Se pensarmos no uso do dia a dia, tanto na fala quanto na escrita, tanto faz! No entanto, se formos mais preciosistas ou pensarmos em estruturas semelhantes no registro culto da língua portuguesa, entenderemos que o mais adequado é “fim de ano”, porque tais expressões seguidas de termo preposicionado especificador (“de ano”, por exemplo) têm como base um SUBSTANTIVO (“fim” é um substantivo e “final” é um adjetivo).
Pense! Como usamos a língua? “No meio do ano, viajarei” ou “No médio do ano, viajarei”? “No início do ano, viajarei” ou “No inicial do ano, viajarei”? Com essas analogias, fica claro que a melhor forma (para não dizer a “correta”) é “No fim do ano, viajarei”.
Como já dizia Machado de Assis, quem faz a língua é o falante, logo usar “No final do ano, viajarei” é um erro crasso, mortal? Não podemos afirmar isso, pois tal uso é muito frequente na língua, inclusive de pessoas que primam pela linguagem culta.
Consegue entender como não é fácil dar uma resposta DEFINITIVA a isso? Por uma razão muito simples: o uso consagra ambas as construções (“fim de ano” ou “final de ano”, assim como “fim de semana” e “final de semana”), mas analogamente a certas expressões da língua, percebemos que a construção que mais se aproxima da norma culta é “fim de ano”.
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