segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Segunda Dama - Equipe de produção - Memória Globo

Série é escrita por: Heloísa Périssé, Paula Amaral e Isabel Muniz
História de: Filipe Miguez e Izabel de Oliveira
Sinopse: Cláudio Paiva
Redação final: Cláudio Lisboa, Nilton Paiva
Consultor de texto: Filipe Miguez
Colaboração: Denise Crispun, Márcio Wilson, Adriana Chevalier, Cláudia Gomes, Júlia Spadaccini, Felipe Flexa, Luiza Yabrudi e Carla Flaor
Supervisão de texto: João Emanuel Carneiro
Direção: Daniela Braga, Clara Kutner
Direção núcleo: Wolf Maya
Direção-geral: Carlos Araújo, Maurício Farias
Direção de produção: Carla Mendonça
Período de exibição: 15/05/2014 – 10/07/2014
Horário: 23h30
Nº de episódios: 9

Elenco

Carolina Pismel – Ceição

Dan Stulbach – Paulo Hélio Garcez

Elizangela – Edinéia

Fabio Lago – Tito

Helio de La Peña – Edmúcio

Heloísa Périssé – Analu e Marali

Heloisa Santiago – Analu criança

Hermila Guedes – Zilda

João Pedro Zappa – Greg

José Loreto – Kaíke

Laura Cardoso – Sarah Garcez

Ludmila Santiago – Marali criança

Zezeh Barbosa – Ditinha

Autorização especial: Sated Rj

Cenografia: Fábio Rangel e Mauro Vicente

Cenógrafos assistentes: Larissa Anibolete,  Daniel Cordeiro e Diana Domingues

Figurino: Natalia Duran

Figurinistas assistentes: Ana Argolo Agapito, Ana Carolina Almeida e Silvia Cavalnti

Equipe de apoio ao figurino: José Luiz Melo, José Lima Ferreira, Thiago Carneiro Da Silva, Maria Da Conceição Dos Anjos, Neide Aparecida De Souza e Ana Lucia De Sá

Direção de fotografia: Nonato Estrela

Direção de iluminação: José Luis Fernandes De Souza

Equipe de iluminação: Felipe Amaral, Raphael Dos Santos Teixeira, Leonardo Alves dos Santos Franco e Robson Simoneti

Produção de arte: Isabela Sá

Produção de arte assistente: Juliana Levenhagen, Adriana Simões, Daniela Antunes e Carolina Gomes

Equipe de apoio à arte: Jorge Cirilo, Aristides Paschoal, Paulo Reboredo, Gerson Peixoto e Ronaldo Ferreira

Produção de elenco: Rosane Quintaes

Coreografia: Fly

Instrutores de dramaturgia: Vera Freitas, Sérgio Penna, Marcia Rubin e Mareliz Rodrigues

Consultoria musical: Hermano Vianna

Produção musical: Roger Henri

Direção musical: Mariozinho Rocha

Consultoria de dublagem: Marly Santoro de Brito

Desenho de caracterização: Alê Souza

Caracterização: Anna Van Steen

Equipe de apoio à caracterização: Leonardo Almeida, Ancelmo Salomão Saffi, Deivid Bogo, Luciene Mello e Monique Diogo

Edição: Fávio Zettel e Diego Gonzales

Colorista: Marcello Pereira

Sonoplastia: Kesner Pushmann, Carlos Wagner e Claudio Valdetaro

Efeitos visuais: Mariana Rocha, Jonathan Raw e Mauro Heitor

Efeitos especiais: Ricardo Menezes

Abertura: Alexandre Pit Ribeiro e Rodrigo Gomes

Ilustração da abertura: Flávio Mário Gelli e Elifas Andreato

Câmeras: Anderson Accioly, Reginaldo Roque e Edilson Giachetto

Equipe de apoio à operação de câmera: Alessandro dos Santos, Eptacio Alves do Nascimento, Alexandre Barreto e Rafael De Souza Lopes

Equipe de vídeo: José Carlos Gonçalves, Mirian Pinto Carvalho e Reginaldo Silveira Vieira

Equipe de áudio: Jocimar Marques Cardoso, Juliana Marron Ribeiro e Ademar De Souza Rosa, Marco Paulo Damiano

Supervisor e op. sistema: Adelto Martins, Dannyo Escobar, Felipe Feijó, Gabriel Eskenazi e Ricardo Balthazar

Gerente de projetos: Marco Tavares

Produção de cenografia: Eduardo Areal

Equipe de cenotécnica: Thiago Nascimento Dos Santos, Ivanildo Luiz Da Silva, Igor Guerra, Nelson Pereira Iris, Sebastião Camilo Leite Junior, Diego Da Silva Ignácio, José Domingos Da Silva Filho, Marco Antonio Coelho De Souza, Flávio Da Silva Castilho, Fabiano De Jesus Correa, Fernando Silva Dos Santos, Osvaldo Neves, Genecy Francisco Leal, Valmir Da Conceição Procópio, Luiz Mário Salvador, Cátia Oliveira Eloy e Simone Oliveira Eloy

Supervisão de produção de cenografia: Alexandre da Silva Santanna, Sergio Rodrigues de Souza, Claudio Silva Santos, Norival de Oliveira Eloy Moreira e Marcos Antonio de Vasconcellos

Pesquisa de texto: Júlia Schnoor

Pesquisa de imagem: Madalena Prado de Mendonça

Consultoria: Virgínia Casé

Continuidade: Eliane Freitas e Juliana De Bonis

Assistentes de direção: Diego Schliemann e Benjamin Hassan

Produção de engenharia: Carlos Câmara

Equipe internet: Juliana Saboya, Hellen Couto, Bruno Toledo e Nilo Maia

Equipe de produção: Camila Morais, Leandro Naja, Renata Rossi, Claudio Nunes, Tamara Araújo, Fernanda Neves, Danillo Maciel, Daniel Dias, Lorrana Casesque, Ricardo Ferrarezi e Julio Dias

Coordenação de produção: Rodrigo Leão

Supervisão executiva de produção: Silvaldo Fernandes, João Romita, Marcelo Polaco, Gilberto Garcia, Vladimir Carvalho, Lucas Zardo

Supervisão executiva de produção de linha: Mario Jorge

Produção executiva:
Direção: Carla Mendonça

Núcleo: Wolf Maya

Merchandising: Lukscolor Tintas, Extra Hipermercados

''Esta é uma obra coletiva de ficção
baseada na livre criação artística
e sem compromisso com a realidade''

sábado, 25 de janeiro de 2020

60 anos - Jornal Correio da Paraíba

O jornal Correio da Paraíba está comemorando 60 anos de história. Para celebrar a data, o Sistema Correio de Comunicação, que engloba ainda o jornal JÁ, a RCTV, a TV Correio, o Portal Correio a revista Premium e diversas rádios na Capital e no interior do Estado, lançou uma edição especial do jornal, um selo comemorativo dos Correios e Telégrafos e um livro especial que conta as seis décadas de existência.
A edição especial do Jornal Correio circulou nessa segunda-feira (5), feriado que marca o aniversário de João Pessoa.  O lançamento do livro dos 60 anos e do selo comemorativo dos Correios e Telégrafos será na próxima quarta-feira (07).

Depoimentos sobre o fazer jornalístico, entrevistas e relatos de ex-editores, comentários dos dirigentes sobre o presente e o futuro do jornalismo impresso, além da reprodução de capas históricas e mensagens especiais de empresas parceiras integram o livro “Correio da Paraíba 60 anos, em dia com a história”. O lançamento acontecerá no Espaço Massai Experience, localizado no bairro do Bessa, em João Pessoa, a partir das 20h.

Um pouco de história - A primeira manchete do Correio da Paráiba, que dizia “Luto e silêncio na cidade serrana”, noticiou a morte do político e jornalista Félix Araújo, em Campina Grande. Conforme noticiou a reportagem, 50 mil pessoas participaram do velório do paraibano, que nasceu em Cabaceiras, mas ganhou notoriedade na Rainha da Borborema.

Nos dias seguintes, jornais da época comentaram o aparecimento do Correio da Paraíba: ‘O Norte’ e ‘A União’ dedicaram artigos sobre o novo periódico. No Rio de Janeiro, também recebeu homenagens do Diário Carioca. Em Pernambuco, também foi repercutido pelo Diário de Pernambuco.

Ao longo da história do jornal, o time da redação foi composto por profissionais notáveis, como Biu Ramos, Gonzaga Rodrigues, Soares Madruga, Dorgival Terceiro Neto (ex-governador e ex-prefeito de João Pessoa), Luiz Augusto Crispim, Luiz Ferreira, Carlos Roberto de Oliveira, João Manoel de Carvalho, Agnaldo Almeida, Dulcídio Moreira, entre outros.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Conceito das 10 classes gramaticais - Rafaela Motta

Substantivo:

A) Definição: palavra que nomeia seres, coisas, pessoas, lugares, sentimentos, eventos etc.
B) Relação: núcleo da função sintática
C) Função sintática: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, predicativo do objeto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto adverbial, aposto e vocativo
D) Variação: gênero, número e grau
E) Classificação: simples, composto, primitivo, derivado, comum, próprio, concreto, abstrato e coletivo, além da locução substantiva

Artigo:

A) Definição: palavra que individualiza ou generaliza o substantivo, determinando-o ou indeterminando-o
B) Relação: satélite de um substantivo
C) Função sintática: adjunto adnominal
D) Variação: gênero e número
E) Classificação: definido e indefinido

Adjetivo:

A) Definição: palavra que indica qualidade, condição, característica, aparência, aspecto, defeito, estado ou local de origem a um substantivo ou pronome
B) Relação: satélite de substantivo ou equivalente
C) Função sintática: adjunto adnominal ou predicativo
D) Variação: gênero, número e grau
E) Classificação: simples, composto, primitivo, derivado, pátrio, explicativo e restritivo, além da locução adjetiva

Numeral:

A) Definição: palavra que indica quantidade, ordem, multiplicação ou divisão de uma quantidade
B) Relação: satélite de substantivo ou equivalente ou núcleo da função sintática
C) Função sintática: adjunto adnominal (quando numeral adjetivo) ou funções próprias do substantivo (quando numeral substantivo)
D) Variação: gênero e número. Na linguagem coloquial e literária, apresentam variação em grau.
E) Classificação: cardinal, ordinal, multiplicativo, fracionário e coletivo

Pronome:

A) Definição: palavra que substitui, retoma ou acompanha o substantivo, indicando-o como pessoa do discurso ou situando-o no espaço, no tempo ou no próprio texto
B) Relação: satélite de substantivo ou equivalente ou núcleo da função sintática
C) Função sintática: adjunto adnominal (quando pronome adjetivo) ou funções próprias do substantivo (quando pronome substantivo)
D) Variação: gênero, número e pessoa
E) Classificação: pessoal (reto, oblíquo e de tratamento), possessivo, demonstrativo, indefinido, interrogativo, relativo, reflexivo e recíproco, além da locução pronominal

Verbo:

A) Definição: palavra que expressa um processo: ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza, existência, acontecimento, desejo, conveniência ou atividade mental
B) Relação: núcleo que recebe um complemento
C) Função sintática: núcleo do predicado verbal ou do predicado verbo-nominal, exceto o verbo de ligação
D) Variação: número, pessoa, tempo, modo, voz e aspecto
E) Classificação: regular, irregular, anômalo, defectivo, abundante, auxiliar, pronominal, reflexivo, impessoal, unipessoal e vicário, além da locução verbal

Advérbio:

A) Definição: palavra que indica uma circunstância
B) Relação: satélite de verbo, de um adjetivo, de um outro advérbio ou de uma oração inteira
C) Função sintática: adjunto adverbial
D) Variação: grau (em alguns)
E) Classificação: lugar, tempo, modo, intensidade, afirmação, negação, dúvida, limite, direção, frequência, efeito, oposição, causa, concessão, conformidade, finalidade, condição, meio, instrumento, assunto, companhia, preço, quantidade, referência/limitação, ordem, medida, peso, matéria, proporção, reciprocidade, substituição/troca, favor, exclusão, inclusão, consequência/conclusão e argumento, além da locução adverbial e das palavras denotativas: de adição, de afastamento, de afetividade, de aproximação, de designação, de exclusão, de explicação, de inclusão, de limitação, de retificação, de realce/expletiva e de situação

Preposição:

A) Definição: palavra que liga dois termos ou duas orações (reduzidas), estabelecendo relações entre elas
B) Relação: não possui
C) Função sintática: não exerce
D) Variação: não há (palavra invariável)
E) Classificação: essencial, acidental e locução prepositiva

Conjunção:

A) Definição: palavra que liga duas orações (desenvolvidas) ou dois termos de mesma função sintática, estabelecendo relações de causa, tempo, condição, consequência, adição, oposição etc.
B) Relação: não possui
C) Função sintática: não exerce
D) Variação: não há (palavra invariável)
E) Classificação: coordenativa, subordinativa e locução conjuntiva
F) Divisão das coordenativas: aditiva, adversativa, alternativa, explicativa e conclusiva
G) Divisão das subordinativas: causal, consecutiva, concessiva, condicional, conformativa, comparativa, temporal, final, proporcional e integrante

Interjeição:

A) Definição: palavra que expressa emoções, sensações, estados de espírito
B) Relação: não possui
C) Função sintática: não exerce
D) Variação: não há (palavra invariável)
E) Classificação: de alegria (ou satisfação), de dor (ou tristeza), de aplauso (ou aprovação), de animação (ou estímulo), de desejo (ou intenção), de surpresa (espanto ou admiração), de impaciência (ou contrariedade), de silêncio, de alívio, de medo (ou terror), de advertência, de concordância, de repulsa (ou desaprovação), de dúvida (ou incredulidade), de socorro (ou pedido de auxílio), de saudação, de chamamento (ou invocação), de afugentamento, de agradecimento, de desculpa, além da locução interjetiva

Eliminatórias - Soletrando 2008

Primeira Eliminatória - Amapá está na semifinal!

A amapaense Auricélia do Nascimento venceu os representantes de Goiás e da Paraíba, tornando-se a primeira semifinalista do Soletrando 2008.

Segunda Eliminatória - Minas Gerais está na semifinal!

O mineiro Éder Coimbra venceu os representantes do Tocantins e do Distrito Federal, tornando-se o segundo semifinalista do Soletrando 2008.

Terceira Eliminatória - Ceará está na semifinal!

O cearense Bryan Feitosa venceu as representantes do Pará e de Roraima, tornando-se o terceiro semifinalista do Soletrando 2008.

Quarta Eliminatória - Bahia está na semifinal!

A baiana Vanessa Carvalho venceu as representantes do Rio Grande do Sul e de Pernambuco, tornando-se a quarta semifinalista do Soletrando 2008.

Quinta Eliminatória - Paraná está na semifinal!

A paranaense Thafne Souza venceu as representantes do Acre e de São Paulo, tornando-se a quinta semifinalista do Soletrando 2008.

Sexta Eliminatória - Rio de Janeiro está na semifinal!

A carioca Amanda Costa venceu as representantes de Rondônia e de Sergipe, tornando-se a sexta semifinalista do Soletrando 2008.

Sétima Eliminatória - Santa Catarina está na semifinal!

A catarinense Fabíula Ribeiro venceu as representantes do Maranhão e do Amazonas, tornando-se a sétima semifinalista do Soletrando 2008.

Oitava Eliminatória - Mato Grosso está na semifinal!

A mato-grossense Valéria Figueiredo venceu as representantes do Piauí e do Rio Grande do Norte, tornando-se a oitava semifinalista do Soletrando 2008.

Nona Eliminatória - Espírito Santo está na semifinal!

A capixaba Beatriz Lacerda venceu as representantes de Alagoas e do Mato Grosso do Sul, tornando-se a nona semifinalista do Soletrando 2008.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Dicionário Michaelis - telever

telever
te·le·ver

vtd neol Assistir a uma programação pela televisão.
ETIMOLOGIA
voc comp do gr tēle+ver.

Irreg. - conjug. v.: ver. Pres. subj.: televeja, televejas etc. Cf.: Talaveja, antr.

11 estabelecimentos são multados por barrar estacionamento

Após uma fiscalização feita pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, 11 empresas que têm estacionamento público com calçada rebaixada receberam notificações para adequação. A Operação Libera Aí 2018, que começou no final de abril no Centro e já realizou fiscalização em 53 estabelecimentos. A operação se estenderá até o final desta semana (11), percorrendo agora os estabelecimentos da orla marítima.
A fiscalização está verificando se os estacionamentos públicos com calçadas rebaixadas estão colocando impedimentos como correntes, cones, placas e grades, o que é proibido por leis municipal e federal. O secretário Helton Renê informa que os fiscais do Procon-JP não autuaram nenhum estabelecimento no Centro da cidade por este tipo de irregularidade, apenas notificaram, por algum detalhe de preservação, que podem provocar algum tipo de dano ao consumidor.
Helton Renê explica que, segundo a Lei Complementar 63/2011 e o Código de Postura do Município, é proibida a privatização das vagas em calçadas rebaixadas que ficam em frente aos estabelecimentos comerciais de João Pessoa através do uso de cones, correntes, placas e seguranças que impedem a entrada do cidadão. Hospitais, farmácias, laboratórios, clínicas médicas e veterinárias são as exceções.
A Operação Libera Aí também se baseia no artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que se refere a práticas abusivas. Helton Renê esclarece que a legislação que norteia o assunto vem sendo divulgada através de campanhas educativas há mais de dois anos. “O que estamos notando nessa versão da Operação Libera Aí é que os proprietários estão se adequando às leis. Não demos nenhum flagra de impedimento nos estacionamentos como cones, correntes ou grades na área central da cidade”.
Multa – O titular do Procon-JP acrescenta que o valor da multa pode chegar a R$ 20 mil para quem estiver irregular. “O dono de estacionamento que apresentar algum tipo de impedimento terá dez dias para realizar a defesa como determina a legislação. Continuaremos com nossas campanhas educativas, mas quem for pego praticando alguma irregularidade, será autuado e multado”, disse Renê.

sábado, 18 de janeiro de 2020

Como conjugar o verbo subsumir?

dúvida do leitor
O leitor Thiago Campos Guimarães Rodrigues envia a seguinte mensagem para a seção Gramatigalhas:

"Caríssimo professor José Maria: a respeito do verbo subsumir, tenho dúvidas quanto à correção da forma 'subsume' tal como em 'a conduta do paciente subsume-se ao preceito' ou 'o tema da prescrição subsume-se ao âmbito das normas'. Tais excertos foram extraídos de votos de ministros de nossos tribunais superiores, contudo, de acordo com o dicionário Aurélio Eletrônico (v. 5.0), a flexão nesses casos seria 'subsome-se'. 'Quid iuris'? Saudações cordiais."

envie sua dúvida

1) Um leitor diz ter encontrado as seguintes frases em votos de ministros de nossos tribunais superiores: a) "A conduta do paciente subsume-se ao preceito"; b) "O tema da prescrição subsume-se ao âmbito das normas". Mas lhe parece que a flexão nesses casos deve ser subsome-se, e não subsume-se. E indaga qual a forma correta.

2) Ora, subsumir é o verbo que indica o fato da subsunção e significa, em síntese, realizar "a operação de diagnose do direito, consistente em enquadrar o caso concreto no preceito legal abstrato a ele aplicável". Ex.: "No caso concreto, o fato noticiado não se subsumia à legislação benéfica atualmente em vigor".

3) E, ainda, segundo Geraldo Amaral Arruda, significa "pensar (um objeto individual) como compreendido em um conjunto (ou indivíduo em uma espécie, uma espécie em um gênero)".

4) Num primeiro aspecto, na apropriada lição de Luiz Antônio Sacconi, seu s intermédio tem real som de s (como em subsolo), e não de z (como em subzona).

5) Num segundo aspecto, quanto a sua conjugação, trata-se de assunto a cujo respeito não se encontram grandes subsídios. Mas Vera Cristina Rodrigues, em monografia de grande utilidade, junta-o ao verbo sumir e manda conjugá-lo pelo modelo sacudir, com a observação específica de que "a vogal –u- passa a –o- fechado /ô/ nas quatro formas em que há abertura de timbre").

6) Ora, para começar, veja-se o verbo sacudir no presente do indicativo: sacudo, sacodes, sacode, sacudimos, sacudis, sacodem. Três das formas referidas pela mencionada autora estão aí registradas; a outra é a segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo (sacode).

7) Passe-se ao verbo consumir, que ela junta com subsumir, em mesmo paradigma de conjugação: consumo, consomes, consome, consumimos, consumis, consomem (presente do indicativo); consome (imperativo afirmativo). Não confunda consumir com consumar.

8) Então se chega ao verbo subsumir, que se conjuga como os verbos acudir, bulir, cuspir, entupir, desentupir, escapulir, fugir, subir e sumir, mas não assumir, presumir e resumir, que são regulares, e seguem a conjugação de partir. Vamos conjugar o verbo fugir, mas os demais seguem o mesmo modelo: fujo, foges, foge, fugimos, fugis, fogem (presente do indicativo) / fugi, fugiste, fugiu, fugimos, fugistes, fugiram (pretérito perfeito do indicativo) / fuja, fujas, fuja, fujamos, fujais, fujam (presente do subjuntivo) / foge, fuja, fujamos, fugi, fujam (imperativo afirmativo) / não fujas, não fuja, não fujamos, não fujais, não fujam (imperativo negativo). Nos demais tempos, conjuga-se como um verbo regular da 2ª conjugação.

9) Com essas anotações teóricas, não é difícil solucionar a dúvida do leitor: a) "A conduta do paciente subsume-se ao preceito" (errado); b) "A conduta do paciente subsome-se ao preceito" (correto); c) "O tema da prescrição subsume-se ao âmbito das normas" (errado); d) "O tema da prescrição subsome-se ao âmbito das normas" (correto).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

E a gramática que se exploda!

Antes que tudo exploda

Essa foi a manchete de um grande jornal brasileiro para anunciar o filme "A Última Ameaça", com John Travolta, Christian Slater e Samantha Mathis, que seria exibido numa rede de televisão. O problema da frase apresentada é o verbo explodir, defectivo, que não possui conjugação completa. É inadequado o uso de "exploda". Vejamos a teoria: "Defectivo" é um adjetivo, cujo significado é "a que falta alguma coisa; imperfeito, defeituoso". É o verbo que tem defeito de fábrica, não aquele que defeca. Verbos defectivos são, portanto, aqueles aos quais falta alguma coisa: aos verbos defectivos faltam algumas pessoas, ou seja, eles não são conjugados em todos os tempos e modos. As principais defectibilidades verbais existentes na Língua Portuguesa são as seguintes:

01) Defectivos aos quais faltam a 1ª pessoa do singular do Presente do Indicativo (Todos os dias eu...) e as formas derivadas dela, que são o Presente do Subjuntivo inteiro (Espero que...), "você, nós e vocês" do Imperativo Afirmativo e o Imperativo Negativo inteiro. Os verbos defectivos desse grupo são colorir, abolir, aturdir (atordoar), brandir (acenar, agitar a mão), banir, carpir, delir (apagar), demolir, exaurir (esgotar, ressecar), explodir, fremir (gemer), haurir (beber, sorver), delinqüir (cometer crime ou falta grave), extorquir, puir (desgastar, polir), ruir (desmoronar, desaparecer), retorquir (replicar, argumentar contrariamente, refutar, contrapor), latir, urgir (ser urgente), tinir (soar), viger (estar em vigor, vigorar) e pascer (pastar). Conjuguemos, como exemplo, o verbo "explodir":

Presente do Indicativo:
Todos os dias eu estouro, tu explodes, ele explode, nós explodimos, vós explodis, eles explodem.

Presente do Subjuntivo:
Espero que eu estoure, que tu estoures, que ele estoure, que nós estouremos, que vós estoureis, que eles estourem.

Imperativo Afirmativo:
Explode tu, estoure você, estouremos nós, explodi vós, estourem vocês.

Imperativo Negativo:
Não estoures tu, não estoure você, não estouremos nós, não estoureis vós, não estourem vocês.

Todos os outros tempos têm conjugação regular, como a de qualquer verbo terminado em -ir.

02) Defectivos aos quais faltam as formas rizotônicas do Presente do Indicativo (eu, tu, ele e eles) e as formas delas derivadas, que são o Presente do Subjuntivo inteiro, "tu, você, nós e vocês" do Imperativo Afirmativo e o Imperativo Negativo inteiro. Os verbos defectivos deste grupo são falir, aguerrir (tornar valoroso), adequar, combalir (tornar debilitado), computar, embair (enganar), empedernir (petrificar, endurecer), esbaforir-se, espavorir, foragir-se, remir (adquirir de novo, salvar, reparar, indenizar, recuperar-se de uma falha), renhir (disputar), ressarcir, transir (trespassar, penetrar), reaver e precaver(-se). Conjuguemos, como exemplo, o verbo "falir":

Presente do Indicativo:
Eu abro falência, tu abres falência, ele abre falência, nós falimos, vós falis, eles abrem falência.

Presente do Subjuntivo:
Que eu abra falência, que tu abras falência, que ele abra falência, que nós abramos falência, que vós abrais falência, que eles abram falência.

Imperativo Afirmativo:
Abre falência tu, abra falência você, abramos falência nós, fali vós, abram falência vocês.

Imperativo Negativo:
Não abras falência tu, não abra falência você, não abramos falência nós, não abrais falência vós, não abram falência vocês.

Todos os outros tempos têm conjugação regular.

A frase apresentada pelo jornal então está errada, pois a forma "exploda" é inadequada aos padrões cultos da língua. O verbo "explodir" deveria ser substituído por um sinônimo: estourar, arrebentar ou detonar, por exemplo:

Antes que tudo estoure/arrebente/detone

Erodir (= causar erosão) e implodir não são mais defectivos, hoje são considerados irregulares. A primeira pessoa do singular do presente do indicativo e seus derivados têm duas possibilidades de conjugação:

eu erodo ou erudo, tu erodes, ele erode, nós erodimos, vós erodis, eles erodem
que eu eroda ou eruda, que tu erodas ou erudas, que ele eroda ou eruda, que nós erodamos ou erudamos, que vós erodais ou erudais, que eles erodam ou erudam
erode tu, eroda ou eruda você, erodamos ou erudamos nós, erodi vós, erodam ou erudam vocês
não erodas ou erudas tu, não eroda ou eruda você, não erodamos ou erudamos nós, não erodais ou erudais vós, não erodam ou erudam vocês

eu implodo ou impludo, tu implodes, ele implode, nós implodimos, vós implodis, eles implodem
que eu imploda ou impluda, que tu implodas ou impludas, que ele imploda ou impluda, que nós implodamos ou impludamos, que vós implodais ou impludais, que eles implodam ou impludam
implode tu, imploda ou impluda você, implodamos ou impludamos nós, implodi vós, implodam ou impludam vocês
não implodas ou impludas nós, não imploda ou impluda você, não implodamos ou impludamos nós, não implodais ou impludais vós, não implodam ou impludam vocês

Todos os outros tempos têm conjugação regular, como partir.

Eclodir é um verbo unipessoal, conjugado apenas na 3ª pessoa do singular e do plural, exceto quando usado como verbo pronominal, quando pode ser conjugado em todas as pessoas verbais e no imperativo.

ele eclode, eles eclodem
ele eclodia, eles eclodiam
ele eclodirá, eles eclodirão
ele eclodiria, eles eclodiriam
ele eclodiu, eles eclodiram
ele eclodira, eles eclodiram
que ele ecluda, que eles ecludam
se ele eclodisse, se eles eclodissem
quando ele eclodir, quando eles eclodirem
eclodir ele, eclodirem eles

Para alguns gramáticos, tem conjugação completa, semelhante à de erodir e implodir:

Presente do indicativo: eu eclodo ou ecludo, tu eclodes, ele eclode, nós eclodimos, vós eclodis, eles eclodem
Pretérito imperfeito do indicativo: eu eclodia, tu eclodias, ele eclodia, nós eclodíamos, vós eclodíeis, eles eclodiam
Futuro do presente do indicativo: eu eclodirei, tu eclodirás, ele eclodirá, nós eclodiremos, vós eclodireis, eles eclodirão
Futuro do pretérito do indicativo: eu eclodiria, tu eclodirias, ele eclodiria, nós eclodiríamos, vós eclodiríeis, eles eclodiriam
Pretérito perfeito do indicativo: eu eclodi, tu eclodiste, ele eclodiu, nós eclodimos, vós eclodistes, eles eclodiram
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: eu eclodira, tu eclodiras, ele eclodira, nós eclodíramos, vós eclodíreis, eles eclodiram
Presente do subjuntivo: que eu ecloda ou ecluda, que tu eclodas ou ecludas, que ele ecloda ou ecluda, que nós eclodamos ou ecludamos, que vós eclodais ou ecludais, que eles eclodam ou ecludam
Pretérito imperfeito do subjuntivo: se eu eclodisse, se tu eclodisses, se ele eclodisse, se nós eclodíssemos, se vós eclodísseis, se eles eclodissem
Futuro do subjuntivo: quando eu eclodir, quando tu eclodires, quando ele eclodir, quando nós eclodirmos, quando vós eclodirdes, quando eles eclodirem
Imperativo afirmativo: eclode tu, ecloda ou ecluda você, eclodamos ou ecludamos nós, eclodi vós, eclodam ou ecludam vocês
Imperativo negativo: não eclodas ou ecludas tu, não ecloda ou ecluda você, não eclodamos ou ecludamos nós, eclodais ou ecludais vós, não eclodam ou ecludam vocês

Jornalismo investigativo, jornalismo policial e jornalismo comunitário

Jornalismo investigativo (ou de investigação) refere-se à prática de reportagem especializada em desvendar mistérios e fatos ocultos do conhecimento público, especialmente crimes e casos de corrupção, que podem eventualmente virar notícia. Apresentam histórias e desfechos de crimes e tragédias históricas, além de casos que desafiam a compreensão e não foram encontradas explicações racionais. Em muitos casos, os jornalistas investigativos são questionados sobre os métodos utilizados na prática profissional. Um exemplo é o uso de câmera oculta, embora na Europa e no Brasil seja uma prática assegurada por lei.[1]

Na televisão, alguns programas de referência são o Profissão Repórter, da Rede Globo, o Conexão Repórter, do SBT, o Câmera Record e o Repórter Record Investigação (anteriormente denominado Repórter Record), além dos já extintos Câmera em Ação e Repórter em Ação, da RecordTV, Linha Direta, da Rede Globo, SBT Repórter e SBT Realidade, do SBT.

A história do jornalismo investigativo é marcada por conflitos políticos e perigosos.[2] O jornalismo investigativo é conhecido, especialmente, por desvendar atos ilícitos, divulgar informações que poderes públicos pretendem esconder, mostrar como funcionam esses órgãos e relatar aos eleitores sobre o desempenho dos políticos.[3]

O Código de Ética dos Jornalistas assegura o direito ao profissional de divulgar qualquer informação que seja de interesse público.[4] No entanto, há conflito quando se restringe a divulgação da imagem (rosto) de qualquer pessoa envolvida na investigação, tendo sido utilizado contra os jornalistas em processos judicias, no Brasil tendo sido de entendimento do Superior Tribunal de Justiça em um caso específico, de que a liberdade de imprensa não é um direito absoluto.[5]

Um dos marcos do jornalismo Investigativo é o Caso Watergate, quando dois repórteres do jornal The Washington Post foram incansáveis em uma investigação que retirou do poder o ex-presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.[6]

O jargão jornalístico para notícias publicadas em primeira mão é "furo", que é muitas vezes fruto do trabalho do jornalismo investigativo.[7] Alberto Dines, comentando sobre a imprensa, declarou que "Todo jornalismo é investigativo, ou não é jornalismo. Donde se conclui que o que lemos, ouvimos e vemos todos os dias na imprensa não é jornalismo."[8]


Índice
1 História
2 Características do jornalismo investigativo
2.1 Áreas de atuação
3 Formatos de reportagem investigativa
4 Estratégias e Fontes de Apuração
4.1 Estratégias de Apuração
4.2 Fontes de Informação
5 Ética no jornalismo investigativo
6 Associações de jornalismo investigativo
7 Nativos Digitais do Jornalismo Investigativo
8 Premiações
9 Filmes
10 Ver também
11 Referências
12 Ligações externas
História
O jornalismo investigativo surge nos Estados Unidos, pós-Segunda Guerra Mundial, a partir de 1955. Os jornalistas norte-americanos passaram a exercer postura crítica ao governo dos EUA, em consequência da participação na Guerra do Vietnã. As reportagens dessa época foram veiculadas principalmente pelas revistas Life e Look.[9]

Richard Nixon, apesar de tentar evitar que a Guerra do Vietnã tirasse sua popularidade, acabou envolvido em um dos maiores escândalos político que passou a ser conhecido como o Caso Watergate.

Em 18 de junho de 1972, o caso que envolvia o presidente dos EUA, Richard Nixon, marcou o jornalismo investigativo. O episódio ocorreu quando membros do Partido Republicano (Estados Unidos) tentaram instalar um sistema de espionagem na sede do Partido Democrata (Estados Unidos) e foram descobertos. Isso selou a derrota política de Nixon, o qual sofreu um processo de impeachment que não chegou ao final, pois ele renunciaria antes. A publicação da reportagem política foi veiculada pelo diário The Washington Post, de autoria de dois jornalistas até então pouco conhecidos, Carl Bernstein e Bob Woodward.[9]

Os administradores do prêmio Pulitzer, em 1964, consolidaram o jornalismo investigativo ao premiarem o jornal Philadephia Bulletin por uma reportagem investigativa que denunciava casos de corrupção policial na cidade. E em 1989, o mesmo prêmio foi dado ao Atlanta Journal of Constitution, por sua série de reportagem "The color of money", de Bill Dedman, que denunciava a discriminação racial nas instituições de crédito em Atlanta. [9]

No mesmo período o Brasil vivia o período da ditadura e a imprensa estava sob censura, inclusive instalada nas próprias redações. Apenas em 1974 o governo dá inicio a Abertura política. Contudo, somente dois anos depois, ocorre a suspensão da censura. A partir daí podemos conhecer o jornalismo investigativo. Através de uma matéria publicada pelo Estadão intitulada “Assim vivem os nossos superfuncionários”, tornando o que era até aquele momento invisível aos olhos de todos. A matéria denunciou a corrupção do setor público e mostrou os privilégios e regalias dos ministros e altos funcionários da corte instalada em Brasília e capitais federais.[9]

Em 1979, a revista Veja publicou a reportagem investigativa "Descendo aos Porões", do repórter Antônio Carlos Fon, que tratava de um tema que até então era proibido no Brasil, a tortura.[9]

Características do jornalismo investigativo
A classificação do jornalismo investigativo como uma área especializada do jornalismo é motivo de controvérsias. Alguns jornalistas, especialmente os das antigas gerações, consideram que, por sua natureza, toda reportagem é investigativa, pois em essência envolve a apuração dos fatos, sua edição e posterior divulgação.

Entretanto, para muitos jornalistas e pesquisadores da área, trata-se de uma modalidade especializada de jornalismo, calcada em características específicas e que se diferencia da rotina habitual das redações pelos seguintes aspectos:

a investigação minuciosa dos fatos, pelo tempo que for necessário, até elucidar todos os meandros, possíveis ângulos, pontos de vista e personagens envolvidos em determinado assunto;
a disponibilidade de recursos específicos: tempo, dinheiro, paciência, talento e sorte;
a precisão das informações (o jornalismo investigativo é também conhecido como jornalismo de precisão), implicando a exatidão dos termos utilizados, e a ausência de distorções ou citações fora de contexto;
o tempo como um fator importante para a elaboração de uma reportagem investigativa, uma vez que tem uma lógica de produção diferenciada;[9]
o enfoque dos conteúdos investigativos costumam privilegiar questões sociais e de interesse público.[10]
Existem três características básicas que definem o exercício do jornalismo investigativo, são essas:

a elaboração da investigação deve ser realizada, preferencialmente, pelo jornalista, e não por outras áreas, como a justiça, a polícia e interessados;
a investigação se realiza por meio da superação de tentativas de obstáculos e empecilhos por parte de algum poder interessado em esconder informações;
os temas são de interesse público, deixando de lado a vida privada das pessoas.[2]
Áreas de atuação
O jornalismo investigativo, em geral, se concentra na investigação de crimes, como por exemplo a fraude numa licitação ou concorrência, o desvio de verbas públicas, o contrabando de pedras preciosas, crimes ambientais praticados pelas madeireiras, ou a prostituição de menores.

Roberto Cabrini, do SBT, um dos mais respeitados repórteres televisivos da atualidade, diz que "é necessário ousadia mas com responsabilidade para fazer as melhores reportagens". Ousadia e responsabilidade pautam o trabalho do jornalista.

Entretanto, alguns jornalistas se notabilizaram por adaptar a linguagem precisa, a investigação e o tratamento justo das informações, peculiaridades do jornalismo investigativo, para investigações em outras áreas que nada têm a ver com a esfera política ou com a policial.

O repórter Marcelo Canellas, da TV Globo, por exemplo, esmiúça as brechas da sociedade e da cultura brasileira. O próprio Canellas afirma que:

"Os fatos, os acontecimentos, os fenômenos, não aparecem diante de nós como algo íntegro e totalizado. O processo do conhecimento pressupõe a coleta desses fragmentos da vida e sua conexão com antecedentes e conseqüências para que o fato seja apreendido na sua totalidade".[11]

Formatos de reportagem investigativa
Os teóricos Bill Kovac e Tom Rosentiel detectaram, em suas pesquisas, diferentes formatos da reportagem investigativa e apontam três tipos distintos:

Original - É aquela que envolve os próprios repórteres na descoberta e documentação de atividades até então desconhecidas do público. Segundo a teórica Cleofe Monteiro de Sequeira (2005), "esse tipo de reportagem quase sempre acaba em investigações públicas oficiais sobre o tema denunciado".[12] No caso, os repórteres investigativos podem usar táticas similares ao trabalho investigativo policial, como consultar documentos públicos, usar informantes e, dependendo das circunstâncias, até fazer trabalho secreto.
Interpretativa - Tem como principal diferencial ante a reportagem investigativa original o fato de que, enquanto a original revela informação inédita, a interpretativa surge como resultado de uma reflexão cuidadosa e analítica, fornecendo ao público um melhor entendimento do que se passa e normalmente envolve assuntos mais complexos ou um conjunto de fatos e revela uma nova forma de olhar para um acontecimento.
Sobre investigação - Trata-se de um desdobramento recente do conceito. Esse tipo de reportagem origina-se da descoberta do vazamento de informação de uma investigação oficial em andamento ou em processo de preparação por outras fontes, geralmente agências governamentais.
Estratégias e Fontes de Apuração
Estratégias de Apuração
O processo de apuração da notícia é o que diferencia o jornalismo investigativo dos outros gêneros jornalísticos. Durante a apuração, o jornalista investigativo utiliza-se de algumas estratégias para obter informações.[9]

A infiltração é uma estratégia comumente utilizada por repórteres investigativos. Durante a infiltração, o repórter omite sua identidade, e se insere no centro dos acontecimentos a fim de apurar os fatos de maneira direta. Uma variação desta técnica é converter em fonte de informação uma pessoa que tenha acesso a locais e documentos importantes para a investigação jornalística. Nessas situações, geralmente, o nome da fonte é preservado. Na legislação brasileira não há impedimento legal para este tipo de prática, uma pessoa tem o direito de gravar a própria conversa, mesmo que os demais interlocutores não estejam cientes da gravação.[9]

O uso de grampos e câmeras ocultas é outra estratégia utilizada durante a apuração jornalística investigativa. Com o objetivo de obter informações confidenciais, o jornalista grava conversas telefônicas e/ou utiliza-se de câmeras escondidas, sem o consentimento dos envolvidos. Essa prática causa controvérsia entre profissionais do jornalismo e é considerada antiética por muitos deles. Contudo, é comum que conversas gravadas por terceiros sejam vazadas pela imprensa.[9]

Fontes de Informação
As fontes de informação são essenciais no processo de apuração jornalística. As fontes são responsáveis por fornecer informações para as quais o grande público não tem acesso.[9]

A pesquisadora Montserrat Quesada, especialista em jornalismo investigativo, classifica as fontes de informação em[9]:

escritas: qualquer documento impresso que contenha informação útil ao repórter (livros, correspondências, folhetos etc);
orais: pessoa que passa informações para os jornalistas.
Enquanto que o pesquisador Nilson Lage divide as fontes de informação em pessoais, institucionais e documentais; e as classifica da seguinte maneira[9]:

oficiais: falam em nome do Estado, de instituições, de empresas, organizações etc;
oficiosas: mantêm ligação com indivíduos ou instituições, mas que não estão habilitados a falar em nome deles;
independentes: sem relação de interesse ou de poder com organizações, empresas, Estado etc;
primárias: fornecem ao jornalista as principais informações de uma matéria (fatos, versões e números);
secundárias: fornecem informações adicionais utilizadas na composição de premissas e contextos;
testemunhos: vivenciou ou presenciou acontecimento de interesse jornalístico;
experts: concede versões, informações especializadas e interpretações de eventos.
Ética no jornalismo investigativo
Com foco em transmitir a "verdade jornalística", o profissional jornalista em sua apuração usa estratégias e técnicas próprias ou determinadas pelo veículo comunicacional. Alguns teóricos dizem, portanto, que toda apuração é investigativa. Nesta "metodologia de trabalho", a teórica espanhola Montserrat Quesada diz que "só no momento em que o repórter passa a usar técnicas que não fazem parte da rotina do trabalho jornalístico de atualidade, a reportagem se transforma em reportagem investigativa[13]".

Tais estratégias específicas podem ser "nada ortodoxas, às vezes[14]", segundo a teórica Cleofe Monteiro de Sequeira. Desde a infiltração do profissional anonimamente no centro do acontecimento, negociação de relatos com as fontes (procedência de uma informação[15]), grampos telefônicos e câmeras ocultas, por exemplo.

O O Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) fixa normas às quais os profissionais jornalistas devem se submeter. O direito à informação e o interesse público podem defender algumas técnicas usadas na profissão. Contudo, o artigo sexto do Código, que trata do dever do jornalista, no inciso oitavo orienta o respeito "ao direito à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem do cidadão". Já o décimo primeiro artigo, no inciso terceiro, aponta "que o jornalista não pode divulgar informações obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração".[16]

Associações de jornalismo investigativo
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI)- Fundada em 2002, a associação congrega jornalistas brasileiros especializados em reportagens investigativas, e tem o objetivo de trocar experiências, informações e dicas sobre reportagens. A ABRAJI se autodeclara independente, apartidária, não sindical e não acadêmica, e mantém um sistema virtual de trocas de informações e divulgação de notícias de caráter investigativo.
IRE - Repórteres e Editores Investigativos - É a maior associação de jornalismo investigativo do mundo, com 4 mil membros em 27 países. Baseado na Faculdade de Jornalismo da Universidade do Missouri, o IRE promove conferências, oficinas de treinamento, oferece prêmios, e disponibiliza recursos sobre liberdade de informação, reportagens assistidas por computador (RAC), metodologia investigativa e outros.[17]
Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) - Fundado em 1997, é formado por um grupo com mais de 150 jornalistas de 65 países.[17]
Centro Filipino de Jornalismo Investigativo - Fundado em 1989 por jornalistas filipinos.[17]
Centro para Reportagem Investigativa (CIR) - Fundada em 1977 em São Francisco, e sediada na Califórnia, é uma organização de reportagem dedicada à cobertura independente e aprofundada de questões sociais.[17]
Centro de Periodistas de Investigación - Sediado na Cidade do México, o grupo possui associados por toda a América Latina. Oferece oficinas sobre reportagens investigativas e RAC (reportagem assistida por computador) e disponibiliza recursos em espanhol como bancos de dados, coletânea de matérias e ligações na Internet.[17]
Nativos Digitais do Jornalismo Investigativo
Veículos nativos digitais do jornalismo investigativo surgem da necessidade de realizar reportagens bem elaboradas em um espaço de tempo maior, o que não era possível trabalhando em uma redação jornalística tradicional. Eles surgem em um contexto em que os jornais impressos estavam assistindo suas vendas caírem, então como um meio de contornar essa situação, esses veículos nativos do mundo digital passaram a disponibilizar seus conteúdos em páginas na web, atendendo, assim, a crescente demanda de usuários cada dia mais conectados e ávidos por informações on-line. Empresas jornalísticas como a Agência Pública no Brasil e a ProPublica nos Estados Unidos são exemplos desses sites. Essas agências de notícias que não possuem fins lucrativos são referência no jornalismo de investigação, produzindo seus conteúdos inteiramente para e pela web, contando com uma equipe de profissionais especializados na categoria.[18] [19]

Cobertura policial ou jornalismo policial é a especialização da profissão jornalística nos fatos criminais, judiciais, de segurança pública, do sistema penitenciário e em investigações policiais. No jargão interno da profissão, o setor é chamado de RePol (palavra-valise de REportagem POLicial). As matérias da cobertura policial são geralmente publicadas sob as rubricas das editorias de Cidade, Polícia ou JuPol (amálgama de Justiça + Polícia).

As primeiras coberturas de Polícia surgiram por volta de meados do século XIX, nos jornais sensacionalistas da Inglaterra e dos Estados Unidos.

Os repórteres de polícia podem ou não utilizar técnicas de apuração do jornalismo investigativo.

Por lidar com crime e criminosos, muitas vezes de alta periculosidade, o Jornalismo Policial é uma especialização de alto risco para os profissionais, principalmente os repórteres apuradores que vão às ruas e se expõem aos criminosos e aos policiais. Além dos próprios bandidos, o jornalista desta área pode sofrer ainda retaliações ou ameaças de policiais corruptos.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Funções específicas
4 Referências bibliográficas
5 Artigos relacionados
6 Programas de TV
7 Ligações externas
Temas
As pautas do jornalismo policial incluem a cobertura de eventos (assassinatos, assaltos, furtos, sequestros, tráfico de drogas, apreensões de armas e animais, desvios de dinheiro, estelionato e outros crimes; operações policiais, prisões, fugas, rebeliões em penitenciárias e carceragens, e ainda praticamente todo tipo de irregularidade legal), as instituições que geram produtos e fatos (polícias, presídios, tribunais de justiça, ministério público, organizações não governamentais), as políticas públicas para a área (ministério da justiça, secretarias de segurança pública) e o dia a dia do setor.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de polícia são divididas entre protagonistas (policiais, criminosos e suspeitos), autoridades (delegados, juízes, secretários), especialistas (advogados, criminalistas, juristas) e usuários (cidadãos comuns e vítimas).

Funções específicas
Uma função essencial no Jornalismo Policial em várias redações de jornalismo diário é a do apurador ou escuta. Trata-se de um repórter que fica, dentro da redação, numa sala específica (sala de apuração) com aparelhos de escuta radiofônica sintonizados nas frequências utilizadas pelas polícias, pelos bombeiros e pela Defesa Civil. Quando ouvem um fato que pode servir para uma notícia, os apuradores confirmam a informação por telefone com as autoridades responsáveis (ou colegas em outros veículos) e comunicam a seus chefes que, se necessário, deslocam um repórter para o local.

Em dias e horários calmos, os apuradores telefonam para todas as delegacias e batalhões de polícia para perguntar se há novidades, em busca de notícias, numa técnica conhecida como ronda.

Há também os repórteres setoristas que fazem plantão em delegacias de polícia (ou comissariados) ou no Instituto Médico Legal local. Esta função, no entanto, diminuiu nos últimos anos com a redução das equipes nas redações e as novas tecnologias de comunicação que permitiram a apuração a distância e em tempo real.

Na televisão, alguns programas de referência são o Brasil Urgente e o Polícia 24h, da Rede Bandeirantes, o Aqui Agora, do SBT, o Cidade Alerta, da RecordTV, o Operação de Risco, da RedeTV!, o Na Rota do Crime, da saudosa Rede Manchete, o Linha Direta, da Rede Globo, o Cadeia, da Rede OM e CNT, o Boletim de Ocorrências, do SBT, o Balanço Geral, da RecordTV e o 190 Urgente, da CNT.

Referências bibliográficas
BARCELLOS, Caco. Rota 66 - a história da polícia que mata.
BARCELLOS, Caco. Abusado.
ZANFRA, Marco Antônio. Manual do Repórter de Polícia.
Artigos relacionados
Jornalismo
Polícia
Crime
Justiça
Programas de referência na TV
190 Urgente - CNT (1996-1997; 2010-presente)
Aqui Agora - SBT (1991-1997; 2008)
Balanço Geral - Rede Record (1985-presente)
Boletim de Ocorrências - SBT (2009-2010)
Brasil Urgente - Rede Bandeirantes (2001-presente)
Cadeia - Rede OM / CNT (1979-2002)
Cidade Alerta - Rede Record (1995-2005; 2011; 2012-presente)
Linha Direta - Rede Globo (1999-2007)
Na Rota do Crime - Rede Manchete (1996-1998)
Operação de Risco - RedeTV! (2010-2011; 2012-presente)
Polícia 24h - Rede Bandeirantes (2010-2014; 2015-presente)
Repórter Cidadão - RedeTV! (2002-2005)

Jornalismo comunitário é a especialização da profissão jornalística nos fatos que ocorrem dentro de uma comunidade (bairro, vila, vilarejo, aldeia, povoado, distrito, concelho, município, favela, etc.) ou que sejam de interesse para os moradores desta. Também se define como o jornalismo praticado por membros de uma comunidade — como, por exemplo, no caso de jornais e rádios produzidos por moradores de uma favela.

É interessante comparar e diferenciar o Jornalismo Comunitário do jornalismo cívico.

A princípio, pode-se afirmar que sempre existiu o jornalismo voltado para a comunidade, antes de assuntos de âmbito nacional ou mundial. Mas o Jornalismo Comunitário como é conhecido atualmente foi intensamente impulsionado pelo advento das novas tecnologias de comunicação (como internet, telefonia móvel e computadores portáteis) que tornaram mais acessível a produção de conteúdo para mídia (por exemplo, usando a editoração eletrônica para confeccionar jornais em casa e o correio eletrônico para distribuí-los). Além disso, nas últimas décadas do século XX houve um forte aumento dos trabalhos de organizações não governamentais na capacitação, no treinamento e no incentivo à formação de mídia em comunidades carentes.

Entretanto, embora na maioria das vezes entenda-se o Jornalismo Comunitário como praticado em áreas pobres, a especialidade não é exclusiva destas: um condomínio fechado de luxo, por exemplo, pode ter uma imprensa que não deixa de ser, a rigor, comunitária.


Índice
1 Peculiaridades
2 Temas
3 Fontes
4 No Brasil
5 Jornalismo Comunitário em Portugal
6 Referências bibliográficas
7 Ver também
8 Referências
9 Ligações externas
Peculiaridades
O Jornalismo Comunitário, além de focar na prestação de serviços (ver abaixo), também apresenta textos geralmente mais opinativos que os da grande mídia e das matérias jornalísticas canônicas. Por causa da proximidade entre jornalistas e leitores dentro da comunidade, é mais clara a identificação de interesses, opiniões e posicionamentos. As matérias e artigos de um veículo comunitário geralmente trazem comentários sobre os problemas que atingem a comunidade. Além disso, a redação costuma usar linguagem mais informal e coloquial, principalmente quando o público leitor tem baixo nível de instrução formal.

Os jornais, rádios e TVs comunitárias costumam basear-se fortemente no voluntariado, com repórteres e colaboradores que trabalham sem remuneração. Geralmente, estes veículos são sustentados por publicidade do comércio local ou patrocinados por entidades filantrópicas ou assistencialistas.

No Jornalismo Comunitário, é fundamental o trabalho de capacitação dos moradores em técnicas de jornalismo (como técnica de redação, edição e diagramação), para que eles mesmos possam elaborar e produzir suas publicações sem depender de ajuda externa. Esse trabalho é comumente realizado por ONGs e entidades de apoio à comunidade (eventualmente pode ser feito pelo governo ou por empresas).

Temas
Por causa da precariedade de condições de vida em comunidades mais pobres, os temas mais comuns nesta área são os problemas sociais e estruturais de infraestrutura, como resíduos, saneamento, água, luz, telefonia, trânsito, obras, desabamento de prédios e deslizamentos de terra, entre outros. No entanto, é bom repetir que o Jornalismo Comunitário não é feito apenas em áreas carentes, mas em qualquer comunidade de pessoas.

É comum também a imprensa comunitária concentrar-se na prestação de serviços de utilidade pública ao leitor (vagas de emprego, como ter acesso a serviços do Estado, incentivo à cidadania e à participação nas decisões da comunidade, como prestar concursos públicos, como se inscrever em cursos, como vender e alugar imóveis, etc.).

Além destas, as pautas do Jornalismo Comunitário incluem a cobertura de eventos (festas, comemorações, nascimentos, falecimentos), da política local (eleições para síndico ou para a associação de moradores), as instituições que geram produtos e fatos (associações de moradores, associações comerciais, prefeituras e secretariais), as políticas públicas para a área e o dia-a-dia da vizinhança.

Cabe ao Jornalismo Comunitário identificar as chamadas "necessidades" da comunidade e explorá-las em pautas que informem os moradores sobre as causas e possíveis soluções para esses problemas, com as providências necessárias.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes da comunidade são divididas entre autoridades (síndicos, associações de moradores, prefeituras, secretarias municipais, órgãos locais de serviços públicos), especialistas (pesquisadores, cientistas, ambientalistas) e usuários (moradores).

No Brasil
Os principais veículos (jornais e revistas) dedicados ao tema são o jornal O Cidadão (publicado na favela da Maré, no Rio de Janeiro) e a revista Ocas, produzida e distribuída por moradores de rua nas maiores cidades brasileiras.

No Rio de Janeiro, a professora Raquel Paiva da UFRJ desenvolve pesquisa acadêmica e trabalhos de capacitação de imprensa comunitária dentro do "Laboratório de Estudos em Comunicação Comunitária".

Na USP, em São Paulo, é produzido o jornal Notícias do Jardim São Remo, feito por alunos do primeiro ano de jornalismo da Escola de Comunicações e Artes. É em formato tabloide e direcionado à população da comunidade Jardim São Remo, que fica próxima ao campus da Cidade Universitária, no Butantã.

No Complexo do Alemão, é produzido e distribuído o jornal Voz das Comunidades desde 2005.[1] No Distrito Federal é produzido desde 1983 o Jornal do Guará,[2] segundo o Observatório da Imprensa considerado importante à história da cidade.[2]

Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Calendário JPB e RJ Móvel, da Rede Globo.

Jornalismo Comunitário em Portugal
Referências bibliográficas
DORNELLES, Beatriz Corrêa Pires. Jornalismo Comunitário em Cidades do Interior: uma radiografia das empresas jornalísticas - administração, comercialização, edição e opinião dos leitores. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2004.
PAIVA, Raquel. O Espírito Comum - comunidade, mídia e globalismo. Rio de Janeiro: Mauad, 2003 (2ª ed.).
PERUZZO, Maria Cicília Kruhling. A Comunicação nos Movimentos Populares. Petrópolis: Vozes, 1999.
PERUZZO, Maria Cicília Kruhling. Vozes Cidadãs: aspectos teóricos e análise de experiências de comunicação popular e sindical na América Latina. São Paulo: Angellara, 2004.
Ver também
Jornalismo
Comunidade
Favela
Bairro
Referências
 Redação (26 de setembro de 2018). «Portal Voz das Comunidades quer mostrar o RJ além da violência». Estadão. Consultado em 25 de junho de 2019
 Rafael Souza (14 de outubro de 2014). «A história de uma cidade nas páginas do jornal comunitário». Observatório da Imprensa. Consultado em 19 de julho de 2019. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2017
Ligações externas
História do Jornalismo Comunitário
Jornalismo Comunitário - O que é afinal
O jornalismo comunitário como instrumento de mobilização social e gerador de renda para desempregados (artigo da Profª Arcelina Helena Públio Dias, Universidade de Brasília) - formato PDF
Jornal Posto Seis - Faces do jornalismo comunitário em Copacabana

Jornalismo internacional, jornalismo político e jornalismo econômico / Jornalismo de cidade, jornalismo cultural e jornalismo esportivo

Chama-se Jornalismo Internacional a especialização da profissão jornalística nos eventos estrangeiros ao país onde está sediado o veículo de imprensa em que o jornalista trabalha. Por isso, a definição é relativa por natureza: o que é assunto "doméstico" num determinado país será "internacional" em todos os demais. Este fato faz com que o Jornalismo Internacional seja provavelmente a área do Jornalismo com maior abrangência de temas entre todas, já que deve dar conta de política, economia, cultura, acidentes, natureza e todos os assuntos que aconteçam fora de seu país de origem.

O jornalismo como atividade profissional já teria nascido internacional em seus primórdios, pois os veículos de imprensa pioneiros - criados no contexto da ascensão da burguesia na Europa nos séculos XVII e XVIII - foram criados principalmente para informar leitores locais (em grande parte, comerciantes e banqueiros) sobre fatos acontecidos no exterior.

A partir do século XIX, com jornais já consolidados na Europa, nos Estados Unidos e em determinados países - como o Brasil -, e com as inovações nas telecomunicações, como o telégrafo, as notícias do estrangeiro ganharam novo impulso. Começaram a ser formadas as primeiras agências de notícias, inicialmente como associações entre jornais para cobrir eventos de grande relevância, como guerras e revoluções. Os primeiros conflitos a receber ampla cobertura jornalísticas foram a Guerra da Crimeia e a Guerra Civil Americana.


Índice
1 Agências de notícias
2 Correspondentes e enviados
3 Correspondência de guerra
4 Jornalismo internacional no Brasil
5 Jornalismo internacional em Portugal
6 Ver também
7 Referências
8 Bibliografia
9 Ligações externas
Agências de notícias
Ver tópico específico Agência de notícias.

Correspondentes e enviados
Há dois tipos de reportagem que podem ser feitas no exterior: o trabalho de correspondência estrangeira (ou correspondência internacional) e o do enviado especial ao exterior. Embora haja semelhanças entre ambos, as diferenças se dão no quotidiano do trabalho e da produção de material para seus respectivos veículos de imprensa.

O correspondente é um repórter baseado fixamente numa cidade estrangeira - muitas vezes a capital de um país -, cobrindo uma região, um país ou às vezes até um continente inteiro. Ele deve enviar matérias regularmente para a redação da sede de seu veículo. Para isso, ele acompanha toda a imprensa local, mantém contatos frequentes com jornalistas e colegas correspondentes e identifica fontes estratégicas - como entidades, governos, diplomatas, militares e outras que possam fornecer informações importantes. Na maior parte das vezes, o correspondente é auto-pautado - ou seja, ele mesmo define sobre o que irá escrever, o que irá apurar, que assuntos vai selecionar. O correspondente deve ter conhecimento profundo da realidade local e um talento discricionário elevadíssimo para identificar os fatos mais relevantes no país onde trabalha e ao mesmo tempo interessantes para seu país de origem.

Já o enviado especial é um repórter expatriado com um tema previamente definido para cobrir ou investigar (uma guerra, uma crise, uma epidemia etc.). Diferente do correspondente, o enviado especial pode produzir uma única matéria, se for o caso, ou uma série, sem necessidade de envio regular de produção. Normalmente, o enviado especial é selecionado entre os profissionais da redação por ter maiores conhecimentos sobre o tema ou o lugar dos fatos. Muitas vezes, o enviado passa poucos dias no local e retorna à sede logo em seguida.

Quando jornalistas trabalham no exterior sem vínculos fixos com veículos de imprensa ou em regime de prestação de serviço, são chamados de stringers. Estes são mais comuns em locais onde a mídia não acha tão interessante ou compensatório manter um correspondente fixo, como em países do Terceiro Mundo. Stringers geralmente produzem matérias para várias empresas diferentes ao mesmo tempo.

Correspondência de guerra

W.H. Russell, primeiro correspondente, durante a Guerra da Criméia
O trabalho de correspondente de Guerra propriamente dito surgiu na segunda metade do século XIX, com o envio de repórteres europeus e norte-americanos para conflitos como a Guerra da Crimeia, Guerra do México, Guerra do Ópio, Guerra Civil Americana, Guerra do Paraguai e Guerra Hispano-Americana. Segundo registros, o primeiro correspondente de guerra da História da Imprensa foi o irlandês William Howard Russell.

Entretanto, antes mesmo já havia os chamados "cronistas de guerra", que produziam relatos sobre os conflitos - sem que houvesse, na época, técnicas de produção jornalística. O general romano Júlio César, por exemplo, escreveu crônicas de guerra em seu diário De Bello Galico. A diferença para os correspondentes modernos é que estes são enviados especificamente para cobrir conflitos para um veículo determinado (jornal, TV, rádio, revista etc.).

O correspondente de guerra pode ficar baseado numa cidade perto da zona de conflito (por haver mais infraestrutura e acesso a comunicação com a redação da sede) ou ir direto para o front de combate, se as condições e os militares permitirem. Tecnologias de comunicação recentes, como a Internet, permitiram maior mobilidade ao correspondente de guerra, já que ele agora pode enviar textos, sons e imagens de praticamente qualquer ponto do mapa, incluindo o campo de batalha. O trabalho é de altíssimo risco, mas cada informação obtida tem valor igualmente alto. Correspondentes de guerra estão entre as maiores vítimas de casualidades (mortes por assassinatos ou acidentes) entre jornalistas.

A origem do jornalismo de guerra pode remontar à Guerra da Crimeia, primeiro conflito coberto por agências de notícias (Havas e Reuters) e por um correspondente. Depois, com a invenção do cinematógrafo, o público pôde testemunhar pela primeira vez a Guerra Hispano-Americana em Cuba e nas Filipinas (1898-1899). Foi nessa guerra que ficou constatada a grande influência que os meios de comunicação podiam ter sobre a opinião pública. Um exemplo conhecido que reflete este facto tem como protagonista William Randolph Hearst: este magnata da imprensa dos Estados Unidos teria dado a ordem a um de seus correspondentes que se encontravam em Havana de que, houvesse ou não houvesse conflito, mandasse fotografias que ele mesmo providenciaria a guerra.

Houve muitos exemplos deste estilo de então até agora, pois os meios de comunicação contam com poder suficiente para dar a cara ao que mais convém (tanto em nível político como econômico) de uma guerra. É o caso da famosa fotografia da menina correndo [1] durante a Guerra do Vietnã, dando assim a má imagem que se queria dar das tropas estadunidenses. Atualmente, os jornalistas tem pouca segurança para retratar conflitos, sendo que segundo o manual de guerra de junho de 2015 do governo dos Estados Unidos defende que alguns jornalistas poderiam ser rotulados como terroristas e passam a ser um alvo legítimo de operações militares.[1]

Jornalismo internacional no Brasil
No Brasil, alguns dos maiores expoentes profissionais em jornalismo internacional são os repórteres e redatores Newton Carlos, Argemiro Ferreira, Clóvis Rossi, Diogo Schelp, William Waack, Hermano Henning e José Hamilton Ribeiro. Entre os já falecidos, houve Antônio Callado, Paulo Francis, Araújo Neto, Joel Silveira e Geneton Moraes Neto.

As editorias de internacional dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Internacional" no JB, "Internacional" no Correio do Povo, "Mundo" na Folha de S.Paulo, "Internacional" em O Estado de S.Paulo, "O Mundo" em O Globo, "Mundo" em O Dia, "Mundo" no Zero Hora, "Internacional" no Estado de Minas, "Mundo" em A Tarde, "Mundo" no Diário de Pernambuco, "Mundo" no Correio Braziliense, "Internacional" no Diário do Nordeste, "Mundo" na Gazeta do Povo,"Mundo" no O Povo e "Mundo" em O Popular e no Correio da Paraíba.

Os únicos veículos brasileiros dedicados exclusivamente à cobertura internacional são a revista Cadernos do Terceiro Mundo (1974-2006) e o website Opera Mundi (fundado em 2008).

Na televisão, alguns programas de referência são o Sem Fronteiras e o Milênio, ambos do canal Globo News, e o Jornal Internacional (1972-1975), da Rede Globo.

Chama-se Jornalismo Político a especialização da profissão jornalística nos assuntos relativos à política (em níveis local, regional e nacional), ao parlamento, aos partidos e a todas as esferas de poder formal na sociedade.

Em vários veículos, a cobertura política é fundida com a editoria Nacional.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Jornalismo Político no Brasil
4 Referências bibliográficas
5 Ver também
Temas
As pautas do Jornalismo Político incluem a cobertura de eventos (eleições, revoluções, golpes, votações parlamentares, decretos, negociações entre partidos e blocos de poder e inúmeros outros), as instituições que geram produtos e fatos (governos, ministérios, secretarias, partidos, órgãos oficiais, institutos de pesquisa de opinião), as políticas públicas (ministérios da área institucional, secretarias de governo) e o dia-a-dia do poder.

Nestes assuntos do cotidiano, incluem-se: negociações, acordos e trâmites de projetos de lei, mudanças de cargos, processos contra políticos e ocupantes de cargos públicos, além de escândalos de crimes políticos, abuso de poder, tráfico de influência e corrupção.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Política são divididas entre protagonistas (políticos, inclusive sem cargo público), autoridades (presidentes, governadores, prefeitos, ministros, secretários, senadores, deputados, vereadores), especialistas (analistas políticos, cientistas políticos, politólogos, sociólogos) e usuários (eleitores, contribuintes, correligionários).

Jornalistas que cobrem política em nível nacional costumam ser concentrados na capital do país, e geralmente trabalham em contato constante com políticos e ocupantes de cargos públicos, inclusive almoçando e fazendo refeições em conjunto. Vários prédios de parlamentos e palácios de governo têm salas de imprensa, onde as assessorias atendem aos repórteres. Eles se dividem entre setoristas de governo, do parlamento (câmara alta e câmara baixa), dos ministérios/secretarias e dos partidos, entre outras instituições.

Jornalismo Político no Brasil
As editorias de política dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "País" no JB, "Poder" na Folha de S.Paulo, "Nacional" em O Estado de S.Paulo, "O País" em O Globo, "Brasil" em O Dia, "Política" no Zero Hora, "Política" no Estado de Minas, "Brasil" em A Tarde, "Política" no Diário de Pernambuco, "Política" no Correio Braziliense, "Política" em O Popular e "Poder" em O Liberal, "Nacional" em Diário do Nordeste e "Política" em O Povo e no Correio da Paraíba.

O Brasil também confere grande prestígio a colunistas e comentaristas políticos, às vezes mais do que a repórteres de política. Diferentemente da reportagem, o comentário não é exclusivamente jornalístico, e pode ser feito por qualquer pessoa, seja jornalista ou não. Algumas colunas chegaram a ter grande importância e eram lidas diariamente por autoridades dos altos escalões: foi o caso de Carlos Castello Branco com sua "Coluna do Castello", e de Carlos Chagas na revista Manchete. Alguns comentaristas notáveis atualmente são Dora Kramer, Eliane Cantanhêde, Tereza Cruvinel, Clóvis Rossi, Josias de Souza (em jornais), Diogo Mainardi, Alexandre Garcia, Carlos Alberto Sardenberg (no rádio e televisão). Já entre os repórteres de política, destacam-se Fernando Rodrigues, Elvira Lobato, Kennedy Alencar da Folha de S.Paulo Outra boa fonte para se apreciar os comentaristas políticos são os blogs. O tratamento da notícia ganha um caráter mais interessante, mais "livre", de certa forma. Os blogs do Fernando Rodrigues e do Josias de Souza, por exemplo, são fontes muito boas de consulta e oferecem visões interessantes sobre o mundo político brasileiro.

No entanto, é sempre interessante estar atento ao viés nem tão imparcial dos jornais no que se refere à cobertura política. No Brasil, os jornais têm uma linha política, que fica oculta sob a aparência da imparcialidade.

Na televisão, alguns programas de referência são o GloboNews Política e o GloboNews Alexandre Garcia, ambos do canal Globo News.

Jornalismo Econômico é a especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados à Economia do país, da cidade ou do mundo, além de temas relacionados como Tecnologia, Emprego e Mercado Imobiliário.

As primeiras coberturas de Economia surgiram ainda no século XVII, junto com os primeiros boletins noticiosos publicados por banqueiros e comerciantes europeus (ver História da Imprensa). No início da imprensa industrial, no entanto, estas editorias tinham destaque tímido e publicavam matérias de interesse restrito, como cotações de moedas estrangeiras, valores de gêneros alimentícios, informes sobre falências e concordatas, entre outras.

O Jornalismo Econômico nos países de sistema capitalista é particularmente concentrado na iniciativa privada (empresas particulares) e sua relação com o setor público (governos, empresas estatais, órgãos públicos). Já nos países de sistema socialista — como já houve vários e até hoje existem —, a pauta é mais dependente das políticas de governo, das metas oficiais e das empresas estatais, além da chamada "economia popular".


Índice
1 Temas
2 Subeditorias
3 Fontes
4 Economês
5 Jornalismo Econômico no Brasil
6 Jornalismo Econômico em Portugal
7 Referências bibliográficas
8 Ver também
9 Ligações externas
Temas
As pautas do Jornalismo Econômico incluem a cobertura de eventos (feiras, lançamentos de projetos, relatórios, negociações entre empresas, trâmites judiciais sobre empresas), as instituições que geram produtos e fatos (empresas, indústrias, mercado financeiro, órgãos oficiais, institutos de pesquisa econômica), as políticas públicas para a área (ministérios da área econômica, secretarias de fazenda) e o dia-a-dia do setor.

Nestes assuntos do cotidiano, incluem-se: medidas para conter inflação, taxas de juros, controle dos preços, prioridades em obras públicas, cortes em orçamentos do Estado, mudança de taxas bancárias, reajustes salariais, previsões de lojistas sobre vendas, estimativas de produção, safras e colheitas agrícolas, abastecimento, mudanças nas diretorias de associações de classe, patronais e sindicatos, etc..

Jornais e noticiários de TV ou de rádio costumam informar diariamente as cotações das bolsas de valores, do petróleo, do ouro e das principais moedas internacionais (dólar, euro, libra esterlina, iene, yuan, rublo).

Também são privilegiados assuntos que digam respeito diretamente à vida do consumidor, influenciando nos hábitos de compra e venda, modificando seu poder aquisitivo ou alterando a economia doméstica.

Assim como outras especializações, o Jornalismo Econômico está em diálogo permanente com outras editorias: matérias sobre ministros dando orientações de macroeconomia também são da área de Política; mudanças em instituições financeiras globais são compartilhadas com a Internacional; crimes financeiros e fraudes bancárias podem aparecer na página de Polícia.

Subeditorias
As editorias de Economia de jornais de grande circulação brasileiros costumam se dividir em quatro setores ou subeditorias:

Macroeconomia - cobre as políticas de Estado para economia, preços, inflação, salários, emprego, desemprego, crescimento, recessão, orçamento, endividamento, contas nacionais, balança comercial, importação & exportação, trabalhador, consumidor, previdência, criptomoedas e loterias
Finanças - cobre o mercado financeiro, bolsas de valores, mercado de ações, títulos públicos, juros bancários, bancos, Banco Central, bolsas de mercadorias e futuros, especulação, câmbio (moedas estrangeiras), commodities
Negócios - cobre as empresas (estatais e iniciativa privada), fusões, aquisições, separações, parcerias, pesquisa & desenvolvimento e tecnologia, marketing, casos de sucesso entre empresários e executivos
Infraestrutura - cobre obras públicas, investimentos e manutenção em energia, eletricidade, combustíveis, transportes, telecomunicações, telefonia, radiodifusão
Publicações especializadas em Jornalismo Econômico costumam dividir estas mesmas áreas de diferentes maneiras, como colocar "Macroeconomia" sob a rubrica de "Nacional" ou "País", "Negócios" dividido por setor industrial/comercial, e assim por diante.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Economia são divididas entre protagonistas (empresários), autoridades (ministros, secretários, diretores de órgãos, funcionários públicos), especialistas (economistas) e usuários (consumidores).

Fontes úteis para o jornalista de Macroeconomia são os institutos de pesquisa (no Brasil, IBGE, Fundação IPEAD,IPEA, FGV), universidades, federações de indústrias (CNI, FIESP, FIRJAN), empresas de consultoria e advogados tributaristas.

No setor trabalhista, também são ouvidos sindicatos, patronais, associações de classe, advogados trabalhistas e os departamentos de recursos humanos das empresas.

No governo federal do Brasil, os ministérios da área econômica (Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Indústria, Comércio Exterior e Serviços e Trabalho), o Banco Central e o Tesouro Nacional, bem como a Receita Federal e o BNDES, são fontes constantes das editorias de Economia.

O repórter do setor de Negócios é essencial para descobrir e revelar ao público as informações que as empresas não desejam — e não têm a menor obrigação de — revelar.

Economês
Mais do que outras especializações jornalísticas, que também possuem seus termos e jargões próprios, a área de Economia é a mais criticada por utilizar uma linguagem particular — apelidada de Economês — nos textos. Segundo alguns críticos, este tipo de codificação seria intencional e serviria exatamente para restringir o acesso da maioria da população aos problemas econômicos e suas causas, limitando este conhecimento aos meios especializados. Jornalistas da área, no entanto, acreditam que determinados termos são abstratos demais para ser explicados a cada matéria, e que o didatismo não seria função da imprensa.

A respeito destes códigos, o jornalista Aylê Salassié Filgueiras Quintão, em seu livro "O Jornalismo Econômico no Brasil depois de 1964", comenta:

"Além da contribuição dada para ritualizar ainda mais a função do Jornalismo Econômico, o uso repetido e constante de indicadores de preços, de custos, de produção, de consumo ou de liquidez, simbolizando práticas mercadológicas, atua também no sentido de confundir o texto da notícia e, em conseqüência, o leitor. Por prejulgarem que alguns desses símbolos são por demais conhecidos, muitos jornalistas e jornais não os traduzem para o público."

Jornalismo Econômico no Brasil
No Brasil, alguns dos maiores expoentes profissionais em Jornalismo Econômico são Ricardo Amorim, Míriam Leitão, Joelmir Betting, George Vidor, Carlos Alberto Sardenberg, Lilian Witte Fibe, Luís Nassif,Suely Caldas, Sônia Racy, Fátima Turci, e Flavia Oliveira, além de Celso Ming, Sérgio Léo, Denise Campos de Toledo, Salette Lemos, Guilherme Barros, Ivo Ribeiro, Joaquim Castanheira, Maria Christina Carvalho, Gregório José (Uberlândia) e Vicente Nunes entre outros.

Segundo José Venâncio de Resende, em seu livro Construtores do Jornalismo Econômico (ed. Ícone), que se refere ao Brasil, os pioneiros na área foram Geraldo Banas, fundador da editora de mesmo nome, e Benedicto Ribeiro, nos anos 1950.

Os principais veículos (jornais e revistas) dedicados ao tema são as revistas Exame, IstoÉ Dinheiro, "Época Negócios" e os jornais Valor Econômico, Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), Diário Mercantil e Monitor Mercantil. No passado, houve também os jornais Gazeta Mercantil e Brasil Econômico, ambos já extintos.

As editorias de economia dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Economia & Negócios" no JB, "Dinheiro" na Folha de S.Paulo, "Economia & Negócios" em O Estado de S.Paulo, "Economia" em O Globo, "Economia" em O Dia, "Economia" no Zero Hora, "Economia" no Estado de Minas, "Economia" em A Tarde, "Economia" no Diário de Pernambuco, "Economia" no Correio Braziliense e "Economia" em O Popular, "Economia" no O Povo e no Correio da Paraíba (semanal até 4 de agosto de 2015 e diário a partir de 5 de agosto do mesmo ano) e "Negócios" no Diário do Nordeste.

Na televisão, alguns programas de referência são o Conta Corrente, Mundo S/A e Espaço Aberto - Miriam Leitão, ambos do canal Globo News, o Economia & Negócios, da Record News e o Saldo Extra, da TV Novo Tempo.

Chama-se Jornalismo de Cidade, Jornalismo Local ou ainda noticiário local a especialização da profissão jornalística relativa à cobertura de fatos e eventos no contexto local. Normalmente, considera-se que estes assuntos não seriam de interesse para públicos de outras localidades, ou tampouco num nível nacional ou internacional. Pode-se, ainda, ampliar o conceito para « jornalismo regional », sobretudo no caso das redes de comunicação que atuam com abrangência de várias cidades, formando uma região por razões geográficas, culturais ou simplesmente por políticas de concessão.


Índice
1 Peculiaridades
2 Temas
3 Fontes
4 Funções específicas
5 Jornalismo de Cidade no Brasil
6 Jornalismo de Cidade em Portugal
7 Ver também
8 Referências bibliográficas
9 Ligações externas
Peculiaridades
Em geral, o âmbito de cobertura do noticiário local diz respeito ao espaço geográfico de um município, concelho, distrito ou, em casos maiores, as regiões metropolitanas e estados ao redor de uma cidade.

No entanto, determinados fatores podem "elevar" a importância de um fato local e fazê-lo ser destaque no escopo do noticiário nacional ou mesmo no exterior — entre tais fatores estão, por exemplo, o grau de inusitado de um fato ou a importância geopolítica do local onde ocorreu. Neste caso, a notícia será publicada na seção Cidade da imprensa local e nas seções Nacional e Internacional da mídia de outras cidades e países, respectivamente.

Para cobrir notícias locais que tenham interesse ampliado nacionalmente, jornais e outros veículos de imprensa costumam manter redações sucursais em cidades estratégicas.

No Brasil, as editorias que publicam o noticiário local costumam ser chamadas de Cidade, Cotidiano, Local, Regional ou ainda batizadas com o nome da cidade-sede do veículo (como a editoria Rio do jornal O Globo e Fortaleza do jornal O Povo).

Nos EUA, cunhou-se o termo "hiperlocal" para se referir à cobertura de notícias em nível ainda menor que o das cidades, como o Jornalismo de bairro e comunitário.

O Jornalismo de Cidade é considerado mundialmente como a principal "escola" de reportagem e passagem inicial obrigatória na experiência profissional do jornalista. É comum a crença, entre colegas da profissão, de que o repórter que souber fazer bem o noticiário local está apto a cobrir qualquer outro assunto ou lugar do mundo.

Temas
As pautas do Jornalismo de Cidade incluem a cobertura de eventos (acidentes, crimes, fatalidades, festas cívicas, problemas ambientais de âmbito local como poluição de praias e rios, etc.), as instituições que geram produtos e fatos (prefeituras, secretarias municipais, empresas e entidades municipais e regionais), as políticas públicas para a área (problemas de infraestrutura, trânsito, saneamento, saúde, educação) e o dia-a-dia da localidade.

A política em nível municipal ou de concelho (eleições, atividades da câmara de vereadores, secretarias e outros órgãos municipais) é muitas vezes coberta pelas equipes das editorias de Cidade, embora às vezes fique a cargo do Jornalismo Político.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Cidade são divididas entre protagonistas (personagens dos eventos e fatos locais), autoridades (prefeitos, vereadores, secretários, diretores de órgãos públicos, policiais), especialistas (educadores, sanitaristas, ambientalistas) e usuários (outros habitantes, moradores, vizinhos).

Funções específicas
Uma função essencial no Jornalismo de Cidade em várias redações de jornalismo diário é a do apurador ou escuta. Trata-se de um repórter que fica, dentro da redação, numa sala específica (sala de apuração) com aparelhos de escuta radiofônica sintonizados nas freqüências utilizadas pelas polícias, pelos bombeiros e pela Defesa Civil. Quando ouvem um fato que pode servir para uma notícia, os apuradores confirmam a informação por telefone com as autoridades responsáveis (ou colegas em outros veículos) e comunicam a seus chefes que, se necessário, deslocam um repórter para o local do crime ou acidente.

Sobre esta função, ver também o artigo específico Cobertura policial.

Jornalismo de Cidade no Brasil
No Brasil, praticamente todos os jornais diários são de âmbito local, mesmo os que se distribuem em circulação nacional (como a Folha de S.Paulo e O Globo). Já revistas semanais de circulação nacional, como a Veja, encartam em suas edições revistas locais para as maiores cidades (apelidadas de Vejinha). O carioca Jornal do Brasil criou, em 2004, cadernos específicos para suas sucursais em Brasília e Niterói.

As editorias de cidade dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "Cidade" no JB, "Cotidiano" na Folha de S.Paulo, "Metrópole" em O Estado de S.Paulo, "Rio" em O Globo, "Rio" em O Dia, "Paraná" na Gazeta do Povo, "Geral" e "Polícia" no Zero Hora, "Cidades-DF" no Correio Braziliense "Geral" no Estado de Minas, "Salvador" em A Tarde, "Vida Urbana" no Diário de Pernambuco, "Atualidades" e "Polícia" em O Liberal, e "Cidade" no Diário do Nordeste, "Cotidiano" no O Povo, "Cidades" em O Popular e no Correio da Paraíba.

Na televisão, quase todas as redes dividem seus noticiários em locais e nacionais. As notícias locais que são julgadas como de interesse nacional são produzidas pelas sucursais (ou afiliadas) e acabam repetidas no telejornal em rede.

Na televisão, alguns programas de referência são os noticiários locais, como o Praça TV, o Bom Dia Praça, o Radar, o Bom Dia Sábado e o Globo Comunidade, da Rede Globo.

Jornalismo cultural é o nome dado à especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados à cultura local, nacional e internacional, em suas diversas manifestações - como artes plásticas, música, cinema, teatro, televisão, folclore e afins. Os textos escritos para a editoria de cultura podem trazer reflexões sobre os movimentos culturais, aspectos históricos e características com aprofundamento. A cobertura de literatura, embora nos cadernos diários seja integrada à editoria de Cultura, nos cadernos semanais é publicada em uma editoria independente.

As primeiras coberturas de cultura surgiram por volta do século XVIII, na França, com os panfletos literários e revistas dirigidas especificamente para o público feminino. Algumas das referências em jornalismo de música pop são a estadunidense Rolling Stone e a britânica New Musical Express: NME.

No Brasil, a maior parte dos grandes jornais dedica à cultura um caderno diário, geralmente encartado junto ao caderno principal — é o caso do Jornal do Brasil (Caderno B), do Diário do Nordeste (Caderno 3), da Folha de S.Paulo (Folha Ilustrada), do O Povo (Vida & Arte), de O Estado de S. Paulo e do Correio da Paraíba (Caderno 2) e de O Globo (Segundo Caderno). Outros publicam um caderno semanal, como os diários económicos Gazeta Mercantil, Valor Econômico e o Jornal do Commercio.


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Crítico cultural
4 Referências
5 Ligações externas
Temas
As pautas do jornalismo cultural incluem toda a área econômica, do direito, música, artes plásticas, teatro, televisão, cinema e televisão e a cobertura de eventos (festivais, exposições, vernissages), as instituições que geram produtos e fatos (produtoras de cinema, estúdios, galerias, museus, bibliotecas, teatros, gravadoras), as políticas públicas para a área (secretarias e ministérios da Cultura e da Educação) e o dia-a-dia do setor.

Para receber notícias de cultura estrangeira, os veículos geralmente dependem de agências de notícias. Em alguns casos possuem correspondentes estrangeiros ou enviam jornalistas aos países.

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes do jornalismo cultural são divididas entre protagonistas (artistas, produtores culturais, curadores, empresários) e autoridades (secretários de cultura, funcionários públicos, diretores de fundações, museus e bibliotecas).

Crítico cultural
Ver artigo principal: Crítica
Uma função específica do jornalismo cultural é o crítico, que escreve análises críticas e comentários sobre determinada obra ou artista. Geralmente, o crítico se especializa numa determinada arte ou estilo e procura ter um sólida formação teórica (ou acadêmica) para fundamentar as suas opiniões. O texto da crítica é normalmente subjectivo, mas com fundamento. Pela informação técnica que o crítico coloca em suas matérias, o leitor terá mais dados para fazer a sua própria avaliação.

Entre os críticos culturais mais relevantes do Jornalismo, destacam-se:

Críticos de cinema: Antonio Gonçalves Filho , Daniel Feix, Marcelo Perrone, Roger Lerina, Moniz Vianna, Sérgio Rizzo, Sergio Augusto, Rubens Ewald Filho, José Carlos Avellar, Luiz Carlos Merten, Christian Petterman, Renato Lemos e Carlos Helí de Almeida (Brasil), além de André Bazin, Alain Resnais (França), Pauline Kael, Roger Ebert, (EUA)
Críticos de música: Gustavo Brigatti, Tárik de Souza, Sílvio Essinger, João Máximo, Artur Dapieve, Lúcio Ribeiro, Lauro Machado Coelho (Brasil)
Críticos de arte: Jorge Anthonio e Silva, Antônio Gonçalves Filho, Olívio Tavares de Araújo, Ferreira Gullar, Sheila Leirner, Michael Kimmelman (EUA)
Críticos de teatro: Oscar Araripe, Bárbara Heliodora, Yan Michalski, Sábato Magaldi, Van Jaffa, Fausto Wolff, Paulo Francis, Henrique Oscar, Antônio Hohlfeldt

Na televisão, alguns programas de referência são o Sarau, da Globo News e o Entrevista Record, da Record News.

Jornalismo esportivo (português brasileiro) ou desportivo (português europeu) é a especialização da profissão jornalística nos fatos relacionados aos esportes (desporto, em Portugal), ginástica, jogos, hobbies e outras atividades de exercício físico.

Uma nova subdivisão do jornalismo esportivo é o jornalismo automotivo, dedicado ao setor automobilístico, como automóvel, mecânica, testes de desempenho, avaliações de especialistas, lançamentos, segredos, salões, dicas de trânsito etc. As editorias semanais de automobilismo dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Automania'', ''Carros & Motos'', ''Automóvel'' ou ''Carros''. Um extinto suplemento dominical automotivo foi o ''Veículos'', no Correio da Paraíba. Na televisão, alguns programas de referência são o Auto Esporte, da Rede Globo, o Auto+, da RedeTV! e o Acelerados, do SBT.

O Jornalismo Esportivo é uma especialização que lida com alto grau de risco de parcialidade, pois tanto jornalistas quanto leitores têm preferências por determinados times ou atletas. Por isso, o profissional da área deve tomar cuidado com a paixão ou repúdio que seu texto pode facilmente provocar no público (e em colegas).


Índice
1 Temas
2 Fontes
3 Crônica esportiva
4 Grandes coberturas
5 Jornalismo esportivo no Brasil
6 Viés bélico do texto esportivo voltado ao futebol
6.1 Termos frequentemente empregados
6.1.1 Tiro/ Petardo/ Bomba
6.1.2 Investida ofensiva/ Blitz
6.1.3 Esquadrão
6.2 Definições bélicas
6.2.1 O artilheiro
6.2.2 Estrategista
6.2.3 Carrasco
6.3 Personagens marcados
7 Jornalismo esportivo em Portugal
8 Referências bibliográficas
8.1 Outros temas de esporte
9 Ligações externas
Temas
As pautas do Jornalismo Esportivo incluem a cobertura de eventos (Jogos Olímpicos, Copas do Mundo, campeonatos, competições, treinos, contratações de jogadores e técnicos), as instituições que geram produtos e fatos (comitês olímpicos, federações esportivas, clubes, torcidas), as políticas públicas para a área (Ministério do Esporte, secretarias do Esporte, construções de estádios, quadras e áreas de lazer) e o dia-a-dia do setor.

No Brasil, o esporte que domina a esmagadora maioria das pautas em Jornalismo Esportivo é o futebol. Em diversos jornais e revistas não-especializados em Esporte, há uma divisão entre o futebol e os demais esportes, agrupados todos sob a denominação genérica de "esportes amadores" (embora grande parte deles seja já profissionalizada).

Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes de Esporte são divididas entre protagonistas (atletas, dirigentes de clubes e de entidades esportivas), autoridades (ministro, secretários, diretores de órgãos públicos), especialistas (médicos, fisioterapeutas, pesquisadores em esporte, profissionais de educação física) e usuários (torcedores ou adeptos).

Crônica esportiva
Uma função específica do Jornalismo Esportivo é o Cronista Esportivo, um jornalista especializado em narrar momentos e lances de um jogo ou competição sob a forma de crônica, um texto mais leve e literário.

O principal cronista esportivo da história brasileira foi Nelson Rodrigues.

O menor cronista desportivo da história em Portugal é António Ribeiro Cristóvão.

A crônica é um estilo que, por si só, tem a capacidade de dar tom ficcional e romântico a um fato. A emoção com que os grandes cronistas escreviam cabia perfeitamente no futebol, esporte que sempre despertou os mais variados sentimentos naqueles que o acompanham de perto.

Os autores conseguiam trazer esta emoção dos campos para os folhetins e periódicos da época, o que dava a seus textos uma grande popularidade entre os apaixonados por futebol. O esporte não tinha muito espaço na mídia, espaço que foi conquistado conforme a paixão crescia.

Pode-se dizer que as crônicas contribuíram para o crescimento dessa paixão, mas existem alguns questionamentos quanto a ligação dessas crônicas com o Jornalismo.

Alguns princípios básicos do jornalismo, como a busca pela verdade e a imparcialidade, fugiam a alguns textos de Nelson Rodrigues. Torcedor fanático do Fluminense, Nelson preferia emoção à razão. Era míope, tinha a visão muito prejudicada, o que o impedia de analisar completamente uma partida de futebol e comprometia a veracidade do texto.

Grandes coberturas
No jornalismo esportivo, pelo menos duas grandes coberturas de nível mundial se alternam a cada quatro anos: a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos. A primeira é o maior evento de futebol do planeta, sediado em um país de cada vez, e acontece nos anos pares com final não-divisível por 4 (90, 94, 98...). Já as olimpíadas ocorrem nos anos terminados em múltiplos de 4 (88, 92, 96...), sediadas em uma única cidade. Durante estes eventos, a imprensa de inúmeros países do mundo envia repórteres e correspondentes para cobrir o desempenho de seus atletas e dos adversários. No entanto, a concentração de jornalistas esportivos numa olimpíada é muito maior do que numa Copa do Mundo, já que os profissionais estão em uma só cidade e há muito mais países participantes. Por isso, as coberturas de Jogos Olímpicos exigem grande estrutura e recursos, tanto para a cidade-sede das competições quanto para as empresas jornalísticas.

Jornalismo esportivo no Brasil
No Brasil, a esmagadora maioria do espaço no Jornalismo Esportivo é preenchida por matérias sobre futebol, o esporte mais popular no país. O restante é dedicado aos chamados Esportes Amadores, ainda que constem entre eles o vôlei, o futsal e o basquete, que já são bastante profissionalizados.

Os principais veículos (jornais e revistas) dedicados ao tema são os jornais Lance! e Jornal dos Sports, além das revistas Placar, Revista Goool e Trivela. A TV Bandeirantes foi, nas décadas de 1980 e 1990, especializada em esportes, utilizando o slogan "o canal do esporte". Na TV por assinatura, existem o Fox Sports, Sportv, canal Woohoo, canais ESPN (ESPN e ESPN Brasil) e o BandSports. há ainda aqueles cujo são só no Pay-per-view, como: Combate e Premiere. Já na Internet há também sites que abordam o assunto: Globoesporte.com, FutNet, 4.3.3, Papo de Bola, O Gol (www.ogol.com.br), QuatroQuatroDois (www.quatroquatrodois.com), Esporte Interativo, Futebol Interior, FutRio, Intermediaria Esportes (intermediaria.vai.la), entre outros.

Alguns dos maiores expoentes profissionais brasileiros em Jornalismo Esportivo (entre jornalistas, colunistas, locutores e pesquisadores) são: Orlando Duarte, Juca Kfouri, Fernando Calazans, Jorge Guimarães, Pedro Ernesto Denardin, Henrique Chaparro, Luis Carlos Reche, Nando Gross, professor Ruy Carlos Ostermann, Lauro Quadros, Armando Nogueira, Antônio Maria, Mário Filho, Antero Greco e Alberto Helena Júnior (impresso); José Carlos Araújo, Eraldo Leite, Osmar Santos, Oduvaldo Cozzi, Orlando Baptista, Luciano Andrade, Luis Mendes, Aroldo Costa, Roberto Queiroz, Ralph de Carvalho, Luiz Penido, Washington Rodrigues, Fiori Gigliotti, Ulisses Costa, Dirceu Maravilha e Oscar Ulisses (rádio); Luciano do Valle, Fernando Vanucci, George Guilherme, Léo Batista, José Italiano, Jorge Kajuru, José Trajano, João Pedro Paes Leme, Marcos Uchôa, Milton Neves, Mauro Cezar Pereira, Sergio Mauricio, Rafael Copetti dos Santos, Ricardo Vidarte, Rafael Silveira, Andrei Kampff, Régis Rösing, João Guilherme, Tino Marcos, Mário Filho, Tiago Leifert, Leroy Ackermann, Fernando Kallás, Luís Nachbin, Mauro Beting, Paulo Vinícius Coelho, Paulo Calçade, Armando Oliveira, Barcimio Sicupira e Clemente Comandulli.

O Jornalismo Esportivo no Brasil ainda é uma especialização exercida principalmente por homens, mas o número de mulheres vem crescendo. Nomes como Cristiane Dias, Gabriela Pasqualin, Glenda Kozlowski, Karine Alves, Larissa Erthal, Marcela Rafael, Marina Ferrari, Mylena Ciribelli, Renata Cordeiro, Renata Fan, Vanessa Riche, Lucilene Caetano, entre outras.

As editorias de esporte nos principais jornais diários brasileiros são chamadas de ''Esportes''. Na televisão, alguns canais e programas de referência são o Globo Esporte e o Esporte Espetacular, da Rede Globo, o Esporte Fantástico, da RecordTV, o Bola na Rede, da RedeTV!, o Redação SporTV, Seleção SporTV, SporTV News, Troca de Passes, Tá na Área, Baú do Esporte, Giro da Rodada, Pré Jogo, Grande Círculo, Bem, Amigos!, É Gol!, Extra Ordinários, Expresso do Esporte, Planeta SporTV, do canal SporTV, A Última Palavra, Expediente Futebol, Aqui com Benja, La Liga Show, Jogo Sagrado, Fox Sports Rádio e Tarde Redonda, do Fox Sports, Gol: O Grande Momento do Futebol, Ace BandSports, Depois do Jogo, Baita Amigos, Linha de Três, Poker Night, Sala do Esporte, Autotécnica, Encontro de Craques, Dois no Banco, MIT TV, Gol de Placa, Mundo Moto, Mundo Hípico, Propaganda Futebol Clube e Por Dentro da Bola, do BandSports, Linha de Passe, SportsCenter, Caravana do Esporte, Bola da Vez, Bate-Bola, Pontapé Inicial, Planeta EXPN, Especial Radical, Abre o Jogo, Juca Entrevista, Fora de Jogo e Loucos por Futebol, do ESPN Brasil.

Viés bélico do texto esportivo voltado ao futebol
A produção de textos voltados ao futebol tem suas próprias características e peculiaridades. Por vezes, são empregados termos técnicos como os que definem a posição de um atleta no campo de jogo ou o nome de alguma infração anotada pelo árbitro da partida As metáforas bélicas e a linguagem de guerra proporcionam ao texto esportivo um aspecto espetacular, um ar grandioso. O emprego desse tipo de linguagem vai desde a descrição de um simples movimento no campo de jogo até o clímax do esporte, que seria a obtenção de um título importante, por exemplo. Do emprego dessa linguagem bélica surgiram personagens que ficaram marcados por nomes característicos em suas carreiras.

Termos frequentemente empregados
Tiro/ Petardo/ Bomba
Esses termos geralmente designam um chute muito forte na bola. O emprego reforça a atmosfera de batalha que o texto esportivo tenta criar.

Exemplo na mídia: "Diaz acertou um belo tiro de fora da área e marcou o gol do jogo, sem chance para o goleiro Paulo Victor (...)"

Investida ofensiva/ Blitz
Expressão que traduz o movimento de um time, com muitos jogadores ou com muita intensidade, ao gol do adversário.

Exemplo na mídia: “Os jogadores fizeram uma verdadeira blitz no início do jogo. A pressão foi tamanha que o Santos, praticamente, não saiu do campo de ataque nos primeiros 25 minutos.”

Esquadrão
Termo que exprime todos os jogadores de um clube, como se fossem grandes soldados.

Exemplo na mídia: "Neymar puxa a fila do esquadrão alvinegro para 2012”

Definições bélicas
O artilheiro
Jogador que faz muitos gols. Representado como chefe de uma grande artilharia de um exército.

Exemplo na mídia: “O português Cristiano Ronaldo é um dos dez maiores artilheiros em atividade no futebol mundial"

Estrategista
Treinador de um clube que age de maneira excepcional, representando um grande general.

Exemplo na mídia: “Cruyff conheceu o estrategista Telê Santana”

Carrasco
Algum jogador que decidiu o jogo para seu time, como se tirasse a vida do outro time.

Exemplo na mídia: “Carrasco do Santos no Mundial, Messi ganha 3 dias de folga (...)”

Matador/Assassino das áreas

Jogador que costuma marcar muitos gols em momentos importantes.

Exemplo na mídia: "Lionel Messi é um assassino dentro da área" - Juan Pablo Sorín (Ex-jogador e comentarista dos canais ESPN)

Personagens marcados
1. Adriano Imperador (por ter se destacado na Itália)

2. Kléber Gladiador (por ser perspicaz em seu jogo)

3. Leandro Guerreiro (por doar-se fisicamente ao máximo em seu jogo)

4. Gérson Canhotinha de Ouro (por ter passes certos na maioria das vezes em que tentava)

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