AULA 1
Classificação
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Comum ou próprio
Substantivo Comum: designa todos os seres de uma espécie. Ex: cidade, menino, cachorro.
Substantivo Próprio: designa um ser específico. Ex: Londres, Paulo, Scooby.
Concreto ou abstrato
Substantivo Concreto: designa o ser que existe, independentemente de outros seres, podendo ser do mundo real ou imaginário. Ex: mulher, cadeira, cobra, Brasília, saci, fantasma.
Substantivo Abstrato: designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir, como sentimentos, ações, estados e qualidades. Ex: Beleza. Ela não existe por si só, depende de outro ser para se manifestar, um ser que possua beleza. Portanto, a palavra beleza é um substantivo abstrato.
Simples ou composto
Substantivo Simples: formado por um único radical. Ex: flor, tempo.
Substantivo Composto: formado por dois ou mais radicais. Ex: beija-flor, passatempo.
Primitivo ou derivado
Substantivo Primitivo: dá origem a outra palavra da própria língua portuguesa. Ex. limão.
Substantivo Derivado: origina-se de outra palavra. Ex. limoeiro.
AULA 2
Gênero
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Classificação quanto ao gênero
Quanto ao gênero um substantivo pode ser classificado em feminino ou masculino.
Substantivos Biformes(=duas formas): quando possuem duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Ex: gato – gata, homem – mulher.
Substantivos Uniformes: apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino. Subdivididos em:
Epicenos: têm um só gênero e geralmente nomeiam animais. Ex: cobra macho e cobra fêmea.
Sobrecomuns: têm um só gênero e geralmente nomeiam pessoas. Ex: criança, testemunha.
Comuns de Dois: indicam o sexo das pessoas através do artigo ou outro determinante. Ex: o colega e a colega.
AULA 3
Número
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Classificação quanto ao número
Quanto ao número, um substantivo pode ser classificado em singular, que indica um ser ou um grupo de seres, ou plural, que indica mais de um ser ou grupo de seres. Entretanto, a formação do plural possui algumas regras, listadas a seguir:
Plural dos substantivos simples
Substantivos terminados em VOGAL ou DITONGO (exceto ditongo ÃO): acrescenta-se S
mesa – mesas
relógio – relógios
Substantivos terminados em DITONGO -ÃO: o plural pode ocorrer de três maneiras:
Acrescentando-se S
irmão – irmãos
grão – grãos
substituindo-se ÃO por ÃES
pão – pães
cão – cães
substituindo-se ÃO por ÕES
espião – espiões
portão – portões
Substantivos terminados em L: substitui-se o L por IS
jornal – jornais
carretel – carretéis
anzol – anzóis
Substantivos terminados em M: substitui-se o M por NS
jovem – jovens
homem – homens
Substantivos terminados em R, S ou Z: acrescenta-se ES
colher – colheres
mês – meses
vez – vezes
*Lembrando que há substantivos que só têm plural, como óculos e férias. Nesses casos não há acréscimo de ES.
Plural dos substantivos compostos
Substantivos compostos SEM HÍFEN: acrescenta-se S
passatempo – passatempos
aguardente – aguardentes
Substantivos compostos formados por 2 SUBSTANTIVOS: apenas o primeiro vai para o plural, ou ambos (menos usual, mas correto)
palavra-chave – palavras-chave ou palavras-chaves
peixe-boi – peixes-boi ou peixes-bois
Substantivos compostos formados por SUBSTANTIVO + ADJETIVO (e vice-versa) ou NUMERAL + SUBSTANTIVO: ambos vão para o plural
amor-perfeito – amores-perfeitos
quinta-feira – quintas-feiras
Substantivos compostos formados por VERBO + SUBSTANTIVO ou PALAVRA INVARIÁVEL + PALAVRA VARIÁVEL: apenas o substantivo (ou palavra variável) vai para o plural
guarda-roupa – guarda-roupas
alto-falante – alto-falantes
ex-namorado – ex-namorados
Substantivos compostos formados por PALAVRAS REPETIDAS: apenas o 2º termo vai para o plural
reco-reco – reco-recos
Se os elementos repetidos forem verbos, ambos podem variar (menos usual, mas correto): corre-corre – corre-corres ou corres-corres
Substantivos compostos formados COM PREPOSIÇÃO: apenas o 1º termo vai para o plural
água-de-colônia – águas-de-colônia
pé-de-moleque – pés-de-moleque
*Atenção para COR-DE-ROSA, que não admite flexão, mantendo-se invariável no singular e plural: camisa cor-de-rosa, camisas cor-de-rosa.
AULA 4
Grau
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Classificação quanto ao grau
Grau Normal: Indica um ser de tamanho considerado normal. Ex: carro.
Grau Aumentativo: Indica o aumento do tamanho do ser. Classifica-se em:
Analítico: o substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Ex: carro grande.
Sintético: um sufixo indicador de aumento é acrescido ao substantivo. Ex: carrão. Pode ser formado com o uso de prefixos. Ex: supermercado, hipermercado, megaevento.
Grau Diminutivo: Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser:
Analítico: substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Ex: casa pequena.
Sintético: um sufixo indicador de diminuição é acrescido ao substantivo. Ex: casinha. Pode ser formado com o uso de prefixos. Ex: minidicionário, microempresário.
AULA 5
Curiosidades
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A seguir algumas curiosidades relacionadas a alguns substantivos:
Pedregulho
Pedregulho é aumentativo de pedra, não diminutivo, como parece.
Peixe-boi
Peixe-boi possui feminino: é peixe-mulher. Não é epiceno, como muitos imaginam.
Elefoa/Elefanta
O feminino de elefante é elefanta, não elefoa, como a maioria das pessoas acredita. Linguisticamente o termo elefoa já passou a ser aceito, mas segundo as regras gramaticais ele é incorreto.
Soldado
Esse substantivo possui feminino: é soldada.
Tigre
Originalmente tigre é um substantivo epiceno, ou seja, tigre macho e tigre fêmea. O termo tigresa surgiu depois, popularmente, mas hoje já consta também em alguns dicionários.
Personagem
É palavra feminina: a personagem, não o personagem, embora o uso tenha consagrado. Todos os substantivos terminados em gem são femininos, com uma única exceção: selvagem.
Oscar
Em relação ao plural, costuma causar dúvidas. São aceitas duas formas: oscars ou óscares.
AULA 1
Artigo
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Artigo é a palavra que define ou não o substantivo, além de indicar seu gênero e o número.
Artigos Definidos: determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as. Ex: Comprei a casa.
Artigos Indefinidos: determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas. Ex: Comprei uma casa.
AULA 2
Observações
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A seguir algumas observações a respeito dos artigos:
Quando o artigo compõe um nome próprio, não se deve fazer contração entre preposição e o artigo.
Exemplos: Li a notícia em O Globo.
Você gostou de Os Lusíadas?
De algum tempo para cá, os artigos passaram a ser utilizados para enfatizar, evidenciar um termo, com valor de superlativo absoluto sintético.
Exemplo: Ele é o cara!
Quando um mesmo artigo se referir a mais de um substantivo, ele concordará com o que estiver mais próximo dele, não com a totalidade.
Exemplo: A quinta e sexta séries não tiveram aula.
AULA 1
Classificação
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Classificação quanto ao tipo
Simples: Formado por um só radical. Ex: escuro.
Composto: Formado por mais de um radical. Ex: azul-escuro.
Primitivo: Dá origem a outros adjetivos. Ex: magro.
Derivado: Provém de outro adjetivo. Ex: magrelo.
Explicativo: Expressa qualidade essencial, inerente ao ser. Ex: neve branca.
Restritivo: Expressa qualidade acidental, que não é própria do ser. Ex.: homem rápido.
Pátrio: Indica a naturalidade ou a nacionalidade do ser. Ex.: Alagoas - alagoano.
Locução adjetiva: expressão que equivale a um adjetivo. Junção de palavras para qualificar a mesma coisa. Geralmente, uma preposição + um substantivo. Ex: aves da noite = aves noturnas.
AULA 2
Gênero, Número e Grau
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Gênero
Biformes: têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Ex: mau e má. Se for composto, varia no feminino somente o último elemento: conselho técnico-científico e especialização técnico-científica.
Uniformes: têm uma só forma tanto para o masculino quanto para o feminino. Ex: homem feliz e mulher feliz. Se for composto, fica invariável no feminino: contexto sociocultural e diversidade sociocultural.
Número
Plural dos adjetivos simples
Os adjetivos simples flexionam-se no plural de acordo com as regras estabelecidas para a flexão numérica dos substantivos simples.Ex: mau – maus.
Caso o adjetivo seja uma palavra que também exerça função de substantivo, ficará invariável. Ex: a palavra cinza é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ficará, então, invariável: camisas cinza.
Plural dos adjetivos compostos
Adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Apenas o último elemento concorda com o substantivo a que se refere; os demais ficam no singular. Ex: paredes verde-claras.
Caso um dos elementos que formam o adjetivo composto seja um substantivo usado como adjetivo (derivação imprópria), todo o adjetivo composto ficará invariável. Ex: a palavra rosa é originalmente um substantivo, porém, se estiver qualificando um elemento, funcionará como adjetivo. Ex: Camisas rosa.
Caso se ligue a outra palavra por hífen, formará um adjetivo composto; como é um substantivo adjetivado, o adjetivo composto inteiro ficará invariável. Ex: camisas rosa-claro.
Grau
Comparativo
O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade:
Comparativo De Igualdade: Ex 1: Sou tão alto quanto você.
Comparativo De Superioridade Analítico: Ex 2: Sou mais alto (do) que você.
Comparativo De Superioridade Sintético: Ex 3: O Sol é maior (do) que a Terra.
Comparativo De Inferioridade: Ex 4: Sou menos alto (do) que você.
Superlativo
O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo:
Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada. Apresenta-se nas formas:
Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Ex: O aluno é muito inteligente.
Sintética: a intensificação é feita através do acréscimo de sufixos. Ex: O secretário é inteligentíssimo.
Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:
De Superioridade: Ex: Clara é a mais bela da sala.
De Inferioridade: Ex: Clara é a menos bela da sala.
AULA 1
Conceitos e classificação dos numerais
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Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Ex: um, dois, mil.
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Ex: primeiro, segundo, centésimo.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Ex: meio, metade, terço, quarto.
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Ex: dobro, triplo, quádruplo.
Os numerais cardinais são invariáveis, com exceção de um, dois, ambos e as centenas de duzentos a novecentos, que variam em gênero, milhão, bilhão e trilhão, que variam em número.
Os numerais ordinais variam em gênero e número.
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando em função substantiva. Quando em função adjetiva, variam em gênero e número.
Os numerais fracionários concordam em gênero e número com os cardinais que o antecedem.
AULA 1
Modos Verbais
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Classificam-se os tempos verbais quanto ao modo, à forma e ao tempo.
Modo verbal
Primeiramente, acerca do modo verbal, que trata das formas assumidas pelo verbo para expressar um fato, temos 3:
Indicativo: indica um fato certo, real, verdadeiro. Ex: Eu sempre estudo.
Possui 6 tempos: presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito.
Subjuntivo: indica um fato incerto, duvidoso, eventual. Ex: Talvez eu estude amanhã.
Possui 5 tempos: presente, pretérito imperfeito, pretérito perfeito (composto), pretérito mais-que-perfeito (composto) e futuro.
Imperativo: indica uma ordem, pedido, conselho, súplica, convite, recomendação, proibição. Ex: Estuda agora, menino.
Não possui tempos, mas uma forma afirmativa e uma forma negativa.
Forma
Quanto à forma, também são 3, conhecidas como formas nominais:
Infinitivo: verbo sem conjugação. Ex: lutar.
Particípio: sempre terminado em ADO ou IDO. Ex: lutado.
Gerúndio: sempre terminado em NDO. Ex: lutando.
AULA 2
Tempos Verbais
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Os modos do indicativo e do subjuntivo admitem uma subdivisão por tempo. Temos o seguinte:
Do indicativo
Presente: Expressa um fato atual. Ex: Eu estudo nesta escola.
Pretérito Imperfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado. Ex: Ele estudava aqui.
Pretérito Perfeito: Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado. Ex: Ele estudou aqui.
Pretérito-Mais- Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex: Ele já estudara aqui quando os amigos chegaram.
Futuro do Presente: Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo futuro em relação ao momento atual. Ex: Ele estudará as lições amanhã.
Futuro do Pretérito: Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado. Ex: Se eu tivesse tempo, estudaria mais.
Do subjuntivo (QUE e SE)
Presente: Enuncia um fato que pode ocorrer no momento atual. Ex: É conveniente que estude para o exame.
Pretérito Imperfeito: Expressa um fato passado, mas posterior a outro já ocorrido. Ex: Eu esperava que ele vencesse o jogo.
Pretérito Perfeito: Expressa um fato totalmente terminado num momento passado. Ex: Embora tenha estudado bastante, não passou no teste.
Pretérito Mais-Que-Perfeito: Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado. Ex: Embora o teste já tivesse começado, alguns alunos puderam entrar na sala de exames.
Futuro: Enuncia um fato posterior ao momento atual mas já terminado antes de outro fato futuro. Ex: Quando ele sair do hospital, nós o visitaremos.
AULA 3
Aspectos verbais
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O aspecto verbal está diretamente ligado aos tempos verbais, indicando a duração da ação verbal, esteja ela concluída ou não.
Vejamos os possíveis aspectos verbais:
Perfectivo: ocorre quando a ação está completa
Imperfectivo: ocorre quando a ação está incompleta
Pontual: ocorre quando a ação é momentânea
Durativo: ocorre quando a ação é contínua / repetida
Incoativo: indica que a ação está no início
Cursivo: indica que a ação está em curso, em desenvolvimento
Conclusivo: indica que a ação terminou
Contínuo: indica uma ação continuada
Descontínuo: indica uma ação interrompida / retomada
AULA 4
Verbos regulares e irregulares
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Regulares: possuem as desinências normais de sua conjugação, além de sua flexão não provocar alterações no radical.
Ex: canto, cantei, cantarei, cantava, cantasse.
Irregulares: sua flexão provoca alterações no radical, nas desinências ou em ambos.
Ex: faço, fiz, farei, fizesse.
AULA 5
Correlação verbal
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Correlação verbal é a combinação harmônica entre os tempos e modos verbais, já estudados. A correta correlação contribui para o entendimento do que está sendo dito, inclusive desfazendo ambiguidades.
Abaixo algumas correlações verbais corretas:
Pretérito Perfeito do Indicativo + Pretérito mais que Perfeito do Indicativo
Ex: Victor comeu a comida que pusera no prato.
Aqui, o verbo pôr está no Pretérito mais que Perfeito do Indicativo, indicando uma ação que ocorreu anteriormente à representada pelo verbo comer, o qual está no Pretérito Perfeito do Indicativo.
Futuro do Presente do Indicativo + Futuro do Subjuntivo
Ex: Contarei a novidade quando ela estiver.
Neste caso, o verbo contar, no Futuro do Presente do Indicativo, indica uma ação que ocorrerá futuramente, mas que depende de outra, representada pelo verbo estar, no Futuro do Subjuntivo.
Futuro do Pretérito do Indicativo + Pretérito Imperfeito do Subjuntivo
Ex: Eu contaria a novidade se ela estivesse aqui.
O verbo contar, no Futuro do Pretérito do Indicativo, enuncia um fato que pode ocorrer no futuro, com a condição de que algo aconteça antes, como o representado pelo verbo estar, no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
Presente do Indicativo + Presente do Subjuntivo
Ex: Exijo que ele esclareça o ocorrido.
Tanto o verbo exigir quanto o esclarecer apresentam ações ocorridas no presente, estando os verbos no Presente do Indicativo e Presente do Subjuntivo respectivamente.
AULA 1
O que são Advérbios
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Observe:
O TIME JOGOU.
O TIME JOGOU BEM. Advérbio modificou verbo.
O TIME JOGOU MUITO BEM. Advérbio modificou o próprio advérbio.
O ESTÁDIO ESTAVA MUITO ORGANIZADO. Advérbio modificou o adjetivo.
Assim:
Advérbio é a palavra que modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. A maioria dos advérbios modifica o verbo. Apenas os de intensidade é que modificam também os adjetivos e advérbios.
Em análise sintática, o advérbio exerce a função de adjunto adverbial.
OBSERVAÇÃO: Os advérbios terminados com o sufixo -mente são derivados de adjetivos, e chamados de advérbios nominais. Quando utilizamos mais de um advérbio nominal numa mesma frase, o sufixo -mente é colocado apenas após o último: Ele falou calma e respeitosamente.
AULA 2
Classificação dos advérbios
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De acordo com a circunstância ou ideia que exprimem, os advérbios podem ser:
De afirmação
Sim, certamente, realmente, efetivamente, deveras...
De negação
Não, absolutamente, tampouco.
De dúvida
Talvez, quiçá, acaso, provavelmente, porventura, possivelmente, eventualmente...
De intensidade
Muito, pouco, bastante, mais, menos, tão, meio, completamente, excessivamente, demais, nada...
De lugar
Abaixo, acima, aqui, ali, cá, lá, além, aquém, atrás, frente, dentro, fora, perto, longe, diante, adiante, através, onde, aonde...
De modo
Bem, mal, depressa, devagar, alerta, melhor, pior, calmamente, livremente (e quase todos os advérbios terminados em -mente).
De tempo
Agora, hoje, amanhã, depois, ontem, anteontem, já, sempre, nunca, jamais, ainda, logo, cedo, tarde, breve, enfim, simultaneamente, diariamente...
Essas são as principais circunstâncias expressas pelos advérbios, mas por ser uma classe gramatical muito heterogênea, pode representar muito mais. Outras circunstâncias comumente encontradas:
De assunto
Conversar sobre Literatura.
De causa
Morrer de rir.
De companhia
Sair com os amigos.
De conformidade
Construiu a casa conforme a planta.
De instrumento
Escreveu a redação com caneta azul.
Advérbios interrogativos
São as palavras onde, quando, como, por que, quanto e para que usadas nas interrogações diretas e indiretas e referentes às circunstâncias de lugar, tempo, modo, causa, preço, intensidade e finalidade.
Como começou? (de que modo)
Onde mora? (em que lugar)
Por que chora? (qual a causa)
Quando chega? (em que tempo)
Locuções adverbiais
Expressões com valor de advérbio, iniciadas por preposição.
Exemplos: Às pressas, de repente, à noite, às vezes, em breve, com certeza, por dentro, por fora...
AULA 3
Grau dos Advérbios
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Alguns advérbios de modo, tempo, lugar e intensidade possuem variação em grau, assim com os adjetivos, sendo que os de afirmação, negação e dúvida são invariáveis.
COMPARATIVO
De igualdade tão perto quanto (lugar)
De superioridade
Analítico mais cedo que (tempo)
Sintético pior que (modo)
De inferioridade menos rapidamente que (modo)
SUPERLATIVO ABSOLUTO
Analítico muito perto (lugar)
Sintético pertíssimo
AULA 1
Pronome
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Pronome é a palavra usada no lugar do nome, ou que se refere a ele. Um pronome pode ser substantivo ou adjetivo.
Será pronome substantivo quando substituir um substantivo dentro da oração:
A garota veio mas não vi a garota.
Ela veio mas não a vi.
Será pronome adjetivo quando acompanhar um substantivo, caracterizando-o ou se referindo a ele:
Nossa casa é ali.
Os pronomes são, ainda, subdivididos em pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos.
Pronomes Pessoais
Substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso. Subdivididos em:
Pessoais do Caso Reto: eu, tu, ele, nós vós, eles. Funcionam como sujeito ou predicativo na oração.
Pessoais do Caso Obliquo: Atuam como complemento ou adjunto na oração, podendo ser átonos ou tônicos:
Pronomes oblíquos átonos - me, te, se, o(s), a(s), lhe, nos, vos, se, o(s), a(s), lhes. Complementam um termo da oração SEM uso de preposição: Ele me deu flores.
Pronomes oblíquos tônicos - mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, ele, ela, nós, conosco, vós, convosco, si, consigo, eles, elas. Complementam um termo da oração COM uso de preposição: Comprei um livro para mim.
Reflexivo: Os pronomes pessoais também podem indicar uma ação que se reflete no próprio sujeito. A mesma pessoa executou e sofreu algo: Eu não me orgulho disso (não orgulho a mim mesmo). Quando a ação é mútua entre os sujeitos, o pronome se chama recíproco: Nós nos cumprimentamos.
ATENÇÃO: não se usa MIM antes de VERBOS. Sempre o pronome EU: Comprei um livro para eu ler.
Tratamento: você, senhor, senhora, senhorita, Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Vossa Majestade, Vossa Alteza, Vossa Magnificência, Vossa Santidade, Vossa Reverendíssima, Vossa Eminência, entre outros. Usados para se dirigir às pessoas de modo familiar, cerimonioso ou oficial.
Pronomes Possessivos
Indicam posse. São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), vosso(s), vossa(s), seu(s), sua(s).
Pronomes Demonstrativos
Explicitam a posição de uma palavra em relação a outras, situando em relação a TEMPO, ESPAÇO e DISCURSO. São eles: esse(a), este(a), aquele(a), aquilo, isso, isto, mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s), semelhante(s), tal(is), o(s), a(s)...
Situando no TEMPO
Presente: este, esta, isto. Este ano está sendo ótimo.
Passado ou futuro próximo: esse, essa, isso. Isso que aconteceu me serviu de lição.
Passado ou futuro distante: aquele, aquela, aquilo. Nasci naquela primavera de 1986.
Situando no ESPAÇO
Próximo ao falante: este, esta, isto.
Próximo ao interlocutor: esse, essa, isso.
Distante de ambos: aquele, aquela, aquilo.
Situando no DISCURSO
Referir-se a algo que já foi dito anteriormente: esse, essa, isso. Falta de tempo, esse é meu problema.
Referir-se a algo que ainda não foi dito: este, esta, isto. Leticia saiu com Gustavo, e este a pediu em namoro.
Pronomes Indefinidos
Se referem à terceira pessoa do discurso, dando-lhe sentido vago (impreciso) ou expressando quantidade indeterminada.
Podem ser variáveis ou invariáveis:
variáveis: algum(a)(s), nenhum(a)(s), todo(a)(s), outro(a)(s), muito(a)(s), pouco(a)(s), certo(a)(s), tanto(a)(s), quanto(a)(s), vário(a)(s), qualquer (quaisquer), bastante (bastantes)
invariáveis: alguém, ninguém, outrem, tudo, nada, cada, algo, quem, mais, menos, demais, fulano, sicrano, beltrano, algures, algures, nenhures
Pronomes Interrogativos
São utilizados em frases interrogativas diretas ou indiretas: que, quem, qual, quanto
Pronomes Relativos
Indicam uma relação com um termo antecedente: que, quem, onde, como, quando, o(a) qual, os(as) quais, cujo, quanto
AULA 2
Uso dos pronomes relativos
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Que
Aplica-se a pessoas ou coisas. Se antecedido por preposição, esta só pode ser monossilábica. Ex:
Ela é a mulher que amei durante muitos anos.
Há um momento em que precisamos mudar nossas atitudes.
O qual
(e suas variações de feminino e plural)
Aplica-se para evitar duplo sentido. Ex:
Não conheço o irmão da menina o qual se acidentou.
(Se usássemos QUE não saberíamos ao certo se quem se acidentou foi a menina ou o irmão)
Aplica-se quando o termo antecedente se encontra distante. Ex:
O discurso foi pronunciado pelo prefeito, o qual causou muita indignação.
(O QUAL refere-se a discurso, que se encontra distante, ao passo que a utilização de QUE nos remeteria a prefeito)
Aplica-se com qualquer preposição, mas é usado obrigatoriamente com preposições de duas ou mais sílabas, com as preposições sem e sob e todas as locuções prepositivas. Ex:
A inveja é um mal contra o qual há poucos remédios.
Quem
Aplica-se a pessoas, e quando acompanhando um Verbo Transitivo Direto, sempre será acompanhado pela preposição A, resultando num Objeto Direto Preposicionado. Quando acompanhando um Verbo Transitivo Indireto, será antecedido pela preposição exigida por este. De qualquer forma, virá sempre preposicionado. Ex:
Ele é o professor a quem mais admiro (VTD).
Conheci uma pessoa por quem me apaixonei (VTI)
Quando não possuir antecedente, será denominado Relativo Indefinido. Ex:
Quem muito quer, nada tem.
Cujo
(e suas variações de feminino e plural)
Indica posse, sendo o termo antecedente denominado possuidor, e o termo consequente denominado possuído, sendo que com este último o pronome concordará em gênero e número. Pode vir precedido de preposição, se o verbo ou nome a exigir. Ex:
Esta é a árvore cujas flores brotam anualmente.
Onde
Refere-se a lugar. Se o antecedente indicar uma situação, usa-se em que ou no qual (e flexões). Ex:
Não conheço a cidade onde nasceu meu pai.
Quando não possui termo antecedente, é chamado de Relativo Indefinido Locativo. Ex:
Onde há luz, há felicidade.
Quanto
Aplica-se a pessoas ou coisas e aparece após os pronomes indefinidos TANTO, TODO E TUDO (e suas variações para plural e feminino). Ex:
Naquele país há tantas belezas quantas você possa imaginar.
Como
É classificado como pronome relativo quando aparece após os termos MODO, MANEIRA, FORMA ou JEITO. Ex:
Note o modo como ela escreve.
Quando
É classificado como pronome relativo quando antecedido por um nome que dê ideia de tempo, equivalendo a EM QUE. Ex:
Bendita a hora quando você apareceu!
AULA 3
Colocação Pronominal - Próclise
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A próclise acontece quando o pronome é colocado ANTES do verbo. Ocorre nos seguintes casos:
Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum, de jeito nenhum, em hipótese alguma, etc. Ex: Nada me faz voltar atrás.
Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, etc. Ex: Estou feliz porque me pediu em casamento.
Com advérbios: aqui, já, lá, muito, talvez, sempre, realmente, etc. Ex: Hoje me trouxeram o carro.
Com pronomes relativos (que, quem, qual, cujo, onde, quanto, como, quando), demonstrativos (este, esse, aquele, isto, isso, aquilo), indefinidos (alguém, ninguém, tudo, outros, muitos, alguns) e o numeral ambos. Ex:
Alguém nos trouxe o carro. (indefinido)
O carro que lhe emprestei foi devolvido. (relativo)
Isso me irrita muito. (demonstrativo)
Em frases interrogativas e exclamativas. Ex: Quem me emprestará o carro? Como se vive mal nesta região!
Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM. Ex: Em se tratando de cinema, ele é um especialista.
AULA 4
Colocação Pronominal: Mesóclise
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A mesóclise acontece quando o pronome é colocado NO MEIO do verbo. Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, ...) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, ...). Ex:
Emprestar-me-ão o carro amanhã.
Devolver-nos-iam o dinheiro.
Atenção: A mesóclise é uma colocação exclusiva da língua culta e da modalidade literária, não ocorrendo na fala espontânea de nenhum falante do português do Brasil, a menos que seja intencional. Geralmente é substituída pela próclise ou por uma locução verbal formada pelo verbo auxiliar ir.
AULA 5
Colocação Pronominal: Ênclise
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A ênclise acontece quando o pronome é colocado DEPOIS do verbo.
Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada. Ex:
Tornarei-me. (errada)
Tinha entregado-nos. (errada)
Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa. Ex:
Entregar-lhe (correta)
Não posso recebê-lo. (correta)
Além disso, a ênclise ocorre também:
Com o verbo no início da frase. Ex:
Declarava-se apaixonado.
Com o verbo no imperativo afirmativo. Ex:
Aconselhe-o e ouça o que ele tem a dizer.
Com o verbo no gerúndio. Ex:
Sorriu, sentindo-se vitorioso diante dos demais.
Com o verbo no infinitivo impessoal. Ex:
Espero contar-lhe as novidades.
OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a próclise: Ex:
Em se plantando tudo dá.
Saiu do escritório, não nos revelando as razões.
AULA 6
Colocação Pronominal: Locuções Verbais
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Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio.
Auxiliar + Particípio:
O pronome deve ficar depois do verbo auxiliar: Ex: Havia-lhe contado a verdade.
Mas se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar: Ex: Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade.
Auxiliar + Gerúndio ou Infinitivo:
Se não houver palavra atrativa, o pronome virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal:
Infinitivo
Quero-lhe dizer o que aconteceu.
Quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
Ia-lhe dizendo o que aconteceu.
Ia dizendo-lhe o que aconteceu.
Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal:
Infinitivo
Não lhe quero dizer o que aconteceu.
Não quero dizer-lhe o que aconteceu.
Gerúndio
Não lhe ia dizendo a verdade.
Não ia dizendo-lhe a verdade.
AULA 1
Preposição
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É a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração, ligando-os, já que sem a preposição para uni-los, eles estariam isolados e sem sentido completo. Assim, é uma relação de subordinação.
AULA 2
Conjunção
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A conjunção liga orações.
De acordo com o tipo de relação que estabelecem, as conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas.
Conjunções coordenativas
São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente. Subdividem-se em:
Aditivas: ligam orações, expressando ideia de adição.
Adversativas: ligam orações, expressando ideia de oposição.
Alternativas: ligam orações, expressando ideia de alternância ou escolha.
Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.
Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida.
Conjunções Subordinativas
São aquelas que ligam duas orações, sendo uma dependente da outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração subordinada.
As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais:
Integrantes: indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São QUE e SE.
Adverbiais: indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. Classificam-se em:
Causais: indica a causa do que ocorreu na oração principal.
Concessivas: introduz uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.
Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para que o fato da oração principal ocorra.
Conformativas: introduzem uma oração em que se exprime que um fato está em conformidade, isto é, acordo com outro.
Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo do que é retratado na oração principal.
Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da oração principal.
Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao expresso na oração principal.
Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação referente à oração principal.
Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal.
AULA 1
Vírgula - Quando DEVE ser usada
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Caso 1 – Separar termos, enumerando-os
Ex: Necessitamos comprar papel, canetas, borracha, lápis.
Caso 2 – Separar orações independentes
Ex: Elas chegaram cedo, falaram sobre o assunto, resolveram tudo.
Caso 3 - Separar vocativo
Ex: Paula, venha aqui.
Caso 4 - Antes de conjunções adversativas e conclusivas
Adversativas: Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, porém nunca foi promovido.
Conclusivas: Logo, portanto, por isso, por conseguinte, então, assim, dessarte, destarte.
Ex: Ele sempre se dedicou à empresa, portanto será promovido.
Caso 5 - Isolar Aposto
Ex: No sábado, meu dia de folga, viajarei.
O aposto meu dia de folga ficou isolado entre vírgulas. Caso o mesmo aparecesse ao final da oração, haveria apenas uma virgula antecedendo-o:
Ex: Viajarei sábado, meu dia de folga.
Caso 6 – Indicar Omissão de Palavras
Ex: Carlos escolheu refrigerante. Eu, suco.
Na segunda oração a vírgula indica a omissão do verbo “escolher”, evitando sua repetição e contribuindo para a coesão do período.
AULA 2
Vírgula - Quando PODE ser usada
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Separar oração principal de subordinada adverbial
Ex: Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.
Nesse caso o uso da vírgula é FACULTATIVO.
AULA 3
Vírgula - Quando NÃO usá-la
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Caso 1 - Antes da conjunção E com valor ADITIVO
Ex: O diretor e os assessores se reuniram ontem.
Caso 2 - Antes da conjunção OU
Ex: Não sei se ele trabalha ou estuda.
AULA 4
Uso do Ponto e Vírgula (;) e Dois Pontos (:)
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Ponto e Vírgula
Usado entre orações coordenadas para marcar uma pausa mais forte que a da vírgula, mas sem encerrar a ideia.
Ex: Ontem você reclamou do arroz; hoje, do feijão.
Usado para separar orações coordenadas que já possuem muitas vírgulas.
Ex: Ela, rapidamente, quis acionar a policia; o marido, porém, mais tranquilo, resolveu o problema sozinho.
Usado para separar orações coordenadas não ligadas por conjunção.
Ex: O rio está poluído; a fauna está comprometida.
Usado para separar itens de uma enumeração.
Ex: Verificar antes da viagem:
Motor do carro;
Combustível;
Freios.
Dois pontos
Usado para:
Indicar uma citação, nota, observação, exemplo e vocativo de ofícios e cartas comerciais
Ex: Já no avião, a aeromoça disse: “senhores, favor apertarem os cintos”.
Explicar / detalhar algo dito anteriormente
Ex: Letícia viajou para dois países: Suíça e Espanha.
Anunciar uma fala no discurso direto:
Ex: Quando nasci, um anjo torto, desses que vivem na sombra, disse:
- Vai Carlos, ser gauche na vida.
Anunciar uma enumeração ou fala de personagem:
Ex: Precisamos comprar para a festa: copos, pratos, talheres e toalhas.
Antes de Orações Apositivas:
Ex: Queremos apenas isto: que a corrupção acabe.
AULA 5
Uso das Reticências (...) e Aspas (")
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Reticências
As reticências:
Marcam uma interrupção antes de a frase terminar.
Indicam que há continuidade no que está sendo dito.
Isso serve para:
Leitor imaginar o que está implícito
Ex: E mais um dia chegou ao fim...
Indicar hesitação, dúvida e surpresa
Ex: Então... eu não sei como te dizer isso... mas gostaria de ir ao cinema?
Indicar que uma frase não está transcrita por inteiro
Ex: “(...) ou numa casinha de sapê (...)”
Aspas
As aspas servem para:
Indicar citação de outros autores em meio a um texto
Ex: Como diria Cazuza, “o tempo não para”.
Indicar gírias, palavras e expressões estrangeiras ou termos populares
Ex: Ela o chamou de “X9” perante todos.
Indicar ironia
Ex: Ele pagou “apenas” um milhão pela casa.
AULA 6
Uso do Travessão (-) e Parênteses ()
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Travessão
O travessão serve para:
Indicar mudança de interlocutor em um diálogo
- Como foi o final de semana?
- Foi ótimo! Viajei com amigos.
Separar orações, especificando-as
Avante! – gritou o general.
Evidenciar uma palavra ou expressão
Os veículos a gasolina estão sendo substituídos por outros – principalmente bicicletas – para preservar a natureza.
Parênteses
Os parênteses servem para:
Isolar informações que não se encaixam na sequência lógica do enunciado, mas que é conveniente expressar.
Entre as melhores canções de 2013, apenas três (pasmem!) são nacionais.
AULA 1
Interjeição
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A interjeição exprime emoções, sensações, estados de espírito etc.
A palavra que terá valor de interjeição SEMPRE virá acompanhada por um ponto de exclamação!
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