quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Curso de Formação Litúrgica

  Liturgia 

2  (penitência e a contrição)

ROXA

(penitência e a contrição)

O ANO LITÚRGICO

CORES

Advento;

Quaresma

Semana Santa

(até Quinta-Feira Santa pela manhã);

Finados e Exéquias.

3  PRETA (Luto, Dor e Tristeza)

BRANCA (Pureza e a alegria)

Natal; Ciclo do Natal

5ª Feira Santa

Vigília Pascal

Ciclo da Páscoa

Festas do Senhor

Celebração dos Santos.

VERDE (Esperança )

Tempo Comum

PRETA (Luto, Dor e Tristeza)

Celebração de Finados

4  (fogo do amor, da caridade ou do martírio)

VERMELHA

(fogo do amor, da caridade ou do martírio)

Domingo de Ramos

Sexta-Feira da Paixão

Pentecostes

Mártires; Apóstolos; Evangelistas.

ROSA / Rosáceo

(alegria dentro de um tempo destinado à penitência)

3° Domingo do Advento (Gaudete)

4° Domingo da

Quaresma (Laetare)

5  5 

6  (Início do Ano Litúrgico)

ADVENTO

(Início do Ano Litúrgico)

Preparação

Início: 4 domingos antes do Natal (30 de novembro ou domingo mais próximo).

Término: 24 de dezembro à tarde.

Espiritualidade: Esperança e purificação da vida.

Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias.

Cor: Roxa.

Nota: Tempo de alegria moderada e preparação p/ receber Jesus, não de festa.

NATAL

Centro

Início: 25 de dezembro

Término: Na festa do Batismo de Jesus.

Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.

Ensinamento: O Filho de Deus se fez homem

Cor: Branca

Nota: Natal, Epifania; Apresentação do Senhor (02/02), Sagrada Família, Santa Maria Mãe de Deus e Batismo de Jesus.

Até o Batismo

Prolongamento


7  Término  Véspera 4ª feira de Cinzas

U

1ª PARTE

2ª PARTE

33 ou 34 domingos

Início  2ª feira após o Batismo de Jesus

Término  Véspera da 4ª feira de Cinzas

Espiritualidade  Esperança e escuta da Palavra

Ensinamento  Anúncio do Reino de Deus

Cor  Verde

Início  2ª feira após Pentecostes

Término  Véspera do 1º Domingo do Advento

Espiritualidade  Vivência do Reino de Deus

Ensinamento  Os cristãos são o sinal do Reino

8  C I L O D QUARESMA A P Á S TRÍDUO PASCAL PÁSCOA

Preparação

Início: 4ª feira de Cinzas

Término: Véspera da Quinta-feira Santa

Espiritualidade: Penitência e Conversão

Ensinamento: A Misericórdia de Deus

Cor: Roxa

TRÍDUO PASCAL

Centro

Início: 5ª feira Santa à noite (Missa da Ceia)

Término: tarde do Domingo de Páscoa

Cor: Branca (Quinta, Sábado e Domingo) Vermelha (Sexta-feira da Paixão).

PÁSCOA

Prolongamento

Ínicio: Domingo de Páscoa

Término: Pentecostes

Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado

Ensinamento: Ressurreição e Vida Eterna

Cor: Branca

Nota: Tempo de alegria e exultação (um grande domingo). São dias de Páscoa e não após a Páscoa.

9  L E C I O N Á R S DOMINICAL: Ano A: Evangelho de São Mateus;

Ano B: Evangelho de São Marcos;

Ano C: Evangelho de São Lucas);

Nota: O Evangelho de São João é reservado para as ocasiões especiais.

L E C I O N Á R S

SEMANAL

- Divide-se em ano par e ano ímpar;

Leituras e salmos se modificam, mas o Evangelho é sempre o mesmo (ano par ou ímpar).

SANTORAL

Utilizado nas festas dos Santos(as).


10  Solenidades, Festas e Memórias

SOLENIDADES: dias mais importantes e que começa com as primeiras vésperas do dia anterior.

FESTAS: são celebradas nos limites do dia natural, sem vésperas.

MEMÓRIAS: Recordação da vida dos santos em dias da semana

COMEMORAÇÕES: memórias obrigatórias que ocorrem de 17 a 24/12, são celebradas como memórias facultativas e passam a comemoração.

O Dia de Finados é uma comemoração que celebra mesmo que ocorre no Domingo.


11  CELEBRAÇÃO DOMINICAL DA PALAVRA DE DEUS

Elementos e roteiro:

- Reunião em nome do Senhor – Ritos iniciais

- Proclamação da Palavra – Rito da Palavra

- Louvor e ação de graças

- Envio e missão – Ritos finais.

Ação ministerial:

- Precisa de uma equipe de liturgia: presidência (Diácono ou leigo autorizado), acolhida, animação, canto, leitores, salmista, etc.

Todos os ministros devem vestir-se com vestes próprias.

Presidente faz a saudação inicial, proclama o Evangelho, reflexão da Palavra, convida para as Preces, proclama a louvação, convida ao Pai Nosso e à Comunhão, faz a Oração Final e dá a Benção.


12  2.3 – LOUVOR OU AÇÃO DE GRAÇAS

2.1 – OS RITOS INICIAIS

LITURGIA DA MISSA

LITURGIA DAS HORAS / OFÍCIO DIVINO DAS COMUNIDADES

Procissão; – canto de abertura; - Sinal da Cruz;

Saudação inicial, acolhida; - Introdução ao mistério celebrado; - Aspersão com água ou Rito Penitencial; Glória; Oração do Dia

- Refrão meditativo; - Abertura do Ofício

- Introdução ao mistério celebrado; Recordação da vida; - Hino; Salmos e Cânticos Bíblicos

2.2 – LITURGIA DA PALAVRA

- 1ª Leitura; Salmo Responsorial; 2ª Leitura; Sequência (quando houver); Aclamação ao Evangelho; Evangelho; Homilia – partilha da Palavra; Profissão de Fé; Oração dos Fiéis

2.3 – LOUVOR OU AÇÃO DE GRAÇAS

- Pode ser feito com Salmos, hinos, cânticos bíblicos, orações litânicas, louvação popular

- Não se oferta pão e vinho; não faz Oração Eucarística e nem canta o Cordeiro (Fração do Pão)

- Não pode substituir o louvor por Adoração ao Santíssimo.

Louvor ou ação de graças simples

Louvação; Oração ou canto de ação de graças;

Pai Nosso; Abraço da Paz; Oração final (conclusão)

Cântico Evangélico

Pai Nosso; - Oração

Louvor ou ação de graças com Comunhão Eucarística

- Após as preces canta-se a louvação ou ação de graças, em seguida coloca o Santíssimo sobre o altar e passa-se aos ritos da comunhão: Pai Nosso, convite à comunhão eucarística, silêncio e oração final

Louvação; Entrada do SS. Sacramento; Pai Nosso;

Abraço da Paz; Eis o Cordeiro de Deus

- Comunhão – canto; Silêncio; Oração

2.4 – RITOS FINAIS

- Avisos, canto, benção e despedida


13  O CANTO E A MÚSICA NOS TEMPOS DO ANO LITÚRGICO

Advento: canto vigilante, amoroso e de alegre espera da vinda do Senhor.

Natal: canta-se a euforia dos profetas e evangelistas de todos os tempos, o mistério da encarnação e manifestação do Verbo de Deus.

Quaresma: Canta-se a dor pelo pecado. É um canto de penitência e conversão. Não se canta “glória” nem “Aleluia” . O hino da CF pode ser cantado na homilia ou nos ritos finais.

Tríduo Pascal: Quinta-feira Santa – canta-se a glória da Cruz; Sexta-feira Santa – a confiança do Servo sofredor; Sábado Santo – o esplendor da luz que não se apaga, a libertação das trevas para a luz, o revigoramos do compromisso batismal e “Aleluia” da Páscoa definitiva.


14  O CANTO E A MÚSICA NOS TEMPOS DO ANO LITÚRGICO

Páscoa: canta-se a vitória de Cristo sobre a morte: Aleluia

Tempo Comum: Cantamos os outros aspectos da vida e missão de Jesus e seus discípulos

Solenidades e festas: Canta-se seu tema específico.

Canto e música para os demais sacramentos e sacramentais

Cuidar para que não haja introdução de nada meramente profano

Cantos inspirados na Sagrada Escritura e na Liturgia


15  O ESPAÇO CELEBRATIVO

O lugar da entrada - tem a função de acolher, recepcionar, preparar.

O lugar da assembléia - evitar tudo o que sugira separação e isolamento, ou que dificulte a escuta da Palavra ou a participação dos fiéis nas procissões.

Idosos, grávidas, crianças, deficientes e os que desempenham função ministerial devem estar sempre bem acomodados.

Músicos e cantores e devem ficar voltados para o altar e nunca de frente pra assembléia como se estivesse se apresentando.


16  O ESPAÇO CELEBRATIVO

O lugar da presidência - A cadeira do presidente da celebração deve estar em lugar visível para facilitar a comunicação e para que todos.

O lugar da Palavra - O ambão é a mesa da Palavra, assim como o altar é a mesa da Eucaristia. Este deve ser um lugar digno, de estrutura estável e que seja colocado de modo que ao proclamar a Palavra todos os olhares se voltem para ele.

Ao lado dele seja colocado o Círio Pascal no Tempo Pascal e quando há celebrações de Batismo e Crisma e que perto dele haja espaço para ser colocado um candelabro ou um arranjo floral.


17  O ESPAÇO CELEBRATIVO

O lugar do sacrifício e da ceia - O altar é o lugar da mais alta dignidade e merece toda honra e distinção.

Deve ser fixo;

Não pode ser um móvel qualquer;

Deve realçado com uma toalha, que deve ser colocada de modo que caia nas laterais, sem escondê-lo totalmente;

Velas, cruz processional e flores (preferencialmente ao lado), de modo que não dificulte as ações litúrgicas e favorecendo a visualização dos sinais do pão e do vinho.

Decoração - manifeste o caráter festivo, evite-se os excessos, seja sóbria, nunca porém, sobrepondo o altar, o ambão ou os outros lugares sagrados.


18  O ESPAÇO CELEBRATIVO

As vestes litúrgicas - manifestam exteriormente as funções exercidas na celebração.

Todo ministro – presbítero, diácono, leitor, ministro extraordinário da comunhão, coroinha e acólito, todos têm sua veste própria e

estas devem ser

sóbrias e de modo

que neutralize a

individualidade.


19  Formas de incensar Pergunta: Gostaria de saber, em relação à utilização do turíbulo nas missas, quantos ductos devemos aplicar em cada momento. Resposta: Onsulente é a leitura atenta dos nn. 276 e 277 da Instrução Geral do Missal Romano. O n. 276 esclarece que a incensação exprime reverência e oração e diz também quando pode usar-se o incenso em qualquer forma de celebração da missa: a) durante a procissão de entrada; b) no princípio da Missa, para incensar a cruz e o altar; c) na procissão e proclamação do Evangelho; d) depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar, para incensar as ofertas, a cruz, o altar, o sacerdote e o povo; e) à elevação da hóstia e do cálice, depois da consagração. O n. 277 diz como o incensação se deve fazer: "Antes e depois da incensação, faz-se uma inclinação profunda para a pessoa ou coisa incensada, excepto ao altar e às oblatas para o sacrifício da Missa". Este mesmo n. 277 diz também qual o número de “ductos” em cada caso (o "ducto" é cada uma das oscilações que se imprimem ao turíbulo, para diante e para trás): "Incensam-se com três ductos do turíbulo: o Santíssimo Sacramento, as relíquias da santa Cruz e as imagens do Senhor expostas à veneração pública, as oblatas para o sacrifício da Missa, a cruz do altar, o Evangeliário, o círio pascal, o sacerdote e o povo. Incensam-se com dois ductos as relíquias e imagens dos Santos expostas à veneração pública, e só no início da celebração, depois da incensação do altar". Por fim, este mesmo n. 277 fala do simples "icto" (um "icto" é cada um dos impulsos dados ao turíbulo para a frente): "A incensação do altar faz-se com simples ictos do seguinte modo: a) se o altar está separado da parede, o sacerdote incensa-o em toda a volta; b) se o altar não está separado da parede, o sacerdote incensa-o primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo. Se a cruz está sobre o altar ou junto dele, é incensada antes da incensação do altar; aliás, é incensada quando o sacerdote passa diante dela. O sacerdote incensa as oblatas com três ductos do turíbulo, antes de incensar a cruz e o altar, ou fazendo, com o turíbulo, o sinal da cruz sobre as oblatas". 

20  RMÃ MARIA HELENA TEIXEIRA

SINOP - MT

Curso de Formação Litúrgica

Materia:

O ano litúrgico

Curso de Formação Litúrgica


2  LITURGIA NO CORAÇÃO DA IGREJA 

3  OBJETIVO GERAL

Demonstrar que a Liturgia é a grande fonte da espiritualidade cristã de toda a Igreja. Ajudar os agentes da PL a crescer espiritualmente no exercício do seu ministério litúrgico para um melhor empenho no seu exercício pastoral.


4  O ANO

LITÚRGICO

Cristo, festa da Igreja


5  O Ano Litúrgico

A liturgia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo. Em volta deste núcleo fundamental da nossa fé, celebramos o Ano Litúrgico que foi se organizando para manter viva a memória do Ressuscitado na vida de cada pessoa e de cada comunidade.


6  O Ano Litúrgico

O Ano Litúrgico “revela todo o mistério de Cristo no decorrer do ano, desde a encarnação e nascimento até à ascensão, ao pentecostes e à expectativa da feliz esperança da vinda do Senhor” (SC 102).

ENCARNAÇÃO

PAIXÃO

ASCENSÃO

ENVIO DO

ESPÍRITO

VINDA

GLORIOSA


7  O Ano Litúrgico não tem começo nem fim

Ele é tanto “fim” quanto “começo”


8  Dois modos de compreender A dimensão celebrativa-memorial

o Ano Litúrgico

A dimensão celebrativa-memorial

A dimensão pedagógica


9  A dimensão celebrativa-memorial

Celebrar os mistérios de Cristo, do ponto de vista teológico litúrgico, não é apenas “lembrar” o que Jesus Cristo fez por nós. Nem, mesmo, acompanhar a biografia de Jesus, iniciando no Natal, quando nasceu, terminando na Ascensão. Ano Litúrgico não é isso.

O Ano Litúrgico, através das celebrações, torna atual e insere os celebrantes na mesma eficácia salvífica do gesto histórico realizado por Cristo.


10  A dimensão pedagógica

Outra questão é quanto ao modo da Liturgia administrar este aspecto para os celebrantes. Entra aqui a dimensão pedagógica do Ano Litúrgico.

O Mistério Pascal que celebramos é dinâmico. Uma dinâmica que precisa mexer com a vida pessoal de cada celebrante, de tal modo que o cristão, domingo após domingo, tempo litúrgico depois de tempo litúrgico, ano após ano, cresça e modele sua vida a partir do projeto de Jesus Cristo, a partir dos valores do Reino de Deus.

A dinâmica pedagógica do Ano Litúrgico não tem a finalidade de formar pessoas religiosas, apenas, mas formar cristãos, isto é, pessoas que se comprometam com o projeto de Jesus.


11  A Liturgia nos ritmos do tempo

As celebrações litúrgicas tem uma estreita relação com o tempo. Como é esta relação?

Acontecem num determinado momento do dia, da semana, do ano, ou num momento especial da vida de uma pessoa, de uma comunidade

Expressam o sentido do tempo e da vida humana a partir da páscoa de Jesus, o Cristo.


12  A Liturgia nos ritmos do tempo

Para fazer memória do mistério, a liturgia se utiliza de três ritmos diferentes:

O ritmo diário

alternando manhã e tarde, dia e noite, luz e trevas


13  A Liturgia nos ritmos do tempo

O ritmo semanal

alternando trabalho e descanso, ação e celebração

O ritmo anual

alternando o ciclo das estações e a sucessão dos anos


14  Acrescenta-se a vigília, principalmente aos domingos e grandes festas.

O ritmo diário

O dia litúrgico é marcado principalmente por dois momentos fortes na liturgia das horas:

Ofício da manhã

Ofício da tarde

Acrescenta-se a vigília, principalmente aos domingos e grandes festas.


15  O sentido de cada ofício (expresso principalmente nos hinos):

O ritmo diário

O sentido de cada ofício (expresso principalmente nos hinos):

Ofício da manhã

o nascer do sol, amanhecer, madrugada, manhã, novo dia... simbolizando a ressurreição de Cristo e nossa ressurreição nele


16  O ritmo diário Ofício da tarde

pôr-do-sol, entardecer, noite, trevas, escuridão, simbolizando a morte; porém, acendemos nossas velas, expressando a fé na ressurreição


17  O ritmo diário Ofício de vigílias (à noite ou de madrugada)

aguardar o amanhecer, esperar pela vinda de Jesus, pela vinda do Reino.


18  É a páscoa semanal, dia de “festa primordial” dos cristãos (SC 106)

O ritmo semanal

Entre os sete dias da semana, um se destaca:

O Domingo

primeiro dia da semana, dia do Senhor, memória da ressurreição de Jesus, o Cristo

É a páscoa semanal, dia de “festa primordial” dos cristãos (SC 106)


19  O que caracteriza a celebração litúrgica do domingo?

O ritmo semanal

O que caracteriza a celebração litúrgica do domingo?

É o dia da reunião semanal dos cristãos, dia de assembléia litúrgica.

É dia de celebração eucarística que é memória da paixão, morte, ressurreição e glorificação do Senhor.

A assembléia litúrgica é caracterizada pela alegria e o clima de festa, pelo encontro dos membros da comunidade entre si e com o ressuscitado

Três elementos rituais, além da assembléia, da Palavra e da Eucaristia ajudam a realçar o sentido pascal e batismal do domingo: a) a aspersão com água no lugar do ato penitencial; b) a profissão de fé renovando nossa adesão ao Senhor; c) poderíamos ainda acender o círio pascal.


20  O ritmo semanal

Por causa de sua especial importância, o domingo só sede sua celebração às solenidades e festas do Senhor; contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa tem precedência sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nestes domingos sejam antecipadas para o sábado.


21  O ritmo semanal

O domingo exclui por sua própria natureza a fixação definitiva de qualquer outra celebração. Contudo:

No domingo dentro da Oitava do Natal do Senhor (entre 26 e 31 de dezembro), ou na falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família;

No domingo depois da Epifania (entre 9 e 13 de janeiro), ou na segunda-feira após ela, celebra-se a festa do Batismo do Senhor;

No domingo depois de Pentecostes (entre 17 de maio e 20 de junho), celebra-se a solenidade da Santíssima Trindade;


22  O ritmo semanal

No último domingo do Tempo Comum, celebra-se a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo;

A comemoração de todos os fiéis defuntos;

No Brasil, as solenidades de São Pedro e São Paulo, da Assunção de Maria (no 3º domingo de agosto) e de Todos os Santos (no 1º domingo de novembro).


23  O ritmo anual Ciclo da Páscoa Ciclo do Natal Tempo Comum

A Páscoa e as alegrias de celebrá-la são grandes demais para caberem nos limites de um Domingo. Desde cedo a Igreja passou a consagrar a isso o ano todo, dividindo-o em ciclos:

Ciclo da

Páscoa

Ciclo do

Natal

Tempo

Comum


24  A Páscoa é mais importante que o Natal

O ritmo anual

Todo ano comemora-se duas grandes festas:

PÁSCOA NATAL

A Páscoa é mais importante que o Natal


25  Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação:

O ritmo anual

Ambas as festas são precedidas por um tempo de preparação:

PÁSCOA

QUARESMA

ADVENTO

NATAL


26  O ritmo anual E se prolongam por outros domingos e festas: PÁSCOA

Tempo Pascal e Pentecostes

PÁSCOA

Tempo do Natal e Epifania

NATAL


27  Ciclo da Páscoa 

28  Ciclo da Páscoa

O Tríduo Pascal


29  O Tríduo Pascal

O sagrado Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição resplandece como ápice de todo o ano litúrgico. Portanto, a solenidade da Páscoa goza no ano litúrgico a mesma culminância do domingo em relação à semana.


30  O Tríduo Pascal 

31  O Tríduo Pascal

A Vigília Pascal, na noite santa em que o Senhor ressuscitou, seja considerada a “mãe de todas as vigílias”, na qual a Igreja espera a ressurreição de Cristo, e a celebra nos sacramentos.

A vigília é o ponto alto do ano litúrgico.


32  Ciclo da Páscoa

O Tempo

Pascal


33  O Tempo Pascal

50 dias entre o domingo da Ressurreição e o domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande domingo”.

Os domingos deste tempo são chamados, depois do domingo da Ressurreição, de II, III, IV, V, VI e VII domingos da Páscoa. O domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias.


34  O Tempo Pascal

Os oito primeiros dias do tempo pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor.

No quadragésimo dia depois da Páscoa celebra-se a Ascensão do Senhor. No entanto, no Brasil ela é transferida para o domingo seguinte, ocupando assim o VII Domingo de Páscoa

As férias depois da Ascensão, até o sábado antes de Pentecostes inclusive, constituem uma preparação para a vinda do Espírito Santo Paráclito.


35  Ciclo da Páscoa

Tempo

da

Quaresma


36  O Tempo da Quaresma

O tempo da Quaresma vai da Quarta-feira de cinzas até à Missa da Ceia do Senhor. São 40 dias de preparação às festas pascais. Do início da Quaresma até a Vigília Pascal não se canta o Aleluia.

Na quarta-feira de abertura da Quaresma, que é por toda parte dia de jejum, faz-se a imposição das cinzas.

Os domingos deste tempo são chamados de I, II, III, IV e V domingos da Quaresma. O VI domingo, com o qual se inicia a Semana Santa, é chamado “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”.


37  Ciclo do Natal

Tempo do Natal


39  IMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

Ciclo do Natal

II DOMINGO

DO ADVENTO

III DOMINGO

OITAVA DO NATAL

SAGRADA FAMÍLIA

NATAL

MARIA, MÃE DE DEUS

IMPOSIÇÃO DO SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

EPIFANIA

BATISMO DO SENHOR

TEMPO DO NATAL

IV DOMINGO

I DOMINGO

TEMPO DO ADVENTO

CICLO DO NATAL


40  O Tempo do Natal

Após a celebração anual do Mistério da Páscoa, a Igreja nada considera mais venerável do que comemorar o Natal do Senhor e suas primeiras manifestações, o que se realiza no tempo do Natal.

O tempo do Natal vai das primeiras vésperas do Natal do Senhor ao domingo do Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo (domingo depois do dia 6 de janeiro).


42  O Tempo do Natal À noite Na Aurora Durante o dia

A Missa da Vigília do Natal é celebrada à tarde do dia 24 de dezembro.

No dia do Natal do Senhor, seguindo antiga tradição romana, pode-se celebrar a missa três vezes:

À noite

Na

Aurora

Durante

o dia


43  O Tempo do Natal

O Natal do Senhor tem a sua oitava organizada do seguinte modo:

No domingo dentro da oitava, ou na falta dele, no dia 30 de dezembro, celebra-se a festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José.

No dia 26 de dezembro, celebra-se a festa de Santo Estevão.

No dia 27 de dezembro, celebra-se a São João, Apóstolo e Evangelista.

No dia 28 de dezembro, celebra-se a festa dos Santos Inocentes.

Nos dias 29, 30 e 31 são dias dentro da oitava.

No dia 1º de janeiro, oitavo dia do Natal, celebra-se a solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, na qual se comemora também a imposição do Santíssimo nome de Jesus.


44  O Tempo do Natal

A Epifania do Senhor é celebrada no dia 6 de janeiro. No Brasil esse dia é celebrada no domingo entre 2 e 8 de janeiro. Na Epifania celebramos a manifestação de Deus em nossa carne humana, aos pastores (representando os pobres) e os magos do Oriente (representando as nações)

No domingo depois do dia 6 de janeiro ou na segunda-feira seguinte, celebra-se a festa do Batismo do Senhor.


47  Ciclo do Natal

Tempo do Advento


48  O Tempo do Advento O tempo do Advento possui dupla característica:

Tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus entre os homens;

Tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos.


49  O Tempo do Advento

O tempo do Advento começa com as primeiras vésperas do domingo que cai no dia 30 de novembro ou no domingo que lhe fica mais próximo, terminando antes das primeiras vésperas do Natal do Senhor.

Os domingos deste tempo são chamados I, II, III e IV domingos do Advento.

As férias dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive, visam de modo mais direto à preparação do Natal do Senhor.


50  Tempo Comum

Além dos tempos que tem características próprias, restam no ciclo comum, 33 ou 34 semanas nas quais não se celebra nenhum aspecto especial do mistério do Cristo; comemora-se nelas o próprio mistério de Cristo em sua plenitude, principalmente aos domingos. Este período é chamado Tempo Comum.


53  O Tempo Comum

O Tempo Comum começa na segunda ou terça-feira que segue ao domingo do depois do dia 6 de janeiro (Batismo do Senhor) e se estende até à terça-feira antes da Quaresma

Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das primeiras vésperas do I domingo do Advento


54  O Tempo Comum MATEUS A MARCOS B LUCAS C

Na ‘mesa’ da Palavra nos é servida um rico cardápio de leituras bíblicas, percorrendo um ciclo de três anos:

MATEUS

A

MARCOS

B

LUCAS

55  O Tempo Comum

O evangelho de João é lido nos tempos fortes do ano litúrgico, e a leitura do capítulo 6 sobre o pão da vida, vem completar a leitura do evangelho de Marcos, no ano B.


57  Festas do Senhor no TC Solenidade/Festa Dia/Período Apresentação 02/02

Anunciação

25/03

Santíssima Trindade

No 1º domingo depois de Pentecostes

Corpo e Sangue de Cristo

Na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade

Sagrado Coração de Jesus

Na sexta-feira da 2ª semana depois do domingo de Pentecostes

Transfiguração

06/08

Cristo, Rei do Universo

Último domingo do tempo comum


59  Solenidades, Festas e Memórias

No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo, venera com particular amor a Santa Virgem Maria, Mãe de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as memórias dos Mártires e outros Santos.

Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja.

Suas festas jamais prevaleçam sobre as festas que recordam os Mistérios da Salvação.


62  Solenidades, Festas e Memórias

são constituídas pelos dias mais importantes, cuja celebração começa no dia precedente com as primeiras vésperas. Algumas solenidades são enriquecidas com uma Missa própria para a Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver Missa vespertina. A celebração das duas maiores solenidades, Páscoa e Natal, prolonga-se por dias seguidos


63  Solenidades, Festas e Memórias

são celebrações nos limites do dia natural; por isso não tem primeiras vésperas, a não ser que se trate de festas do Senhor que ocorrem no domingo do Tempo Comum e do tempo do Natal, cujo ofício substituem.


64  Solenidades, Festas e Memórias

as memórias são obrigatórias ou facultativas. Sua celebração, porém, se harmoniza com a celebração da féria corrente segundo as normas expostas das IGMR´s. Trata-se de celebrações que ocorrem no dia de semana, nas quais se inclui uma simples recordação (daí memória) do respectivo santo. Neste caso, os elementos fundamentais, como as leituras, são os do dia de semana ocorrente.


65  As Férias

Os dias da semana que seguem o domingo são chamados férias; celebram-se de diversos modos, segundo sua importância:

A Quarta-feira de Cinzas e as férias da Semana Santa, de segunda a quinta-feira inclusive, tem preferência a todas as outras celebrações.

As férias do Advento, de 17 a 24 de dezembro, e todas as férias da Quaresma tem preferência às memórias obrigatórias.

Todas as outras férias cedem o lugar às solenidades e festas, e se combinam com a memória.


66  Solenidades Festas 

Mês / Dia comemorativo e celebração / Tipo

Janeiro:

1 / Santa Mãe de Deus, Maria / Solenidade

Entre 2 e 8 / Epifania (com. no domingo) / Solenidade

Entre 9 e 13 (ou na segunda-feira seguinte) / Batismo do Senhor / Festa (caindo em domingo, torna-se solenidade)

25 / Conversão de São Paulo, Apóstolo / Festa

Fevereiro:

2 / Apresentação do Senhor / Festa

22 / Cátedra de São Pedro, Apóstolo / Festa

Março:

19 / São José, Esposo de Nossa Senhora / Solenidade

25 / Anunciação do Senhor / Solenidade

Abril:

21 - Tiradentes

25 / São Marcos, Evangelista / Festa

Maio:

1 - Dia do Trabalho

3 / São Filipe e São Tiago, Apóstolos / Festa

14 / São Matias, Apóstolo / Festa

31 / Visitação de Nossa Senhora / Festa

Junho:

24 / Natividade de São João Batista / Solenidade

29 (ou domingo seguinte) / São Pedro e São Paulo, Apóstolos / Solenidade

Julho:

3 / São Tomé, Apóstolo / Festa

25 / São Tiago, Apóstolo / Festa

Agosto (Vocações):

6 / Transfiguração do Senhor / Festa (caindo em domingo, torna-se solenidade)

10 / São Lourenço, Diácono e Mártir / Festa

3º domingo / Assunção de Nossa Senhora / Solenidade

23 / Santa Rosa de Lima, Virgem / Festa

24 / São Bartolomeu, Apóstolo / Festa

29 / Martírio de São João Batista / Festa

Setembro (Bíblia):

7 - Independência do Brasil

8 / Natividade de Nossa Senhora / Festa

14 / Exaltação da Santa Cruz / Festa (caindo em domingo, torna-se solenidade)

21 / São Mateus, Apóstolo e Evangelista / Festa

29 / São Miguel, São Gabriel e São Rafael, Arcanjos / Festa

Outubro (Missões):

2 / Santos Anjos da Guarda / Festa

12 / Nossa Senhora Aparecida / Solenidade

18 / São Lucas, Evangelista / Festa

28 / São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos / Festa

Novembro:

1º domingo / Todos os Santos / Solenidade

2 / Finados / Solenidade

15 - Proclamação da República

9 / Dedicação da Basílica do Latrão / Festa (caindo em domingo, torna-se solenidade)

30 / Santo André, Apóstolo / Festa

Último domingo do ano litúrgico / Cristo, Rei do Universo / Solenidade

Dezembro:

8 / Imaculada Conceição / Solenidade

12 / Nossa Senhora de Guadalupe / Festa

25 / Natal / Solenidade

26 / Santo Estêvão, Apóstolo e Mártir / Festa

27 / São João, Apóstolo e Evangelista / Festa

28 / Santos Inocentes / Festa

Entre 26 e 31 (domingo da oitava do Natal, ou na falta dele, dia 30) / Sagrada Família / Festa (caindo em domingo, torna-se solenidade)

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