Os municípios de Bom Sucesso, Santa Cruz, Coxixola, São Francisco e Vieirópolis são os que possuem os maiores índices de envelhecimento da população na Paraíba. Os dados fazem parte do Censo Demográfico 2022, divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como observado pelo ClickPB, Bom Sucesso tem um índice de envelhecimento da população de 113,1. Em seguida, aparecem Santa Cruz, 102,3; Coxixola, 101,4; São Francisco, 100,2; e Vieirópolis, 99,8.
O ClickPB verificou que o índice de envelhecimento pode ser entendido da seguinte forma: no caso de Bom Sucesso, há 113 idosos para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Na prática, em Bom Sucesso, há mais moradores idosos do que jovens.
O Censo também listou os cinco municípios onde a população está envelhecendo mais lentamente: Pitimbu, 30,8; Alhandra, 29,6; Caaporã, 28,7; Baía da Traição, 28,4; e Marcação, 28,1.
Dados no estado
O Censo trouxe como está a situação do envelhecimento dos paraibanos em todo o estado. Como verificado pelo ClickPB, em 1980, a população de 65 anos ou mais representação 5,4% dos paraibanos. Em 2010 o número saltou para 8,5%. Já em 2022 o índice foi de 11%.
Por outro lado, o percentual de pessoas de 0 a 14 anos de idade no total da população da Paraíba chegou ao ponto mais baixo da série histórica (20,8%), iniciada em 1980.
Segundo a pesquisa, enquanto em 1980 o grupo de 0 a 14 anos representava quase metade da população paraibana (42,8%), em 2010 constituía 25,3% e, ao seguir em trajetória de redução, alcançou 20,8%, em 2022.
Por sua vez, a faixa dos que tinham de 15 a 64 anos de idade abarcava, no início da série, 51,8% dos habitantes do estado, mas passou a englobar 66,2%, em 2010, e 68,2%, em 2022.
Esses fatores contribuíram para que houvesse uma intensificação no crescimento do índice de envelhecimento da população paraibana, que foi o maior do Nordeste, em 2022, juntamente com o do Rio Grande do Norte.
Esse dado aponta que, no estado, havia 53 idosos, de 65 anos ou mais de idade, para cada 100 crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. Em 2010, esse número era de 33,8. Em ambos os anos, os indicadores estaduais ficaram um pouco abaixo dos verificados nas médias do Brasil, de 55,2, no último ano, e de 30,7, em 2010.
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