2. Se a igreja for profanada: se for antes da Oração Eucarística, o sacerdote se retira do altar; se for durante a Oração Eucarística, continua a Missa.
Se ocorre um perigo iminente que impeça a celebração da Missa: se o sacerdote não tiver consagrado o pão e o vinho, se retira; se já tiver consagrado, pode adiantar a Comunhão e omitir o restante da Missa.
3. Se antes da Consagração o sacerdote morreu, desmaiou ou subitamente ficou enfermo, de modo que não pode mais concluir o Sacrifício, este é suspenso. Se isso aconteceu depois da Consagração, a Missa deve ser continuada por outro sacerdote a partir de onde foi interrompida, mesmo que este não esteja em jejum.
Porém, se o sacerdote que adoeceu pode comungar e não há outra hóstia consagrada, o sacerdote que continua a Missa dá-lhe a comungar.
Entretanto, se o acidente aconteceu a meio da fórmula da Consagração do Corpo, não há necessidade de que a Missa seja continuada por outro sacerdote, porque a Consagração não foi realizada.
No entanto, se aconteceu com a meio da fórmula da Consagração do Sangue, o sacerdote que continuar a Missa repete a Consagração a partir da fórmula: Do mesmo modo, sobre o mesmo cálice ou outro oferecido, toma o vinho do primeiro cálice depois de comungar o Preciosíssimo Sangue antes das purificações ao fim da Comunhão.
4. Se fora destes casos de necessidade alguém não consome todo o Sacramento [Corpo e Sangue], peca gravemente.
5. Se um inseto ou qualquer impureza cair no cálice antes da Consagração, o celebrante depõe aquele vinho num vaso que depois da Missa esvaziará segundo uma purificação digna; coloca no cálice outro vinho e água, oferece-o dizendo mentalmente a oração do ofertório e continua a Missa.
Se foi depois da Consagração e pode tomar sem repugnância aquela impureza juntamente com o Preciosíssimo Sangue, continua a Missa sem se perturbar.
Se sente repugnância, extrai a impureza, põe-na num vaso, purifica-a com vinho (se for inseto e ele ainda estiver vivo, se tenha cuidado de não perdê-lo de vista), e continua a Missa. Depois da Missa, queima aquela impureza e dispõe a cinza junto à purificação que é feito às alfaias depois da Missa.
6. Se cair no cálice algo venenoso ou que provoca vômito e se isso acontece antes da Consagração, o celebrante procede como no número 5.
Se acontece depois da Consagração, o celebrante coloca o vinho consagrado em outro cálice, prepara novo vinho para a Missa, oferece-o, consagra-o e continua a Missa. Depois desta, molha um pano de linho com o Preciosíssimo Sangue e põe no sacrário até que a Espécie do vinho estar inteiramente seca. Queima o tecido e dispõe a cinza dignamente.
7. Se algo venenoso tocar na hóstia consagrada, o celebrante põe-na em outra patena ou num cálice para guardá-la no sacrário até se corromper. Depois, oferece e consagra outra hóstia e continua a Missa. Depois de corrompida, dá-lhe destino digno.
8. Se a partícula da hóstia consagrada ficou dentro do cálice e misturada ao Sangue no rito da Comunhão, isso pode acontece quando o Celebrante vai comungar do Sangue. Ele a traz com o indicador até a borda do cálice e a toma antes da purificação deste, ou coloca um pouco de vinho no cálice e toma-a quando beber o líquido.
9. Se a hóstia aparece cortada ou quebrada, se foi antes do ofertório, o celebrante põe-na à parte e pega outra hóstia. Se foi depois do ofertório, o celebrante deve consagrá-la.
10. Se, por descuido ou acidente, a hóstia consagrada cai dentro do cálice, e se só parte da hóstia caiu, o Celebrante continua a Missa, fazendo todas as cerimônias com a outra parte da hóstia.
Se caiu no cálice a hóstia inteira, o Celebrante não a retira, mas omite na continuação da Missa todas as cerimônias que devia fazer com ela. Toma juntamente o Corpo e o Sangue de Jesus, dizendo: “O Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo me guardem para a vida eterna”.
11. Se, no frio intenso, o vinho consagrado se congela, o Celebrante cerca o cálice de panos quentes e mergulha-o com cuidado num vaso com água quente, junto do altar, até a Espécie se tornar líquida novamente.
12. Se alguma gota do Preciosíssimo Sangue caiu, se caiu no pavimento ou num lugar de madeira, o Celebrante recolhe-a, se possível, com a língua, senão com um pano de linho; em seguida, raspa a madeira, deixa enxugar as raspas e o pano e queima tudo e se desfaz da cinza dignamente, bem como purifica assim o instrumento com o qual se serviu para raspar.
Se caiu na pedra do altar ou na patena ou no pé do cálice, recolhe-a como dito anteriormente, lava esse lugar e se desfaz dignamente da água de purificação.
Se caiu no corporal, nas toalhas, nos paramentos ou no tapete, lava por três vezes o dito lugar e se desfaz dignamente da água de purificação.
13. Se todo o vinho consagrado se derrama, se sobraram apenas algumas gotas no cálice, toma estas na Comunhão e, quanto à parte derramada, procede como nos números anteriores sobre isto.
Se não ficou nada no cálice, prepara, oferece e consagra um novo vinho com água.
14. Se o celebrante vomita todas as espécies que comungou, se recebê-las de novo causaria repugnância, deve retirá-las e pô-las num vaso no Sacrário até ficarem corrompidas, desfazendo-se dignamente delas depois.
Se, por não se distinguirem as Espécies, elas não possam ser novamente comungadas pelo Celebrante, este embebe o vômito em pano de linho e o queima e se desfaz da cinza.
15. Se uma hóstia ou fragmento cai, se foi no chão, recolhe-se com reverência, lava-se o lugar, raspa-se e destas se desfaz dignamente.
Se foi numa toalha ou em qualquer outro pano, lava-se o lugar com todo o cuidado e se desfaz dignamente da água de purificação.
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