quinta-feira, 16 de junho de 2022

A celebração da Paixão do Senhor

 O que se deve preparar:


- Paramentos vermelhos para o sacerdote, como para a Missa

- Tapete e almofada para o sacerdote (opcional, para a prostração)

- Missal Romano

- Livros da Paixão do Senhor, se houver

- Três estantes para a história da Paixão

- Genuflexório

- Cruz para a adoração (coberta com véu vermelho, caso se adote a 1ª forma)

- Dois castiçais com velas para ladear a cruz

- Toalha do altar e corporal

- Véu umeral

- Dois castiçais com velas para a transladação do Santíssimo Sacramento



Cruz exposta à veneração na Basílica de São Pedro (2020)


Sobre os Livros da Paixão: livros com os textos da narrativa da Paixão para o Domingo de Ramos e a Sexta-feira Santa. Conforme a tradição, são três: um para o narrador ou cronista, um para o leitor (que lê as falas de todos os personagens) e outro para o sacerdote, que lê as falas de Cristo. No Brasil infelizmente os Livros da Paixão não foram publicados.


Para essa celebração, que tem lugar às três horas da tarde (15h) ou em um horário próximo, o altar deve estar completamente desnudado: sem cruz, sem castiçais com velas, sem a toalha e sem flores. As cruzes e as imagens dos santos que houver na igreja são retiradas ou cobertas com um véu vermelho ou roxo (cf. Cerimonial dos Bispos, n. 314).


Proíbem-se nesse dia o toque dos sinos e os instrumentos musicais só podem ser utilizados para sustentar o canto (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 50; Cerimonial dos Bispos, n. 300).


Para acessar nossa postagem sobre os cantos litúrgicos para a Celebração da Paixão do Senhor, clique aqui.


1. Liturgia da Palavra


A celebração inicia-se com a procissão de entrada, em silêncio:

- Acólitos e demais ministros

- Diáconos ou leitores com os Livros da Paixão, se houver

- Sacerdote, paramentado para a Missa (com a casula vermelha)

Nesta procissão não se levam incenso, cruz processional ou castiçais com velas.



O Papa Francisco prostra-se diante do altar (2016)


Ao chegar diante do altar, o sacerdote faz a devida reverência e prostra-se com o rosto por terra ou ajoelha-se em genuflexório desguarnecido (sem almofadas). O diácono, os ministros e fiéis ajoelham-se e rezam por alguns instantes em silêncio.



O Papa Bento XVI ajoelha-se (2012)


Após alguns instantes de oração silenciosa, o sacerdote se levanta, assim como todos os demais e dirige-se à cadeira ou sede presidencial, de onde recita uma das orações do dia indicadas no Missal Romano (p. 254), sem o convite “Oremos”: “Ó Deus, foi por nós que o Cristo...” ou “Ó Deus, pela Paixão de nosso Senhor...”.


Após a oração, todos se sentam e são proclamadas as leituras e o salmo, como de costume: Is 53,13–53,12; Sl 30; Hb 4,14-16; 5,7-9.


Segue-se a aclamação ao Evangelho, na forma descrita no Lecionário, sem o Aleluia (omitido durante toda a Quaresma, até a Vigília Pascal exclusive): “Louvor e honra a vós, Senhor Jesus: Jesus Cristo se tornou obediente...” (cf. Fl 2,8-9)


Proclama-se então a narrativa ou história da Paixão segundo João (Jo 18,1–19,42). Nessa narrativa da Paixão não se levam velas nem incenso (Cerimonial dos Bispos, n. 319).



Três diáconos proclamam a Paixão (2016)


A Paixão é tradicionalmente proclamada por três leitores: o narrador ou cronista; o leitor, que lê as falas de todos os personagens; e o sacerdote, que lê as falas de Cristo (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 33). Convém, portanto, preparar três estantes no centro do presbitério para os três leitores.


Quando há três diáconos são eles que proclamam a Paixão, pedindo antes a bênção ao sacerdote. Na falta dos diáconos, a Paixão será proclamada por leitores, reservando sempre a parte de Cristo ao sacerdote. Os leitores não pedem a bênção, dirigindo-se diretamente às estantes com o sacerdote.


Na história da Paixão não há saudação ao povo nem sinal-da-cruz sobre o livro no início nem o beijo do livro no final.


Ao ser anunciada a morte do Senhor (“E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”), todos se ajoelham e rezam por alguns instantes em silêncio. Pode ser preparado um genuflexório desguarnecido para o sacerdote diante da cadeira ou do altar.



Genuflexão ao anúncio da Morte do Senhor


Segue-se a homilia, como de costume, após a qual convém guardar alguns instantes de silêncio.


Após a homilia tem lugar a Oração Universal, na qual rezamos por dez intenções:

I. Pela Santa Igreja

II. Pelo Papa

III. Por todas as ordens e categorias de fiéis

IV. Pelos catecúmenos

V. Pela unidade dos cristãos

VI. Pelos judeus

VII. Pelos que não creem no Cristo

VIII. Pelos que não creem em Deus

IX. Pelos poderes públicos

X. Por todos os que sofrem provações (cf. Missal Romano, pp. 255-259).


Cada um das intenções é proferida pelo diácono ou por um leitor do ambão: “Oremos, irmãos e irmãs caríssimos...”. Segue-se um breve momento de oração silenciosa e então o sacerdote, da cadeira ou junto ao altar, recita, de mãos estendidas, a respectiva oração.



O Papa Francisco durante a Oração Universal (2015)


Durante todo o tempo destas orações os fiéis podem permanecer em pé ou de joelhos. Se for costume, os fiéis podem ajoelhar-se para a pausa de silêncio, levantando novamente antes de cada oração. Neste caso, o diácono fará o convite: “Ajoelhemo-nos” e “Levantemo-nos” (cf. Missal Romano, p. 255).


Em circunstâncias extraordinárias, o Ordinário do lugar (isto é, o Bispo diocesano ou aquele a ele equiparado pelo direito) pode determinar ou permitir que se acrescente uma intenção especial (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 67). Em 2020 e 2021, por exemplo, no contexto da pandemia de Covid-19, a Congregação para o Culto Divino propôs a oração “Pelas vítimas da atual pandemia”. Em 2022, foi proposta uma oração para as vítimas da guerra da Ucrânia.


2. Adoração da Cruz


Há duas formas de Adoração da Cruz (cf. Cerimonial dos Bispos, n. 321; Missal Romano, pp. 260-261): o sacerdote e os ministros devem escolher uma das duas.


A cruz apresentada ao povo deve sempre ser uma só, grande e artística: “Use-se uma única cruz para a adoração, tal como o requer a verdade do sinal” (Paschalis Sollemnitatis, n. 69).


a) 1ª forma:


O diácono ou outro ministro leva a cruz coberta por um véu vermelho até o altar através da nave, ladeado por dois acólitos com velas acesas. A entrada se faz em silêncio e sem “paradas”.



Entronização da cruz - 1ª forma (2010)


O sacerdote recebe a cruz diante do altar, descobre sua parte superior e a eleva, cantando a aclamação: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo”, à qual o povo responde: “Vinde, adoremos” (Missal Romano, p. 261).


Após a aclamação, todos se ajoelham e rezam por alguns instantes em silêncio, levantando em seguida.


A aclamação “Eis o lenho” e a oração silenciosa repetem-se mais duas vezes, após o sacerdote descobrir o braço direito da cruz, e, por fim, após descobrir toda a cruz.



O Papa Bento XVI descobre a cruz junto ao altar (2012)


b) 2ª forma:


O diácono ou o próprio sacerdote dirige-se à porta da igreja e recebe a cruz descoberta. Ladeado por dois acólitos com velas acesas, dirige-se ao altar, cantando a aclamação “Eis o lenho...” junto à porta da igreja, no meio da nave e diante do altar.


Após cada um das três aclamações com sua resposta, todos se ajoelham e rezam por alguns instantes em silêncio, levantando em seguida, como na 1ª forma.



Entronização da cruz - 2ª forma (2021)


Independentemente da forma utilizada, após a terceira invocação “Eis o lenho”, a cruz é colocada diante do altar, seja em uma mesa ou suporte ou sustentada por um ministro, mas sempre ladeada por dois castiçais com velas acesas.


O sacerdote retorna então à cadeira, depõe a casula e, se julgar oportuno, também os sapatos, e dirige-se à frente do altar. Ajoelha-se diante da cruz e a beija. Em seguida, retorna à cadeira, onde retoma a casula (e os sapatos, se os tirou) e senta-se.



O Papa Francisco (sem a casula) beija a cruz (2015)


Após o sacerdote, o diácono, os acólitos e demais ministros e os fiéis também passam em procissão diante da cruz, saudando-a com a genuflexão e, se for costume, também com o beijo ou outro sinal adequado (por exemplo, tocando a cruz).


Durante a adoração, cantam-se os hinos propostos no Missal ou outros cantos adequados: a antífona “Adoramos, Senhor, vosso madeiro...”, os Impropérios ou Lamentos do Senhor (com o Triságion como refrão) e o hino “Cruz fiel” (Missal Romano, pp. 261-266).


Se o número de fiéis for muito grande, depois da adoração dos ministros o sacerdote toma a cruz, a eleva por alguns instantes diante do altar e os fiéis a adoram em silêncio (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 67; Cerimonial dos Bispos, n. 323). Não há ofertório, porque não há a renovação do Sacrifício no altar.



O Papa Francisco eleva a cruz para a adoração dos fiéis (2021)


3. Rito da Comunhão


Terminada a adoração da cruz, os ministros estendem sobre o altar a toalha (que deve ser sempre uma toalha branca; cf. Instrução Geral sobre o Missal Romano, 3ª edição, nn. 117.304) e um corporal. Em seguida, colocam a cruz sobre o altar ou junto dele, ladeada pelos dois castiçais.


O diácono ou o próprio sacerdote recebe o véu umeral (que neste caso pode ser branco ou vermelho; cf. Cerimonial dos Bispos, n. 315d) e, acompanhado por dois acólitos com velas acesas, traz a âmbula com as hóstias consagradas até o altar pelo caminho mais curto. Os castiçais são colocados sobre o altar ou junto dele. Enquanto o Santíssimo Sacramento é conduzido ao altar, todos permanecem em pé e em silêncio (cf. Cerimonial dos Bispos, n. 325).



Transladação do Santíssimo Sacramento (2021)


Após o diácono colocar a âmbula sobre o altar e a descobrir, o sacerdote se aproxima, genuflete e convida à Oração do Senhor (Pai nosso): “Rezemos, com amor e confiança, a oração que o Senhor nos ensinou...” (Missal Romano, p. 267).



Rito da Comunhão (2013)


Ao Pai nosso, omitido o Amém, o sacerdote acrescenta o embolismo: “Livrai-nos de todos os males, ó Pai...”. Logo após o embolismo, omitido a oração e o rito da paz, o sacerdote genuflete, eleva uma hóstia sobre a âmbula e profere a aclamação: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus...”, à qual o povo responde como de costume: “Senhor, eu não sou digno...” (Missal Romano, p. 268).


Segue-se a distribuição da Comunhão, como de costume. Durante o Pai nosso e seu embolismo, os ministros podem trazer as outras âmbulas, se houver, ao altar.



"Eis o Cordeiro de Deus..." (2012)


Depois da Comunhão, o diácono ou outro ministro leva a Reserva Eucarística para um lugar adequado fora da igreja. Se não for possível, coloca-a no sacrário (cf. Cerimonial dos Bispos, n. 328).


Igualmente após a Comunhão o sacerdote levanta-se e recita a Oração após a Comunhão: “Ó Deus, que nos renovastes...” (Missal Romano, p. 268). Em seguida, acrescenta imediatamente acrescenta a Oração sobre o povo: “Que a vossa bênção, ó Deus...” (ibid., p. 269).


O sacerdote dirige-se então à frente do altar, genuflete à cruz e todos se retiram em silêncio.


Após a celebração, desnuda-se novamente o altar. Porém, convém que permaneça sobre o altar ou junto dele a cruz ladeada por dois ou quatro castiçais. Se for oportuno, a cruz pode ser colocada também na capela da reposição para a adoração dos fiéis (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 71).



O Papa Francisco toca a cruz (2021)


Após a Celebração da Paixão do Senhor encerra-se o 1º dia do Tríduo Pascal, o “Dia do Crucificado”, que vai do pôr-do-sol da Quinta-feira Santa (com a Missa da Ceia do Senhor) ao pôr-do-sol da Sexta-feira Santa.


No 2º dia do Tríduo, o “Dia do Cristo Sepultado” (do pôr-do-sol da Sexta-feira Santa ao pôr-do-sol do Sábado Santo) não há nenhuma celebração litúrgica, salvo a Liturgia das Horas (particularmente o chamado Ofício das Trevas) e as práticas de piedade popular (Via Sacra, Procissão do Senhor Morto...).

Observação inicial: Uso de instrumentos musicais

Desde o Glória da Missa da Ceia do Senhor até o início da Vigília Pascal proíbe-se o uso de instrumentos musicais, manifestando sobriedade ante a Paixão do Senhor. Podem ser utilizados apenas para sustentar o canto (Cerimonial dos Bispos, n. 300).


A procissão de entrada faz-se em silêncio (Missal Romano, p. 254). Não tem canto de entrada, porque é uma continuação da Quinta-feira Santa. Não tem ato penitencial, porque é o momento em que nossos pecados são libertados. Também não tem o Glória.


1. Salmo: Sl 30,2.6.12-13.15-16.17.25 (R.: Lc 23,46)

Lecionário Dominical, pp. 159-160, 473-474, 787-788.


R. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.


Senhor, eu ponho em vós minha esperança;

Que eu não fique envergonhado eternamente!

Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,

Porque vós me salvareis, ó Deus fiel!


Tornei-me o opróbrio do inimigo,

O desprezo e zombaria dos vizinhos,

E objeto de pavor para os amigos;

Fogem de mim os que me veem pela rua.

Os corações me esqueceram como um morto,

E tornei-me como um vaso espedaçado.


A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,

E afirmo que só vós sois o meu Deus!

Eu entrego em vossas mãos o meu destino;

Libertai-me do inimigo e do opressor!


Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,

E salvai-me pela vossa compaixão!

Fortalecei os corações, tende coragem,

Todos vós que ao Senhor vos confiais!




2. Aclamação ao Evangelho

Lecionário Dominical, pp. 160, 474, 788.


R. Glória e louvor a vós, ó Cristo.

Jesus Cristo se tornou obediente,

Obediente até a morte numa cruz.

Pelo que o Senhor Deus o exaltou,

E deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8-9).





3. Apresentação da Cruz

No rito da apresentação da Cruz, utilizando-se uma das duas formas propostas no Missal (pp. 260-261), o sacerdote ou diácono canta por três vezes a aclamação, seguida pela resposta do povo:


Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo.

R. Vinde, adoremos!




4. Adoração da cruz

Durante a adoração da cruz, cantam-se os hinos propostos no Missal (pp. 261-266) ou outros cantos adequados:


a) Lamentos do Senhor, com o Trisagion como refrão (Missal, pp. 262-263):


Que te fiz meu povo eleito?

Dize em que te contristei!

Que mais podia ter feito,

Em que foi que eu te faltei?


R. Deus santo, Deus forte, Deus imortal,

Tende piedade de nós!


Eu te fiz sair do Egito,

Com maná te alimentei;

Preparei-te bela terra:

Tu, a cruz para o teu rei!


Bela vinha eu te plantara,

Tu plantaste a lança em mim;

Águas doces eu te dava,

Foste amargo até o fim!


Flagelei por ti o Egito,

Primogênitos matei;

Tu porém me flagelaste,

Entregaste o próprio Rei!


Eu te fiz sair do Egito,

Afoguei o Faraó;

Aos teus sumos sacerdotes

Entregaste-me sem dó!


Eu te abri o mar Vermelho,

Tu me abriste o coração;

A Pilatos me levaste,

Eu levei-te pela mão!


Pus maná no teu deserto,

Teu ódio me flagelou;

Fiz da pedra correr água,

O teu fel me saturou!


Cananeus por ti batera,

Bateu-me uma cana à toa;

Dei-te cetro e realeza,

Tu, de espinhos a coroa!


Só na cruz tu me exaltaste,

Quando em tudo te exaltei;

Por que à morte me entregaste?

Em que foi que eu te faltei?




b) Hino Cruz Fiel (Missal, pp. 263-266):


R. Cruz fiel, árvore nobre, que flor e fruto nos dais!

Árvore alguma se cobre das mesmas pompas reais.

Lenho que o sangue recobre, ao Homem Deus sustentais!


Cantemos hoje em memória da luta que houve na cruz,

Este sinal da vitória, que todo um povo conduz;

Nela, coberto de glória, morrendo, vence Jesus!


O Criador, apiedado da maldição que ocorreu

Quando, do lenho vetado, Adão o fruto mordeu,

Para curar o pecado um outro lenho escolheu.


Que um lenho ao outro vencesse, com arte Deus decretou,

E a salvação nos viesse pela cruz que ele abraçou,

De novo a vida irrompesse onde o pecado brotou.


Quando, do tempo sagrado, a plenitude chegou,

Pelo seu Pai enviado, o Filho ao mundo baixou:

De um corpo a Deus consagrado a nossa carne tomou.


Na manjedoura ele chora, o rei eterno dos céus;

Enfaixa-o Nossa Senhora, que pobres panos os seus!

Por frágeis laços embora, cativo o corpo de Deus.


Já tendo o tempo cumprido da sua vida mortal,

Só pelo amor impelido, numa oblação sem igual,

Na dura cruz foi erguido, nosso Cordeiro pascal!


Cravam-lhe os cravos tão fundo, seu lado vão traspassar;

Já corre o sangue fecundo, a água põe-se a brotar:

Estrelas, mar, terra e mundo, a tudo podem lavar!


Inclina, ó árvore, os ramos, acolhe o teu Criador;

Para o que em ti nós pregamos, do tronco abranda o rigor:

Para o rei que hoje adoramos sejas um leito de amor!


Só a ti isto foi dado: ao Salvador sustentar

E a todos que hão naufragado ao porto eterno levar,

Pois o Cordeiro, imolado, quis o teu tronco sagrar.


Louvor e glória ao Deus trino, fonte de luz, sumo bem.

Ao Pai e ao Filho divino louvor eterno convém.

Ergamos todos um hino ao que de ambos provém. Amém.

Também pode se cantar outro, como 'Ninguém te ama como eu' ou 'Vitória, tu reinarás'


Esta celebração não tem ofertório, porque o Cristo se oferece na Cruz para nossa salvação.

Não tem Santo, porque não tem Oração Eucarística.

Não tem Cordeiro, porque o Cordeiro de Deus foi entregue na Cruz, para tirar nossos pecados.


5. Comunhão

Pode-se cantar algum dos cantos tradicionais de Semana Santa: “Prova de amor maior não há” ou “Eu vim para que todos tenham vida”.






No final da celebração, todos retiram-se em silêncio (Missal, p. 269).

Não tem canto final, porque a celebração continua no sábado com a Vigília Pascal.

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