O que se deve preparar:
- Todo o necessário para a celebração da Missa
- Paramentos brancos para o sacerdote, como para a Missa
- Turíbulo e naveta com incenso. Para a Transladação do Santíssimo Sacramento pode ser usado um segundo turíbulo
- Cruz processional
- Dois a seis castiçais com velas
- Sinetas
- Missal Romano
- Livro dos Evangelhos
- Cadeiras para os fiéis designados para o Lava-pés
- Jarro com água, bacia e toalhas para o rito do Lava-pés
- Gremial ou toalha para o sacerdote cingir-se
- O necessário para o sacerdote lavar as mãos
- Véu de âmbula (se houver)
- Véu umeral
- Genuflexório
- Velas para os ministros
- Quatro ou seis tochas
O Papa Francisco preside o rito do Lava-pés (2017)
O uso do incenso é sempre facultativo na Missa (cf. Instrução Geral sobre o Missal Romano [IGMR], 3ª edição, nn. 276-277), sendo especificamente indicado pelo Cerimonial dos Bispos (n. 88) para essa celebração.
O altar seja ornado com flores, embora com certa moderação, de modo a não “antecipar” a alegria da Páscoa.
Antes dessa celebração o sacrário ou tabernáculo deve estar vazio (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 48; Missal Romano, p. 247), permanecendo aberto e com a lâmpada apagada. Se há reserva eucarística esta pode ser conservada na sacristia ou em outro lugar adequado fora da igreja, de forma digna (por exemplo, na casa paroquial).
Nessa Missa sejam consagradas hóstias suficientes para a Comunhão dos fiéis na própria celebração e no dia seguinte (Celebração da Paixão do Senhor).
Além disso, prepare-se o altar da reposição em local adequado da igreja, onde se conserva as hóstias para a Comunhão da Sexta-feira Santa. Esta capela da reposição deve contar com um sacrário fechado e convém ser ornada com flores e velas com a devida sobriedade (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 49; Cerimonial dos Bispos, n. 299). Essa capela nunca deve ter a forma de um “sepulcro” (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 55)
Se há igreja há uma capela do Santíssimo Sacramento separada do presbitério, prepara-se nessa mesma capela o altar da reposição.
Capela do Santíssimo Sacramento da Basílica de São Pedro
Acolhida dos Santos Óleos
A Carta Circular Paschalis Sollemnitatis recomenda em seu n. 36 realizar “o acolhimento aos santos óleos (...) em cada uma das paróquias, antes da celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor”. Os Óleos dos Catecúmenos, dos Enfermos e do Crisma, com efeito, são abençoados pelo Bispo Diocesano na Missa Crismal, que costuma ser celebrada na manhã da Quinta-feira Santa.
O Secretariado Nacional de Liturgia de Portugal publicou em 2019 uma proposta para esse “Rito da acolhida dos Santos Óleos”: os recipientes com os Óleos são entronizados na procissão de entrada (logo após a cruz). Após a saudação inicial, o sacerdote profere uma breve monição e se entoa uma aclamação para cada um dos Óleos, que são então depositados em uma mesa em um lugar adequado do presbitério.
Para acessar nossa postagem sobre o Rito para acolhida dos Santos Óleos na Missa da Ceia do Senhor, clique aqui.
1. Ritos iniciais e Liturgia da Palavra
A celebração inicia-se como de costume, com a procissão de entrada:
- Acólitos com o turíbulo e a naveta do incenso
- Acólito com a cruz ladeado por dois a seis acólitos com velas acesas
- Acólitos e demais ministros
- Diácono com o Livro dos Evangelhos, se houver
- Sacerdote, paramentado para a Missa (com a casula branca ou festiva).
Procissão de entrada da Missa da Ceia do Senhor (2013)
Durante a procissão convém entoar um canto inspirado na antífona de entrada indicada no Missal (p. 247): “A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória...” (cf. Gl 6,14). Com efeito, a Missa da Ceia do Senhor dá início ao 1º dia do Tríduo Pascal, o “Dia do Crucificado”, que vai do pôr-do-sol da Quinta-feira Santa ao pôr-do-sol da Sexta-feira Santa.
Para acessar nossa postagem sobre os cantos litúrgicos para a Missa da Ceia do Senhor, clique aqui.
Após venerar e incensar o altar, como de costume, o sacerdote inicia a celebração com o sinal da cruz e a saudação presidencial, seguidos pelo Ato Penitencial.
Durante o Glória tocam-se os sinos da igreja. A partir de então os sinos não poderão ser tocados até o Glória da Vigília Pascal (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 50; Cerimonial dos Bispos, n. 300). Da mesma forma, durante esse intervalo de tempo os instrumentos musicais só podem ser utilizados para sustentar o canto.
Missa da Ceia do Senhor (2013)
Após o Glória, os ritos iniciais concluem-se com a oração do dia: “Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia...” (Missal Romano, p. 247).
Segue-se a Liturgia da Palavra, como de costume, até a homilia inclusive: Ex 12,1-8.11-14; Sl 115; 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15. Ao Evangelho realiza-se a procissão com o incenso e duas velas. Não se entoa, porém, o Aleluia (omitido até a Vigília Pascal), substituído pelo refrão indicado no Lecionário: “Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus”, unido ao versículo: “Eu vos dou este novo Mandamento...” (cf. Jo 13,34).
2. Rito do Lava-pés
Após a homilia, se for oportuno, tem início o rito do Lava-pés, que é sempre facultativo (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 51; Cerimonial dos Bispos, n. 301).
Lava-pés (2013)
Até 2015 nesse rito participava um grupo de homens escolhidos. Através do Decreto In Missa in Cena Domini, de janeiro de 2016, a Congregação para o Culto Divino alterou essa normativa, indicando que sejam “pessoas escolhidas entre o povo de Deus”:
“Os pastores poderão escolher um pequeno grupo de fiéis que sejam representantes da variedade e da unidade de cada porção do povo de Deus. Tal grupo poderá ser constituído por homens e mulheres, e de modo conveniente, por jovens e idosos, pessoas sãs ou doentes, clero, consagrados ou leigos”.
Note-se que nem o Decreto nem os livros litúrgicos mencionam o número “doze”. Com efeito, o lava pés não é uma “encenação” da última Ceia, mas sim a “atualização” do mandamento do Senhor (Jo 13,12-15). Evite-se, portanto, todo elemento que pareça com um teatro.
Da mesma forma, não convém que as pessoas escolhidas para o Lava-pés permaneçam no presbitério desde o início da celebração: o Cerimonial dos Bispos indica que eles são “conduzidos pelos ministros para os assentos preparados em lugar adequado” após a homilia (n. 301), destacando assim que são “tirados” do meio da assembleia, representando todo o povo de Deus.
Lava-pés (2018)
Para o lava-pés o sacerdote depõe a casula, deixando-a na cadeira ou entregando-a a um acólito para que a coloque em um lugar adequado, e cinge-se com um gremial ou toalha.
Aproxima-se então de cada uma das pessoas escolhidas e, auxiliado pelo diácono e pelos acólitos, derrama água em seus pés e os enxuga (ou, ao menos, lava e enxuga um pé). O gesto de o sacerdote beijar o pé do fiel não é indicado nos livros litúrgicos, embora tenha se tornado costume em muitos lugares.
Quanto aos acólitos que auxiliam o sacerdote, podem proceder da seguinte forma: do lado esquerdo, um acólito sustenta a bacia; do lado direito, o diácono ou um acólito sustenta a jarra de água; e, um pouco atrás, um ou dois acólitos ministram as toalhas.
Durante o rito do Lava-pés, cantam-se as antífonas propostas pelo Missal (pp. 248-249) ou outro canto adequado.
Lava-pés (2018)
Terminado o rito, o sacerdote lava as mãos, depõe o gremial ou toalha e retoma a casula. Não se recita a profissão de fé (Creio). A Missa prossegue, portanto, com a Oração dos Fiéis (Preces).
3. Liturgia Eucarística
É muito conveniente organizar uma procissão dos fiéis que conduzem ao altar os dons do pão e do vinho a serem consagrados (isto é, patena e âmbulas com hóstias e galhetas com vinho e água), além de donativos para os pobres, enquanto canta-se o hino Ubi caritas (“Onde o amor e a caridade”; cf; Missal Romano, p. 249) ou outro canto adequado.
Na ação litúrgica, o sinal sempre deve “realizar aquilo que significa” (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium, n. 6). Portanto, nessa procissão das oferendas devem ser entronizadas unicamente “oferendas”, e não meros “símbolos”. O que é levado nessa procissão é literalmente oferecido, doado, entregue.
Procissão das oferendas (2019):
Uma âmbula, as galhetas e a patena com a hóstia
O ofertório faz-se como de costume, inclusive com o uso do incenso. Toma-se o Prefácio da Santíssima Eucaristia I: “Eucaristia, sacrifício e sacramento de Cristo” (Missal Romano, p. 439). Durante o canto do Sanctus (“Santo, Santo, Santo...”) faz-se a procissão com incenso e velas, mas não se tocam as sinetas após a Consagração.
Missa da Ceia do Senhor (2020)
Recomenda-se vivamente rezar a Oração Eucarística I, que possui partes próprias para esta Missa: “Em comunhão com toda a Igreja...”, “Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda...” e a própria narrativa da instituição: “Na noite em que ia ser entregue para padecer pela salvação de todos, isto é, hoje...” (Missal Romano, pp. 250-251). Também pode se usar a Oração Eucarística II ou mesmo a III.
Para acessar nossa postagem sobre quando usar cada Oração Eucarística, clique aqui.
Consagração (2020)
4. Transladação do Santíssimo Sacramento
Após a Comunhão, permanece sobre o altar o corporal estendido e uma âmbula, coberta com o véu de âmbula (se houver), com as hóstias para a Comunhão do dia seguinte.
Convém deixar no altar apenas uma âmbula, que será transladada pelo sacerdote, destacando a “unidade”: o sacramento da Eucaristia é memorial do único sacrifício de Cristo. Para a transladação, com efeito, os livros litúrgicos sempre se referem à âmbula ou cibório no singular.
As demais âmbulas, se houver, podem ser transladas para o sacrário da reposição em outro momento, após a celebração, ou ser conservadas na sacristia ou outro lugar adequado.
Transladação do Santíssimo Sacramento (2013)
Nunca se pode fazer a exposição com o ostensório (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 55), dada a sobriedade desse dia. A reserva da Eucaristia nessa celebração, com efeito, não visa a adoração, mas possui um caráter “prático”: “conservar o pão eucarístico para a comunhão que será distribuída na Sexta-feira da Paixão do Senhor” (ibid.).
Com efeito, se porventura na igreja não se celebra a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, não se faz a procissão e a reposição do Santíssimo Sacramento (cf. Paschalis Sollemnitatis, n. 54).
Recitada a Oração após a Comunhão, o sacerdote, diante do altar, impõe o incenso em um ou dois turíbulos, e, ajoelhado, toma um turíbulo e incensa o Santíssimo Sacramento.
Em seguida, recebe o véu umeral do acólito, genuflete e toma a âmbula nas mãos, cobertas com o véu. O Cerimonial não menciona o uso do pluvial para essa transladação: portanto, o sacerdote continua com a casula, colocando sobre ela o véu umeral. O uso da casula em todos os ritos do Tríduo Pascal (Missa da Ceia do Senhor, Celebração da Paixão, Vigília Pascal) indica a “unidade” das celebrações desses dias.
O Cardeal Re preside a Transladação em nome do Papa Francisco (2021)
Forma-se então a procissão através da igreja até o altar da reposição:
- Acólito com a cruz ladeado pelos acólitos com velas acesas
- Acólitos e demais ministros, com velas acesas nas mãos
- Acólitos com o turíbulo e a naveta do incenso
- Sacerdote com o Santíssimo Sacramento, ladeado por quatro ou seis acólitos com tochas. Na ausência de tochas, podem utilizar-se quatro ou seis castiçais com velas.
Um acólito pode ainda conduzir a umbela sobre o sacerdote (não porém o pálio, que é próprio das procissões eucarísticas fora da igreja).
Durante a procissão canta-se o hino Pange lingua gloriósi (“Vamos todos louvar juntos”; Missal Romano, pp. 252-253) ou outro canto eucarístico.
Ao chegar ao altar da reposição, o sacerdote coloca a âmbula dentro do sacrário, depõe o véu umeral e ajoelha-se em um genuflexório preparado.
Incensação durante o "Tão Sublime" (2021)
Estando todos ajoelhados, entoam-se as últimas duas estrofes do hino Pange língua, isto é, Tantum ergo Sacraméntum (“Tão sublime sacramento”; Missal Romano, p. 253), enquanto o sacerdote incensa o Santíssimo Sacramento.
Terminado o canto, o diácono ou o próprio sacerdote fecha a porta do sacrário. Após alguns momentos de oração silenciosa, o sacerdote e os ministros levantam-se, genufletem e retiram-se em silêncio.
Adoração silenciosa (2021)
5. A desnudação dos altares e a “vigília eucarística”
Em tempo oportuno, após a celebração, o altar é desnudado: retiram-se a toalha, as velas e as flores. As cruzes da igreja e as imagens dos santos são retiradas ou cobertas com um véu vermelho ou roxo, a não ser que já estejam cobertas desde o V Domingo da Quaresma.
As cruzes permanecerão cobertas até o final da Celebração da Paixão do Senhor; as imagens até o início da Vigília Pascal (cf. Paschalis Sollemnitatis, nn. 26.57; Cerimonial dos Bispos, n. 310).
Os fiéis sejam convidados a permanecer na igreja durante essa noite e durante a manhã do dia seguinte em oração diante do Santíssimo Sacramento. Após a meia-noite, porém, esta oração seja feita sem solenidade, porque já começou o dia da Paixão do Senhor. (cf. Paschalis Sollemnitatis, nn. 56; Cerimonial dos Bispos, n. 311).
Não se trata, com efeito, de uma “adoração eucarística”, mas sim de uma vigília em comunhão com o Senhor, que no Horto das Oliveiras exortou aos Apóstolos: “Vigiai e orai” (Mt 26,38.40-41 e paralelos).
1. Procissão de Entrada:
Inspirado na antífona de entrada (cf. Missal Romano, p. 247):
A cruz de nosso Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória:
Nele está nossa vida e ressurreição;
Foi ele que nos salvou e libertou (Gl 6,14).
Também pode se cantar 'Quanto a nós, devemos gloriar-nos na cruz'
2. Ato Penitencial:
Conforme o Missal Romano (pp. 391-398). Particularmente recomendamos o Kyrie com as invocações próprias da Quaresma (Missal, p. 397):
Senhor, que fazeis passar da morte para a vida quem ouve a vossa palavra, tende piedade de nós.
R: Senhor tende piedade de nós.
Cristo, que quisestes ser levantado da terra para atrair-nos a vós, tende piedade de nós.
R: Cristo tende piedade de nós.
Senhor, que nos submeteis ao julgamento da vossa cruz, tende piedade de nós.
R: Senhor tende piedade de nós.
3. Glória
Conforme a letra do Missal (p. 398). Pode ser acompanhado do toque de sinos.
Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
Observação: Uso de instrumentos musicais
Desde o Glória da Missa da Ceia do Senhor até o início da Vigília Pascal proíbe-se o uso de instrumentos musicais, manifestando sobriedade ante a Paixão do Senhor. Podem ser utilizados apenas para sustentar o canto (Cerimonial dos Bispos, n. 300).
4. Salmo: Sl 115,12-13.15-16bc.17-18 (R.: 1Cor 10,16)
Lecionário Dominical, pp. 155, 469, 783.
R. O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
Que poderei retribuir ao Senhor Deus
Por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
Elevo o cálice da minha salvação,
Invocando o nome santo do Senhor.
É sentida por demais pelo Senhor
A morte de seus santos, seus amigos,
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,
Mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Por isso oferto um sacrifício de louvor,
Invocando o nome santo do Senhor.
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor,
Na presença de seu povo reunido.
5. Aclamação ao Evangelho
Lecionário Dominical, pp. 156, 470, 784.
R. Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus.
Eu vos dou este novo mandamento,
Nova ordem, agora, vos dou,
Que também vos ameis uns aos outros,
Como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34).
6. Lava-pés
Cantam-se as antífonas propostas pelo Missal (pp. 248-249) ou outro canto adequado, como 'Jesus, erguendo-se da ceia'.
Jesus ergueu-se da ceia, jarro e bacia tomou;
Lavou os pés aos discípulos, este exemplo hoje deixou (Jo 13,4.5.15).
Aos pés de Pedro inclinou-se.
- Ó Mestre, não, por quem és!
- Não terás parte comigo, se não lavar os teus pés.
- És o Senhor, és o Mestre, os meus pés não lavarás!
- O que ora faço não sabes, mas depois compreenderás (Jo 13,6.7.8).
Se eu, vosso Mestre e Senhor, vossos pés hoje lavei,
Lavai os pés uns aos outros, eis a lição que vos dei (Jo 13,14).
Se vos amais uns aos outros, lhes disse o Filho de Deus:
Terá o mundo certeza que sois discípulos meus (Jo 13,35).
Eu vos dou novo preceito, deixo, ao partir, nova lei:
Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (Jo 13,34).
Fé, esperança e caridade sempre em vós hão de habitar.
A maior é a caridade porque nunca há de passar (1Cor 13,13).
7. Ofertas
Canta-se o hino proposto no Missal (p. 249), “Onde o amor e a caridade” (Ubi caritas) ou outro canto, como 'Daqui do meu lugar' e 'É prova de amor'.
R. Onde o amor e a caridade, Deus aí está.
Congregou-nos num só corpo o amor de Cristo.
Exultemos, pois, e nele jubilemos.
Ao Deus vivo nós temamos mas amemos;
E sinceros, uns aos outros, nos queiramos.
Todos juntos num só corpo congregados,
Pela mente não sejamos separados.
Cessem lutas, cessem rixas, dissensões,
Mas esteja em vosso meio Cristo Deus!
Junto um dia com os eleitos nós vejamos
Vossa face gloriosa que adoramos.
Alegria que é imensa, que enche os céus:
Ver por toda eternidade Cristo Deus. Amém.
8. Santo
Conforme o Missal (p. 405):
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
9. Cordeiro de Deus
Conforme a fórmula do Missal (p. 502):
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
10. Comunhão
Canto de Comunhão à escolha. O Hinário Litúrgico recomenda o canto “Tomai, comei”. Também pode se cantar 'Eu não sou digno'
11. Transladação do Santíssimo Sacramento
Durante a transladação do Santíssimo Sacramento até a Capela da Reposição canta-se o hino “Vamos todos louvar juntos” (Missal, pp. 252-253) ou outro canto eucarístico.
Chegando à Capela da Reposição, canta-se o hino Tão Sublime (Missal, p. 253), que é composto pelas duas últimas estrofes do hino “Vamos todos louvar juntos”.
1. Vamos todos louvar juntos o mistério do amor,
Pois o preço deste mundo foi o sangue redentor,
Recebido de Maria, que nos deu o Salvador.
2. Veio ao mundo por Maria, foi por nós que ele nasceu.
Ensinou sua doutrina, com os homens conviveu.
No final de sua vida, um presente ele nos deu.
3. Observando a Lei mosaica, se reuniu com os irmãos.
Era noite. Despedida. Numa ceia: refeição.
Deu-se aos doze em alimento, pelas suas próprias mãos.
4. A Palavra do Deus vivo transformou o vinho e o pão
No seu sangue e no seu corpo para a nossa salvação.
O milagre nós não vemos, basta a fé no coração.
5. Tão sublime sacramento adoremos neste altar,
Pois o Antigo Testamento deu ao Novo seu lugar.
Venha a fé por suplemento os sentidos completar.
6. Ao Eterno Pai cantemos e a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e Trino demos a alegria do louvor.
Após o hino, todos rezam alguns instantes em silêncio e em seguida retiram-se igualmente em silêncio.
Não tem canto final, porque a celebração continua na sexta.
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