publicações questionando desde a política aos valores culturais vigentes. Para ele, outro fator de sucesso da publicação teria sido o vazio na área das revistas de informação não atualizada. Com 12 ou 13 reportagens em cada número, feitas com até três meses de antecedência, a revista abordava temas que correspondiam às preocupações e mudanças de valores da época.

“O papel da Realidade era dizer as coisas que não eram ditas, fazer as perguntas que não eram feitas. Os jovens se entusiasmaram e se tornaram o grande público: adolescentes, universitários e jovens adultos(...). A circulação da revista era de meio milhão de exemplares vendidos em bancas. Tivemos três edições esgotadas. Acertamos sem nenhum estudo de mercado.” CIVITA, The New Journalism, 2003, p. 54

Jornalismo jurídico ou jornalismo de advocacia é a especialização da profissão jornalística nos fatos jurídicos, judiciais, legislativos, relativos à Justiça, ao Direito e à prática da advocacia, bem como o exercício de assessoria de imprensa para profissionais e escritórios de advocacia.

O jornalismo jurídico é uma área fortemente baseada em fatos, mas pode suportar um ponto-de-vista em alguma fonte do setor público ou privado. Crimes empresariais, criticismo ao governo, corrupção e questões sociais são tópicos de interesse frequentes. Desta maneira, os jornalistas de advocacia servem ao interesse público de uma maneira semelhante ao jornalismo investigativo.

No Brasil, veículos de referência na área são os websites Consultor Jurídico, Última Instância, Jus Navigandi e Folha Jurídica, sendo que na televisão, um canal de referência é a TV Justiça. Há poucos sites regionais que tratam do tema, dentre os existentes se destaca o MidiaJur e o Olhar Jurídico, ambos de Mato Grosso.

Alguns programas de referência são o Justiça & Cidadania, OAB Entrevistas, Pensamento Jurídico, Saber Direito, Via Justiça, Trabalho Legal, Decisões, Conexão Eleitoral, Direito sem Fronteiras.

As editorias semanais de direito nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Direito em Foco'', ''Justiça'', ''Ministério Público'' ou ''Trabalhista''.

Temas
As pautas do jornalismo jurídico incluem a cobertura de eventos (julgamentos, trâmites de processos e seus andamentos, mudanças na lei), as instituições que geram produtos e fatos (Ordem dos Advogados, tribunais, fóruns), as políticas públicas para a área (Poder Judiciário, ministério da Justiça) e o dia-a-dia do setor.

No entanto, diversos especialistas afirmam que o Jornalismo Jurídico é extremamente suscetível a erros e informações equivocadas, principalmente por parte dos repórteres e redatores. Segundo a Profª Ana Filipa Matias, os erros frequentes nesta área são fruto do desconhecimento dos jornalistas sobre a legislação e as ciências jurídicas.

A prática tem demonstrado a existência de um grande número de notícias incidentes sobre questões jurídicas para as quais os jornalistas não têm, pela sua formação específica, as bases habilitantes. Verifica-se, por isso, uma série de incorreções e imprecisões linguísticas e técnicas na forma como as notícias são dadas, o que tem como consequência uma falta de rigor na informação. Esta ausência de rigor é, como facilmente se compreende, contrária aos princípios e orientações da profissão do jornalista.1

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Justiça são divididas entre protagonistas (advogados, juízes, procuradores, promotores, desembargadores, todos os tipos de magistrados), autoridades (ministros de Tribunais, ministro da Justiça), especialistas (juristas) e usuários (réus, queixosos).

Chama-se Jornalismo Sindical a especialização da profissão jornalística na cobertura jornalística interna dos fatos de um sindicato, uma central sindical ou qualquer associação que participe de campanhas trabalhistas, bem como a produção de veículos jornalísticos voltados para circulação entre os próprios profissionais sindicalizados (jornais sindicais, boletins e newsletters).

Jornalismo Sindical é um ramo do Jornalismo Institucional (que inclui outras pessoas jurídicas de natureza não-ativista e apolítica).

O Jornalismo Sindical surgiu com os primeiros movimentos operários (Jornalismo Proletário), que já utilizavam ativamente jornais mimeografados para expressar suas reivindicações e manifestos. Mais tarde, alguns jornalistas (principalmente aqueles envolvidos nas atividades de seus próprios sindicatos) se especializaram em produzir veículos de comunicação específicos para o sindicalismo.

É necessário contrastar as atividades de Jornalismo Sindical com as de Assessoria de Imprensa.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Referências bibliográficas
4 Artigos relacionados
5 Ligações externas
Temas
As pautas do Jornalismo Sindical incluem a cobertura de eventos (greves, campanhas salariais, demissões, negociações com patrões, festas do sindicato), as instituições que geram produtos e fatos (sindicatos, centrais sindicais, empresas, ONGs), as políticas públicas para a área (leis trabalhistas, regulamentações sobre as atividades do setor profissional do sindicato, decisões judiciais que afetem a profissão) e o dia-a-dia do setor.

Jornais sindicais, em geral, servem como veículo de propaganda e manifestações abertamente politizadas dos trabalhadores que os editam e, raramente, têm preocupação com imparcialidade editorial.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes do Jornalismo Sindical são divididas entre protagonistas (sindicalistas e patrões), autoridades (ministro e secretários do Trabalho, da Previdência, Justiça Trabalhista), especialistas (consultores) e usuários (profissionais sindicalizados).

As editorias sobre sindicatos nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Central Sindical''. Na televisão, um canal de referência é a TV ConJur, além da SindiRádio.

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