O português respeitou melhor a origem latina de OBSESSÃO ("obsessio") e de OBCECADO ("obcecare). O espanhol e o inglês se deixaram influenciar pelo "obsessio" latino:
inglês: "obsession" e "obsessed";
espanhol: "obsesión" e "obsesionado".
"Fulano não se encontra aqui" = "Fulano não está aqui" é construção correta.
O uso de "encontrar-se", no sentido de "estar" é, digamos, sofisticado, mas não errado. Nesse caso, "encontrar-se" tem valor de voz passiva = "não é encontrado" ou "não pode ser encontrado".
Quer que eu FAÇO - errado / Quer que eu FAÇA - correto
Quer que eu VOU - errado / Quer que eu VÁ - correto
Na contagem das orações, contam-se apenas os VERBOS PRINCIPAIS. Por exemplo, no período "Os transeuntes tentaram salvar o pedestre", conta-se apenas o verbo SALVAR; portanto, PERÍODO SIMPLES, ORAÇÃO ABSOLUTA.
RIDICULARIZAR e RIDICULIZAR são formas variantes; deve se preferir RIDICULARIZAR pela formação normal: ridículo + -izar (derivação sufixal).
DIGNITÁRIO e DIGNATÁRIO são formas variantes; deve se preferir DIGNITÁRIO porque respeita a origem latina. A segunda surgiu por influência de DIGNAR e DIGNO.
LITERALMENTE significa 'ao pé da letra'. Não é advérbio de intensidade, não significa MUITO, BASTANTE ou EXTREMAMENTE.
POSTO QUE originalmente era CONCESSIVA. Seu uso como CAUSAL e EXPLICATIVA se deu por influência do espanhol.
A contração da preposição com o artigo ou com o pronome antes do sujeito contraria o preceito de que o sujeito não pode ser preposicionado. Convém, pois, falar e escrever:
É hora de ele tomar juízo.
Cheguei antes de o diretor chegar.
CHIMPANZÉ e CHIPANZÉ são formas variantes; deve se preferir CHIMPANZÉ porque respeita a origem em francês.
BÊBADO e BÊBEDO são formas variantes; deve se preferir BÊBADO.
Com a reforma ortográfica de 2009, o prefixo CO- perdeu totalmente o hífen: COAUTOR, COPRODUÇÃO, COENZIMA, COFATOR, COSSENO. Quando a palavra seguinte começa com H, essa letra é suprimida, como em COERDEIRO e COABITAR.
AUXÍLIO provoca hífen quando a palavra seguinte é um SUBSTANTIVO:
auxílio-doença
auxílio-reclusão
auxílio-funeral
auxílio-maternidade
auxílio-moradia
Em AUXÍLIO EMERGENCIAL, "emergencial" é ADJETIVO.
Pode-se (quase) garantir que o prefixo RE- (repetição, ação retroativa) não provoca hífen: REELEITO, REESCREVER, REESTRUTURAÇÃO, REENCARNAÇÃO, REENCONTRO, REEDITAR, RESSURGIR, REIDRATAR, REABILITAR, RERRATIFICAÇÃO. Na última, RE é uma redução de RETIFICAR, e não o prefixo.
COMO pode ser conjunção adverbial CAUSAL (= porque), COMPARATIVA (= tal qual) ou CONFORMATIVA (= conforme)
1. "Não entre no trem nem sai dele" ("entrar" rege a preposição EM e "sair" rege a preposição DE).
2. "Li o livro e gostei dele" ("ler" e "gostar" são transitivos DIRETOS).
Todas derivam do latim "CURSUS".
Verbos com o "CORR" no radical (correr, concorrer, percorrer, discorrer, recorrer) dão origem a palavras com a letra S: CURSO, PERCURSO, CONCURSO, DISCURSO, RECURSO.
VEREDITO e VEREDICTO são formas variantes; deve se preferir VEREDITO pela simplificação ortográfica.
Numeral + substantivo: os dois vão para o plural.
segundas-feiras
primeiros-ministros
primeiros-tenentes
segundos-sargentos
ESFOMEADO e ESFAIMADO são formas variantes; deve se preferir ESFOMEADO pela formação normal: es- + fome + -ado (derivação parassintética)
ENDEMONIADO e ENDEMONINHADO são formas variantes; deve se preferir ENDEMONIADO pela formação normal: en- + demônio + -ado (derivação parassintética)
Para designar a glândula endócrina, deve-se preferir TIREOIDE porque respeita a grafia original no grego, mas tanto TIREOIDE quanto TIROIDE estão registradas no VOLP, Houaiss e Michaelis.
Construções corretas:
1 - Setores público e privado / Leis federal, estadual e municipal / Polícias civil e militar / Pessoas física e jurídica / Níveis iniciante, intermediário e avançado
2 - O setor público e o privado / A lei federal, a estadual e a municipal / A polícia civil e a militar / A pessoa física e a jurídica / O nível iniciante, o intermediário e o avançado
Em "Não me suje a roupa", "Não me quebre essa bicicleta", temos o ME sem função sintática, ou seja, é usado como REALCE da construção verbal negativa. É apenas um EXPLETIVO, seu uso é apenas ESTILÍSTICO, mas não constitui erro. Também é chamado de PRONOME DE INTERESSE. Em nível elevado, podemos falar em DATIVO ÉTICO.
VIGER
1. Grafia: viger (e não vigir).
2. Vigorar; estar em vigor, estar em execução. Conjuga-se como proteger.
3. Presente do indicativo:
eu vijo
tu viges
ele vige
nós vigemos
vós vigeis
eles vigem
4. Presente do subjuntivo:
que eu vija
que tu vijas
que ele vija
que nós vijamos
que vós vijais
que eles vijam
5. Imperativo afirmativo:
vige tu
vija você
vijamos nós
vigei vós
vijam vocês
6. Imperativo negativo:
não vijas tu
não vija você
não vijamos nós
não vijais vós
não vijam vocês
7. Os demais tempos são regulares.
8. Gerúndio: vigendo; particípio: vigido.
O emprego de "há" e de "faz" (tempo decorrido) rejeita o advérbio ATRÁS. Pode-se usar apenas o advérbio:
Estive aqui dez dias atrás.
Estive aqui há dez dias.
Os verbos SEGUIR e RESULTAR não são de ligação, não devem vir acompanhados de predicativo.
O evento continua tranquilo. (correto)
O evento segue tranquilo. (errado)
Os esforços do governo resultaram inúteis. (correto)
Os esforços do governo foram inúteis. (correto)
Os esforços do governo não deram resultado. (correto)
O adjetivo concorda com o SEXO da pessoa que está preenchendo o formulário:
Nacionalidade: brasileiro (homem).
Nacionalidade: brasileira (mulher).
Estado civil: solteiro (homem).
Estado civil: solteira (mulher).
No Brasil, essas palavras (SHOW e SHOPPING) não foram aportuguesadas. Em Portugal, usa-se "centro comercial" no lugar de "shopping". Diferente dos portugueses, os brasileiros adotam com rapidez os estrangeirismos. Ainda não existem XÓPIN nem XOU, tão conhecida do Xou da Xuxa. Por serem estrangeirismos, em texto escrito requerem itálico ou aspas.
A diferença está na classe gramatical de GUARDA.
GUARDA-CIVIL, GUARDA-NOTURNO: "guarda" é SUBSTANTIVO; as duas palavras vão para o plural.
Quando "guarda" é verbo, só a segunda palavra vai para o plural: GUARDA-CHUVA.
PARÊNTESE, PARÊNTESES e PARÊNTESIS são formas variantes; deve se preferir PARÊNTESES.
OXIMORO e OXIMÓRON são formas variantes; deve se preferir OXIMORO porque respeita a origem grega. Alguns dicionários aceitam também OXÍMORO.
NENÊ e NENÉM são formas variantes; deve se preferir NENÊ pela simplificação ortográfica.
Em algumas palavras, o prefixo DES- não tem conotação negativa, mas intensificadora. É o caso de DESINFELIZ: muito infeliz, DESINQUIETO: muito inquieto e DESAFASTAR: afastar. Em DESESPERAR, não tem valor reforçativo, e sim negativo, porque quem espera tem esperança e quem se desespera perde a esperança.
Para designar o nome da oração, usa-se hífen em PAI-NOSSO (pais-nossos e pai-nossos), AVE-MARIA (ave-marias) e SALVE-RAINHA (salve-rainhas).
Para designar o nome da oração, existem duas formas: ÂNGELUS - forma aportuguesada (paroxítona terminada em US) e ANGELUS - estrangeirismo. Por ser palavra estrangeira, requer itálico ou aspas em texto escrito.
Em português, o plural de REFERENDO é REFERENDOS. No latim, o de REFERENDUM é REFERENDA porque o plural do neutro termina em A. O inglês ainda mantém esses plurais.
REAL (objetivo, verdadeiro, de rei ou realeza): REAIS.
REAL (antiga moeda portuguesa e brasileira): RÉIS.
REAL (moeda brasileira a partir de 1994): REAIS.
Existe INICIALIZAR, mas é termo restrito à informática (colocar em funcionamento um programa de computador, atribuir valor inicial a uma variável). Nos outros casos, use INICIAR (dar início a, ensinar, receber conhecimentos, entrar para seita, sociedade ou culto)
Tratamento TU: "Se tu gostas de cerveja, EXPERIMENTA esta".
Tratamento VOCÊ: "Se você gosta de cerveja, EXPERIMENTE esta".
Tratamento TU: "Vem pra Caixa TU também".
Tratamento VOCÊ: "Venha pra Caixa VOCÊ também".
O termo é aplicado a OFICINA que conserta parte elétrica dos automóveis; o normal é dizer AUTOELÉTRICA, no feminino, mas há quem defenda o masculino.
O sufixo -MENTE é formador de advérbios a partir de ADJETIVOS. Por isso, fica absurdo aplicá-lo a advérbios. Não existem DE REPENTEMENTE, APENASMENTE ou SOMENTEMENTE.
ENTRETENIMENTO e ENTRETIMENTO são formas variantes; deve se preferir ENTRETENIMENTO pela formação normal: entreter + -mento (derivação sufixal).
CAMINHÃO e CAMIÃO são formas variantes; deve se preferir CAMINHÃO porque respeita a origem em francês.
INTRINCADO e INTRICADO são formas variantes; deve se preferir INTRINCADO porque respeita a origem latina.
SURRUPIAR e SURRIPIAR são formas variantes; deve se preferir SURRUPIAR porque respeita a origem latina.
DIFERENCIAR e DIFERENÇAR são formas variantes; deve se preferir DIFERENCIAR pela formação normal: diferença + -ar (derivação sufixal).
PRONTO ATENDIMENTO - são duas palavras independentes
PRONTO-SOCORRO - é um substantivo composto
PAIZINHO: diminutivo de PAI; nesse caso, o diminutivo expressa carinho.
PAISINHO: dimintutivo de PAÍS; nesse caso, o diminutivo expressa ironia.
DEMONSTRAR e DEMOSTRAR são formas variantes; deve se preferir DEMONSTRAR porque respeita a origem latina.
IMUNDICE, IMUNDÍCIE e IMUNDÍCIA são formas variantes; deve se preferir IMUNDICE porque respeita a origem latina.
SUPERVISIONAR e SUPERVISAR são formas variantes; deve se preferir SUPERVISIONAR pela formação normal: supervisão + -ar (derivação sufixal).
AFEMINADO e EFEMINADO são formas variantes; deve se preferir AFEMINADO pela formação normal: a- + fêmea + -ado (derivação parassintética).
Palavras que no latim têm terminação -uctio são grafadas no português com Ç:
PRODUÇÃO: “productio”
REDUÇÃO: “reductio”
SEDUÇÃO: “seductio”
INDUÇÃO: “inductio”
DEDUÇÃO: “deductio”
TRADUÇÃO: “traductio”
INTRODUÇÃO: “introductio”
REPRODUÇÃO vem do espanhol REPRODUCCIÓN.
O VOLP traz duas duas grafias: MUÇARELA e MOZARELA. A grafia com SS (MUSSARELA) - muito usada nos supermercados e pizzarias - ainda é considerada invenção.
O novo acordo ortográfico de 2009 tornou facultativo o uso de inicial maiúscula em nomes de domínios do saber, cursos e disciplinas. E tornou obrigatório esse uso em nomes de festas e festividades.
Exemplos: Geografia ou geografia, Biologia ou biologia, Química ou química, Física ou física, Literatura ou literatura, Natal, Páscoa, Carnaval, Corpus Christi, Dia das Crianças, Dia dos Namorados.
O NÃO com valor de prefixo negativo não provoca mais hífen: não violência, não fumante, não participação. Quando compõe nomes de plantas, com hífen: não-me-toques, não-te-esqueças-de-mim.
Se trocarmos VELA por REMO, teremos "barco a remo"; conclusão: não há ARTIGO, o "a" é apenas PREPOSIÇÃO.
DEVANEIO e DESVANEIO são formas variantes; deve se preferir DEVANEIO (derivado regressivo de DEVANEAR).
DESCARRILAR e DESCARRILHAR são formas variantes; deve se preferir DESCARRILAR, DESCARRILAMENTO. A segunda surgiu por influência da palavra TRILHO.
TELEVISÃO aceita duas abreviaturas: tevê e TV.
A abreviatura de QUANTIDADE é QUANT, e não QTD ou QTDE, como se vê em notas fiscais. A abreviatura de VELOCIDADE é VEL, usada nos livros de física.
O VOLP registra PROPOSITADO e PROPOSITAL; então, pode-se formar os advérbios PROPOSITADAMENTE e PROPOSITALMENTE. A última surgiu pela semelhança com REAL que forma REALMENTE. Também pode se usar INTENCIONAL e INTENCIONALMENTE.
As vogais "i" e "u" (bases de hiato tônico) antecedidas de ditongo perderam o acento gráfico apenas nas palavras PAROXÍTONAS: FEIURA, BAIUCA, BOCAIUVA. Nas oxítonas o acento permanece: TUIUIÚ, PIAUÍ.
As palavras paroxítonas terminadas em ditongo podem ser proparoxítonas eventuais ou relativas.
AD-VÉR-BIO / AD-VÉR-BI-O
O-FER-TÓ-RIO / O-FER-TÓ-RI-O
CONTROVERSA - adjetivo (feminino de CONTROVERSO)
CONTROVÉRSIA - substantivo
A expressão Nossa Senhora e os nomes de santos da Igreja Católica rejeitam artigo definido (exceção: Virgem Maria); por isso, rejeitam o fenômeno da crase. Fenômeno idêntico ocorre com os nomes históricos e com os pronomes de tratamento oficiais (com exceção de senhora, senhorita, dona e madame).
1. Zero é numeral cardinal dos conjuntos vazios.
2. Aparece normalmente depois: grau zero, nota zero, desinência zero.
Para dar nome ao evento esportivo mais importante do mundo, o plural OLIMPÍADAS ou JOGOS OLÍMPICOS tem a preferência de pesquisadores e estudiosos. O VOLP traz OLIMPÍADA no singular.
No sentido de simpatizar com time / clube ou desejar sucesso, TORCER rege a preposição POR quando seguido de substantivo e PARA com orações adverbiais finais.
LACRIMEJAR e LAGRIMEJAR são formas variantes; deve se preferir LACRIMEJAR - LÁGRIMA em latim é LACRIMA
As casas iguais são GEMINADAS - de gêmeos e não GERMINADAS - de germinação.
Popularizou-se a expressão "TV a cabo" por analogia com "fogão a lenha", "trem a vapor", "carro a álcool". Já é consagrada a expressão "TV por assinatura". São corretas as expressões "TV em cores" e "TV a cores".
IMPLANTAR - dar início a
IMPLEMENTAR - pôr em prática
EMBAIXADORA - representante diplomática
EMBAIXATRIZ - esposa do embaixador
EPIFANIA (festa religiosa que celebra o Dia de Reis, percepção intuitiva, revelação de uma divindade) - sem acento por ser paroxítona terminada em A
EPIFÂNIA (nome próprio) - acentuada por paroxítona terminada em ditongo
'Trabalhe mais' - o MAIS intensifica a ação de trabalhar. É adjunto adverbial de intensidade.
VIDEO é um elemento de composição, portanto sem hífen: VIDEOGAME, VIDEOAULA, VIDEOCLUBE, VIDEOCLIPE, VIDEOCONFERÊNCIA, VIDEOCASSETE.
Os verbos SER e IR possuem formas idênticas no pretérito perfeito, mais-que-perfeito, imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo, e formas diferentes no pretérito imperfeito, futuro do presente, futuro do pretérito e nas formas nominais.
QUESITO - qu: dígrafo
FREQUENTE - qu: ditongo
É uma questão de pronúncia. Em FASCINANTE, o S não é pronunciado, portanto o SC é DÍGRAFO. Em DESCOBRIR, o S é pronunciado, portanto é ENCONTRO CONSONANTAL.
Em EXCESSO, o X não é pronunciado, mas em EXCURSÃO, é pronunciado.
BECAPE e BACKUP
1. O VOLP traz becape (cópia de arquivo ou de um grupo de arquivos).
2. Pode-se escrever "backup" entre aspas ou em itálico para assinalar o estrangeirismo.
O verbo IR tem múltiplas regências; no sentido de deslocar-se, transitar de um lugar para outro, rege a preposição "a" (quando a ideia é de ida e volta com rapidez) e a preposição "para" (quando a ideia é de ida definitiva ou com bastante demora).
A classificação COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL é uma particularidade do Rocha Lima. As bancas de concursos e vestibulares usam a nomenclatura tradicional: ADJUNTO ADVERBIAL.
A classificação COMPLEMENTO RELATIVO é uma particularidade do Rocha Lima. As bancas usam a nomenclatura da NGB: OBJETO INDIRETO.
A oração subordinada substantiva COMPLETIVA RELATIVA é uma particularidade do Rocha Lima. As bancas usam a classificação tradicional: SUBJETIVA, PREDICATIVA, OBJETIVA DIRETA, OBJETIVA INDIRETA, COMPLETIVA NOMINAL e APOSITIVA.
A classificação de TRANSITIVO CIRCUNSTANCIAL é aplicada por alguns gramáticos para verbos intransitivos que exigem adjunto adverbial para completar seu sentido. As provas de concursos e vestibulares cobram a classificação tradicional: verbo INTRANSITIVO seguido de adjunto adverbial. Exemplo: 'moro em João Pessoa' / 'vou para Fortaleza'
Fiz o trabalho FÁCIL / Venci RÁPIDO o jogo ('rapidamente' e 'facilmente' = advérbio)
BATIZADO pode ser ADJETIVO (que recebeu o batismo) e SUBSTANTIVO (cerimônia ou festa do batismo).
BATISMO só pode ser SUBSTANTIVO.
Tanto ADESÃO quanto ADERÊNCIA derivam de ADERIR. A primeira é usada para pessoas e a segunda para coisas ou substâncias.
Há locução verbal com os verbos PODER, DEVER, DEIXAR DE, COMEÇAR A, VOLTAR A, PARAR DE, ACABAR DE, ESTAR PARA, VIR A, CONTINUAR e TENTAR. Com os verbos CAUSATIVOS (deixar, mandar e fazer) e SENSITIVOS (ver, ouvir e sentir) não há locução, são apenas dois verbos autônomos.
Verbo, advérbio ou prefixo + substantivo: somente o segundo elemento vai para o plural.
bate-papos
quebra-cabeças
vice-prefeitos
recém-formados
abaixo-assinados
ECONOMIA - sem acento por ser paroxítona terminada em A
ECONÔMICO - acentuada por ser proparoxítona
HIGIENE - paroxítona terminada em E
HIGIÊNICO - proparoxítona
Nessas frases, falta correlação entre o VERBO no imperativo e o respectivo pronome.
1. "SAI que é SUA, Taffarel". (errado)
Frases corretas: "SAIA que é SUA" ou "SAI que é TUA".
2. "Saia da Sibéria e vem pra Net já". (errado)
Frases corretas: SAIA e VENHA" ou "SAI e VEM".
3. "Você quer um desconto? Faz um 21." (errado)
Frases corretas: 'Você QUER um desconto? FAÇA um 21" ou 'Tu QUERES um desconto? FAZ um 21".
JUNHO: festa JUNINA
JULHO: festa JULINA (brasileirismo)
O adjetivo 'junino' não se refere somente ao mês de junho, mas também às festas de Santo Antônio, São Pedro e São João
EXISTÊNCIA - paroxítona terminada em ditongo
EXISTENCIAL - oxítona terminada em L
ESSÊNCIA - paroxítona terminada em ditongo
ESSENCIAL - oxítona terminada em L
RESIDÊNCIA - paroxítona terminada em ditongo
RESIDENCIAL - oxítona terminada em L
REFERÊNCIA - paroxítona terminada em ditongo
REFERENCIAL - oxítona terminada em L
No sentido de 'inflexão de voz ou modulação de um som', pode ser ENTONAÇÃO ou ENTOAÇÃO. São formas variantes.
Os verbos TRANSFERIR e TRADUZIR são transitivos diretos e indiretos.
AUTÔNOMO - acentuada por ser proparoxítona
AUTONOMIA - sem acento gráfico por ser paroxítona terminada em A
CONSUMAÇÃO - ato de CONSUMAR
CONSUMO - ato de CONSUMIR
INTERNET ainda não tem forma aportuguesada, mas há tendência para receber o E da pronúncia, como já ocorre em em INTERNETÊS.
AGRAVANTE admite os dois gêneros - o agravante (ato) e a agravante (circunstância).
Muito usada na linguagem jurídica, a palavra PERTINE não existe, porque não existe o verbo PERTINIR. Do latim PERTINERE, surgiram no português o verbo PERTENCER, o adjetivo PERTINENTE e o substantivo PERTINÊNCIA. NO QUE CONCERNE é expressão correta, porque existe o verbo CONCERNIR.
ANFITRIÃO aceita dois femininos - anfitriã (Brasil) e anfitrioa (Portugal). FOLIÃO só aceita um - FOLIONA. FOLIÃ é invenção.
Muito usadas nos cursos de Direito, IMPROVER e IMPROVIMENTO não existem. Só existem DESPROVER, DESPROVIMENTO e IMPROVIDO. O prefixo IN se liga apenas a adjetivos (infeliz), substantivos (infelicidade) e advérbios (infelizmente). Não se liga a verbos, com raras exceções - IMPOSSIBILITAR, IMORTALIZAR e IMPERMEABILIZAR.
INCHADA - feminino de INCHADO (que aumentou de volume, dilatado; cheio de vaidade e orgulho)
ENXADA - ferramenta usada para cavar a terra e misturar argamassas
No sentido de 'parte da física que trata dos fenômenos da visão, perspectiva, ponto de vista, loja que vende e conserta óculos', pode ser ÓPTICA ou ÓTICA. Na última acepção, predomina a forma ÓTICA. Nas demais, predomina a forma ÓPTICA.
ÓTICO é usado para o que se refere às orelhas ou à região auditiva, e medicamento contra essas doenças.
FÉRIAS é um substantivo plural. Portanto, o correto é 'felizes férias' e não 'feliz férias'.
No sufoco, troque por 'boas férias'.
PARABÉNS é um substantivo plural. Portanto, o correto é 'parabéns atrasados' e não 'parabéns atrasado'.
No sufoco, troque por 'feliz aniversário atrasado'.
ASSESSORIA não vem de ACESSO ou ACESSÓRIO, mas sim de ASSESSOR. No sufoco, troque por CONSULTORIA ou ASSISTÊNCIA. É mais fácil de escrever.
DIGNAR-SE rege a preposição DE, e não A. O correto é 'Ele não se dignou de dizer nada'
CONSISTIR rege a preposição EM. O uso da preposição DE é influência do inglês consist of.
No sentido de fazer parte, CONSTAR pode ser usado com as preposições EM e DE.
LADRÃO aceita dois femininos - LADRA e LADRONA (popular).
Nos sentidos de 'enamorado' e 'fã', APAIXONADO rege apenas a preposição POR, e não EM.
Há tendência para condenar o uso de EVIDÊNCIA como sinônimo de prova, mas seu uso está consagrado, explica-se pela tradução das legendas dos filmes policiais.
ACESSÍVEL vem de ACESSO, portanto não existe ACCESSÍVEL. Quando o preço está acessível, a pessoa tem acesso àquela mercadoria, produto ou serviço.
AFICIONADO não vem de FICÇÃO, mas de OFÍCIO. Não existe AFICCIONADO. A pessoa aficionada se dedica a algo como se fosse seu trabalho.
'Aquele é o autor em cuja obra confio' - a preposição EM (exigida pelo verbo CONFIAR) é obrigatória antes do pronome CUJO
DITO-CUJO (dita-cuja, ditos-cujos) tem hífen.
BI, TRI, TETRA, PENTA, HEXA e HEPTA normalmente não provocam hífen. Exemplos: bicampeão, bimensal, bimestral, tricampeão, tridimensional, tetracampeão, tetraplégico, pentacampeão, pentágono, hexacampeão, hexadecimal, heptacampeão, heptassílabo
Há tendência para condenar o uso do sufixo -LÓGICO como mera desinência de qualificação sem que se refira a estudo, mas seu uso está consagrado: exame MICOLÓGICO, diagnóstico BACTERIOLÓGICO, pomada DERMATOLÓGICA, defesa IMUNOLÓGICA, perfil EPIDEMIOLÓGICO. Não vejo incoerência, porque já são consagradas as expressões 'sistema imunológico' e 'vigilância epidemiológica'.
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