Pela tradição da Igreja Católica, neste domingo, 1º de novembro, é comemorado o Dia de Todos os Santos, quando se reza por aqueles que morreram em estado de graça, com os pecados perdoados. O dia seguinte foi considerado o mais apropriado para fazer orações por todos os demais falecidos, que precisam de ajuda para serem aceitos no céu. É por isso que no dia 2 de novembro se celebra o dia de Finados. Se 1 de novembro é Dia de Todos os Santos, também é dia de São Nunca.
Vamos lembrar as empresas rodoviárias e urbanas que desapareceram.
Empresa Rodoviária Bela Vista
Uma das mais antigas empresas rodoviárias paraibanas, começou a sucumbir a exatos dois anos, quando em novembro de 2018, uma Resolução de nº 39/2018 do DER-PB determinou a suspensão de quatro das cinco linhas de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, exploradas comercialmente pela Bela Vista, na região do Brejo paraibano, em caráter provisório, e transferidas nas mesmas condições para as empresas Rio Tinto e São José, que já operavam normalmente na região.
Nove dias depois, um ônibus da empresa pegou fogo na Serra de Areia e prejudicou ainda mais o operacional da empresa que tinha seis meses para se reestruturar, sob pena de perder as linhas definitivamente ou ter a sua concessão cassada.
A reestruturação não aconteceu e 30 dias depois, a empresa perdeu a última linha que lhe restou.
Transportes Nordeste – Transnorte
A empresa surgiu após a cisão dos sócios que controlavam a Transparaíba. Assim Fernando Melo, um dos sócios retirou-se da sociedade e por direito, herdou 12 carros, curiosamente todos com motor dianteiro sendo Viaggios, El Buss 340 e um Diplomata 310 sendo este o único com chassi MBB e os demais Scania.
As linhas herdadas foram João Pessoa x Pilar; João Pessoa x Umbuzeiro e a João Pessoa x Itabaiana e assim se formou a Transnorte. Entre 1997 a 1999, a Transnorte cresceu consideravelmente com a renovação total da frota e com criação de novas linhas como João Pessoa x Jacaraú e João Pessoa x Serra da Raiz. Depois disto, a empresa parou no tempo e em janeiro de 2014 ela foi vendida para a Jonas Turismo.
Em 2020, só restam carros agregados operando as linhas da empresa e em outubro de 2020, a Viação Rio Tinto assume a grande maioria de suas linhas e assim a Transnorte sai de cena do intermunicipal paraibano.
Transportes Boa Viagem
A empresa iniciou suas operações rodoviárias com em suas linhas para as cidades do litoral sul paraibano. Com a falência da Expresso Guarabirense em 2006, a empresa assumiu as principais linhas da empresa.
Com a venda da Boa Viagem pro Grupo A. Cândido em dezembro de 2009, as linhas do brejo foram repassadas para a Rio Tinto um mês depois.
Empresa Viação Bonfim
Fundada em 1940, a Empresa Viação Bonfim foi responsável por várias ligações a partir da Paraíba para outros estados, como até mesmo o Rio de Janeiro.
Até o início dos anos 70, a Bonfim tinha cinqüenta ônibus na sua frota, 100% Mercedes-Benz e um quadro com cerca de 160 funcionários. Tinha agência própria em João Pessoa, Campina Grande, Natal e Recife.
Até então, nos primeiros anos da década de 70 tinha a concessão das linhas:
João Pessoa x Recife (Operada desde 1948 pela empresa e apenas essa desde 1979);
João Pessoa x Natal (Negociada com a Viação Nordeste);
João Pessoa x Rio de Janeiro (Negociada com a Itapemirim);
João Pessoa x Goiana/PE (Repassada a Viação Boa Vista);
João Pessoa x Cajazeiras (Repassada a Viação Gaivota);
João Pessoa x Patos (Repassada a Viação Gaivota ou negociada com a Viação Patoense, a verificar) ;
João Pessoa x Campina Grande (Negociada com a Real da Família Brito);
João Pessoa x Brejo Paraibano (Negociada com a Família Azevedo (Bela Vista) e possivelmente a Família Amorim da Guarabirense);
Recife x Natal (Negociada com a Viação Nordeste);
Campina Grande x Recife (Possivelmente negociada com a Progresso);
Campina Grande x Natal (Negociada com a Nordeste);
Guarabira x Recife (Negociada em 1979 com a Itapemirim);
Até a primeira parte dos anos 70 boa parte de suas linhas foi negociada, ocasionada por problemas de ordem familiar e, consequentemente, administrativa. Em 1975, a empresa teve 50% de redução da sua frota, ficando com apenas 25 carros para as duas únicas linhas: João Pessoa x Recife e Guarabira x Recife. De todas as suas linhas citadas acima, a João Pessoa x Recife era a mais rentável, uma vez que em Recife tinha de tudo que o pessoense necessitava, além das mercadorias serem mais baratas. Em 1979, ela negocia a linha Guarabira x Recife para a Itapemirim, passando a operar apenas uma linha, além de operar, também, no fretamento para turismo.
A única linha empresa foi adquirida pelo Grupo Vega do empresário Chiquinho Feitosa, e deu origem a Viação Total. E em 2015, após 75 a marca Bonfim deixa as estradas.
Expresso Paraibano
A maioria das pessoas que conheceram a Expresso Paraibano sabiam que a empresa operava sua única linha, a João Pessoa X Nova Cruz. Porém, a empresa operou muito mais linhas do que a linha que a acompanhou até o encerramento das atividades da empresa em 2014.
A Expresso Paraibano surgiu entre as décadas de 40 e 50, na cidade de Guarabira-PB, sendo fundada por Gustavo Amorim da Costa que era também parente dos donos do Expresso Guarabirense. Chegou a ser uma das maiores empresas de ônibus da Paraíba, constituindo linhas diárias e importantes de Guarabira para João Pessoa, Nova Cruz-RN, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, chegando a concorrer com empresas importantes como Bonfim, Real e Nacional.
Em 1975 a Paraibano operava as seguintes linhas:
João Pessoa X Guarabira
Araruna X João Pessoa
Belém X João Pessoa
Caiçara X João Pessoa
Boqueirão X João Pessoa
Guarabira X Recife
Na época, para operar essas linhas, a empresa adquiriu várias unidades do Ciferal Líder com chassi Scania junto a Cometa, aonde eram chamados de Turbo Jumbo.
Ainda nos anos 70, a Expresso Paraibano vende suas linhas João Pessoa X Rio de Janeiro e Guarabira X Rio de Janeiro a Viação Itapemirim. No entanto, com a morte de Gustavo a Paraibano fica nas mãos de viúva e filhos e com o passar do tempo, a empresa começa a passar por crise financeira ao longo dos anos 80 e 90, chegando a alugar ônibus para suprir horários e com uma frota bem deteriorada.
São Francisco
Após quase 40 anos operando as linhas entre João Pessoa e as cidades de Pedras de Fogo e Juripiranga, a empresa perde a concessão das linhas em 2013 e suas linhas passam a ser operadas pela Transnorte.
Viação Planalto de Campina Grande
A origem da empresa Planalto, remonta entre as décadas de 50 e 60 e foi uma das pioneiras no transporte de passageiros para outras regiões do país. Primeiramente, a empresa fez linha para o Rio de Janeiro e com o advento da nova capital Brasília, uma região até então desconhecida a Planalto começa a atuar nessa região promissora onde muitos nordestinos migravam para aquela região a procura de emprego, sendo portanto um setor bastante rentável.
As linhas da empresa especificariam somente a capital federal, saindo dos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. A linha para o Rio saindo de Campina Grande, ficou com a Itapemirim. Em 1995 a empresa constrói a sua nova sede próximo a rodoviária nova de Campina Grande e em 1996, muda sua pintura que era essa da foto, para aquela das bandeirinhas que perdurou até os últimos dias da empresa. Em 1997 a Planalto é arrendada a Real Expresso do Distrito Federal até sua venda.
Essa sociedade vem desde o final da década de 90, quando o grupo Real Expresso arrendou a Planalto em um período de tempo, com o compromisso de renovar toda a frota que por sinal estava velha, por uma nova. Realmente a frota foi toda mudada e os carros comprados 0 km. Mais houve uma briga na justiça entre o dono da Viação Planalto, o Sr. Raminho com os seus sócios da Planalto, que são donos da Real Expresso do Distrito Federal. Raminho queria 100% da empresa novamente em suas mãos, pois a empresa estava meio à meio entre os dois sócios.
Em 2009 a empresa é adquirida pela Guanabara e na nova gestão, a maioria das linhas que eram da Planalto são desativadas, encerrando melancolicamente a história de uma das mais tradicionais empresas de ônibus paraibanas.
Empresa Viação Boa Vista e Viação Luso Brasileiro
Nos anos 70, a Viação Luso-Brasileiro, mais conhecida como Canarinho, foi adquirido junto a família Azevedo. Essa empresa operava linhas para cidades do litoral sul paraibano.
Após a aquisição, o nome foi modificado para Viação Boa Vista e foi administrada por um dos filhos do Severino Camelo. Além de operar para o litoral sul paraibano, a Boa Vista passou a operar para Goiana e Recife. A empresa foi vendida para a Progresso e passou um tempo sendo operada pela Viação Cruzeiro, empresa do mesmo grupo, mas retornou a ser Boa Vista. Encerrou suas atividades em meados de 2001 e passou a operar no turismo em Salvador.
Empresa de Transporte Expresso Brasileiro Rio Tinto
Empresa que operava linhas no Litoral Sul e Norte paraibanos e que foi adquirida pela Viação Rio Tinto. Não foram achadas fotos da empresa.
Expresso Guarabirense
A empresa que foi fundada no anos 60 na cidade de Guarabira, no brejo paraibano, chegou a ter 28 linhas e 44 ônibus em sua frota, porém com a concorrência predatória do transporte clandestino e com a morte, em 1992, do seu fundador, a empresa começa a declinar em meados dos anos 90, chegando ao seu fim no ano de 2006.
Viação Rio Doce
Em 15 de junho de 2013 a Pontual Transporte assumiu as linhas intermunicipais que a empresa operava para os municípios de Cabaceiras e Boqueirão. Parte da frota da Rio Doce também foi para a Pontual.
Viação Mororó
A Viação Mororó foi uma pequena empresa de ônibus que atuava na operação do transporte intermunicipal de passageiros, principalmente na ligação entre Campina Grande e Mororó, distrito do município de Barra de Santana, que se encontra na região metropolitana de Campina Grande. Além da operação da linha regular, a empresa também atuava no turismo.
Desde 2014 a empresa não existe mais, assim como a sua única linha.
Empresa Viação IPALMA
A Empresa Viação IPALMA foi uma empresa patoense (Patos – PB) que liderou, na década de 1960, as linhas intermunicipais que ligavam o sertão ao litoral, sendo que detinha, também, a concessão de uma linha interestadual.
No final dos anos 1960, todas as linhas da IPALMA foram vendidas à Patoense, também da cidade sertaneja, que praticamente monopolizou os transportes entre o sertão e o litoral. A empresa Batalhão encerrou as atividades nos anos 1970, tendo vendido a linha Princesa Isabel – João Pessoa à Expresso Nacional.
As principais linhas da IPALMA foram:
Intermunicipais:
João Pessoa – Conceição
Patos – João Pessoa
Patos – Campina Grande, via Salgadinho
Patos – Itaporanga, via Olho D’água
Interestadual:
Patos – Garanhuns (PE)
Viação Andorinha
Resumindo a história da Viação Andorinha, a empresa surge em 1958 sendo a pioneira na linha com itinerário registrado no DER-PB (na década de cinquenta) de Cajazeiras a Campina Grande, estendendo-se mais tarde até João Pessoa e Recife, e na proporção que desenvolvia seu plano de expansão ia também interligando Cajazeiras, Campina Grande e João Pessoa com novas linhas, a várias outras cidades paraibanas, como: Sousa, Patos, Pombal, Triunfo, Brejo das Freiras, Uiraúna, Conceição, São José de Piranhas e Bonito de Santa Fé. Nos anos 60 e 70, a Viação Andorinha passa a ser uma das principais empresas de ônibus do estado, fazendo concorrência com as Viações Gaivota e Patoense.
A Andorinha foi vendida para a recém-criada Transparaíba em 1982, com suas linhas bem como seus carros.
Empresa Viação Batalhão
A Empresa Viação Batalhão operava linhas a partir de Campina Grande para municípios do cariri paraibano como Monteiro, Sumé, Prata, Taperoá e Umbuzeiro.
Encerrou suas atividades nos anos 70 quando foi vendida para as empresas Patoense e Nacional. De suas antigas linhas, só sobraram a de Monteiro, que passou pela Patoense, TransParaíba e nos anos 90 foi repassada para a Realbus e a de Taperoá com a Nacional.
Transparaíba
Foi uma das principais empresas intermuncipais paraibanas e nasceu em 1982 ligando João Pessoa a vários destinos no interior do estado, principalmente no sertão paraibano.
A empresa foi adquirida em 1995 pelo empresário paraense Jacob Barata e foi absorvida pela Expresso Guanabara, que na época, com três anos de existência, estava em franca expansão.
Viação Gaivota
No dia 19 de agosto de 1954, a Viação Gaivota foi fundada, e nos anos 70 vendida para Fernando Barbosa. A Gaivota na nova administração teve um notável crescimento se tornando em umadas principais empresas paraibanas. Chegou a operar a linha Recife x Iguatu/CE via João Pessoa e Campina Grande, além das linhas: João Pessoa x Recife, Cajazeiras x Recife e linhas de Campina Grande para o interior.
Transportes Patoense
Empresa Transporte Patoense da cidade de Patos-PB. Iniciou suas atividades em 1968 foi vendida em 1982, formando a Transparaíba. Possuía 54 carros, sendo a maior empresa do estado. Suas cores eram verde e amarelo e as linhas hoje que foram suas, são operadas pela Guanabara que adquiriu a Transparaíba em outubro de 1995.
Auto Viação Dutra
Empresa pioneira na ligação entre entre a Paraíba e o Sudeste do país. Também operava linhas municipais em João Pessoa.
Viação Paraíba Autoviária de Fátima
Poucas são as informações sobre a empresa, imagens, até então, só essa que ilustra a matéria, mas conseguimos uma informação rara sobre a sua operação.
A empresa, segundo pesquisas, operava linhas de João Pessoa para o Rio de Janeiro e São Paulo, não se sabe se a linha fazia João Pessoa X São Paulo Via Rio de Janeiro, ou eram independentes. Suas partidas da Rodoviária Novo Rio, no início dos anos 70, eram diárias com dois horários ás 08:30 e 19:00. A passagem custava NCR$ 78,74.
Viação Vera Cruz
Outra também desconhecida que não achamos imagens. Na época, a sua concorrência na linha, era a Viação Paraíba Autoviária de Fátima. Também tinha saídas diárias as 18:00, sendo que nas quartas, o serviço era leito. Ela cobrava NCR$ 78,50 no convencional e NCR$ 157,24 no leito.
Viação Brasília
Fundada em 1958 por Raimundo Correia Ferreira, a Viação Brasília Ltda, se inicia com três ônibus e faz a linha Cajazeiras x São Paulo saindo uma vez por semana.
Nos anos 60 mais uma linha é criada e desta vez, é a Cajazeiras x Brasília, nova capital federal e que faz jus ao nome da empresa. Não se sabe por qual motivo, se por desgosto da cidade que tanto amou ou estratégico,em 1974, Raimundo Ferreira transfere a sede e toda estrutura da empresa para a cidade de Patos-PB e passando a denominar-se Viação Brasília Transporte e Turismo Ltda vende a linha Cajazeiras X Brasília para a Planalto de Campina Grande que naquela época direciona seu foco para Brasília,saindo do eixo Rio-SP. e cria a linha Patos X RJ que logo após foi vendida para a Itapemirim.Restava somente a Cajazeiras x São Paulo que a partir da transferência para Patos,passa a denominar Patos x São Paulo. Esta linha até hoje sai de Patos, e passa pelo Vale do Piancó e segue para Cajazeiras.
Em 1983, a Gontijo adquire a Várzea Alegrense e a Viação Rio Negro também Cearense e ligava municípios cearenses entre si e a Fortaleza. Com o projeto de expansão no Nordeste, a Gontijo queria empresas ou linhas que ligava o nordeste ao sul do país e nesse contexto, o destino colocou dois homens no mesmo caminho: Abílio Gontijo e Raimundo Ferreira. No ano de 1987 a Gontijo vende para Raimundo a Rio Negro e na negociação, a Linha Patos x São Paulo é repassada para Gontijo. A Viação Brasília encerra sua história no transporte interestadual bem como na Paraíba. Sua estrutura é transferida para Juazeiro do Norte onde passa a fazer linhas urbanas e interurbanas ligando cidades do sul cearense a Juazeiro do Norte e ao Crato. A Viação Brasília encerrou suas atividades em 2009.
Cometa
Empresa embrião da Transparaíba e Transnorte, operava linhas da região de Itabaiana para João Pessoa e existe um rumor que a empresa operou a linha Rio de Janeiro X Itabaiana antes da Itapemirim.
João Pessoa
Etur (1970-1994), sucessora foi a Boa Viagem, parte das linhas repassadas para a Reunidas junto com parte dos carros. Tinha uma frota de quase 100 ônibus e atuava na zona sul da cidade, Cruz das Armas, Costa e Silva (atual 102), Cidade dos Funcionários (atual 105), Jardim Veneza (atual 104), Alto do Mateus (atual 108), Bairro dos Novaes, Rua do Rio (atual 109), José Américo e Geisel (atual 502), Grotão e Funcionários II, III e IV (após expansão da cidade, operando as atuais 101 e 114).
No início dos anos 90, operava no Grotão e Funcionários (linhas 101 e 114), Valentina (120), Geisel (106), José Américo (107), Esplanada/Costa e Silva (102), Distrito Industrial (115 e 103 – Toália), Cidade dos Funcionários (105), Rua do Rio (109), Gramame (113), além da Circular 5110 e da interurbana 112 – Conde/Jacumã. Existem relatos de que ela também operava a linha 117 – Santa Rita via Cruz das Armas;
RB Transportes: cassada pela Prefeitura em 1979, dá origem a Nossa Senhora das Neves. Atuava nos Bancários, Castelo Branco e Cidade Universitária.
Canaã: vendida para a São Judas Tadeu entre 1984 e 1985. Atuava no José Américo (atual 107, da Reunidas), Geisel (atual 202), Ceasa (atual 201) e Cristo (atual 204).
Auto Viação Dutra: Nos anos 50 e 60, a Viação Dutra fazia linhas de vários pontos da cidade para o centro, ou como diziam na época, para o comércio.
Empresa ABC: Operava em Jaguaribe, na linha Circular ABC e possivelmente a linha João Machado. Foi o primeiro nome da Marcos da Silva.
Viação 1º de Maio: Operava as linhas Tambaú (atuais 510, 513 e 511), Cabo Branco (atual 507) e João Agripino (atual 509)
Senhor do Bonfim: Surgiu a partir da compra da Viação 1º de Maio, e opera a linha Tambaú / Cabo Branco, e João Agripino / Via Ruy Carneiro. Houve uma entrega oficial da frota dela, sendo a pioneira em ônibus Mercedes-Benz Monobloco urbano na cidade.
Torrelândia: Operava a atual 402 – Torre. Após alguns meses, a Santa Rita passa a operar a linha da Torre no lugar da Torrelândia após essa ter encerrado suas atividades por motivos desconhecidos.
Viação Ilha do Bispo: Operou no bairro de mesmo nome, possivelmente na extinta linha 001. Não foram achadas fotos da empresa.
Nossa Senhora das Neves: vendida em 1987 para o Grupo A.Cândido, é a pedra fundamental da Transnacional em João Pessoa.
São Judas Tadeu: vendida para o Grupo A.Cândido em 1988, é incorporada a Transnacional
Transurb: cisão da Etur, vendida em 1997 ao Grupo A.Cândido, dá origem a São Jorge. Operava no Geisel (502), Bairro das Indústrias (104), Jardim Planalto (110) e Alto do Mateus (108);
Boa Vista: cisão da Etur, parte urbana vendida ao Grupo A.Cândido em 2002, fundida a São Jorge.
Boa Viagem: sucessora da Etur, vendida em 2009 para o Grupo A.Cândido, dá origem a Santa Maria.
A Santa Maria operou as linhas municipais de João Pessoa e as metropolitanas do Conde, tendo repassado as rodoviárias para a Viação Rio Tinto. A Santa Maria operou as linhas metropolitanas do Conde até 2018, quando o Grupo A.Cândudo renovou a concessão destas após licitação, agora operando como Transnacional e no mesmo lote das de Cabedelo.
Mandacaruense: fundiu-se em 2019 à Marcos da Silva, que por sua vez divide-se em duas novas empresas ligadas a família Lopes: Nossa Senhora Aparecida e São Sebastião. A segunda operava as linhas de Padre Zé/13 de Maio (503), Mandacaru (504), Bairro dos Ipês (505), Mandacaru/Ilha do Bispo (602) e Bairro dos Ipês/Ayrton Senna (604), a primeira, as linhas de Cabo Branco (507), Penha (508), Altiplano (401), São José (512), João Agripino (509) e Bairro dos Estados (516).
Setusa: extinta em 1996 após licitação de suas linhas, da qual a Transnacional se sagrou vencedora. Operava em Mangabeira (305), Bessa (601), Róger (002), Bairro das Indústrias e Mandacaru (1001) e as circulares 1500, 5100, 2300 e 3200.
Um ônibus da empresa passou um tempo no colégio Evolução, outro esteve em Parnamirim (RN) e serviu como ônibus escolar, e depois foi desativado, ainda exibindo 601 - Bessa no itinerário.
Campina Grande
Luso Brasileiro e São Domingos: A empresa surgiu entre os anos de 1970 e 1971 por iniciativa de Arlindo Medeiros e Chuquinho Portugues. A empresa operava linhas municipais de Campina Grande, intermunicipais para cidades como Lagoa Seca, Massaranduba, Alagoa Nova e Galante, além de interestaduais para cidades do estado do Rio Grande do Norte, como Caicó e Currais Novos.
Nos anos 80 Chiquinho e Zé Arlindo desfazem a sociedade.Chiquinho cria a São Domingos e Arlindo continua com a Luso. São Domingos fica com as linhas intermunicipais e a Luso com as interestaduais.
Por volta de 1985, a Transnacional assume as linhas municipais e intermunicipais da Luso Brasileiro e da São Domingos e a Jardinense fica com as interestaduais.
Empresa de Transportes Borborema: O fim já era esperado, mas não tardou a acontecer na tarde do dia 5 de agosto de 2015. Após quase 50 anos de operação, a Empresa de Transportes Borborema deixou o sistema de transportes de Campina Grande. A empresa não participou da licitação que redefiniu o sistema campinense.
A empresa era uma das mais antigas do sistema, se não a mais antiga. Operava linhas nos bairros de Presidente Médici, Catingueira, Três Irmãs e Catolé de Zé Ferreira.
Foi a primeira empresa a utilizar o sistema de pagamento por fichas, quando ainda se chamava Autoviária Rainha da Borborema. O nome da empresa na época inspirou até mesmo o empresário Arthur Schwambach, que no tempo que morou na cidade, se inspirou no nome para fundar o que seria a Borborema Imperial em Recife.
Idalino Transportes (São José): Assim como a Borborema, não participou da licitação das linhas municipais de Campina Grande e deixou o sistema no ano de 2015.
Campina Grande Transportes (Nossa Senhora do Perpétuo Socorro): A Nossa Senhora Pérpetuo Socorro surgiu entre 2009 e 2010 em substituição a Campina Grande Transportes que por sua vez substituiu a Caririense. A empresa operava as linhas para distritos de Caluete, Catolé de Boa Vista e Estreito. Deixou de existir em 2015.
Metropolitanas de João Pessoa
Wilson: mudou de nome para Metro em 2014, cassada em 2017 pelo DER, que repassou suas linhas ao Consórcio Metropolitano, formado inicialmente pela Reunidas, Santa Maria e Rodoviária Santa Rita. As linhas foram licitadas em definitivo em 2018, com o mesmo Consórcio Metropolitano agora composto pela Transnacional e TR Transportes (novo nome da Rodoviária Santa Rita).
Almeida: a Almeida, assim como as demais empresas que operavam na região metropolitana de João Pessoa, receberam um prazo do DER-PB para renovarem as suas frotas e a Almeida foi a única não fazer nenhuma aquisição para renovar a sua combalida frota de ônibus. Com isso, em janeiro de 2014, a Empresa Almeida deixou de circular e a Almeida assumiu as suas linhas.
Roger: chegou a operar linhas no municipal, mas as repassou a RB Transportes, concentrando-se nas linhas metropolitanas de Cabedelo, as quais operou até 2003, quando vendeu a operação para o Grupo A.Cândido, que incorporou a operação a Reunidas. A Reunidas atuou em Cabedelo até 2018, quando o Grupo A.Cândido renovou o direito de operar as linhas em licitação, mas agora como Transnacional. A empresa existe, operando no turismo e fretamento, como Rogetur.
TPU: Operava a única linha municipal de Bayeux, a Mário Andreazza / Ponte do Baralho. Dos ônibus da TPU, dois eram da Wilson e dois da Almeida. Depois de uma paralisação da empresa, a PB Rio assumiu temporariamente a operação da linha. A Wilson voltou a operar a linha com um Torino LN com uma nova pintura para TPU até o final de 2013 quando a empresa encerrou atividades.
Metropolitanas de Campina Grande
Expresso Condor: A Expresso Condor, que por vários anos operou a linha que liga Campina Grande ao município de Queimadas, fechou as portas em 2015. A linha passou a ser operada pela Tomaz Turismo, que colocou veículos de padrão intermunicipal em substituição aos veículos da antiga empresa. Atualmente a Tomaz também deixou de operar as linhas.
Viação São José: Operava a linha intermunicipal entre Campina Grande X Puxinanã, que em 2013 passou a ser dividida com a Cabral e logo depois a empresa encerrou atividades.
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