Os Estados Unidos Venceram as olimpíadas
Ou seria “venceu” as olimpíadas?
Férias faz bem para a mente!
Ou seria “fazem” bem?
E agora?
Como eu faço a concordância de palavras que estão naturalmente no plural?
A regra é clara!
Toda vez que eu coloco o artigo OS eu devo deixar o verbo no plural.
Agora, se eu NÃO colocar o artigo OS, eu devo deixar o verbo no singular
Resumindo:
Os Estados Unidos abrem fronteiras.
Se eu usei o artigo OS, eu devo usar o plural ABREM.
Agora eu quero tirar o artigo OS
E o que eu devo fazer?
Colocar o verbo no singular – abre:
Estados Unidos abre fronteiras.
Sendo assim:
Com artigo – verbo no plural
Sem artigo – verbo no singular.
E essa regra vale pra quase qualquer nome que esteja no plural: olha só
Alpes é outro nome pluralizado.
OS Alpes ficam na Europa: se eu uso o artigo OS, verbo no plural ficam.
Agora olha o que eu vou fazer: quando eu tiro o artigo OS, verbo vai pro singular.
Alpes fica na Europa.
E essa regra não é só para lugares geográficos não!
Pêsames é uma palavra que está naturalmente no plural
Então...
OS pêsames não TRAZEM conforto.
Coloquei artigo, trazem está no plural.
Pêsames não traz conforto.
Tirei o artigo, traz fica no singular.
Agora um pequeno detalhe pra finalizar nossa aula:
Em algumas obras literárias, o artigo FAZ PARTE do nome, eu não posso tirar por minha conta!
Quando isso acontece, podemos usar singular ou plural. Tanto faz!
Como assim, Sérgio?
Olha só, existe uma obra literária francesa muito famosa chamada “Os Miseráveis”.
O nome do livro tá no plural! E o artigo faz parte do nome!
E agora?
Quando isso acontece, tanto plural quanto singular estão corretos.
“Os Miseráveis” foi escritos na França.
Aqui é singular e está correto.
“Os Miseráveis” foram escritos na França.
Aqui é plural e está correto.
Português ou matemática?
Por que eu fiz um vídeo sobre numerais?
Simples! Porque numerais fazem parte da gramática da língua portuguesa!
Vem comigo que eu te conto:
Na Língua Portuguesa, os numerais são divididos em 4 tipos:
Cardinal
Ordinal
Multiplicativo
Fracionário
Qual é a diferença se é tudo NÚMERO?
Rapidinho, um por um:
NÚMERO CARDINAL:
São os números que a gente usa pra contar.
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 10 – 25 – 90 – 198 – 2154 – 12458478945645684 – etc – etc - etc
E quais são os outros tipos de número, Sérgio.
NÚMERO ORDINAL!
E como o nome sugere, ele indica ORDEM.
Primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinta, vigésimo, septuagésimo, quadringentésimo, noningentésimo... ETC
Percebeu a diferença:
Cardinal: 1,2,3
Ordinal: primeiro, segundo, terceiro
NÚMERO MULTIPLICATIVO: fazem referência a uma quantidade multiplicada.
Dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, e todos esses que você vê aí.
NÚMERO FRACIONÁRIO:
Nós temos meio/metade, terço, quarto, quinto, sexto...... e depois do décimo nós usamos a palavra avos para indicar as frações. Lembrou?
E por aí vai: centésimos, quadringentésimo, etc!
Acho que você já sabia disso tudo, né?
Vamos deixar a aula mais difícil?
Agora a gente vai pra parte gramatical dos numerais. Tudo na língua portuguesa tem que ter regra, né?
Olha só: Na designação de soberanos (reis, príncipes, imperadores), papas e ainda de séculos, livros, capítulo, parágrafo, etc, a gente tem uma regrinha bem chata aqui.
Até o número 10 eu uso o ORDINAL
Depois do número 10 eu uso o CARDINAL
Preciso de um exemplo.
Caso contrário não dou conta de explicar:
Como você lê a linha abaixo?
Século 5
Século CINCO ou século QUINTO?
5 é menor que 10 então eu uso o ordinal. O correto é SÉCULO QUINTO!
Século sexto, século sétimo, oitavo, novo, até o décimo!
E o próximo: Século ONZE!
Nada de século décimo primeiro.
Maior que 10 é cardinal.
E agora?
Século 19 deve ser lido “Século dezenove” ou “Século décimo novo”?
É maior que 10? Cardinal.
Século DEZENOVE!
Fácil, né? (E chato)
Agora tem outra coisa que eu preciso te mostrar.
Quando o número 1 é NUMERAL e quando ele é ARTIGO?
É....
O número 1 nem sempre é um numeral!
Como assim, Sérgio.
Olha só:
UMA FUNCIONÁRIO SE MANIFESTOU
Aqui o UMA NÃO é um numeral.
Ele está só indicando o gênero da funcionária.
“Funcionária” é feminino e “uma” é feminino também.
É como se eu falasse: alguma funcionária, certa funcionária.
Eu não estou contando nada
E quando vai ser um número então?
Olha aí:
APENAS UMA FUNCIONÁRIA SE MANIFESTOU
Agora sim é numeral. Eu estou contando QUANTAS funcionárias se manifestaram e foi apenas uma.
Entendeu a diferença?
Mais uma vez:
ADQUIRI UM IMÓVEL ANO PASSADO
Artigo ou numeral?
Artigo!
Adquiri certo imóvel, adquiri algum imóvel.
Não dei ideia de contagem mas usei o um pra acompanhar a palavra imóvel.
Mas se eu falasse assim
ADQUIRI SOMENTE UM IMÓVEL ANO PASSADO
Agora eu estou contando. Eu falei a quantidade de imóveis que eu adquiri.
E assim UM vira numeral
Na gramática, os números podem ser classificados como numerais, artigos, substantivos, adjetivos. E esse é o desafio da aula de hoje.
Play no vídeo para assistir à explicação.
Conseguiu acertar o desafio?
Se está com dúvidas, deixe aqui nos comentários.
É muito importante dominar esses conceitos da Língua Portuguesa para sua redação, para seu Concurso Público ou para o ENEM.
Boa aula!
E se eu te falar que a aula de hoje e sobre Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas e Explicativas?
Sai fora, né?
Então eu vou te falar que a aula de hoje é sobre aquelas frases em que uma vírgula muda tudo!
Com vírgula é de um jeito.
Sem vírgula é de outro jeito.
Quer ver?
Compara essas duas frases:
Os atletas ansiosos não ganharam a medalha.
Os atletas, ansiosos, não ganharam a medalha.
Percebeu a diferença de sentido entre elas? Percebeu como uma vírgula muda tudo?
Se você não percebeu, não se preocupe, eu vou te explicar agora!
Na primeira frase nós temos:
OS ATLETAS ANSIOSOS NÃO GANHARAM A MEDALHA
Quais atletas não ganharam a medalha?
Os ansiosos!
Agora a mesma frase, com a vírgula
OS ATLETAS, ANSIOSOS, NÃO GANHARAM A MEDALHA.
Aqui, eu estou me referindo a todo o grupo de atletas e nenhum deles ganhou medalha.
Só que nessa frase eu adiciono uma informação.
Eu disse que esses atletas estavam ansiosos.
Eu posso reescrever a frase assim:
OS ATLETAS NÃO GANHARAM A MEDALHA E ELES ESTAVAM ANSIOSOS
Percebeu a diferença?
Mais um exemplo para você aprender:
O ALUNO QUE SE ESFORÇOU MERECEU A APROVAÇÃO
O ALUNO, QUE SE ESFORÇOU, MERECEU A APROVAÇÃO
Primeiro sem a vírgula:
Nessa frase, qual aluno mereceu a aprovação? Todos?
Naaaaao!
Só o que se esforçou.
Aqui eu tenho sentido restritivo. Não foram todos os alunos. Foi só o que se esforçou.
E se eu colocar vírgula, Sérgio?
Aí ganha o sentido explicativo.
O ALUNO, QUE SE ESFORÇOU, MERECEU A APROVAÇÃO
Agora eu não estou restringindo um grupo de alunos.
Eu estou falando de um aluno específico e explicando que ele se esforçou.
Eu poderia reescrever a frase assim: O aluno mereceu a aprovação. Informação adicional: ele se esforçou.
Gramaticalmente, nós classificamos a primeira oração como ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA. E a segunda como ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA.
Conseguiu perceber a diferença?
Aí no vídeo tem um quadro com exemplos e a respectiva classificação.
Já viu?
Importante dizer que as EXPLICATIVAS são sempre separadas por pontuação.
O mais comum é que sejam separadas por vírgulas. Mas também podem ser separadas por travessão ou parênteses.
Olha que interessante mais este exemplo:
JÚLIA FOI VISITAR O NAMORADO QUE MORA EM MINAS
Acredite se quiser. Do jeito que eu escrevi essa frase, a Júlia tem mais de um namorado. Danadinha.
Ela tem um namorado em Minas. Pode ser que ela tenha outro em São Paulo, outro no Pará, outro no Rio, outro na Argentina, outro em Júpiter, etc.
Se eu quisesse que a Júlia tivesse um namorado só, eu deveria fazer assim:
JÚLIA FOI VISITAR O NAMORADO, QUE MORA EM MINAS.
A vírgula dá o sentido explicativo.
Ela foi visitar o namorado dela, e eu incluí uma explicação: o cara mora em Minas.
Mais um exemplo com a intenção de te confundir, a frase de abertura do vídeo:
Encontrei minha irmãs Ana e Isa no parque.
Quantas irmãs eu tenho?
Nessa frase eu certamente tenho mais de 2 irmãs.
Eu só encontrei duas no parque. As outras não estavam lá.
Agora, se eu colocar a vírgula eu tenho só duas irmãs.
Encontrei minhas irmãs, Ana e Isa, no parque.
Objeto direto? Objeto indireto?
Verbo transitivo? Verbo intransitivo?
Socorrooooo!
O que significam esses nomes complicados que você aprendeu no Ensino Médio?
Calma, tudo fica mais simples quando a gente não desespera!
E o que quer dizer cada uma dessas palavrinhas chatas?
Muito fácil. Vem comigo.
Existem alguns verbos que NÃO são seguidos por preposição.
Olha só:
Sérgio come bolo.
Sérgio quer dinheiro.
Sérgio abraçou sua mãe.
Sérgio encontrou um amigo.
E existem outros verbos que são SEMPRE seguidos de uma preposição.
Eu coloquei as preposições em letras maiúsculas para você:
Sérgio gosta DE bolo
Sérgio precisa DE dinheiro.
Sérgio confia EM sua mãe.
Sérgio colaborou COM um amigo.
Agora leia atentamente o primeiro conjunto de quatro frases.
Leu?
Agora leia o segundo conjunto de quatro frases.
E o que você percebeu?
Nas 4 primeiras não há preposição.
Assim, chamamos esses verbos de VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS.
Eles levam o nome de DIRETO pois entre o verbo e seus complementos não há preposição alguma. Não há nada!
E esses complementos levam o nome de OBJETOS DIRETOS
E nas 4 últimas?
Veja que todos os verbos usados só existem com preposição!
Eles levam o nome de VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS porque entre eles e o resto da frase tem uma preposição no meio do caminho!
Por isso são chamados de indiretos!
E esses complementos levam o nome de OBJETOS INDIRETOS
Agora olha mais essas 4 frases:
Sérgio morreu. :(
Sérgio chegou.
Sérgio deitou-se.
Sérgio acordou.
Perceba que eu coloquei um ponto final nas 4 frases.
Eu não preciso complementá-las. Todas elas têm sentido completo da forma em que estão.
Quando é assim, eu chamo tais verbos de VERBOS INTRANSITIVOS.
Os intransitivos são aqueles verbos que NÃO precisam de complemento e que não têm objeto. No máximo, podem ser acompanhados de adjuntos adverbiais: Sérgio morreu ontem. / Sérgio chegou cedo. / Sérgio levantou-se tarde. / Sérgio deitou às 20h.
E como eu vou saber se o verbo é intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto?
Às vezes vai depender do contexto, mas a melhor forma é assistindo ao meu vídeo?
Já viu?
Se você já viu, já conferiu a seguinte frase:
EU EMPRESTEI O LIVRO PARA MEU IRMÃO?
E agora?
Perceba que o verbo emprestar tem 2 objetos: o livro e meu irmão.
Afinal de contas, quem empresta, empresta ALGO para ALGUÉM.
Esses verbos com 2 objetos (alguém e alguma coisa) são chamados de VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO
Homem bonito. (Seria eu?)
Você está vendo aí que a palavra bonito está no masculino para concordar com a palavra homem.
E, obviamente, se eu trocar o substantivo homem por mulher, eu devo trocar bonito por bonita.
Mas...
E se eu colocar as duas palavras juntas na mesma frase?
Home e mulher...
E agora?
Eu tenho um substantivo masculino e um feminino.
Como eu faço essa concordância? Socorro!
Quando nós temos um adjetivo para dois substantivos, temos duas alternativas:
1º solução – A gente faz a concordância com o mais próximo
Nesse caso, nós temos Homem e mulher BONITA
Concorda com mulher, que está mais próximo.
2º solução – A gente faz a concordância com os dois, colocando tudo no masculino plural
Nesse caso: homem e mulher bonitos.
Olha o que eu vou fazer agora: eu vou inverter a ordem. Ao invés de homem e mulher, eu vou escrever mulher e homem.
E agora? Mesma coisa!
1 – Concorda com o mais próximo:
Mulher e homem bonito.
2 – Concorda com ambos, no masculino plural:
Homem e mulher bonitos.
Facilitei sua vida?
Agora eu vou fazer outra coisa.
Vou colocar o adjetivo primeiro.
E como que fica?
Dessa forma, só tem um jeito: CONCORDA COM O MAIS PRÓXIMO
Caso 1:
Bonita mulher e homem.
O mais próximo é a palavra mulher. Então, a única maneira correta é BONITA.
E agora eu inverti a ordem, o mais próximo é HOMEM.
Então: Bonito homem e mulher.
RESUMÃO:
1 – Quando o adjetivo vem depois: Concorda com o último ou vai para o masculino plural
2 – Quando o adjetivo vem antes: Concorda com o mais próximo.
Eu vou fazer mais um exemplo:
Eu fui ao mercado e...
Comprei pêssegos importados.
Aproveitei e também comprei maçãs importadas.
Agora eu quero juntar tudo em uma frase só:
Comprei pêssegos e maças....
Nós já vimos que nós temos 2 alternativas.
1ª - concorda com o que está mais próximo.
Comprei pêssegos e maças importadas.
(Importadas concorda com maçãs).
2ª - concorda com os dois
Comprei pêssegos e maças importados.
E agora eu troco a ordem das frutas!
Comprei maçãs e pêssegos...
1 – Concorda com o mais próximo, que é “pêssegos”
Importados!
2 – Concorda com ambos substantivos
Comprei maças e pêssegos importados!
E agora eu troco a ordem da frase!
Quando a adjetivo vem antes, eu só tenho uma opção: concorda com o mais próximo.
Então fica: comprei importados pêssegos e maças!
Agora eu vou trocar a ordem das frutas de novo:
(Eu vou colocar a maçã mais próxima).
Sendo assim eu só posso falar: “comprei importadas maçãs e pêssegos”
Viu como é fácil?
São 5 os tipos de sujeito!
Simples
Composto
Oculto
Indeterminado
Inexistente
Preparado?
A gente começa com simples x composto, ok?
Compare essas duas frases:
A primeira
Sérgio viajou!
Pra identificar o sujeito, a regra é sempre a mesma: a gente pergunta pro verbo “o quê” ou “quem”. Quem viajou?
Sérgio.
Logo, Sérgio é o sujeito.
A segunda:
Sérgio e Aline viajaram.
Repare que temos 2 sujeitos, o Sérgio (que sou eu) e a Aline.
Essa é a diferença:
Sujeito simples: 1 núcleo
Sujeito composto: 2 ou mais núcleos
Agora o exemplo dos nossos sonhos:
O presidente foi preso!
A gente pergunta pro verbo: quem foi preso?
A gente responde feliz: o presidente.
Nessa frase o sujeito é simples e corrupto.
E eu consigo deixar a frase ainda melhor
O presidente e seus ministros foram presos!
Perceba que agora nós temos 2 sujeitos
Presidente é o primeiro sujeito e ministros é o segundo.
Portanto, sujeito composto!
Entendida a diferença?
E agora a gente vai pro número 3 – SUJEITO OCULTO
Não consigo parar de pensar em você
E agora?
Qual é o sujeito?
Quem não consegue parar de pensar?
Eu quero colocar uma palavra antes do verbo “consigo”
Qual é a única palavra que dá certo?
EU!
É a única palavra que concorda com a conjugação consigo.
Esse é o sujeito oculto: não está escrito, mas é facilmente identificável!
Olha mais um exemplo:
Chegamos cedo
Pra descobrir o sujeito eu preciso saber quem chegou.
Qual a única palavra que cabe aqui?
NÓS chegamos cedo.
Nós é o sujeito oculto da frase.
Tá aqui ainda?
Então continua...
NÚMERO 4 – SUJEITO INDETERMINADO
Este é bem parecido com o oculto.
Primeiro exemplo:
ESTÃO CHAMANDO
Cadê o sujeito? Quem está chamando?
Eu não faço a menor ideia, eu posso completar essa frase com uma infinidade de possibilidades!
Então anota a regrinha aí: Verbo na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito será sempre SUJEITO INDETERMINADO!
E agora sim o último caso: SUJEITO INEXISTENTE
Esse tem mais de uma regra.
Primeiro tipo de sujeito inexistente: Verbo haver com sentido de existência ou acontecimento.
Como assim, Sérgio?
Considere a frase: houve acidentes no bairro
Ah, Sérgio. O sujeito só pode ser acidentes
Não!
Quando o verbo haver é sinônimo de existir, nós dizemos que a oração é sem sujeito!
Olha só. Se eu tivesse falado:
Existiram acidentes no bairro
Aí sim o sujeito é acidentes
Aconteceram acidentes no meu bairro.
Aí sim o sujeito é acidentes
Mas com verbo haver não!
Perceba ainda que existiram, ocorreram está no plural concordando com acidentes.
Mas o verbo haver fica no singular, eu não digo HOUVERAM, eu digo HOUVE.
Sujeito inexistente, verbo no singular!
Mesmo raciocínio no próximo exemplo:
HAVIA MUITAS PESSOAS NA PRAIA
Perceba que eu não digo haviam, eu digo havia.
Com sentido de existir, acontecer ou realizar fica no singular e a oração é sem sujeito.
Mas Sérgio. E se o verbo haver NÃO tiver sentido de existir?
É o que eu quero te mostrar agora!
ELA HAVIA CHEGADO CEDO
É a mesma coisa que ela TINHA chegado cedo. Aqui não tem nada de ocorreram ou existiram.
E o sujeito da frase é ELA.
E vai para o plural normalmente:
ELAS HAVIAM CHEGADO CEDO
Viu como é fácil?
E agora a gente vai pro segundo tipo de sujeito inexistente!
Verbo fazer indicando tempo decorrido ou fenômeno atmosférico
Socorro, como assim?
Analisa comigo:
FAZ DUAS HORAS QUE ELE SAIU
O verbo fazer aqui indica tempo decorrido, ou seja, o tanto de tempo que faz que ele saiu.
Quando é assim, duas coisas
Primeiro: sujeito inexistente
Segundo: verbo fazer fica no singular. Nada de falar FAZEM, ok?
FAZ 3 MESES QUE EU VIAJEI
Tempo decorrido? Sim! É a quantia de tempo que decorreu da minha última viagem.
Sendo assim, é sujeito inexistente.
Sendo assim, o verbo fica no singular.
Nada de falar FAZEM 3 meses, certo?
E o fenômeno atmosférico, Sérgio?
Olha aí, pessoal
FAZ MUITO CALOR AQUI EM PASSOS
Verdade, faz mesmo. Conhece Passos?
E qual o sujeito da frase, Sérgio? É o calor?
NÃO!
Quando eu uso o verbo fazer indicando clima, novamente nós classificamos como oração sem sujeito. Anotou?
FARÁ DIAS FRIOS NO INVERNO.
Mesma coisa, Sujeito inexistente.
Agora a gente vai pro 3 tipo de sujeito inexistente: VERBOS QUE INDICAM FENÔMENOS NATURAIS!
Choveu demais hoje.
Sujeito? São Pedro?
Não, sujeito inexistente. Todo verbo que indica fenômeno da natureza é assim.
Nevou no sul do país.
Trovejou a noite toda.
Anoiteceu.
Mas novamente atenção!
Se esses verbos não indicarem fenômeno da natureza, aí eles vão ter sujeito:
Todos os dias chovem notícias tristes nos jornais
Agora tem sujeito. O que que chove todo dia?
As notícias tristes. Núcleo do sujeito: notícias!
Seu olhar esquentou quando me viu.
Sujeito: seu olhar
Anotou mais essa regrinha?
Porque tem mais uma!
Mas é a última, prometo
Mais um caso de sujeito inexistente: Bastar e chegar no imperativo:
Basta de mentiras!
Basta de reclamações!
Basta de tantas promessas!
Chega de problemas!
Chega de histórias!
Chega de brigas!
Todas as 6 frases: sujeito inexistente!
Tal qual ou tais quais?
Quando eu uso cada um?
E tais qual?
E tal quais?
Socorro!
Calma que eu te ajudo.
É tão fácil, mas tão fácil que essa é a menor descrição de todos os vídeos que eu já gravei:
TAL concorda com a palavra que o antecede
QUAL concorda com a palavra que o sucede
Segue o modelo!
O FILHO é alto TAL qual o pai.
Filho no singular, tal no singular. Viu?
Continua comigo:
Os FILHOS são altos TAIS qual o pai
Filhos no plural, TAIS no plural. Viu?
Viu, né?
Agora eu vou fazer com o qual
O filho é alto tal QUAL o PAI
Pai no singular, qual no singular.
E pra gente acabar:
O filho é altos TAIS quais os PAIS
Pais no plural, filhos no plural.
E fim da nossa aula!
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