sábado, 25 de fevereiro de 2023

SBT reformula programação e acaba com "SBT Repórter"

 Hora de dar tchau! Com as grandes mudanças que fez em sua grade nesta semana, o SBT resolveu, também, encerrar de vez o "SBT Repórter", programa jornalístico de reportagens especiais sobre vários temas exibido na faixa da meia-noite às segundas-feiras, devido à falta de audiência do programa e a ajustes na programação da emissora.

O programa era muito parecido com o "Conexão Repórter" de Roberto Cabrini, mas o "Conexão" tinha bons índices no ibope e, por isso, foi mantido no ar.

O programa estreou em 1995 com a apresentação de Marília Gabriela e mostrava fatos históricos, descobertas científicas e novidades do Brasil e do mundo. Em 2000, passou a ser apresentado por Hermano Henning e em 2006 por César Filho.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

2014 a 2017 - Pergunta lá no posto Ipiranga

 Estreia neste mês a campanha anual da Ipiranga que mantém o já conhecido bordão “Pergunta lá no Posto Ipiranga”. A expressão continuará marcando presença nas campanhas da marca criadas pela Talent, que pretende usar também os meios digitais para reforçar a ideia de que a rede é um lugar completo, com tudo o que o consumidor precisa, e oferece muito mais do que combustíveis e lubrificantes.


A campanha é composta por diversos filmes que contam com o personagem “Batata”, o carismático vendedor de cestos de vime da beira da estrada. Os personagens mais surpreendentes possíveis vão precisar das informações deste vendedor e prometem divertir os telespectadores. Dentre eles, a dupla Fernando e Sorocaba, ventríloquos, extraterrestres, o Cebolinha, da Turma da Mônica, e Erick Jacquin, o Masterchef.


Assista o comercial Ventríloquo:




Ficha técnica


VP de Criação: João Livi


Direção de Criação: Alexandre Nego Lee, Rodrigo Bombana


Criação: João Livi/ David Romanetto, Denis Peralta, Thiago Lins, Guilherme Sakosigue


Produtor de RTVC: Maria Hermínia Weinstock, Tato Freire, Thiago Alonso


Atendimento:  Erick Sobral, Ricardo Nociti, Bruna Lobato


Planejamento: Renata Serafim, Yara Rocha


Mídia: Paulo Stephan, Yuri Onuma, Leila Rocha, Rogério Vasconcelos


Produtora de imagem: O2 Filmes


Direção: Paulo Caruso, Quico Meirelles


Atendimento: Rejane Bicca, Isabela Crepaldi


Finalizador: Priscilla Paduano


Produtora de Som: A9 Áudio


Atendimento: Guta Lima


Produtor: Apollo 9


Aprovação do cliente: Jeronimo dos Santos, Francisco Lucio Mandarino


Núcleo: Alexandre Nego Lee

A frase “Pergunta lá no Posto Ipiranga” já foi dita nos comerciais da marca para quem procurava por combustível e diversos serviços e produtos nas ruas, estradas e rodovias de todo Brasil. Agora com o conceito "Onde você estiver, pergunta lá no Posto Ipiranga". São cinco os filmes: Lá nas Cavernas, Lá nos Zumbis, Lá nas Novelas, Lá nos Games e Lá no Futuro.


Agora, a Talent Marcel resolveu ir um pouco mais longe na nova campanha da rede de postos de gasolina, que estreia nesta semana. O já conhecido garoto-propaganda da marca aparecerá em cenários inusitados, como nas cavernas, na Idade Média, no cinema mudo, no tempo da capa e espada, na Idade da Pedra, nos contos de fadas, nas histórias de terror, nas novelas mexicanas, no mundo dos zumbis, nos games, nas redes sociais, no mundo dos hippies, no futuro e em Marte, sempre aconselhando as pessoas a irem ao Posto Ipiranga para encontrarem aquilo que estão procurando.


“Os Postos Ipiranga fazem parte da geografia, do caminho dos brasileiros. Nós só repercutimos esse fato na campanha deste ano, obviamente de forma nada comum”, comenta Jerônimo Santos, diretor de varejo da Ipiranga. O executivo conta que a campanha será exibido ao longo do ano, com a inserção de novidades de produtos e serviços que a Ipiranga planeja fazer.

"Pergunta lá no Posto Ipiranga”. O bordão da rede de postos de combustíveis do Grupo Ultra — que caiu no gosto popular desde que foi criado pela Talent, há três anos — ganha novo fôlego para retornar às telas de TV e tentar as possibilidades de desdobramento na web. Ele virou a assinatura oficial dos comerciais.


A primeira campanha deste ano, que entra no ar nesta semana, repete a dupla Fernando e Quico Meirelles, da O2 Filmes, na direção de seis filmes e adota a frase que virou referência como parte da assinatura oficial: “Quer um lugar completo? Pergunta lá no Posto Ipiranga”. Agora entram em cena bebês, astronautas, moto com rodinhas e espanhol, alemão, italiano, japonês e inglês cantando a música do comercial. São 4 os filmes: Musical, Rodinhas, Bebês e Astronautas.


Quando o slogan foi elaborado em 2011, a agência tinha o objetivo de ressaltar a diversificada gama de serviços encontrados pelo consumidor nos postos da bandeira. O case resultou em reconhecimentos como o Grand Effie, do Effie Brasil, em 2012. “Renovamos as expressões e alguns dos personagens, mas continuamos fazendo um grande convite para que as pessoas visitem os postos”, explica o diretor de criação Alexandre Nego Lee.


Os novos comerciais têm versões de 30 e 60 segundos e a campanha será complementada por mídia impressa e ações digitais. O filme “Pergunta lá” estreou no intervalo do futebol na Rede Globo. A peça celebra os filmes anteriores ao reunir os protagonistas que mais se destacaram durante um divertido número musical. Em um dos outros filmes que compõem a série, dois astronautas notam que a nave está sem combustível e perguntam ao comandante o que fazer diante do grave problema. A resposta é simples, como o leitor pode imaginar.


Todos os comerciais serão acompanhados pela hashtag #PerguntaLa. De acordo com Rodrigo Bombana, também diretor de criação da campanha, mais do que elaborar um site para abrigar os filmes, a ideia da Talent é aproveitar os possíveis desdobramentos propostos na web e agregar esse conteúdo ao site da empresa. Nos anos anteriores, a campanha viralizou e tornou-se meme nas redes sociais. “Queremos usar a espontaneidade do consumidor para criar um espaço em que as pessoas possam se divertir e participar da campanha por meio de ferramentas interativas.” Filmes específicos para o ambiente digital, gravados durante os intervalos das produções para a TV, serão lançados a cada dez dias. 

Desta vez, o famoso protagonista dos comerciais do Posto Ipiranga, o matuto vendedor de cestos de vime de beira de estrada, vai participar de situações inusitadas como uma entrevista com a jornalista Marília Gabriela; um show de perguntas e respostas ou ser provedor de informações para dispositivos tecnológicos, como aplicativos de GPS e celulares, na nova campanha de Ipiranga, que estreou neste domingo (12).


Criada pela Talent Marcel, a comunicação aposta na força da figura do protagonista e o coloca como uma referência de informações, que sabe todas as respostas, mais do que de qualquer outra pessoa ou serviço de tecnologia. Obviamente, a resposta é sempre a mesma – Posto Ipiranga.


O tema da campanha “Pergunta lá no Posto Ipiranga” já é muito conhecido, mas neste ano, o bordão ganha uma ênfase maior, cortando intermediários e vetando a possibilidade de perguntar em outros lugares: “Se vai perguntar, pergunta lá no Posto Ipiranga”. São cinco os filmes: Bexiga Cheia, GPS, Bate Bola, Celular e Vencedor.


“A novidade esse ano é ter nosso famoso protagonista como aquele que está acima de qualquer sabedoria ou tecnologia. Ele é consultado por aqueles que nós consultamos. Isso dramatiza e reforça, ainda mais, a ideia de que Ipiranga é um lugar completo, a resposta para tudo. E temos, ainda, a quebra da estrutura narrativa, trazendo nosso personagem de forma diversa e inesperada nos filmes da campanha”, ressalta Rodrigo Tórtima, Diretor de Criação da Talent Marcel.


“Nossos esforços diários objetivam trazer muito mais do que um posto completo para o consumidor, mas uma marca completa e relevante com que ele se identifique e tenha sempre em mente. Estamos buscando, cada vez mais, um posto que traga todas as soluções para nossos clientes, inclusive soluções digitais para acompanhar a mobilidade e necessidades reais dessas pessoas. Desta forma, nossa comunicação transmite, de maneira leve e divertida, a diversificação da oferta de produtos e serviços que nossa rede oferece”, afirma Jeronimo Santos, diretor de Varejo da Ipiranga.


A campanha é composta por 5 filmes, dirigidos por Quico Meirelles e Paulo Caruso, da O2, que trazem uma nova linguagem gráfica e icônica, além de projetos digitais que serão divulgados em breve.

Ficha técnica


Agência: Talent Marcel Comunicação e Planejamento S.A.

Cliente: Ipiranga Produtos de Petróleo

Título: Bate bola, GPS

Duração: 30”, 5”

Produto: Institucional

Chief Creative Officer: João Livi

Direção de Criação: Philippe Degen/ Rodrigo Tórtima

Criação: Philippe Degen/ Rodrigo Tórtima

RTVC: Maria Hermínia Weinstock / Erika Sartini

Atendimento:  Alex Isnenghi / Ricardo Nociti/ Giuliano Scudeler

Planejamento: Renata Serafim / Yara Rocha/ Lívia Mecocci

Mídia: Paulo Stephan / Yuri Onuma / Leila Rocha / Rogério Vasconcelos

Produtora de imagem: O2 Filmes

Direção: Quico Meirelles/ Paulo Caruso

Produção executiva: O2 Filmes

Direção de fotografia: Pedro Cardillo

Direção de arte: Guta Carvalho

Atendimento: Rejane Bicca / Miriam Lima / Kel Rocha

Montagem: Marcelo Junqueira / Rodrigo Menecucci

Pós produção/ Finalização: O2 Filmes

Produtora de Som: A9 Áudio

Atendimento: Guta Lima

Produtor: Equipe A9

Aprovação do cliente: Jeronimo dos Santos / Francisco Lucio Mandarino

Núcleo: Philippe Degen.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Tele - com ou sem hífen

O prefixo "tele" se liga à palavra seguinte sem hífen. A regra vale para quaisquer termos. É só se lembrar de dois casos conhecidíssimos: "telenovela" e "telejornal". É a mesma coisa com os demais:


- telealuno, teleator, telecine, telecurso, telefilme, televendas, teleconferência, telecomunicação, teleobjetiva, televizinho, teleteatro, telemarketing


Somente se a próxima palavra começar por E ou H, usa-se o hífen:


- tele-educação, tele-educando, tele-entrega, tele-hambúrguer


Se a palavra seguinte começar com "r" ou "s" (seguidos por vogal), dobra a consoante:


- telessala, telessupervisão, telessistema, telessegurança, telerreunião, telerrecepção, telerradiodifusão

Fim do portal Ego

 No fim do mês de abril, o portal de notícias de celebridades e entretenimento Ego será descontinuado pela Globo. Segundo comunicado, a empresa irá “concentrar o foco de sua estratégia digital em seu ambiente de vídeo, Globoplay, e nas verticais de conteúdo, Jornalismo, Entretenimento, Esportes e Tecnologia, representadas pelos portais G1, Gshow, Globoesporte.com e Techtudo e pelo fantasy game Cartola FC”.


Fundado em 2006, o Ego teve uma média mensal de 13,2 milhões de visitantes únicos, de acordo com a empresa. A decisão de encerrar as atividades do portal teria sido resultado de uma “reflexão sobre a evolução do mercado de notícias de celebridades no Brasil e no mundo”. Também será descontinuado o Paparazzo, editoria do Ego voltada para ensaios sensuais. As notícias sobre o mundo dos famosos serão publicadas agora pelo Gshow.

Todo cuidado é pouco - advérbios terminados em mente

Napoleão (Gramática Metódica): "...... É o sufixo mente o único sufixo adverbial que possuímos em português; acrescenta-se, para formação de advérbios, aos adjetivos flexionados na forma feminina:bondos(a)mente, caprichos(a)mente, precipitad(a)mente etc. No entanto diz-se portuguesmente e não portuguesamente, porque a palavra português, como todas as que terminam em es, or e el, era no velho português invariável em gênero: um homem português, uma mulher português (V.parágrafo 258,n.1).


Portanto, é errado dizer apenasmente; O SUFIXO SÓ SE ACRESCENTA A ADJETIVOS: apenas já é advérbio. Dizer apenasmente é o mesmo que dizer de repentemente ou somentemente, ou seja, é dizer tudo, menos português.


A terminação mente dos advérbios de modo significa maneira, modo, forma, e era antigamente considerada substantivo do gênero feminino, o que ainda hoje se vê na locução 'de boa mente'. Essa é a razão por que a terminação mente só se agrega à flexão feminina dos adjetivos, a razão por que é aberto o o de bondosamente, caprichosamente, a razão ainda por que se suprime a terminação mente quando existe uma série de advérbios em mente, para colocá-la no último. Ele estuda calma,atenta e frequenteMENTE (de maneira calma,atenta e frequente). SÓ SE REPETE A TERMINAÇÃO NO CASO DE ÊNFASE: Assassinou-a cruelmente, barbaramente, friamente. REPETIR, SISTEMATICAMENTE, O SUFIXO MENTE, EM ENUMERAÇÃO DE ADVÉRBIOS ASSIM TERMINADOS, NÃO É PORTUGUÊS......"

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Halls na Boca e Grana na Mão - Respira e Pira

 Halls, marca da Mondelēz Brasil, acaba de lançar a promoção “Halls na Boca e Grana na Mão” que até dia 31 de outubro vai sortear mais de R$ 300 mil em prêmios. Esta será a maior promoção já feita pela marca em sua história, contando com suporte em mídia digital, mídia exterior nas principais cidades e materiais de ponto de venda em mais de 20 mil lojas em todo o Brasil. A mecânica conta com a distribuição de prêmios instantâneos de até R$ 500 por dia, sorteios semanais de R$ 10 mil, além de um mega prêmio final de R$ 100 mil. Um dos grandes diferenciais da ação vai ser o pagamento via o aplicativo Ame Digital, que vai garantir a premiação instantânea aos vencedores após cadastro na plataforma.


Com a campanha “Respira e Pira”, a marca vai convidar os consumidores a pirarem nas muitas possibilidades de usar o dinheiro dos prêmios. A iniciativa vai contar com uma robusta campanha de divulgação nas mídias digitais, desenvolvida pela agência DAVID. Pela primeira vez, uma nova estratégia de segmentação de público será implementada em ativações promocionais, com participação de mais de 40 influenciadores, representando os principais interesses dos consumidores em diferentes momentos do seu dia, como esportes, games, culinária, beleza, entre outros.


“Halls é uma marca que tem o propósito de ajudar as pessoas a respirarem fundo e fazerem a vida acontecer. Nesta promoção, vamos fortalecer a comunicação com o nosso público e estamos inovando na forma de interagir com eles. Queremos que os vencedores “pirem” na realização de uma experiência ou de um grande sonho por meio dos prêmios da promoção”, comenta Anna Carolina Teixeira, diretora de Marketing de Gomas e Balas da Mondelēz Brasil.


Para concorrer é muito simples: Basta comprar 3 embalagens de Halls de qualquer sabor e cadastrar a Nota Fiscal no site da promoção ou no WhatsApp, e pronto, já está participando.


Vídeo da campanha: https://youtu.be/wdfCSSTgsFc


Promoção “Halls na Boca e Grana na Mão”


Quando: De 1/09 a 31/10


Inscrições: Pelo site www.promohalls.com.br ou WhatsApp (11) 91070-4310.


Regulamento e mais informações podem ser consultadas no site da promoção


FICHA TÉCNICA HALLS


Agência: DAVID


Campanha: Halls na Boca e Grana na Mão


Cliente: Halls (Mondeléz)


Partner, Global CCO: Pancho Cassis


MD, Global COO: Sylvia Panico


ECD: Edgard Gianesi, Renata Leão


Diretores de Criação: Alexandre Musa, Sergio Fonseca


Criação: Ingryd Cruz, Caio Kochenborger, Matheus Loretti


Atendimento: Carolina Vieira, Deborah Lederman


Produção: Fernanda Peixoto, Tuna Canepari, Paulo Soares


Planejamento: Daniela Bombonato, Cauê Martins, Camila Baltar


Mídia: Marcia Mendonça, Carolina Chadi, Nata Franco, Vanessa Vieira, Diego Rolim, Diego Porto


Aprovação / Cliente: Anna Carolina Teixeira, Rafael Salles Berenguer, João Victor Gonçalves de Queiroz Mignoli


Núcleo: Alexandre Musa


Produtora: Media.Monks


Diretor de Criação: Tarso Soares


Produtora Executiva: Chica Mauger


Diretor de Conta: Marcus Veneroso


Producer: Rodrigo Alvarado


Equipe Buenos Aires


Diretor de Criação: Martín Kukso


Ilustrações: Augusto Spagnolo, Ana Fondebrider


Animação: Macarena Mosquera, Mateo Ortega, Luciano Laborde


Rich Media: Ramiro Roca


Designer: Florencia Luppi


Creative Project Manager: María Paz Moltedo


QA Tester: José Luis Mico


Diretora de Operações: Catalina Montoya


Produtora de Som: Jamute


Produtor: James Pinto e Thiago Lester


Técnicos de Som: Fernanda Galleti, Rafael Laurenti, Otavio Bertolo


Coordenação: Juliana Zuppo, Leo Vieira


Atendimento: Kiki Eisenbraun, Sabrina Geraissate


Sobre a Mondelēz Brasil


A Mondelēz International, Inc. (Nasdaq: MDLZ) é líder global em snacks e está presente em 150 países. Com receita líquida de aproximadamente US$ 27 bilhões em 2020, a Mondelēz International tem em seu portfólio marcas amadas, como Lacta, Bis, Oreo, Club Social, Tang, Clight, Halls, Trident, Philadelphia, entre outras. A Mondelēz Brasil é o quarto maior mercado da companhia do mundo e está presente em mais de 600 mil pontos de venda em todo o território nacional. No Brasil, a operação da Mondelēz conta com oito mil colaboradores e 2 parques industriais, um em Vitória do Santo Antão (PE) e outro em Curitiba (PR), que abriga a maior fábrica de chocolates da companhia no mundo e exporta para 11 países. Visite www.mondelezinternational.com/br/ e siga nosso perfil no Facebook www.facebook.com/mondelezinternational/.


 Na TV:


Direção - Vicente Barcellos


Assistente de Direção - Mariana Barcellos


Preparação - Adriana Figueiredo


Produção - Spartus Alves


Edição - Beny Cazim


Núcleo - Ivan Bestlé

Capenga - Mauro Castro

 Eu estava meio cochilando, sentado no táxi, ar condicionado ligado pra escapar do calor, sonhando com alguma praia do Caribe, eu acho. Duas ou três batidinhas no vidro me trouxeram de volta à realidade. Uma senhorinha, olhos azuis brilhantes, desses que parecem estar sempre lacrimejando, me olhava do lado de fora da janela. Ela embarcou desculpando-se por me perturbar o descanso. Imagina.


A vozinha estava indo visitar um curandeiro, comprar uns remédios para o reumatismo. Contou que está fazendo um tratamento à base de benzeduras e comprimidos fitoterápicos feitos por uma espécie de índio, um morador misterioso do Bairro Petrópolis, que elabora seus medicamentos no fundo do quintal. Elixires miraculosos com nomes sugestivos: Garra do Diabo, Unha de Gato e outras tranqueiras. Uia!


Minha idosa cliente estava desiludida com a medicina convencional. Segundo ela, uma cirurgia de hernia da coluna teria lhe deixado “capenga”.


-- Fiquei capenga. Eu não capengava! Olha ai a muleta, tô capengando. Se soubesse que capengaria, não teria operado.


Além de conjugar o verbo capengar em todos os tempos possíveis, minha catedrática passageira ainda usou algumas expressões que fazia tempo que eu nunca tinha escutado. Ela afirmou, por exemplo, que honestidade, hoje em dia, é "manga de colete". Ou seja: não existe. Disse também que os desonestos não perdem por esperar, porque "Deus não sesteia".


Chegando em Petrópolis, minha passageira se embrenhou em um terreno tapado de brejo onde o suposto curandeiro mora. Uma maloca de madeira que mal se enxerga da rua. Enquanto a esperava, sonhei com florestas, indios, batuques e flechas envenenadas. Fui acordado de novo pelos dedos da idosa batendo no vidro do táxi. Ela voltou benzida e com as drágeas milagrosas que prometem colocar suas pernas no prumo.


De volta ao ponto de partida, a velhinha pagou a corrida e se foi com suas lágrimas azuis. Ainda capenga, mas cheia de fé. Deus não sesteia.

Aquele Beijo - encerramento primeiro capítulo: Globo Internacional

 autorização especial - SATED RJ

cenografia - Keller Veiga, Marcelo Carneiro

cenógrafos assistentes - Luiz Claudio Velho, Marcia Bezerra De Mello, Diana Domingues, Celina Bertin, Silvia Sávio, Raquel Moderno, Laura Pelajo, Tatiana Cordeiro, Eduardo Oliveira, Renata Alimandro, Danielly Ramos, Carolina Freitas, Gustavo Freitas, Carolina Rolo, Luiza Pissurno, Luísa Coelho, Jeferson Costa

figurino - Sônia Soares

consultora de moda - Betty Prado

figurinistas assistentes - Vanessa Clark, Carol Fonseca, Vini Kiss, Daniella Firmo, Renata Darrigo

equipe de apoio ao figurino -  Solange Maria Pereira de Queiroz, José Luiz de Melo, Edilson dos Santos, Fábio de França Ramos, Paulo Ramos de Carvalho, Marcos, Antonio da Silva Vento, Ricardo Ferreira da Silva, Doralice de Oliveira Pereira, Jaqueline Mendes, Rosemar Mathias da Fonseca, Anna Grazielle Dias Campos, Bianca Botino, Claudiana Gomes de Souza, Raquel de Castro Barbosa, Edson Marques dos Santos

direção de fotografia - Roberto Amadeo

direção de iluminação - Dorgival Félix, Jorge Carvalho

equipe de iluminação - Roberto Pereira Santos, Gerson dos Santos Guimarães, Gabriel Coelho de Oliveira, Gerson da Silva Souza, Tiago Roberto Pereira de Oliveira, Igor Henrique de Mello, Antônio Henrique Marques de Carvalho, Sidinei Cussa, Leandro Nogueira Finamore, Valdir André dos Santos, Leonardo Alves dos Santos Franco, Jorge Marcos dos Passos da Silva, Jorge Gomes da Silva, Roberto Pereira Santos Junior

produção de arte - Moa Batsow

produção de arte assistente - Linda Madruga, Fred Klaus, Juliana Levenhagen, Mimi Marques, Mônica Klein

equipe de apoio a arte - Antonio Carlos da Silva, Carlos Nelson de Oliveira, Marcos de Oliveira, Pablo Ayres Machado, Rodrigo Castro, Fabio Martins Rios, Marco Antônio Vellozo, Odir Coelho, Luiza Serpa Fraga

produção de elenco - Yolanda Rodrigues

instrutora de dramaturgia - Andréa Cavalcanti

produção musical - Mú Carvalho

direção musical - Mariozinho Rocha

caracterização - Melissa Paladino

equipe de apoio a caracterização - Leonardo Almeida, Barbara Santos, Aline Alves, Edvania Correa, Ronaldo Fayal, Silvia Abel, Vânia Menezes, Luciene Mello, Marta Roncette, Márcia Alves, Janaina Almeida, Cosme Alves, Mayco Soares

edição - Marco Seixas, Paulo Maia, Chico Marinho, Rosemeire Oliveira

colorista - Wagner Costa

sonoplastia - Octávio Lacerda, Bruno Panno, Marco Salles

efeitos sonoros - Eduardo Silva, Adailton Bernardes, Ricardo Cadila, Nelson Seródio

mixagem - Marco Villa Nova

efeitos visuais - Enrico Guarischi, Renato Freitas

videografismo - Alessandra Ovídio

efeitos especiais - Gilson Figueiredo

abertura - Hans Donner, Alexandre Pit Ribeiro, Roberto Stein

direção de imagem - Rico Rondelli

câmeras - externa e estúdio - Cid Rima, Gustavo Ferretti, Lizanias Azevedo, Jovani Augusto de Andrade Rios, Carlo Colombo, Fernando Cruz

equipe de apoio a operação de câmera - Flávio Gomes de Aguiar, Pedro Luís Fernandes, Gonçalves de Souza, Arismar Ferreira, Pedro Henrique Índio, Vladimir Estanislau

equipe de vídeo - Michele Soares Pereira Braga, Gilmar Rocha Machado, Henrique de Oliveira

equipe de áudio - Paulo Rossi de Moura Júnior, João Zito Carvalho do Rio, Wellington José de Souza Pires, Abel de Oliveira Reis, Ricardo José Coelho da Fonseca, Jerônimo Araújo Miranda

supervisor e op. sistema - Marcos Lourenço, Marco Aurélio de Souza Cardozo, Adelto Martins

gerente de projetos - Marco Tavares

produção de cenografia - Vanessa Salgado

equipe de cenotécnica - Aciel Campos, Adílio Da Silva Sant’anna, Adriano Correa, Adriano Ofrede, Alexandre Tavares, Amilton Oliveira, Ana Cristina Da Silva Estrela, Anderson Vieira, Andre Luis Moraes, Andre Vital, Bruno Ribas, Carlos Renato Cardoso, Carolina Rodrigues, Cosme Silveira, Dário Pereira, Edigil Pinheiro, Edson Nunes, Elizeu Megliorini, Emmanuel Ferreira, Evandro Oliveira, Fabio Flaviano, Fabrício Pessanha, Flávio Alexandre, Flávio Castilha, Flávio Neves, Francisco De Assis Souza, Franklim Rodrigues, Gaudêncio Wanderlei, Gutemberg Santana, Jhonatas Leonardo, João Evangelista Da Silva, Jorge Alberto Siqueira, Jorge Marcos Souza, José Cavalcante, José Marcos Val Verde, José Maria Ribeiro, José Raimundo Da Silva, Josué Jovêncio, Leonardo Augusto Falci Ramos, Leonardo Santos, Lucas Avenoso, Luis Carlos Silva, Luis Claudio Perdigão, Luiz Augusto Farias, Marcelo Batista, Marcelo Paiva, Marcelo Pitanga, Marcelo Sampaio, Marcos Brígido, Marcos Tadeu Carolino, Oswaldo José, Paulo Roberto Mattos, Pedro Mauricio Baeta, Rafael Rodrigues, Renê Dos Anjos, Robson Silva, Sebastião Ferrarez, Severino Santanna, Sidnei Becalito, Vilson Cosme, Wagner Paulo, Wilson José

supervisão de produção de cenografia - Guilherme Senges, Antônio Carlos Pereira, José Carlos Souza, Carlos Roberto Ferreira, Roberto Marques, Manoel Jorge Teodoro

continuidade - Stella Valadão, Mônica Costa, Nicole Monteiro, Érika Thoen

assistentes de direção - Diego Morais, Pedro Brenelli, Marcus Dartagnan

produção de engenharia - Marcelo Bette

equipe internet - Fabíola Schwob, Carolina Caldas, Beanca Jimenez, Jéssica Mattos, Natália Hartalian, Juliana Saboya, Inácio Moraes, Viviane Figueiredo, Fernando Ribas

equipe de produção - Silvânia Sant´anna, Leila Damasceno, Catarina Rangel, Thamara Cumplido, Nathália Pimenta, Marco Damiano, Bruno Minzon, Norberto Pfeiffer, Pedro Costa, Adriana Leal, Luiz Otávio Alves e Durval Tumscitz

coordenação de produção - Ana Quintana, Cláudio Diniz, Rodrigo Ishikawa, Waldemir Telles Pessoa

gerência de operações - Augusto Seixas

gerência de produção - Paula Torres

direção de produção - Aluízio Augusto

núcleo - Roberto Talma

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Aliado de Ricardo assume PT de João Pessoa; ex-governador é aguardado em setembro

 Mudanças no Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba. Isso porque Antônio Barbosa – que chegou a ser candidato a vice-prefeito nas eleições de 2020 na chapa do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB), vai assumir o comando da legenda em João Pessoa. A informação foi confirmada ao Portal Paraíba pelo presidente estadual, Jackson Macêdo.


Ainda segundo Jackson ao Portal Paraíba, a filiação do ex-governador Ricardo Coutinho está consolidado e deve acontecer no mês de setembro.


Confira a nova composição municipal do PT de João Pessoa:


Antônio Barbosa Filho – Presidente

Vera Lúcia Farias Level – Vice-presidente

Nierley Karine Cordeiro Nóbrega – Secretária de Finanças

Wilson Honorato Aragão – Secretária de Formação

Leânia Alves de Almeida – Secretária de Comunicação

José Rômulo Gondin de Oliveira – Secretário Geral

Suelene de Souza – Secretária de Organização

Antônio Joaquim Rodrigues Feitosa – Secretário de Mobilização

19 gírias carioquíssimas

 1 – “Mermão”

Uma das gírias mais utilizadas pelos cariocas, o “mermão” é a junção da palavra meu e irmão. Esta expressão é usada como sinônimo de “parceiro”, “cara”, “irmão” e entre outros adjetivos.


 


2 – “Já é”

“Já é” é uma das gírias muito utilizada pelos cariocas. Esta expressão pode ser usada como sinônimo de combinado, demorou e fechou.


 


3 – “Chorinho”

É muito comum escutar esta expressão nas praias do Rio de Janeiro. O “chorinho” do carioca refere-se ao pedido de uma dose extra ao vendedor de mate na praia. Então, quando estiver pedindo a sua bebida, pode pedir o seu ‘choro’ que na maioria das vezes rola, ok?


 


4 – “Tá ligado?”

Uma forma de questionamento para verificar se a pessoa está entendo o que você está falando. No dia-a-dia, esta expressão é utilizada de forma descontraída, e muitas vezes pelos jovens cariocas.


 


5 – “Papo reto”

A expressão “papo reto” é utilizada no momento em que é preciso dizer algo sério e direto.


 


6 – “Fala sério!”

A expressão “Fala sério” é bastante usada quando o carioca deseja demonstrar a sua ironia sobre aquela situação, ou então, para mostrar que não acredita ou não quer acreditar no que acabou de escutar.


 


7 – “Que posto?”

O que muitos turistas não entendem é que o carioca não vai à praia, e sim ao posto. Isto mesmo! Quando o nativo do Rio de Janeiro precisa informar a sua localização na praia, ele sempre refere ao posto que está mais próximo.


Então nada de falar que está na praia da Barra, e sim que está curtindo o sábado no “posto 2”. Combinado?


 


8 – “Sinistro”

Pode ser utilizada como um elogio ou uma dificuldade. Pronuncia-se sinixtro ou sinixtra, dependendo do gênero. Por exemplo:


– Achei sinistro o debate de hoje. = 'excelente'


– A prova da OAB estava sinistra. = 'difícil'

 


9 – “Irado!”

Quando o carioca solta a expressão “irado”, pode ter certeza que ele achou a situação muito legal. Ela é muito utilizada para demonstrar que algo é muito maneiro. E para falar igual um carioca, você vai precisar dar muita ênfase no a, deixando a palavra bem iraaaada!


 


10 –  “Tá caído?”

A expressão “Tá caído” é utilizada para mostrar que algo não está legal. Sendo o oposto de irado, esta expressão pode demonstrar que uma festa não está interessante e é melhor avisar os amigos o local “tá caidaço”.


 


11 – “Caramba”

A palavra caramba é muito utilizada pelos cariocas para demonstrar o seu descontentamento ou raiva sobre certa ocasião. Entretanto, ela também pode enfatizar um espanto ou surpresa.


 


12 –  “0800”

O “0800” é utilizado para demonstrar que algo poderia ou é gratuita. Faz referência aos telefones 0800, que são gratuitos. Por exemplo:


Vamos na resenha da casa de Paulo?

Só se for 0800!

 


13 – “Maneiro”

Quando o carioca precisa afirmar que algo foi muito legal e interessante, é muito comum utilizar no seu diálogo a expressão ‘Maneiro’. Podemos dizer que esta palavra é um adjetivo para “legal”, “show”, “gostei”.


 


14 – “Coé”

Esta expressão pode ser utilizada de diversas maneiras. Você pode utilizar o “Coé” em início de frase, para afrontar uma pessoa ou situação, ou até mesmo para demonstrar indignação por algum acontecimento.


 


15 –  “Night”

É a versão carioca do “festa” ou “balada”. É a diversão noturna, que se estende pela madrugada.


 


16 – “Ninguém merece”

A expressão “Ninguém merece” é muito utilizada para confirmar o seu desapontamento sobre a situação desagradável que aconteceu. É uma forma de desabafo.


 


17 – “Parada”

Com certeza você já escutou um carioca utilizando essa palavra em sua frase. É a versão carioca do “trem” mineiro. E este termo é até difícil de explicar já que é bastante versátil e pode significar muitas coisas. É Bombril, 1001 utilidades. Por exemplo:


Preciso entregar está parada para a Ana.

Tenho uma parada para te contar, urgente!

Vamos naquela parada hoje à noite?

 


18 – “Bolado”

O carioca não fica com raiva ou chateado, eles costumam ficar “bolado” com a situação. Também superlativa com 'boladão'.


 


19 -“Partiu!”

A expressão “partiu” é muito utilizada quando é preciso informar que está indo embora, ou então enfatizar para a turma que precisam seguir em frente.


Então “partiu” se divertir no Rio de Janeiro em um delicioso passeio de helicóptero? Com a 4 Fly RJ você vai conhecer os principais pontos turísticos de um ângulo bem diferente.


Irado, não é mesmo? Então não perca mais tempo, mermão e faça logo o agendamento do seu voo!

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Novos canais - Via Embratel

O canal de desenhos animados clássicos Tooncast entrou no line-up da Via Embratel. Em 1° de dezembro, o canal da Turner estará disponível para assinantes a partir do pacote Família, no canal 93.

O Tooncast apresenta desenhos clássicos dos estúdios Hanna-Barbera, MGM, Warner Brothers, originais do Cartoon Network, entre outros.

A Via Embratel incluiu na grade o Bem Simples, da Fox, voltado para mulheres, abordando temas variados. O canal estará disponível para assinantes do Pacote Família, porém, de 29 de abril a 29 de maio, o sinal estará aberto e toda a base de assinantes poderá acompanhar sua programação. O canal também passa a constar da grade da Net a partir desta sexta, 29.

A Via Embratel lança nesta quarta-feira, 1° de dezembro, novos canais, novas rádios e novos canais de áudio. Para os assinantes a partir do pacote Essencial, estreiam o canal de filmes e séries Universal Channel, no número 43, e o Cinemax, relançado pela HBO, no canal 57. O Canal Brasil também estreia na Via Embratel, a partir do pacote Família, no canal 67.

Além dos novos canais, a operadora disponibiliza para todos os assinantes quatro rádios: CBN SP, Multishow FM, Rádio Globo FM e Rádio Globo AM, e novos canais de áudio, com programação 100% musical: Sucessos, Hip Hop, Rock Clássico, Festa, Pagode, Sertanejo, Forró, Axé, Gospel, MPB, Samba de Raiz e Disco.

O Canal Rural, do grupo RBS, entra no line-up da Via Embratel a partir desta quinta-feira, 2 de setembro. O canal de agronegócios estará disponível no canal 108, sem custo adicional para atuais e novos assinantes a partir do pacote Mini Essencial.

Além da Via Embratel, o Canal Rural está disponível na Sky, Net e também nas parabólicas (banda C).

O canal de vendas Polishop passa a ser distribuído na Via Embratel, a partir desta segunda, dia 12 de julho. O canal ocupa o canal 26 do DTH.

A Via Embratel incluiu os canais Band e Terra Viva em seu line-up. Os canais estão disponíveis para assinantes em todo o País sem custos adicionais. A Band está no canal 20 e o Terra Viva no 109 da Via Embratel.

A Via Embratel, empresa de TV por Assinatura do grupo Embratel, está ampliando os canais do grupo HBO: A&E, The History Channel, Warner Channel, E! Entertainment Television, Sony, AXN, The Biography Channel e Animax passam a fazer parte de sua grade. “São oito novos canais disponíveis na grade sem custo adicional para atuais e novos assinantes”, afirma Antonio João, diretor responsável pela Via Embratel.

A nova programação, com os oito canais, está disponível para os assinantes do Pacote Família. Já para os clientes do Pacote Essencial, serão incluídos quatro canais: E!, Sony, The History Channel e Warner Channel. 

A Via Embratel, serviço de TV por assinatura da Embratel, incluiu o SBT em seu line-up. A emissora paulista está disponível para assinantes da operadora em 18 estados, no canal 9: Amazonas, Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Piauí, São Paulo, Rondônia, Roraima, Acre, Amapá, Santa Catarina, Paraíba, Rio de Janeiro, Alagoas, Sergipe e Distrito Federal. A inclusão do canal aberto na grade da Via Embratel é isenta de custo adicional para os assinantes.

Os canais Premium da HBO (HBO, HBO Plus, HBO2, HBO Family, Cinemax, Max Prime, HBO Plus *e, HBO Family *e, Cinemax 2 e MaxPrime *e) passam a ser oferecidos pela Via Embratel em fevereiro. Os assinantes podem adquirir os pacotes de canais HBO junto aos pacotes já oferecidos pela operadora. São três pacotes HBO: um deles, o Cinemax, tem quatro dos canais Premium, por R$ 10; há um pacote de três canais premium HBO por R$ 20; e o HBO Max, com dez canais, por R$ 30. Assim, um assinante do pacote Essencial, cujo valor é R$ 69,90, por exemplo, que queira incluir os canais Cinemax, pagará R$ 79,90. O pacote mais caro sai por R$ 139,90.

A Via Embratel alterou seu line-up para a entrada dos novos canais da rede Telecine. A partir desta sexta, 22, entram na grade o Telecine Fun (comédias e animações) e o Telecine Touch (dramas, romances e musicais), que substitui o Light. Os Telecines terão novas logos e vinhetas, com exceção do Cult.

O sinal dos seis canais Telecine SD estarão abertos entre 22 de outubro e 3 de novembro, para toda a base de assinantes da operadora.

Confira como fica a numeração dos canais:

61 – Telecine Premium

62 – Telecine Action

63 – Telecine Touch

64 – Telecine Fun

65 – Telecine Pipoca

66 – Telecine Cult

O canal Esporte Interativo, disponível por satélite (banda C) e online, entrou no line up do serviço de DTH da Embratel. O conteúdo do canal também é distribuído através de parcerias com emissoras abertas em diversas cidades e também para celulares.

A programação do Esporte Interativo, que detém os direitos de transmissão da Liga dos Campeões da Europa, do Campeonato Inglês, do Campeonato Italiano, da Copa da Inglaterra e da Copa das Nações Africanas estará disponível a todos os assinantes do Via Embratel no canal 48, e não será cobrado.

A operadora de TV por assinatura Via Embratel já está disponibilizando para os assinantes do Sócio PFC o Canal Interativo PFC. A novidade não terá nenhum custo adicional.

No Canal Interativo PFC será possível acompanhar até quatro jogos ao mesmo tempo, no mosaico multijogos. Poderão também ser vistas as tabelas de jogos e a classificação das equipes. Outras novidades devem ser divulgadas em 2011, com o início dos Campeonatos Estaduais.

Os assinantes do Sócio PFC na Via Embratel pode conferir o Canal Interativo PFC no canal 140

A Via Embratel, empresa de TV por Assinatura do grupo Embratel, tem novidade: mais 20 canais de áudio da Globoradio, totalizando 32 canais de áudio, sem custo adicional para assinantes de todo o Brasil.


 “A entrada dos canais na grade de programação sem custo adicional reforça nosso comprometimento em oferecer os melhores canais pelo melhor preço”, diz Cristina Bandiera, diretora de Marketing e Conteúdo da Via Embratel.


Os 20 novos canais de áudio podem ser sintonizados pelos seguintes números: Anos 60 (210), Anos 70 (211), Anos 80 (212), Anos 90 (213), Baladas (215), Blues (216), Bossa Nova (217), Clássica (218), Easy Listening (220), Jazz Clássico (225), Jazz Contemporâneo (226), Kids (227), Latina (228), Lounge (229), Música Eletrônica (231), New Rock (232), R&B (234), Reggae (235), Standards (239) e Trilhas Sonoras (241).

Para acessá-los, aperte a tecla TV/MÚSICA do seu controle remoto.


A Via Embratel possui uma grande variedade de canais e programação para toda a família, com uma proposta diferenciada de diversão, cultura e educação, complementando a programação dos canais abertos.

A Via Embratel, a TV por Assinatura da Embratel, anuncia mais uma novidade para seus assinantes. A partir do dia 5 de janeiro será possível acompanhar transmissão do canal SporTV 3.


O novo canal oferece ao público uma programação diversificada que complementa os canais SporTV e SporTV 2, com transmissão de eventos esportivos, de várias modalidades, e reprises das principais atrações. O novo canal poderá ser acompanhado pelos assinantes que possuem a partir do Pacote Essencial, no canal 37. Com isso, os canais Bem Simples, Viva, Discovery Home & Health e Fox Life mudam de numeração.


"A entrada de novos canais na grade de programação, sem custo adicional, mostra o comprometimento da empresa em oferecer os melhores canais pelo melhor preço, diz Antonio João Filho, Diretor Executivo da Via Embratel.


Rede Vida, TV Aparecida e TruTV na Telefônica TV Digital

 O canal truTV, da Turner, será distribuído pela TVA e Telefônica TV Digital. A partir de 18 de fevereiro, o canal focado em suspense, crime e investigação, estará disponível para os assinantes do pacote temático de notícias das duas operadoras. É uma continuação espiritual do já desgastado Infinito.

Trata-se do primeiro acordo para distribuição do canal em São Paulo, compreendida pela capital, interior e litoral paulista. A transmissão será em inglês, legendada em português.

Os destaques da programação são as séries "Most Shocking", que mostra o trabalho dos bombeiros; "LA Forensics", que acompanha o dia-a-dia de um laboratório anti-drogas dos EUA; e "How Clean Is Your Crime Scene?", que acompanha a rotina de uma empresa especializada em limpeza de cenas de crimes.

Na TVA, o truTV será transmitido nos canais 53 (Florianópolis, Foz do Iguaçu, Rio de Janeiro e São Paulo - capital, interior e litoral paulista) e 60 (Curitiba). Na Telefônica TV Digital, o canal será exibido no número 408.

A partir deste mês de março a TVA e a Telefônica TV Digital passam a carregar os sinais dos canais Rede Vida e Aparecida. O canal Rede Vida traz em sua programação missas ao vivo, programas religiosos, documentários, filmes, novelas, esportes, telejornais, entrevistas e programas infantis. Na TVA a programação será transmitida no canal 165 (São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba) e na área de cobertura da Telefônica TV Digital, compreendida pela capital, interior e litoral paulista, será exibida no canal 229.

A Aparecida mescla em sua programação programas educativos até musicais, passando por programas de variedades, religiosos, jornalismo e entretenimento. A programação será transmitida no canal 166 nas cidades de São Paulo - capital, interior e litoral paulista e Rio de Janeiro e na área de cobertura da Telefônica TV Digital, a partir do dia 06 de abril, será exibido no canal 231.

Remição ou remissão? / Remir - conjugação

  O dicionário dá nota 10 a ambos. Entre as acepções de remissão e remição, estão as de perdão, liberação de pena.


Os dois nomes pertencem a verbos de famílias distintas. Remissão vem de remitir (conceder perdão, indultar). Remição, de remir, variante de redimir (obter a reabilitação, livrar-se, libertar-se).

Dica: remição = preço, lembre da perninha do Ç e transforme em um $, esse símbolo representa o dinheiro, que lembra trabalho, e remissão = missa, porque os pecados são confessados e depois são perdoados na missa


Olho vivo: remitir e redimir são verbos regulares. Conjugam-se em todas as pessoas, tempos e modos (remito, redimo, remiti, redimi, remitia, redimia). Remir joga no time dos preguiçosos. Defectivo, só se flexiona nas formas em que o i aparece depois do m, nas formas em que não se confunde com remar ou rimar: remimos, remia, remira, remirei, remiria, remisse, remindo, remido. Alguns entendem que esse verbo é irregular, como prevenir. Para as formas que não existem, remir é suprido pelo sinônimo redimir: redimo, redime, redimem, redima, redimamos, redimam.

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Professor Sérgio Sofiati - dicas (2)

 Se você estuda para Concursos Públicos ou para ENEM, siga meu conselho: jamais se descuide da acentuação gráfica! Conheça e domine as regras e saiba usá-las adequadamente ao escrever seus textos.


Concursos Públicos costumam a cobrar questões que exigem do candidato o domínio das regras de acentuação. E no ENEM? O ENEM não cobra na prova de Linguagens questões explícitas de acentuação mas como você escreverá sua redação sem as conhecer? Um acento indevido ou uma palavra sem o correto acento poderá fazer com que você perca aquele pontinho bobo. Melhor garantir, não é mesmo?


As regras de acentuação são mais fáceis do que você pensa, eu prometo!

Nesta aula de português você aprenderá a regra de acentuação das oxítonas!


Para nunca mais errar uma acentuação, é importantíssimo que você saiba o significado destas três palavrinhas complicadas: proparoxítona, paroxítona e oxítona.

Calma que eu explico para você no meu vídeo.

E ainda vou te ensinar a identificar a sílaba tônica de uma palavra, caso você tenha dúvidas.


Proparoxítona, paroxítona e oxítona nada mais são do que definições que caracterizam uma palavra quanto à sua sílaba tônica. Toda palavra tem uma sílaba mais forte do que as outras, sabia? 

A posição dessa sílaba tem tudo a ver com a regra de acentuação da palavra. Depois do vídeo você nunca mais vai ficar com essa dúvida.


Uma oxítona, por exemplo, é aquela palavra cuja sílaba tônica é a última.


E eu deixo por escrito aqui para você a regra da nossa aula: Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em:


A(s) - vatapá, está, sofá

E(s) - jacaré, Pelé, você

O(s) - jiló, avô, cipó

Em - também, ninguém, intervém, mantém

Ens - parabéns, vinténs, reféns

Nessa aula de português você aprenderá a regra de acentuação das paroxítonas!
Para ficar craque em acentuação, é importantíssimo que você saiba o significado destas três palavrinhas complicadas: proparoxítona, paroxítona e oxítona.
E meu vídeo começa explicando justamente tal diferenciação.
Proparoxítona, paroxítona e oxítona nada mais são do que definições que caracterizam uma palavra quanto à sua sílaba tônica. Toda palavra tem uma sílaba mais forte do que as outras.
A posição dessa sílaba tem tudo a ver com a regra de acentuação da palavra. 

Uma paroxítona, por exemplo, é aquela palavra cuja sílaba tônica é a penúltima.

E eu deixo por escrito aqui para você a regra da nossa aula: Acentuam-se todas as paroxítonas terminadas em:

Ditongo - secretária
I - táxi
U - vírus
à - ímã
ÃO - órgão
UM - álbum

L - difícil
R - repórter
X - tórax
N - hífen
PS - bíceps

NIRIS, LUMXUS, Ã, ÃO, ditongo e PSS!

E quando duas palavras têm a mesma pronúncia?
Ou tem pronúncias diferentes, mas a gente escreve igualzinho?
Essas palavras são chamadas de HOMÔNIMOS!

Homônimos são palavras que são ou
Iguais na pronúncia 
ou...
Iguais na escrita
mas...
Com significados diferentes!
Socorro!
Vou começar com os homônimos que tem mesma pronúncia e grafia diferente.

Tacha com ch é um preguinho.
E taxa, com x, é uma tarifa.
Esse tipo de homônimo é chamado de HOMÔNIMO HOMÓFONO!
O segundo tipo é justamente o contrário: mesma GRAFIA, mas PRONÚNCIA diferente.
Almoço é a refeição.
Almoço é a forma conjugada do verbo almoçar.
Esse homônimo é chamado de HOMÔNIMO HOMÓGRAFO
E o último tipo é a junção dos dois: mesma grafia, mesma pronúncia!
O que é São?

Pode ser a forma abreviada de Santo
Pode ser sinônimo de saudável.
E pode ainda ser uma forma do verbo ser.
Esse terceiro tipo é chamado de HOMÔNIMO PERFEITO.
E agora eu vou te mostrar alguns exemplos que confundem a gente.
Começo pelos perfeitos!
Casa. 
Pode ser a construção: eu moro em uma casa grande.
Ou ainda o verbo casar, conjugado: ele se casa amanhã (tadinho...).
Olha só essa frase:
De livro nunca mais me livro: 

Outro exemplo em que temos 2 palavras DIFERENTES em que uma é substantivo e a outra é verbo. Mas a pronúncia e a grafia são iguais: esse é homônimo perfeito!
Eu reuni aqui vários exemplos e deixo aí para você estudar.
Arma (instrumento de defesa)
Arma (verbo armar)
Caça (presa)
Caça (verbo caçar)
Canto (esquina)
Canto (verbo cantar)
Caminho (itinerário)
Caminho (verbo caminhar)
Cedo (contrário de tarde)
Cedo (verbo ceder)
Leve (com pouco peso)
Leve (verbo levar)
Livro (publicação)
Livro (verbo livrar)
Mato (vegetação)
Mato (verbo matar)
Morro (monte)
Morro (verbo morrer)
Rio (curso de água)
Rio (verbo rir)
Somem (verbo sumir)
Somem (verbo somar)
São (santo)
São (sadio)
São (verbo ser)
Verão (estação do ano)  
Verão (verbo ver)
E agora a gente vai estudar os homógrafos!
Além de sede - vontade de beber, ânsia ou desejo veemente e sede - empresa ou estabelecimento principal, e também forma conjugada do verbo sedar, temos: 
Colher, que é um utensílio de cozinha. 
E colher, que é realizar uma colheita.
Mesma grafia, pronúncias diferentes.
/ê/ é som fechado
/é/ é som aberto
Outro exemplo:
Almoço é uma refeição.
Eu Almoço - é o verbo almoçar
/ô/ é som fechado
/ó/ é som aberto
E o exemplo mais clássico: sábia, sabia e sabiá. Três palavras com a mesma grafia, cada uma com sua pronúncia.
Vou deixar diversos outros exemplos de homônimos homógrafos para você analisar:

Almoço /ô/
Almoço /ó/
Aperto /ê/
Aperto /é/
Colher /é/
Colher /ê/
Começo /ê/
Começo /é/
Consolo /ô/
Consolo /ó/
Força /ô/
Força /ó/
Gosto /ô/
Gosto /ó/
Jogo /ô/
Jogo /ó/
Molho /ô/
Molho /ó/
Sede /ê/
Sede /é/
Sábia
Sabia
Sabiá
Sobre /ô/ 
Sobre /ó/

Sufoco /ô/
Sufoco /ó/

Zelo /ê/
Zelo /é/
E a gente finaliza com o mais difícil: os homófonos. 
Eu começo com um clássico:
Conserto com S, é reparo: o conserto do meu carro saiu caro.
E concerto com C, é um show: haverá um concerto hoje no teatro.
É muito comum explorar homônimos na Literatura.
Como nesse poema do escritor Hernane Alvarenga.
Hoje 
Cem dias 
Sem você

Em breve 
Sem dias 
Sem você
Criativo, né?
Agora um que causa confusão: viagem com g e j
Com G é um substantivo.
Com J é um verbo.
Os dois juntos: A viagem que fiz com meus amigos foi maravilhosa. 
Com G é o substantivo: a jornada.
Agora, com J é o verbo viajar conjugado.
Tem um vídeo no canal só disso, tá? Você já viu, né?
Olha ele aqui: https://youtu.be/gvt9mcFle6c
Mais um pra terminar:
Acento com c: é o sinal gráfico.
Assento com ss: é o lugar onde você se senta.
Ônibus tem um acento e vários assentos!
Trocadilho ruim, né?
E agora nossa listinha de homônimos homófonos:
Acento (sinal gráfico)
Assento (banco)
Acender (iluminar)
Ascender (subir)
Caçar (perseguir animais)
Cassar (anular direitos)

Calda (líquido usado na culinária)
Cauda (rabo)
Cesto (recipiente)
Sexto (6º)

Cento (100 unidades)
Sento (verbo sentar)
Censo (contagem da população)
Senso (juízo)
Cheque (meio de pagamento)
Xeque (lance do xadrez)
Concerto (show)
Conserto (reparo)
Cozer (cozinhar)
Coser (costurar)
Sem (nada)
Cem (100)
Sessão (reunião, espetáculo, apresentação, assembleia)
Seção (setor)
Cessão (verbo ceder)
Sexta (sexta-feira, feminino de sexto)
Cesta (utensílio e onde se lança a bola no basquete)
Noz (fruto da nogueira)
Nós (pronome e plural de nó)
Mal (contrário de bem) 
Mau (contrário de bom)
Tacha (prego)
Taxa (tributo)
Trás (atrás, detrás)
Traz (verbo trazer)
Viagem (jornada)
Viajem (verbo viajar)
Muitos desses homônimos ganharam um vídeo só pra eles aqui no canal!
Aliás, tem uma playlist só de homônimos aqui, sabia?

Você sabe a diferença de retificar e ratificar?
E de sobre e sob?
Não?
Ah, mas cavaleiro e cavalheiro você sabe, né?

Enfim, essas duplas de palavras que são muito parecidas mas têm significados completamente diferentes são chamadas de PARÔNIMOS.
Na aula de hoje você conhecerá os principais parônimos da Língua Portuguesa e resolverá comigo uma questão do vestibular da UFPR.

Um resuminho da nossa aula:

Soar – Produzir som
Suar – Transpirar

Retificar – corrigir
Ratificar – confirmar, validar, reafirmar, autenticar

Emergir – sair da água
Imergir – entrar na água

Emigrar – sair do país (emigrante, emigração)
Imigrar – entrar no país (imigrante, imigração)

Cavaleiro – anda a cavalo
Cavalheiro – homem gentil, educado

Comprimento – extensão
Cumprimento – saudação, ação de cumprir

Inflação – desvalorização do dinheiro
Infração – violação

Descrição – relato de algo, tipo de texto
Discrição – qualidade de quem é discreto

Sobre – em cima
Sob – embaixo

Flagrante – no momento da realização
Fragrante – cheiroso

Descriminar – tirar o crime, é o mesmo que descriminalizar
Discriminar – tratar de forma desigual, especificar

Eminente – pessoa muito importante: associe com o pronome de tratamento Vossa Eminência, que é usado para cardeais
Iminente – prestes a acontecer

Pluvial – Relativo à chuva
Fluvial – Relativo à rio

Mandado – ordem judicial
Mandato – período eletivo

Você conhece a regra de acentuação das proparoxítonas?
Se não, fique tranquilo. Vou te ensinar agora e você vai ficar surpreso com a facilidade.
Se sim, deve estar perguntando: por que fazer um vídeo sobre a acentuação das proparoxítonas. Afinal de contas, a gente nem pode chamar isso de regra, não é mesmo?

Bem, eu quero, antes de mais nada, explicar a você essas 3 palavras complicadas que todo mundo já viu no Ensino Médio: oxítona, paroxítona e proparoxítona.
Ensinada a diferença, nossa aula vai te mostrar como acentuar as proparoxítonas. E isso eu consigo te explicar em 1 segundo.

O que mais eu quero com o meu vídeo, contudo, é alertar meus alunos sobre algumas palavras que juramos ser proparoxítonas e não são.
Você fala RÚbrica ou ruBRIca?
RÉcorde ou reCORde?
Íbero ou iBEro?
PÚdico ou puDIco?

Enfim, apesar de a regra ser simples, os concursos e vestibulares conseguem complicar nossa vida!

Impresso ou imprimido?
Aceito ou aceitado?
Salvo ou salvado?
Gasto ou gastado?
Pago ou pagado?
Trago ou trazido?

São muitas opções, não é mesmo?
E se eu te falar que TODAS as opções acima estão corretas?
Todos os verbos que eu citei acima são chamados de VERBOS ABUNDANTES.
Como você já deve ter percebido, um verbo abundante é aquele que tem duas formas de fazer o seu particípio.
Mas como eu vou saber qual usar?
É simples. 
A gramática diz que quando temos os verbos TER e HAVER devemos usar a forma terminada em “do” chamada de Particípio Regular.
E quando temos os verbos SER, ESTAR e FICAR usamos a outra forma, o Particípio Irregular.
Quer um exemplo?

Eu tinha/havia imprimido a folha
A folha estava/foi impressa

Eu terei/haverei pagado a minha dívida
A minha dívida será/estará paga
Viu como não é nenhum bicho de 7 cabeças?

Na videoaula você verá muitos outros exemplos!
Mas eu não posso deixar de falar aqui que o verbo trazer não é um verbo abundante!
Existem as formas trago e trazido. Mas cada uma tem forma e tempo distintos.
Que tal ir para o vídeo e aprender?

Conhece o Mário?
Eu vou apresentar ele para você!
Venha comigo e veja o que o Mario Bros tem a ver com os verbos terminados em IAR!
Aliás, esses verbos podem ser verdadeiras armadilhas.
Quer ver?

Anunciar:
Eu anuncio
Ela anuncia.

Fácil, né? Afinal de contas, ninguém fala “eu anunceio” ou “ela anunceia”, a menos que você queira inventar novas regras para a gramática.
Confiar: Eu confio, ele confia. Pelo amor de Deus, nada de ela “confeia”, viu.
Elogiar: Mesma coisa. A não ser que você fale “eu elogeio”
E o verbo variar?
Aí vareia, né?
Não! Varia!
Vou te mostrar por que muita gente confunde o verbo variar.
No sentido de sofrer variações, é varia. Vareia existe, mas é do verbo varear, que significa governar um barco com vara.
Olha só o verbo odiar.
Eu odio? Ela odia?
Se eu falo anuncio, confio, elogio, porque eu não posso falar odio?
Percebeu que o verbo odiar tem uma conjugação diferente?
A gente não percebe porque a gente está muito acostumado.

O problema é quando o verbo irregular é um verbo pouco usado.
E é aí que entra o Mário!
Os 5 verbos que eu vou lhe ensinar deveriam seguir o modelo de “anunciar” mas não é o que acontece.
O nome MARIO é um recurso para você se lembrar deles.
Com M: mediar.
Isso mesmo, nada eu “medio”.
O correto é “eu medeio”, “você medeia”, “ele medeia”
Mediar é conjugado da mesma forma de “odiar”.
E o verbo "mediar" tem um irmãozinho que se chama "intermediar", que também segue o modelo do "odiar".
Parece que soa melhor “intermedia”, né?
Pois é, mas o correto é intermedeia mesmo!
Com A: ansiar
A norma culta não admite “eu ansio”. 
O correto é “eu anseio”, “ela anseia”
Com R, o mais confuso: remediar.
Sim, o certo é “eu remedeio” mesmo.
“Ela remedeia” e não “ele remedia”.
É feio, mas é o correto.
Com I, incendiar.
Como esse verbo é popular, a gente não se confunde.
Ninguém fala “eu incendio”. 
Eu incendeio.
E com O, o mais fácil de todos: odiar.
Lembre-se que os verbos MARIO se conjugam com as terminações do odiar, (odeio) e não com as terminações do confiar (confio)
No vídeo, você encontrará uma lista com todos os verbos terminados em “iar”.
Ele anuncia, copia, denuncia e renuncia, medeia, anseia, remedeia, intermedeia, incendeia, mas não odeia.
Você viu?
A questão do vídeo é a seguinte:

Encontre a conjugação incorreta:

A - Os artistas se maquiam de palhaços.
B - O pastor tosquia a ovelha.
C - O apresentador medeia o debate.
D - Brasil intermedeia as negociações.
E - Terapia não cura, mas remedia

Qual você marcou?
Confira o gabarito comentado:

A – os artistas se maquiam ou se maqueiam?
Maquiar não faz parte do MARIO.
A conjugação dele é regular: eu maquio, ela maquia. 
Não existe “eu maqueio”, “ela maqueia”.
Correto

B – O pastor tosquia ou tosqueia essa ovelha?
Tosquiar também não faz parte do Mário.
Se não faz parte, a conjugação dele não pode terminar em “eio”
É regular, terminação “io” – Eu tosquio, o pastor tosquia.

C – O apresentador não media, ele medeia. É a letra M do MARIO!

D -  O Brasil não intermedia, ele intermedeia. Intermediar segue a mesma conjugação de mediar.

E – A terapia não remedia, ela remedeia! Letra R do MARIO e nosso gabarito.

Professor Sérgio Sofiati - dicas (1)

 Os Estados Unidos Venceram as olimpíadas

Ou seria “venceu” as olimpíadas?


Férias faz bem para a mente!

Ou seria “fazem” bem?


E agora?

Como eu faço a concordância de palavras que estão naturalmente no plural?


A regra é clara!

Toda vez que eu coloco o artigo OS eu devo deixar o verbo no plural.

Agora, se eu NÃO colocar o artigo OS, eu devo deixar o verbo no singular


Resumindo: 


Os Estados Unidos abrem fronteiras.

Se eu usei o artigo OS, eu devo usar o plural ABREM.

Agora eu quero tirar o artigo OS

E o que eu devo fazer?

Colocar o verbo no singular – abre: 

Estados Unidos abre fronteiras.


Sendo assim:


Com artigo – verbo no plural

Sem artigo – verbo no singular.


E essa regra vale pra quase qualquer nome que esteja no plural: olha só


Alpes é outro nome pluralizado.


OS Alpes ficam na Europa: se eu uso o artigo OS, verbo no plural ficam.

Agora olha o que eu vou fazer: quando eu tiro o artigo OS, verbo vai pro singular. 

Alpes fica na Europa.

E essa regra não é só para lugares geográficos não! 


Pêsames é uma palavra que está naturalmente no plural


Então...


OS pêsames não TRAZEM conforto.

Coloquei artigo, trazem está no plural.


Pêsames não traz conforto.

Tirei o artigo, traz fica no singular.


Agora um pequeno detalhe pra finalizar nossa aula:


Em algumas obras literárias, o artigo FAZ PARTE do nome, eu não posso tirar por minha conta! 

Quando isso acontece, podemos usar singular ou plural. Tanto faz!


Como assim, Sérgio?


Olha só, existe uma obra literária francesa muito famosa chamada “Os Miseráveis”.


O nome do livro tá no plural! E o artigo faz parte do nome!


E agora?


Quando isso acontece, tanto plural quanto singular estão corretos.


“Os Miseráveis” foi escritos na França.

Aqui é singular e está correto.


“Os Miseráveis” foram escritos na França.

Aqui é plural e está correto.

Português ou matemática?


Por que eu fiz um vídeo sobre numerais?

Simples! Porque numerais fazem parte da gramática da língua portuguesa!

Vem comigo que eu te conto:

Na Língua Portuguesa, os numerais são divididos em 4 tipos:

Cardinal

Ordinal

Multiplicativo

Fracionário


Qual é a diferença se é tudo NÚMERO?

Rapidinho, um por um:

NÚMERO CARDINAL:

São os números que a gente usa pra contar.

1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 10 – 25 – 90 – 198 – 2154 – 12458478945645684 – etc – etc - etc

E quais são os outros tipos de número, Sérgio.

NÚMERO  ORDINAL!

E como o nome sugere, ele indica ORDEM.

Primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinta, vigésimo, septuagésimo, quadringentésimo, noningentésimo... ETC

Percebeu a diferença:

Cardinal: 1,2,3

Ordinal: primeiro, segundo, terceiro 

NÚMERO MULTIPLICATIVO: fazem referência a uma quantidade multiplicada.

Dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, e todos esses que você vê aí.

NÚMERO FRACIONÁRIO:

Nós temos meio/metade, terço, quarto, quinto, sexto...... e depois do décimo nós usamos a palavra avos para indicar as frações. Lembrou?

E por aí vai: centésimos, quadringentésimo, etc!

Acho que você já sabia disso tudo, né?

Vamos deixar a aula mais difícil?

Agora a gente vai pra parte gramatical dos numerais. Tudo na língua portuguesa tem que ter regra, né?

Olha só: Na designação de soberanos (reis, príncipes, imperadores), papas e ainda de séculos, livros, capítulo, parágrafo, etc, a gente tem uma regrinha bem chata aqui.

Até o número 10 eu uso o ORDINAL

Depois do número 10 eu uso o CARDINAL

Preciso de um exemplo.

Caso contrário não dou conta de explicar:

Como você lê a linha abaixo?

Século 5

Século CINCO ou século QUINTO?

5 é menor que 10 então eu uso o ordinal. O correto é SÉCULO QUINTO!

Século sexto, século sétimo, oitavo, novo, até o décimo!

E o próximo: Século ONZE!

Nada de século décimo primeiro.

Maior que 10 é cardinal.

E agora? 

Século 19 deve ser lido “Século dezenove” ou “Século décimo novo”?


É maior que 10? Cardinal.

Século DEZENOVE!


Fácil, né? (E chato)

Agora tem outra coisa que eu preciso te mostrar.

Quando o número 1 é NUMERAL  e quando ele é ARTIGO?

É....

O número 1 nem sempre é um numeral!

Como assim, Sérgio.

Olha só:

UMA FUNCIONÁRIO SE MANIFESTOU


Aqui o UMA NÃO é um numeral.

Ele está só indicando o gênero da funcionária.

“Funcionária” é feminino e “uma” é feminino também.

É como se eu falasse: alguma funcionária, certa funcionária.

Eu não estou contando nada

E quando vai ser um número então?

Olha aí:

APENAS UMA FUNCIONÁRIA SE MANIFESTOU

Agora sim é numeral. Eu estou contando QUANTAS funcionárias se manifestaram e foi apenas uma.

Entendeu a diferença?

Mais uma vez:

ADQUIRI UM IMÓVEL ANO PASSADO


Artigo ou numeral? 

Artigo!

Adquiri certo imóvel, adquiri algum imóvel.

Não dei ideia de contagem mas usei o um pra acompanhar a palavra imóvel.


Mas se eu falasse assim

ADQUIRI SOMENTE UM IMÓVEL ANO PASSADO

Agora eu estou contando. Eu falei a quantidade de imóveis que eu adquiri.

E assim UM vira numeral

Na gramática, os números podem ser classificados como numerais, artigos, substantivos, adjetivos. E esse é o desafio da aula de hoje.

Play no vídeo para assistir à explicação.

Conseguiu acertar o desafio?

Se está com dúvidas, deixe aqui nos comentários.

É muito importante dominar esses conceitos da Língua Portuguesa para sua redação, para seu Concurso Público ou para o ENEM.

Boa aula!

E se eu te falar que a aula de hoje e sobre Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas e Explicativas?

Sai fora, né?


Então eu vou te falar que a aula de hoje é sobre aquelas frases em que uma vírgula muda tudo!

Com vírgula é de um jeito.

Sem vírgula é de outro jeito.

Quer ver?


Compara essas duas frases:

Os atletas ansiosos não ganharam a medalha.

Os atletas, ansiosos, não ganharam a medalha.

Percebeu a diferença de sentido entre elas? Percebeu como uma vírgula muda tudo?

Se você não percebeu, não se preocupe, eu vou te explicar agora!


Na primeira frase nós temos:

OS ATLETAS ANSIOSOS NÃO GANHARAM A MEDALHA

Quais atletas não ganharam a medalha?

Os ansiosos!

Agora a mesma frase, com a vírgula

OS ATLETAS, ANSIOSOS, NÃO GANHARAM A MEDALHA.

Aqui, eu estou me referindo a todo o grupo de atletas e nenhum deles ganhou medalha.

Só que nessa frase eu adiciono uma informação. 

Eu disse que esses atletas estavam ansiosos.

Eu posso reescrever a frase assim:

OS ATLETAS NÃO GANHARAM A MEDALHA E ELES ESTAVAM ANSIOSOS


Percebeu a diferença?


Mais um exemplo para você aprender:

O ALUNO QUE SE ESFORÇOU MERECEU A APROVAÇÃO

O ALUNO, QUE SE ESFORÇOU, MERECEU A APROVAÇÃO

Primeiro sem a vírgula:

Nessa frase, qual aluno mereceu a aprovação? Todos?

Naaaaao!

Só o que se esforçou.

Aqui eu tenho sentido restritivo. Não foram todos os alunos. Foi só o que se esforçou.

E se eu colocar vírgula, Sérgio?

Aí ganha o sentido explicativo.

O ALUNO, QUE SE ESFORÇOU, MERECEU A APROVAÇÃO

Agora eu não estou restringindo um grupo de alunos.

Eu estou falando de um aluno específico e explicando que ele se esforçou.

Eu poderia reescrever a frase assim: O aluno mereceu a aprovação. Informação adicional: ele se esforçou.


Gramaticalmente, nós classificamos a primeira oração como ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA. E a segunda como ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA.

Conseguiu perceber a diferença?

Aí no vídeo tem um quadro com exemplos e a respectiva classificação.

Já viu?


Importante dizer que as EXPLICATIVAS são sempre separadas por pontuação.

O mais comum é que sejam separadas por vírgulas. Mas também podem ser separadas por travessão ou parênteses.


Olha que interessante mais este exemplo:

JÚLIA FOI VISITAR O NAMORADO QUE MORA EM MINAS

Acredite se quiser. Do jeito que eu escrevi essa frase, a Júlia tem mais de um namorado. Danadinha.

Ela tem um namorado em Minas. Pode ser que ela tenha outro em São Paulo, outro no Pará, outro no Rio, outro na Argentina, outro em Júpiter, etc.

Se eu quisesse que a Júlia tivesse um namorado só, eu deveria fazer assim:

JÚLIA FOI VISITAR O NAMORADO, QUE MORA EM MINAS.

A vírgula dá o sentido explicativo.

Ela foi visitar o namorado dela, e eu incluí uma explicação: o cara mora em Minas.


Mais um exemplo com a intenção de te confundir, a frase de abertura do vídeo:

Encontrei minha irmãs Ana e Isa no parque.

Quantas irmãs eu tenho? 

Nessa frase eu certamente tenho mais de 2 irmãs.

Eu só encontrei duas no parque. As outras não estavam lá.

Agora, se eu colocar a vírgula eu tenho só duas irmãs.

Encontrei minhas irmãs, Ana e Isa, no parque.

Objeto direto? Objeto indireto?

Verbo transitivo? Verbo intransitivo?


Socorrooooo!


O que significam esses nomes complicados que você aprendeu no Ensino Médio?


Calma, tudo fica mais simples quando a gente não desespera!


E o que quer dizer cada uma dessas palavrinhas chatas?


Muito fácil. Vem comigo.


Existem alguns verbos que NÃO são seguidos por preposição.

Olha só:


Sérgio come bolo.

Sérgio quer dinheiro.

Sérgio abraçou sua mãe.

Sérgio encontrou um amigo.


E existem outros verbos que são SEMPRE seguidos de uma preposição.

Eu coloquei as preposições em letras maiúsculas para você:


Sérgio gosta DE bolo

Sérgio precisa DE  dinheiro.

Sérgio confia EM sua mãe.

Sérgio colaborou COM um amigo.


Agora leia atentamente o primeiro conjunto de quatro frases.

Leu?

Agora leia o segundo conjunto de quatro frases.


E o que você percebeu?


Nas 4 primeiras não há preposição.


Assim, chamamos esses verbos de VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS.

Eles levam o nome de DIRETO pois entre o verbo e seus complementos não há preposição alguma. Não há nada!

E esses complementos levam o nome de OBJETOS DIRETOS


E nas 4 últimas?


Veja que todos os verbos usados só existem com preposição!

Eles levam o nome de VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS porque entre eles e o resto da frase tem uma preposição no meio do caminho!

Por isso são chamados de indiretos!

E esses complementos levam o nome de OBJETOS INDIRETOS


Agora olha mais essas 4 frases:


Sérgio morreu. :(

Sérgio chegou.

Sérgio deitou-se.

Sérgio acordou.


Perceba que eu coloquei um ponto final nas 4 frases.

Eu não preciso complementá-las. Todas elas têm sentido completo da forma em que estão.


Quando é assim, eu chamo tais verbos de VERBOS INTRANSITIVOS.


Os intransitivos são aqueles verbos que NÃO precisam de complemento e que não têm objeto. No máximo, podem ser acompanhados de adjuntos adverbiais: Sérgio morreu ontem. / Sérgio chegou cedo. / Sérgio levantou-se tarde. / Sérgio deitou às 20h.


E como eu vou saber se o verbo é intransitivo, transitivo direto ou transitivo indireto?

Às vezes vai depender do contexto, mas a melhor forma é assistindo ao meu vídeo?

Já viu?


Se você já viu, já conferiu a seguinte frase:


EU EMPRESTEI O LIVRO PARA MEU IRMÃO?


E agora?


Perceba que o verbo emprestar tem 2 objetos: o livro e meu irmão.

Afinal de contas, quem empresta, empresta ALGO para ALGUÉM.


Esses verbos com 2 objetos (alguém e alguma coisa) são chamados de VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO

Homem bonito. (Seria eu?)

Você está vendo aí que a palavra bonito está no masculino para concordar com a palavra homem.

E, obviamente, se eu trocar o substantivo homem por mulher, eu devo trocar bonito por bonita.

Mas...

E se eu colocar as duas palavras juntas na mesma frase?

Home e mulher...


E agora?


Eu tenho um substantivo masculino e um feminino.

Como eu faço essa concordância? Socorro!

Quando nós temos um adjetivo para dois substantivos, temos duas alternativas:


1º solução – A gente faz a concordância com o mais próximo

Nesse caso, nós temos Homem e mulher BONITA

Concorda com mulher, que está mais próximo.


2º solução – A gente faz a concordância com os dois, colocando tudo no masculino plural

Nesse caso: homem e mulher bonitos.

Olha o que eu vou fazer agora: eu vou inverter a ordem. Ao invés de homem e mulher, eu vou escrever mulher e homem.

E agora? Mesma coisa!


1 – Concorda com o mais próximo:

Mulher e homem bonito.


2 – Concorda com ambos, no masculino plural:

Homem e mulher bonitos.

Facilitei sua vida?


Agora eu vou fazer outra coisa.


Vou colocar o adjetivo primeiro.


E como que fica?

Dessa forma, só tem um jeito: CONCORDA COM O MAIS PRÓXIMO

Caso 1:

Bonita mulher e homem.

O mais próximo é a palavra mulher. Então, a única maneira correta é BONITA.

E agora eu inverti a ordem, o mais próximo é HOMEM.

Então: Bonito homem e mulher.

RESUMÃO:


1 – Quando o adjetivo vem depois: Concorda com o último ou vai para o masculino plural

2 – Quando o adjetivo vem antes: Concorda com o mais próximo.

Eu vou fazer mais um exemplo:

Eu fui ao mercado e...

Comprei pêssegos importados.

Aproveitei e também comprei maçãs importadas.


Agora eu quero juntar tudo em uma frase só:

Comprei pêssegos e maças....


Nós já vimos que nós temos 2 alternativas.

1ª - concorda com o que está mais próximo.

Comprei pêssegos e maças importadas.

(Importadas concorda com maçãs).


2ª - concorda com os dois

Comprei pêssegos e maças importados.

E agora eu troco a ordem das frutas!


Comprei maçãs e pêssegos...


1 – Concorda com o mais próximo, que é “pêssegos”

Importados!

2 – Concorda com ambos substantivos

Comprei maças e pêssegos importados!

E agora eu troco a ordem da frase!


Quando a adjetivo vem antes, eu só tenho uma opção: concorda com o mais próximo.

Então fica: comprei importados pêssegos e maças!

Agora eu vou trocar a ordem das frutas de novo:

(Eu vou colocar a maçã mais próxima).

Sendo assim eu só posso falar: “comprei importadas maçãs e pêssegos”

Viu como é fácil?

São 5 os tipos de sujeito!

Simples

Composto

Oculto

Indeterminado

Inexistente


Preparado?

A gente começa com simples x composto, ok?

Compare essas duas frases:

A primeira

Sérgio viajou!

Pra identificar o sujeito, a regra é sempre a mesma: a gente pergunta pro verbo “o quê” ou “quem”. Quem viajou?

Sérgio.

Logo, Sérgio é o sujeito.


A segunda:

Sérgio e Aline viajaram.

Repare que temos 2 sujeitos, o Sérgio (que sou eu) e a Aline.

Essa é a diferença:

Sujeito simples: 1 núcleo

Sujeito composto: 2 ou mais núcleos


Agora o exemplo dos nossos sonhos:

O presidente foi preso!

A gente pergunta pro verbo: quem foi preso?

A gente responde feliz: o presidente.

Nessa frase o sujeito é simples e corrupto.


E eu consigo deixar a frase ainda melhor

O presidente e seus ministros foram presos!

Perceba que agora nós temos 2 sujeitos

Presidente é o primeiro sujeito e ministros é o segundo.

Portanto, sujeito composto!

Entendida a diferença?


E agora a gente vai pro número 3 – SUJEITO OCULTO

Não consigo parar de pensar em você

E agora?

Qual é o sujeito?

Quem não consegue parar de pensar?

Eu quero colocar uma palavra antes do verbo “consigo” 

Qual é a única palavra que dá certo?

EU!

É a única palavra que concorda com a conjugação consigo.

Esse é o sujeito oculto: não está escrito, mas é facilmente identificável!

Olha mais um exemplo:

Chegamos cedo

Pra descobrir o sujeito eu preciso saber quem chegou. 

Qual a única palavra que cabe aqui?

NÓS chegamos cedo.

Nós é o sujeito oculto da frase.

Tá aqui ainda?

Então continua...


NÚMERO 4 – SUJEITO INDETERMINADO

Este é bem parecido com o oculto.

Primeiro exemplo:

ESTÃO CHAMANDO

Cadê o sujeito? Quem está chamando?

Eu não faço a menor ideia, eu posso completar essa frase com uma infinidade de possibilidades!

Então anota a regrinha aí: Verbo na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito será sempre SUJEITO INDETERMINADO!


E agora sim o último caso: SUJEITO INEXISTENTE

Esse tem mais de uma regra.

Primeiro tipo de sujeito inexistente: Verbo haver com sentido de existência ou acontecimento.

Como assim, Sérgio?

Considere a frase: houve acidentes no bairro

Ah, Sérgio. O sujeito só pode ser acidentes

Não! 

Quando o verbo haver é sinônimo de existir, nós dizemos que a oração é sem sujeito!

Olha só. Se eu tivesse falado:

Existiram acidentes no bairro

Aí sim o sujeito é acidentes

Aconteceram acidentes no meu bairro.

Aí sim o sujeito é acidentes

Mas com verbo haver não!

Perceba ainda que existiram, ocorreram está no plural concordando com acidentes.

Mas o verbo haver fica no singular, eu não digo HOUVERAM, eu digo HOUVE.

Sujeito inexistente, verbo no singular!  

Mesmo raciocínio no próximo exemplo:


HAVIA MUITAS PESSOAS NA PRAIA

Perceba que eu não digo haviam, eu digo havia.

Com sentido de existir, acontecer ou realizar fica no singular e a oração é sem sujeito.


Mas Sérgio. E se o verbo haver NÃO tiver sentido de existir?

É o que eu quero te mostrar agora!

ELA HAVIA CHEGADO CEDO

É a mesma coisa que ela TINHA chegado cedo. Aqui não tem nada de ocorreram ou existiram.

E o sujeito da frase é ELA.

E vai para o plural normalmente:

ELAS HAVIAM CHEGADO CEDO


Viu como é fácil? 

E agora a gente vai pro segundo tipo de sujeito inexistente!

Verbo fazer indicando tempo decorrido ou fenômeno atmosférico

Socorro, como assim?

Analisa comigo:

FAZ DUAS HORAS QUE ELE SAIU

O verbo fazer aqui indica tempo decorrido, ou seja, o tanto de tempo que faz que ele saiu.

Quando é assim, duas coisas

Primeiro: sujeito inexistente

Segundo: verbo fazer fica no singular. Nada de falar FAZEM, ok?

FAZ 3 MESES QUE EU VIAJEI

Tempo decorrido? Sim! É a quantia de tempo que decorreu da minha última viagem.


Sendo assim, é sujeito inexistente.

Sendo assim, o verbo fica no singular.

Nada de falar FAZEM 3 meses, certo?

E o fenômeno atmosférico, Sérgio?

Olha aí, pessoal

FAZ MUITO CALOR AQUI EM PASSOS

Verdade, faz mesmo. Conhece Passos?


E qual o sujeito da frase, Sérgio? É o calor?

NÃO!

Quando eu uso o verbo fazer indicando clima, novamente nós classificamos como oração sem sujeito. Anotou?

FARÁ DIAS FRIOS NO INVERNO.

Mesma coisa, Sujeito inexistente.

Agora a gente vai pro 3 tipo de sujeito inexistente: VERBOS QUE INDICAM FENÔMENOS NATURAIS!

Choveu demais hoje.

Sujeito? São Pedro?

Não, sujeito inexistente. Todo verbo que indica fenômeno da natureza é assim.

Nevou no sul do país.

Trovejou a noite toda.

Anoiteceu.


Mas novamente atenção!

Se esses verbos não indicarem fenômeno da natureza, aí eles vão ter sujeito:


Todos os dias chovem notícias tristes nos jornais

Agora tem sujeito. O que que chove todo dia?

As notícias tristes. Núcleo do sujeito: notícias!

Seu olhar esquentou quando me viu.

Sujeito: seu olhar

Anotou mais essa regrinha?


Porque tem mais uma!

Mas é a última, prometo

Mais um caso de sujeito inexistente: Bastar e chegar no imperativo:

Basta de mentiras! 

Basta de reclamações!

Basta de tantas promessas!

Chega de problemas!

Chega de histórias!

Chega de brigas!

Todas as 6 frases: sujeito inexistente!

Tal qual ou tais quais?

Quando eu uso cada um?

E tais qual?

E tal quais?


Socorro!

Calma que eu te ajudo.

É tão fácil, mas tão fácil que essa é a menor descrição de todos os vídeos que eu já gravei:


TAL concorda com a palavra que o antecede

QUAL concorda com a palavra que o sucede

Segue o modelo!


O FILHO é alto TAL qual o pai.

Filho no singular, tal no singular. Viu?


Continua comigo:


Os FILHOS são altos TAIS qual o pai

Filhos no plural, TAIS no plural. Viu?


Viu, né?

Agora eu vou fazer com o qual


O filho é alto tal QUAL o PAI

Pai no singular, qual no singular.


E pra gente acabar:


O filho é altos TAIS quais os PAIS

Pais no plural, filhos no plural.

E fim da nossa aula!

Professor Sérgio Sofiati - dicas

 Qual é a diferença de predicativo e predicado?

E o que é um predicado verbal, nominal e verbo-nominal?

Vem comigo que eu te ensino:

Olha só que frase legal:

Carol curtiu meu vídeo.


Você consegue identificar o sujeito?

Temos o verbo curtir.

A gente pergunta pro verbo, quem curtiu?

A Carol! a Carol é o sujeito da frase. Faça como ela, tá.

Agora que você já sabe identificar o sujeito, fica fácil reconhecer o predicado, que é tudo que sobra na oração depois que a gente tira o sujeito.


Vamos complicar?

Em maio, sofreu meu tio um acidente.

Cadê o predicado?


Olha só, “pedaços” que compõem o predicado podem estar “espalhados” na frase.

Colocando na ordem direta fica mais fácil: Meu tio sofreu um acidente em maio.

Sujeito: meu tio

E predicado, que é a soma de todos os termos da oração: sofreu um acidente e maio

E se a frase não tem sujeito, Sérgio?

Exemplo:

Há muitos vídeos no meu Canal.

Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um motivo muito óbvio: não há sujeito.

Pode haver oração sem sujeito? Sim!

E oração sem predicado? Só se eu inventar novas regras para a gramática!


E o predicado sempre apresenta um verbo.

Você já viu que os verbos são o coração da oração, né?

Existem dois grupos de verbos: os nocionais e os de ligação.

A diferença é simples: o nocional indica uma ação.

Tamyres se inscreveu no Canal. (inscrever-se é uma ação).

E os de ligação indicam apenas estado!

Tamyres é linda!

Aqui, o verbo ser não indica ação nenhuma. Apenas o estado da Tamyres!

Os nocionais podem ser transitivos ou intransitivos, mas isso é assunto para outra aula.

E atenção: um mesmo verbo pode ser as duas coisas, vai depender do sentido.

Ela anda no calçadão (é uma ação, caminhar).

Ela anda muito preocupada (aqui, anda indica estado, condição).

O barco virou (ação)

Ele virou uma fera (estado, condição).

Percebeu que o verbo de ligação é vazio de significado?


Tem vários exemplos no vídeo, você viu?


Quer uma dica?


O professor Noslen ensinou o seguinte macete:

Cafés P2 TV.


São as iniciais dos verbos que normalmente são de ligação, olha só: 


Continuar – Andar – Ficar – Fazer – Estar – Ser – Parecer – Permanecer – Tornar-se – Virar


Na maioria das vezes, esses verbos são de ligação.


Se você quiser assistir ao vídeo do Professor Noslen, deixo o link: https://youtu.be/uPoNVpFf4FQ


Assim, o verbo de ligação, como o nome sugere, serve para ligar duas palavras ou expressões: o sujeito e um termo que o caracteriza.


E esse termo tem um nome: Ele se chama PREDICATIVO

Olha só: meus inscritos são estudiosos.

(Se você não é inscrito, é só se inscrever.)

Qual é o verbo?

É o verbo ser, um verbo de ligação.

Qual é o sujeito? Vocês, meus inscritos

Tirando o sujeito, o que sobra é predicado

Dentro do predicado, temos a característica do sujeito.

Esse termo é chamado de predicativo!


Predicativo é a palavra dentro do predicado que indica uma qualidade.


Mas agora, finalmente, o predicado! 

Ele pode ser de 3 tipos:

Nominal

Verbal

Verbo-nominal

Começando com o nominal:

No nominal, o verbo será SEMPRE de ligação, tá.


Minhas férias foram radicais 


Análise sintática:

Verbo (de ligação): foram

Sujeito: minhas férias

Predicado: foram radicais

Predicativo : radicais

O predicado (foram radicais) é nominal, pois o termo radicais é a palavra mais importante do predicado (o núcleo). 

O verbo (foram) está ali só para ligar o sujeito “Minhas férias” a uma característica desse sujeito (radicais), que funciona como predicativo do sujeito. 


Estrutura do predicado nominal: Sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito:


Agora é o predicado verbal!


No verbal, o verbo será sempre nocional.

E não haverá predicativo nenhum!

Chegamos cedo ao cinema


Aqui, o sujeito é oculto nós. Ou seja, nessa frase, tudo é predicado!

Como chegar é verbo que indica movimento, predicado VERBAL!

Pra ser nominal, tem que ser verbo de ligação!


Estrutura do predicado verbal:

Qualquer verbo, exceto o de ligação + não há predicativo algum. 


E agora vamos para o último tipo, o verbo-nominal.

Que nada mais é do que a junção dos outros dois!

Ele tem um verbo nocional. E um predicativo


Todos saíram apressados. 

Sair é verbo de movimento. Isso é coisa de predicado verbal.

Mas...

Diferentemente do predicado verbal, que a gente acabou de ver, esse predicado aí tem um predicativo! Que você já deve ter visto que é a palavra apressados.

É uma qualidade atribuída ao sujeito todos!


Verbo nocional + predicativo = predicado verbo-nominal!

Outro exemplo:


As meninas comeram o bolo alegres. 

Verbo de movimento: comeram

Sujeito: as meninas

Predicado: comeram o bolo alegres

O sujeito tem uma qualidade? Tem, alegres.

Predicativo do sujeito.


Verbo de ação + predicativo do sujeito ou do objeto = predicado verbo-nominal.

É como se eu falasse:

As meninas comeram o bolo. (predicado verbal)

As meninas estão alegres. (predicado nominal)

Aí eu junto as duas frases

As meninas comeram o bolo. E elas estavam alegres (verbo-nominal)

Percebeu que o verbo-nominal é a junção dos outros dois?

Na fusão deles, o verbo de ligação fica subentendido.

Erros 'errados' de português muito comuns

 Menas é bom?-  Menas é péssimo! Nossa língua só possui menos: menos complicações, menos gente, menos casas, menos despesas, etc.

Um ex-candidato à Presidência da República, todavia, vive com o menas na boca e, certamente, dorme com ela. Certa vez, durante a campanha, disse: "O que o Brasil precisa é de menas safadeza, menas incompetência e menas maracutaia". O que mais ardentemente queremos é menos tudo isso aí...


  Posso namorar com? - Não, prefira apenas namorar: é mais saudável e não compromete a língua. Por isso: Nunca   namorei essa garota. (E não: Nunca namorei com essa garota.)  Você quer me namorar? (E não: Você quer namorar comigo?)


Muitos dizem "a gente fomos", "a gente temos". É correto?

Na Idade da Pedra, poderia até ser. Hoje, não: a gente pede verbo na terceira pessoa do singular, obrigatoriamente (a gente foi, a gente tem, a gente viu, a gente irá, etc.). Quem usa "a gente fomos, a gente temos, a gente vimos, a gente iremos", precisa voltar à escola.

Convém dizer, por outro lado, que não há nenhuma impropriedade no uso de a gente em substituição a nós ou ainda a eu. Ex.: A gente foi lá e não encontrou ninguém.A gente vai votar outra vez.


 Nasci a 18 de dezembro ou em 18 de dezembro?

 Tanto faz: usa-se a ou em antes de datas. Use, ainda, indiferentemente: Domingo viajaremos. (Ou: No domingo viajaremos.) Semana que vem voltaremos. (Ou: Na semana que vem voltaremos.) Mês passado choveu muito. (Ou: No mês passado choveu muito.) Ano passado geou. (Ou: No ano passado geou.)


Um apaixonado pode declarar-se: " Eu te amo você"?

Só os falsos apaixonados fazem esse tipo de declaração; os verdadeiros dizem ao ser amado: "Eu te amo". Ou, então: "Eu amo você". Te não se mistura com você. Por isso, jamais diga "Vou te contar pra você", nem mesmo para os seus amigos mais íntimos: eles não lhe perdoarão. . .


 "Vem pra Caixa você também" é um bom convite

É um convite no mínimo deselegante, já que não leva em conta uma norma elementar da nossa língua: não pode haver mistura de tratamento, ou seja, te ou tu não se mistura com você (a segunda pessoa não combina com a terceira). Quem tem um mínimo de bom-senso, de respeito, convida assim: Venha pra Caixa você também. Ou, então, assim: Vem pra Caixa tu também. Porque venha é da terceira pessoa, assim como você; vem é da segunda pessoa, assim como tu. Pronto: houve uniformidade de tratamento, a língua não foi agredida.


Um órgão federal como a Caixa Econômica deveria cuidar um pouco mais do nosso patrimônio cultural, o idioma, divulgando ao público uma frase mais respeitosa, mais digna. Esperávamos que, com a mudança de diretoria da Caixa, houvesse mais seriedade no órgão, com a eliminação do erro. Não houve. Seu presidente, aliás, recentemente, cometeu a agravante de dirigir carta ao presidente da República, nestes termos: "Vem pra Caixa o senhor também". O Brasil Novo, como se vê, não é tão jovem assim...  

Os criadores da lamentável frase ''Vem pra Caixa você também" argumentam simploriamente que vem é mais eufônico que venha. Ora, se a nossa língua fosse guiar-se apenas e tão somente pela eufonia para estabelecer as suas normas, certamente não agasalharia os verbos abundar e disputar. Essa gente não sabe nem mesmo o que diz; imagine, então, se sabe o que cria.



 O analfabetismo é um agravante ou uma agravante?

 O analfabetismo, assim como a falta de respeito e de bom-senso, será sempre uma agravante na formação de qualquer personalidade. A exemplo de atenuante, a palavra agravante é feminina, porque está subentendida a palavra circunstância. Quem a usa no masculino erra, isso só existe para os adevogados. Os advogados usam como feminina.


Com palavras no plural uso a ser  ou a serem, a não ser ou a não serem?

Tanto faz:  Ele não via virtudes em ninguém, a não ser as suas. (Ou: a não serem as suas.) As crianças a ser matriculadas chegam a cem. (Ou:As crianças a serem matriculadas chegam a cem.)


Existe acordo amigável?

 Assim como existe hepatite do fígado e pomar de frutas... Neste mundo que Deus criou, não pode haver acordo que não seja amigável. Ou o caro leitor já viu algum acordo imposto ou coercitivo? Não obstante a evidente redundância aí existente, não faltam advogados (os despreparados, evidentemente) que insistem em propor um acordo amigável à parte contrária, muitas vezes diante de egrégios e competentes magistrados (que não têm culpa).

Os verdadeiros advogados buscam apenas um acordo com a parte contrária; os juízes simplesmente homologam um acordo.


 O Brasil é um país  que ia pra  frente ou prá frente?

Não acentue a redução de para a (pra) nem a redução de para o (pro). Assim, devemos escrever (injusta e mentirosamente) : O Brasil é um país que ia pra frente. Agora, o Brasil é um país que vai pro buraco.


O preço pode ser caro ou barato?

Não, o preço pode ser alto ou baixo; os produtos e serviços é que são caros ou baratos. Assim, temos:

O preço da gasolina está alto demais. A gasolina é cara demais.

O preço deste livro é baixo demais. O livro é barato demais.


É correto usar "Não deu para chegar mais cedo"?

Não na língua culta, que prefere esta construção: "Foi impossível chegar mais cedo". Na língua popular, todavia, usa-se o verbo dar com impessoal: Não dá para fazer isso sozinho. (= É impossível fazer isso sozinho.)

Dava para vocês me aiudarem? (= Era possível vocês me ajudarem?) Não obstante isso, muita gente continuará afirmando admirada, e com muita   convicção: "Presidente, assim não dá!"...


 Devo encarpetar meu apartamento?

Não procure sarna: acarpete o seu apartamento e livre-se do desconforto. Não existe o verbo encarpetar; use acarpetar ou, então, carpetar.


  Por falar em apartamento, como abrevio  essa palavra?

Abrevie apartamento assim: ap. ou apart., mas nunca apto., como faz quase todo o mundo. Diz uma piadinha que em Portugal abreviam assim: Apartament°... Apto é adjetivo, ap também é abreviatura de apêndice e aprovado.


 Devo escrever iceberg ou aicebergue?

Num texto em inglês, escreva iceberg; num texto  em português, use aicebergue. O caro leitor está acostuma­do a escrever em que língua? Se ainda assim quiser usar o termo estrangeiro, coloque itálico ou aspas.

Eis mais seis aportuguesamentos: langerri, laicra, náilon, limusine, xou e xópin, que correspondem às formas estrangeiras lingerie, lycra, nylon, limousine, show e shopping.


 Torço para o Coríntians?

Não. Prefira torcer pelo Corinthians: o verbo torcer pede por, e não para; Corinthians se escreve com th e sem acento, apesar dos jornalistas (palmeirenses, por certo), que escrevem Coríntians, corrompendo o nome do clube. O adjetivo se escreve sem h (corintiano).


 O Corinthians possui camisas alvinegras ou  alvi-negras?

O Corinthians possui camisas alvinegras, assim como o Palmeiras tem camisas alviverdes, e o Juventus, camisas alvirrubras. Tudo sem hífen, a exemplo de audiovisual, radioamador, radiouvinte, radiopatrulha e radiovitrola.


 Posso dizer que estou quites com o serviço militar?

Não. Quites é do plural; por isso, diga: "Estou quite com o serviço militar", "Nós estamos quites com o serviço militar"


Posso tomar água saloba? 

Essa água mata! Principalmente e primeiro a língua. Prefira tomar água salobra: é mais saudável.  Por falar em água, use indiferentemente água fervente ou água fervendo, mas só pluralize a primeira: águas ferventes.


 Devo escrever hífen ou hifem? - Como quiser: as duas formas são corretas, com ligeira preferência, até, pela primeira.


 Ante ao exposto, chego a uma conclusão: não vou mais escovar os dentes.  -   Não chegue a tanto: use só ante o exposto, já que an­te (preposição) pede artigo (ante o exposto, ante a deci­são, ante o resultado, ante a promulgação, etc.). Os 'adevogados' escrevem ante ao exposto. Todavia, os advogados escrevem sem machucar a língua nem ofender a cultura do magistrado: ante o exposto.


 Quem  torce pelo Palmeiras pode, também, ser chamado de palmeirista? - Não. Quem torce pelo Palmeiras, além de ser um eterno esperançoso, é apenas palmeirense. Quem se diz palmeirista, que tome cuidado com os corintianos: eles podem ter aí mais um motivo para gozações!


 Aluga-se apartamentos: correto? - Errado. Atenção, imobiliárias. Esse tipo de verbo vai ao plural, quando o elemento seguinte está no plural. Por isso:  Alugam-se apartamentos. Oferecem-se vantagens.Vendem-se casas. Compram-se terrenos. Dão-se aulas particulares de português. Muitos anunciam assim nos jornais: "Dá-se aulas particulares de português". Dão?

Na linguagem jurídica, a expressão correta é: Intimem-se as partes, e não 'intime-se as partes'. É uma frase reversível - as partes sejam intimadas.

 Precisam-se de técnicos em informática: correto? Errado. Se há uma preposição, um advérbio ou um adjetivo após o verbo, ele fica no singular. Por isso:  Precisa-se de técnicos em informática. Vive-se bem no interior. Era-se mais feliz no passado.

Atenção, classificados de emprego!


 José Joaquim  da Silva Xavier era conhecido pelo alcunha de Tiradentes?  - Não. José Joaquim da Silva Xavier era conhecido pela alcunha de Tiradentes: alcunha é  palavra feminina  (a alcunha, uma alcunha). Eis mais cinco nomes femininos: bacanal, entorse, ênfase, dinamite e mídia. Alcunha tem como sinônimo apelido, essa sim é palavra masculina.


 Sarney criou a expressão brasileiras e brasileiros. É boa? - Essa é muito boa!... Boa piada! É a expressão mais simplória criada em nossa língua, nos últimos quinhentos anos. Talvez supere a que o povo inventou: cuspido e escarrado, para substituir a legítima esculpido e encarnado. Bastar-Ihe-ia começar os aborrecidos e inofensivos discursos com brasileiros, em que já estão compreendidos homens e mulheres. Justificaria, assim, o título de acadêmico.


Quando se diz que o Brasil é dos brasileiros, alguém tem a intenção de afirmar que o nosso país é só dos homens? Seria necessário dizer que o Brasil é dos brasileiros e das brasileiras? Pobres anos oitentas, que terminaram tão melancolicamente!


 Quem toma muito aguardente fica o quê? - Fica principalmente deselegante. Quem sabe beber, pode até tomar muita aguardente, nem por isso ficará bêbado a ponto de dizer que tomou muito aguardente, que é palavra feminina: a aguardente, uma aguardente, boa aguardente.


 Cuspido e escarrado? - O povo, quando vê uma pessoa muito parecida com outra, diz: "Nossa, como esse rapaz    é parecido com o pai! Ele é o pai, cuspido e escarrado". Na verdade, deveria dizer: "Ele é o pai, esculpido e encarnado". Como o povo não entendia de escultura nem de encarnação, substituiu as palavras por outras que lhe são mais próprias. Recentemente, ouvimos uma pessoa dizer: "Vige, essa menina saiu à mãe, cuspidinha e escarradinha!" .Consagrada ou não, convém saber que, num banquete, por exemplo, é de bom-senso utilizar a outra. Seria pior se o povo usasse guspido, em vez de cuspido, não seria?

Aí seria o máximo da indelicadeza e da deselegância. Cuspir, cusparada, cuspida, cuspo, são as palavras corretas, ainda que muitos digam guspir, gusparada, guspida, guspo. Aliás, o povo também usa gabine, degote, degotar, degotado, quando a língua nos recomenda apenas cabine, decote, decotar, decotado.


 Existem luzes de neon? - Não. Existem, sim, luzes de néon ou de neônio. O povo, contudo, gosta muito das luzes de neom (que não iluminam)... O pior é que escrevem ainda neon.


O presidente Jânio Quadros, quando renunciou, disse: fi-lo porque qui-lo. Acertou? - Como sempre, errou. Quem realmente conhece nossa língua diz (ou deveria ter dito): Fi-lo porque o quis, já que a conjunção porque exige o pronome oblíquo antes do verbo. Como certas pessoas, porém, têm o diabólico dom de só cometer asneiras, essa frase (que ele jura não ter proferido) ficará na história (com h minúsculo) como mais uma das suas.

Há pessoas que passam a vida inteira pensando que conhecem a nossa língua. Pensar é bom e não ofende. Mas quem diz senhôra, em vez de senhóra; mâs, em vez de más; falámos, tratámos, conversámos, em vez de falâmos, tratâmos, conversâmos, teria o direito de pensar assim, sem ao menos sentir-se um pouco culpado?


 Preciso de uma boa gramática para mim saber mais sobre a nossa língua - Mim não faz nada, quem faz sou eu! Mim, antes de verbo, quem usa é índio. Índio é que diz a toda a hora: "Mim gostar de pipoca! Mim querer pipoca! Mim dar tudo por uma pipoca!". Os civilizados usamos eu: Preciso de uma boa gramática para eu saber mais sobre a nossa língua. Isso é para eu ler. (E não.: Isso. é para mim ler.) Deixaram tudo. para eu fazer. (E não.: Deixaram tu­do. para mim fazer.) Não havendo verbo, use mim: Isso. é para mim,  Deixaram tudo. para mim.


Qual a diferença entre história e História?

A história é a ciência que cuida dos fatos documentados sobre o passado da humanidade; História, com H, é nome de disciplina, assim como Matemática, Português, Inglês, Geografia, Espanhol, Redação, etc. E a palavra estória? Existe ou não? Apesar da insistência de alguns, existe. Estória é o que é imaginário, como fábulas, contos infantis, filmes e novelas; conversa fiada, lorota, balela. O inglês também tem essa diferença - story (ficção) e history (fato).

Um professor, na sala de aula, conta a história do Brasil a seus alunos. Um ladrãozinho qualquer, para safar-se da prisão ou da condenação, conta mil estórias ao juiz, que muitas vezes as toma por histórias e o absolve. Afirmar que um vagabundo qualquer conta histórias ao juiz é mentir descaradamente e subtrair à palavra a nobreza de significado que ela tem.


 Devo andar a cem quilômetros por hora?

No máximo! Sempre sem o acento no a, antes de numeral: a cem quilômetros, a mil metros, etc. Só use o acento quando se tratar de horas: chegamos à uma hora, e não às duas horas.


 Pronuncio istória ou estória?

Pronuncie istória; o e, em sílaba átona, soa geralmente i. Note: escrevemos "marceneiro", mas pronunciamos' 'marcineiro' '; escrevemos" mexerica", mas pronunciamos "mixirica"; escrevemos" empecilho' " mas dizemos' 'impecilho' " etc. Por isso, escreva" estória' , mas diga "istória".


 Entro de férias ou em férias?

Como quiser, assim como pode ficar de pé ou em pé. Mas só entre em greve, ainda que muitos prefiram entrar de greve, o que é absolutamente ilegal.


Não use de pé por a pé, como se faz no Nordeste,onde se ouve comumente: "Não vou de carro não, vou de pé mesmo". Vá a pé. Ainda que seja ao inferno, vá a pé...


 De noite ou à noite? Tanto faz, desde que você vá a pé... Pode ir também, indiferentemente, de tarde ou à tarde. Se preferir, vá de manhã ou pela manhã.


 Entro de sócio e jogo de goleiro no Palmeiras? Não. É na língua italiana que se diz "de sócio, de goleiro". Prefira entrar como sócio e jogar como goleiro.


Repetir de ano, assim como passar de ano, também é próprio de italianos. Aluno brasileiro desinteressado repete o ano; os bons passam o ano.


 Posto que equivale a "porque" ? Só os adevogados usam posto que como equivalente de porque; os advogados empregam posto que apenas por embora : O réu foi absolvido, posto que contra ele houvesse inúmeras provas. (E não, como fazem os advogados despreparados: O réu foi absolvido, posto que não havia provas contra ele.)

Esse uso é influência do espanhol puesto que. Em bom português, é conjunção concessiva, não é causal nem explicativa.


Existe primeiroanista de Direito?

Existe apenas primeiranista, assim como segundanista, terceiranista, quartanista, quintanista, sextanista, ultimanista. Há, todavia, muito ultimanista de Direito que ainda age, fala e escreve como se fosse primeiranista..


Posso  tomar um chopes?

 Não, que lhe vai fazer muito mal! Prefira tomar um chope. Sempre um chope. Se preferir tome dois chopes, três chopes, quatro chopes, etc. Repare, ainda, que devemos escrever chope, chopes( e não  chopp, chopps).

 Por isso, se alguém, algum dia, convidá-lo para tomar um chopes, caro leitor, seja irônico, respondendo (cavalheirescamente) : "Obrigado prefiro comer um pastéis". Assim o garçom vai trazer a contas.


É mesmo asneira usar um antes de mil?

Das grossas! Quem usa um (ou hum, o que é bem pior) antes de mil, não sabe a grossa asneira que está cometendo: um é singular; mil é plural. Assim, quem usa um mil ou uma mil está misturando as estações; ou seja, está cometendo a mesma asneira de quem toma um chopes. Pessoas sadias, como já vimos, preferem tomar um chope, que este não sobe...Por isso, nem mesmo em cheques use um mil ou hum mil, a pretexto de evitar fraude. Podemos evitar fraude num cheque, sem corromper a língua. Hum, em bom português, é interjeição.

De fato, o Brasil não foi descoberto em 'um mil e quinhentos' nem Bombril é uma esponja de 'uma mil e uma utilidades'. No dia que tivermos a cédula de mil reais, o Banco Central não vai imprimir 'um mil reais'.

 Quem usa um antes de mil terá de usar uma quando o substantivo for feminino, o que torna a linguagem ainda mais ridícula.


Sua irmã parece com a minha.

Sua língua também se parece muito com a dos trogloditas. O verbo não é simplesmente parecer, mas parecer-se:Eu me pareço muito com Luís. (E não: Eu pareço muito com Luís.) Nós nos parecemos com eles. (E não: Nós parecemos  com eles.)Sua irmã se parece com a minha.


 Devo sentar na mesa?

Não! gente educada, civilizada, elegante, sentar-se à mesa já que o verbo é sentar-se, e não simplesmente sentar, e quem está encostado, perto da mesa, está à mesa, e não na mesa. Na mesa ficam, pratos, talheres, toalhas, etc... Se você se sentar na mesa ela não vai suportar.


 Alguém pode ficar esperando uma pessoa na porta?

Se for inteligente, preferirá ficar esperando à porta: é bem menos complicado. O caro leitor já viu alguém  na porta, dentro dela?


Há as que dizem: "O ônibus passa na porta de casa". Passar na porta é passar por cima dela! Apesar de ser uma porta - convenhamos - ela não tem culpa!...


Devo escrever todo mundo ou todo o mundo? Escreva sempre todo o mundo, em qualquer sentido. Todo o mundo nasce nu. (= Todas as pessoas nascem  nuas.) Todo o mundo está poluído. (= O mundo inteiro está poluído.)Não há quem faça jornalista brasileiro aprender isso. Eles escrevem todo mundo, imaginando que todo o mundo só pode ser usado em referência ao mundo inteiro. É...


 Sua sogra come  toda hora?Não! sogras comem a toda a hora,  a toda a velocidade, a todo o momento, a todo o instante, sempre com o artigo.


Escola do primeiro e segundo graus? Não, embora haja muitas escolas par aí que assim se intitulem, o que não deixa de ser uma ironia e uma tristeza. Antes dos numerais ordinais, nesse caso, o uso do artigo é obrigatório: escola do primeiro e segundo graus. Ninguém cursa primeiro nem segundo graus; todo o  mundo cursa o primeiro e o segundo graus.

 Há pouco tempo tivemos uma eleição em dois turnos; no primeiro turno venceram Collor e Lula; no segundo, venceu ele. Ninguém votou em primeiro turno nem em segundo turno, mas no primeiro turno, no segundo turno. Escolas do primeiro e segundo graus, por favor, emendai -vos!


 As vendas, no comércio, caíram em 50%? Essa é uma frase típica de jornalista, que usa em antes de numeral percentual, sem nenhuma necessidade. Diz ou escreve melhor quem faz assim: As vendas, no comércio, caíram 50 %. E ainda se economizam tempo e espaço...


Eis duas frases colhidas no jornal Folha de S. Paulo:

Conjunto de opcionais pode aumentar o preço de um carro em mais de 20 % .O movimento de compensação de cheques em Salvador caiu em cerca de 30 % . Senhores jornalistas, economizem o nosso tempo, a nossa paciência e o espaço de seu jornal!


 Posso dizer que amanheceu o dia? - Se acha que é razoável dizer " amanheceu a noite", pode usar à vontade essa redundância de assustar jegue. Basta dizer amanheceu. Já não se entende que foi o dia?


Certa vez lemos no pára-choque de um desses caminhoneiros folgados da vida: "Quer você acorde ou não, o dia amanhecerá" . Caminhoneiros de todo o Brasil, acordai!...


Camioneiro ou caminhoneiro? - Ambas são corretas, com leve preferência pela segunda.


Tomaram caminho errado... - A verdade é que não se pode, então, afirmar que caminhoneiro é forma errada; o equívoco está consagrado oficialmente, assim como Mossoró, que, por ser nome de origem indígena, jamais deveria ser escrito com ss. Mas está lá, registrado. Os que têm bom-senso, todavia, escrevem caminhoneiro, minissaia e Moçoró.


 Discrição ou discreção? - Discrição, evidentemente. A forma discreção, assim como indiscreção, foi criada pelo povo, que viu discreto e indiscreto e passou a usar aquelas formas, por analogia como estas. O aconselhável, sempre, é manter a discreção,  jamais cometer indiscreções.


 Rui Barbosa foi o Águia de Haia? - Não. Rui Barbosa foi a Águia de Haia. Por quê? Porque a águia é a ave que simboliza talento, perspicácia, inteligência; o águia é cabra-safado, velhaco. Não obstante a evidência, há muitos professores (até de Português) que dizem a seus alunos: " Rui Barbosa foi o Aguia de Haia". E os indefesos alunos acreditam!...


 Ainda se usa o trema? - Usa-se, mas apenas no u átono dos grupos gue, gui, que, qui. Escreva, portanto: agüentar, alcagüete, Güiana, güianense, eqüestre, seqüestro, antiqüíssimo, qüinqüenal, etc.


 Haja vista é expressão variável? - No português contemporâneo, não. Hoje só se usa haja vista os acidentes, haja vista as mudanças, etc. Antigamente, essa expressão variava; por isso, muitos professores de Português ainda exigem que seus alunos efetuem a variação. Existe haja visto, mas como tempo composto do verbo ver.


 Pode um pianista estar no piano? - Os verdadeiros pianistas sempre estão ao piano, tocando e encantando. Os outros... bem, os outros devem ficar no piano mesmo, a fim de não atrapalharem quem sabe...A é que indica proximidade, e não em. Por isso, ficamos à janela, ao portão, ao telefone. Ninguém fica na linha, aguardando alguém; nós, seres humanos, ficamos à linha. De preferência...


Um motorista, então, também não pode dormir no volante? Se dormir ao volante já é perigoso, que se dirá, então, daquele que dorme no volante! E tragédia, na certa... Dormir ao volante é dirigir com os olhos fechados, embora com o corpo ereto, dormir no volante é dormir debruçado nele com o carro em movimento.


Na praia, ficamos no sol? - Não: pessoas sãs costumam ficar ao sol; as outras ficam no sol , que é um pouquinho quente...As pessoas que não gostam de se expor gratuitamente ficam sempre ao sol, ao vento, à chuva, ao relento, ao sereno. Além de mais saudável, é mais inteligente...


 Acordei-me e fui pra praia: certo? - Errado! Ninguém se acorda e vai pra praia. O melhor mesmo é acordar e ir à praia, pois o verbo não é acordar-se. Quem vai pra praia, vai com a intenção de lá ficar a vida inteira. Nem os baianos exageram tanto no gosto pela praia!... Ir a dá idéia de volta; ir para dá idéia de estada longa ou permanência definitiva. O caro leitor vai para a praia?


 Super -interessante - Na famosa revista está grafada a palavra Super- acima de -interessante. Dado o desconto por tratar-se de um nome, uma marca, deve-se chamar a atenção: a palavra superinteressante escreve-se sem hífen. E, portanto, não teria essa divisão silábica, mas esta: su-pe-rin-te-res-san-te. Super só se escreve com hífen se a próxima palavra começar por H (super-herói) ou R (super-revista). Fora isso, é sem hífen, tudo junto: supermercado, superlotado, superdosagem.


Um agravante, um atenuante  - Agravante e atenuante são palavras femininas, porque se subentende a palavra 'circunstância'. Portanto, uma agravante, uma atenuante. Sempre. Quem a usa no masculino erra.


Todo mundo  - Todo o mundo erra essa. Todo o mundo precisa saber que o correto é “todo o mundo” em qualquer situação.

 

Ela quer se aparecer - Não existe esse verbo. O verbo aparecer é intransitivo, e não pronominal. Esse uso se explica pela semelhança com os sinônimos exibir-se e mostrar-se: Ela quer se exibir / Ela quer se mostrar


Não fiz o dever de ciências - Dever no singular é obrigação: Cumpriu com o dever de pai. Todo militar tem o dever de servir à Pátria. No plural, são as tarefas: Vou fazer os deveres de geografia.


Não me importo que o Corinthians perca - Quando o sujeito for uma oração introduzida pela conjunção integrante que, o verbo importar deve estar no subjuntivo: Não me importa que o Corinthians perca. Se ao verbo seguir a preposição com, emprega-se importo, forma do presente do indicativo: Não me importo com suas discussões.


O preço varia entre cinco a dez reais - Entre se relaciona com e. Se for usada a preposição de, emprega-se a preposição a. Se for usada a preposição desde, emprega-se a preposição até: O preço varia entre cinco e dez reais. / O preço varia de cinco a dez reais. / O preço varia desde cinco até dez reais.


O professor está para São Luís - Quem está está em algum lugar: O professor está em São Luís. Só se usa estar para no cálculo de proporções.


Antes de mais nada, queria lhe agradecer por sua bela atitude - A expressão correta é antes de tudo: Antes de tudo, queria lhe agradecer por sua bela atitude. Antes do nada não tem nada. Depois do nada não tem nada. O nada não é nada.


Estamos em oito na festa - Os verbos ser e estar não aceitam a preposição em antes de numeral: Estamos oito na festa. A novela é Éramos seis, e não Éramos em seis.


Senha alterada com sucesso - Nenhuma senha é alterada sem sucesso. Diga apenas: Senha alterada.


Dirija-se ao Departamento Pessoal - O correto é: Dirija-se ao Departamento de Pessoal. Ninguém escreve Departamento Recursos Humanos em vez de Departamento de Recursos Humanos, que é o correto; ou, então, Departamento Compras em vez de Departamento de Compras, que é o certo.


Qualidade que você gosta - Quem não gosta sou eu. Quem gosta, gosta de alguma coisa, portanto, a marca de que você gosta, 11 livros eróticos de que você vai gostar.


O banco que você confia - Perdi a confiança. Quem confia, confia em alguma coisa. Portanto, o banco em que você confia.


A janta está na mesa  - A janta está quase consagrada pelo uso, como se costuma dizer nos meios gramáticos. Mas, se você preferir uma forma mais correta, diga sempre que o jantar está na mesa.

 

 Desculpe a nossa falha  - Se você der alguma informação errada em seu blog, não diga “desculpe a nossa falha”. Quem desculpa, desculpa alguém de (ou por) alguma coisa. Então: desculpe-nos pela falha.


Quais forarn as maiores " pérolas" já ouvidas por um resignado professor de português?

Ah, existem várias, mas as que passo a contar marcaram fundo!


- Num Estado do Sul do Brasil, uma garota não se conformava com as Sucessivas crises de nervos da mãe. Ingenuamente, então, justifica: "Minha mãe está na menorpausa. Por isso fica irritada à toa, coitada". A menopausa - garantimos - causa bem menos irritações...


- Num Estado do Nordeste, uma garota dizia que não gostava de fazer nada "aos troncos e barrancos". A mesma pessoa, que não gosta de fazer nada aos trancos e barrancos, certa vez ameaçou as amiguinhas de escola: "Se um dia eu pegar meu namorado com outra, ele que já vá assinando seu atestado de órbita! E ela também!". Valentes as soteropolitanas! Morto, porém, qualquer namorado infiel preferirá - com certeza - um atestado de óbito...


- Na mesma Salvador, essa gostosa e querida Capital brasileira, uma senhora havia passado por delicado estado de saúde. Declara, então, sem pestanejar: "Bebi tanto naquela festa, que cheguei a ficar em estado de cômoda!". Quando disse isso, estava perfeitamente lúcida, o que não deixou de fazer que outras pessoas ficassem em estado de coma...


- Já em São Paulo, na cidade de Ribeirão Preto, a chamada Capital da Cultura, uma advogada, esposa de um querido magistrado, ao desejar enaltecer as "qualidades" do quintal da casa de seu pai, profere: "O quintal da casa de papai é uma delícia: tem até pé de jabuticabeira!". E saber que nossos quintais só têm pés de jabuticaba! Ou simples jabuticabeiras...


- Na mesma Ribeirão Preto, estava eu ao balcão de uma farmácia, aguardando que me trouxessem um analgésico. Irrompe, então, porta adentro, uma desesperada mãe, que pede ao atendente: "Moço, por favor, moço, o que o senhor tem aí para pênis estuporada? Minha filha tá com â Pênis estuporada, moço!". Ao ouvir aquilo, fiquei mais compadecido da mãe que da filha... Como, porém, se tratava da filha, e não do filho, minha preocupação diminuiu sensivelmente... Precisei, todavia, comprar não mais um, mas dois analgésicos... Só muito depois vim a concluir que aquela desesperada mãe queria salvar o     apêndice da filha, o qual supunha estar supurado...


- Na mesma Capital da Cultura, uma dona de restau­rante, quando a inflação dos tempos de Sarney, estava na casa dos 80%, disse a um de seus clientes: "E, a situação está periquitante!". Como ela não tinha periquito nenhum na casa, imaginei que quis dizer periclitante...


- Na mesma Capital da Cultura (?), uma senhora, séria, logo após a eleição de Jânio Quadros à Prefeitura de São Paulo, nos anos oitentas, declara, pasmada: , 'Imagine elegerem um Jânio Quadros na era da Infor­mática e do bebê de trombeta!". Mal sabia que ela própria bem poderia ter sido um bebê de proveta...


- Depois de conhecido o resultado das eleições presidenciais, declara um político pela televisão: "Ganhou o Collor. Dos males, o melhor". Realmente, dos males, o menor...


 Erros de Pronúncia  

Os erros de pronúncia são vários. Algumas palavras ficam até esquisitas se pronunciadas da maneira correta e você corre o risco de ser considerado uma criatura exótica, mas – fazer o quê? – vamos a alguns deles:

- Uma xeróx - Tire sempre uma xérox (o acento, nos dois casos, é ilustrativo). 

- Féche a porta - A pronúncia correta é fêche a porta, com o e fechado (o acento é ilustrativo).

- Incêsto - A pronúncia correta é incésto (o acento também é ilustrativo).

- Toráxico - Escreva e pronuncie torácico.

- Aerosol  - Escreva e pronuncie aerossol, como em siso, sinal, situação, cinema, circo, cinco, cidade e ciência.

- Comprar no Éxtra - O “e” é fechado. Faça compras no Êxtra (novamente, acento meramente ilustrativo). Acho que nas propagandas a pronúncia usada é com o e aberto. O prefixo extra também se pronuncia com E fechado.

- Sintaxe pronunciada sintakse  - Essa é para os programadores de plantão. O seu código não está com problemas de “sintakse”, está com problemas de “sintásse“. As grafias entre aspas são meramente ilustrativas. A grafia correta é sintaxe, embora o dicionário Aurélio aceite a pronúncia com som de CS - como em reflexo, o Houaiss e o Michaelis só aceitam com som de SS - como em auxílio.

- Subzídio  - Escreve-se subsídio e pronuncia-se subcídio.

- Inexorável pronunciada ineczorável - A pronúncia correta é inexorável, com som de Z, como em executivo, e não com som de CS, como em conexão.

- Accessível - o preço é acessível, a palavra vem de acesso, como em acessibilidade.

- Aficcionado - escreva e pronuncie aficionado. A palavra não vem de ficção, mas de ofício. A pessoa aficionada cultiva uma arte como se fosse seu trabalho.

- Cônjugue - escreva e pronuncia cônjuje. 

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