Profissão Repórter é um programa jornalístico semanal brasileiro, produzido e apresentado pela TV Globo, que vai ao ar nas noites de terça-feira. Originalmente foi criado como um quadro do programa Fantástico, tornando-se um programa fixo na emissora, em 2008. O programa é reprisado pelo canal a cabo GloboNews e pelo Canal Futura.[1] Em 16 de outubro de 2019, foi transmitido o episódio número 400.[2]
História
É muito complexo contar bem uma história. O mais complicado e trabalhoso é provar que ela é verdadeira. Porque, mesmo acreditando em uma fonte, temos o dever de desconfiar.[3]
— Caco Barcellos
Caco Barcellos e uma equipe de jovens repórteres vão às ruas, juntos, para mostrar diferentes ângulos do mesmo fato, da mesma notícia. Cada repórter tem sempre uma missão a cumprir, o que envolve tarefas tanto na realização da reportagem ao vivo quanto na finalização da mesma. Iniciado em 1995, como um quadro do Fantástico, retornou em 2006 e teve três edições especiais nas noites de quinta feira, em 2007. Estas edições foram ao ar nos dias 30 de agosto de 2007, 18 de outubro de 2007 e 13 de dezembro de 2007.[carece de fontes]
Tornou-se um programa independente na grade de programação da Globo a partir do dia 3 de junho de 2008.[carece de fontes] A partir de 6 de abril de 2016, fazendo dez anos no ar, o programa muda seu dia de exibição. Das terças-feiras após os seriados, passa a ser apresentado às quartas, após o futebol.[4] Em sua primeira exibição no novo horário, alcançou 21 pontos de média. Em 10 de julho de 2008, alcançou seu melhor índice, de 22 pontos.[5]
Até 16 de outubro de 2019, o Profissão Repórter visitou todos os estados do Brasil e quarenta e três países ao redor do mundo.[6] No episódio 400, foi apresentada a expedição mais longo do programa, onde os jornalistas Danielle Zampollo e Maycon Mota ficaram 25 dias na Amazônia para entrevistar índios do povo Korubo, uma tribo que vive isolada.[7]
A estreia da sua temporada 2020 estava programada para estrear em 28 de abril.[8] Porém, aconteceu a pandemia de COVID-19, e a equipe do programa foi redirecionada para a produção de reportagens especiais dedicadas ao tema para outros telejornais da emissora.[9] Retornou a programação da TV Globo em 23 de fevereiro de 2021, agora exibido novamente às terças.[10]
Equipe
Direção geral
Caco Barcellos
Editora-chefe
Janaina Pirola
Editor executivo
Alexandre de Grammont
Editores de texto
Bia Almeida
Eduardo Prestes
Erik Von Poser
Finalização
Júlio Inácio
Rafael Armbrust
Rafael Larangeira
Rogério Gottardi
Chefia de reportagem
Márcia Gonçalves
Editora de internet
Fernanda Martinez
Repórteres
André Neves
Chico Bahia
Eliane Scardovelli
Guilherme Belarmino
Júlia Sena
Mayara Teixeira
Milena Rocha
Nathalia Tavolieri
Sara Pavani
Thiago Jock
Repórteres Cinematográficos
Eduardo de Paula
Gabrielle Vilaça
Leandro Matozo
Luiz Silva e Silva
Arte
Rodrigo Di Biase
Diretor de Ilustração e Arte
Alexandre Arrabal
Diretores regionais de Jornalismo
Vinicius Menezes (RJ)
Ana Escalada (SP)
Luiz Fernando Ávila (DF)
Diretor de Jornalismo
Ricardo Vilela
Diretor Responsável
Ali Kamel[11]
Prêmios e indicações
Ano Prêmio Categoria Indicado Resultado Ref.
2019 Troféu APCA Melhor Programa Jornalístico Indicado [12]
2010: Ganhou o Troféu Imprensa de Melhor Programa Jornalístico de 2009.[13]
2016: Ganhou o 38º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria "Reportagem de TV", pelo episódio sobre a chacina em Osasco.[14]
Linha Direta é um programa de televisão brasileiro produzido pela TV Globo e exibido originalmente nas noites de quinta-feira.[1] A primeira versão foi exibida de 29 de março a 5 de julho de 1990 e apresentada por Hélio Costa. O programa retornou em 27 de maio de 1999 sob a apresentação de Marcelo Rezende, substituído em 2000 por Domingos Meirelles até 2007, quando o programa saiu do ar.[2][3][4] Em 4 de maio de 2023 voltou ao ar sob apresentação de Pedro Bial.[5]
O programa dedica-se a apresentar crimes que aconteceram pelo Brasil e cujos autores estão foragidos da Justiça.[6] Contou com edições "especiais" como o Linha Direta Justiça que não ajudava somente a prender foragidos da justiça, mas também contava casos de crimes conhecidos que marcaram e chocaram o país. Por outro lado, a edição Linha Direta Mistério servia para contar casos inexplicáveis de situações que nunca foram solucionadas. Alguns exemplos de programas que foram ao ar nesta edição são: O Enigma do Edifício Joelma, Operação Prato e EQM (Experiência de Quase-Morte). Em fevereiro de 2003 a TV Globo ganhou a medalha Tiradentes da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) por "reconhecimento aos méritos do programa".[7][8]
Apresentação
Apresentador Exibição original
Estreia Final
Hélio Costa 29 de março de 1990 5 de julho de 1990
Marcelo Rezende 27 de maio de 1999 10 de agosto de 2000
Domingos Meirelles 17 de agosto de 2000 6 de dezembro de 2007
Pedro Bial 4 de maio de 2023 Em exibição
Produção
O programa fazia uma simulação dos fatos, sendo que se houvesse mais de uma versão, ambas eram apresentadas. Normalmente haviam a apresentações de dois casos - às vezes até três casos no mesmo programa - e, ao final do programa, poderia ocorrer o relato de algum foragido que foi preso graças à ajuda do programa, que fornecia telefone ou e-mail e garantia o anonimato do denunciante. Desde sua estreia, o Linha Direta, através das denúncias anônimas, colaborou para a prisão de, até certo momento, 431 foragidos da Justiça. As simulações eram feitas por atores profissionais, embora quase sempre desconhecidos.
Linha Direta contava com uma central telefônica disponível 24 horas por dia e, a partir de 2000, com uma página na Internet para receber denúncias de telespectadores, sempre com garantia de sigilo total. A exibição dos retratos dos procurados nas chamadas do Linha Direta foi o suficiente para que eles fossem localizados. A popularidade do programa era tal que no presídio Aníbal Bruno, em Recife, três bandidos presos graças às denúncias do programa foram apelidados de “Linha Direta 1, 2 e 3”. Alguns foragidos se entregaram à justiça ao saberem que os seus casos estavam sendo produzidos pelo programa. O objetivo era impedir o programa de ir ao ar, porque eles já estariam presos. Também era uma forma de evitar que os crimes se tornassem conhecidos em todo o Brasil. Exemplos desses casos são: Nelson Carpen, um estelionatário de Santa Catarina; e Omar Souto, pintor de Goiás acusado de abuso sexual de menores de idade. Em ambos os casos, os programas foram exibidos pela emissora para não incentivar esse tipo de manobra.
Em setembro de 2002, representantes do Centro Brasileiro de Defesa dos Direitos Humanos e de parentes de vítimas de crimes impunes entregaram à TV Globo um abaixo-assinado solicitando a permanência do Linha Direta na programação da emissora. No documento, o programa é citado como de utilidade pública e de importância fundamental num país que não dispõe de um cadastro nacional de procurados.
Um ano depois, a TV Globo recebeu na sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) a medalha Tiradentes, pela iniciativa de produzir e veicular o Linha Direta. A maior comenda oferecida pelo poder legislativo do Rio foi entregue ao jornalista Domingos Meirelles, em uma cerimônia que contou com a presença de representantes de entidades de direitos humanos e parentes das vítimas dos crimes retratados pelo programa. Além da entrega da medalha, a Alerj publicou no Diário Oficial do Estado uma moção honrosa que citava nominalmente cada funcionário envolvido na produção do Linha Direta. O Linha Direta ocupava dois prédios do Projac, onde fica a maior parte da produção da TV Globo.
Deixou de ser exibido em 2007. A justificativa para tal, de acordo com a Central Globo de Comunicação, em mensagem deixada no site do programa, foi: "A respeito das manifestações de entidades ligadas aos Direitos Humanos pela continuidade do programa Linha Direta - por seu reconhecido interesse público -, informamos que a TV Globo passou a adotar o sistema de temporadas. Mesmo com êxito e importância comprovados, os programas têm sua exibição suspensa, passando por uma reavaliação para nova exibição futura."
Retorno
Em 2 de setembro de 2022, a colunista Patrícia Kogut do jornal, O Globo, revelou em sua coluna que o programa voltaria para a programação da TV Globo em 2023.[9] Posteriormente, o dia 4 de maio foi confirmado como a data de estreia do retorno do programa, que passa a ser apresentado por Pedro Bial e exibido nas noites de quinta-feira, como era antes, após a série Cine Holliúdy.[10][11] A direção artística do programa é de Monica Almeida, com direção geral de Gian Carlo Belotti. A redação final é de Pedro Bial e Marcel Souto Maior e a produção de Anelise Franco e direção de gênero de Mariano Boni.[12] Os novos episódios também contarão com uma edição em podcast, que serão disponibilizadas no Globoplay e em outras plataformas de áudio.[13]
Em 18 de maio de 2023, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, liberou a exibição de episódio do Linha Direta sobre a morte do menino Henry Borel, que era proibida por uma juíza do Rio de Janeiro.[14]
Livro
Em 2007, a Editora Globo lançou um livro de 320 páginas intitulado "Crimes Que Abalaram o Brasil". A obra foi escrita pela equipe de reportagem do programa Linha Direta Justiça. O livro reconstitui casos como Crime da Mala, o sequestro do menino Carlinhos, as atrocidades de Chico Picadinho e da Fera da Penha.
Edições especiais
Linha Direta Justiça
Apresentada esporadicamente, mostrada uma reconstituição dramarúrgica de crimes históricos, com atores interpretando os personagens biográficos. Foi exibido entre 8 de maio de 2003 e 22 de novembro de 2007.[15]
Episódios apresentados:
A Fera de Macabu
Caso Irmãos Naves
Ângela e Doca
Hosmany Ramos
Zé Arigó
O Roubo da Taça Jules Rimet
Chico Picadinho
Os Crimes da Rua do Arvoredo
Zuzu Angel
Caso Van-Lou
Frei Tito
Caso Irmãs Poni
Caso Carlinhos
Caso Aída Curi
A Primeira Tragédia de Nelson Rodrigues
Chacina da Candelária
Fera da Penha
Bandido da Luz Vermelha
Febrônio, o Filho da Luz
Máscaras de Chumbo
O Incêndio do Gran Circus Norte-Americano
O Castelinho da Rua Apa
Crime do Sacopã
O Caso Ana Lídia;
O Naufrágio do Bateau Mouche
O Crime da Mala
Cabo Anselmo
Dana de Teffé
O Caso Mengele
Vladimir Herzog
Césio 137
Mães de Acari
Caso Mônica Granuzzo
As Cartas de Chico Xavier
A Bomba do Riocentro
Linha Direta Mistério
Apresentava casos que desafiam a compreensão científica e que não foram encontradas explicações racionais. Episódios apresentados:
Edifício Joelma
Operação Prato
Experiência de quase-morte
Equipe
Além da direção geral de Milton Abirached e apresentação de Domingos Meirelles, contava com Andre Schultz, Paulo Gheli, Pedro Carvana, André Felipe Binder, Adriano Coelho (diretores), Gustavo Vieira, Ângelo Tortelly (coordenação de jornalismo), Fábio Lau, Marcelo Fariade Barros, Wilson Aquino, Mônica Marques, Elayne Cirne (repórteres), Danielle Ferreira, Didier Dutra, Camila Machado de Assis, Camila Avancini (produção de jornalismo), Charles Peixoto, Teresa Frota, Gustavo Cascon, Ivan Sant’Anna, Adriana Avellar (roteiro), Flávio Araújo, Zé Dassilva; Maurício Yared (edição), Alexandre Ishikawa (direção de produção), Verônica Esteves (gerente de produção), Edon Oliveira (produção musical), Fred Rangel (direção de fotografia), Vitor Klein (efeitos especiais), José Artur Camacho (produção de arte), Mauro Heitor (computação gráfica), Vera Daflon, Andréia Hollanda (coordenação de produção), Aldo Picini, Oscar Francisco (assistência de direção), Denise Bernardes (figurinista), Rose Aragão (caracterização), Carlos Eduardo KK (cenografia).
Globo Repórter é um programa jornalístico semanal brasileiro produzido e apresentado pela TV Globo que vai ao ar nas noites de sexta-feira. Atualmente é ancorado por Sandra Annenberg. Estreou em 3 de abril de 1973, em substituição ao extinto Globo Shell Especial. Na maioria das vezes, exibe reportagens sobre turismo, meio ambiente, saúde e bem-estar.
O canal por assinatura GloboNews reprisa aos sábados as edições do programa. O programa também já chegou a ser reprisado por um certo tempo na faixa da madrugada da Globo, sob o nome de Seleção Globo Repórter. As reprises antecipavam a faixa de jornalismo na programação da emissora.[1][2] Desde 26 de fevereiro de 2022, é reprisado nas manhãs de sábado, substituindo o Como Será?.[3]
Não é exibido na última sexta-feira do ano, sendo substituído por um programa chamado Retrospectiva, que mostra uma seleção dos fatos mais importantes do ano que se encerra.
Atualmente, o programa evita temas polêmicos e grandes denúncias, reservando para seu programa irmão, o Profissão Repórter,
História
O Globo Repórter, tal como conhecemos hoje, nasceu da ideia de criar um jornalístico semelhante ao 60 Minutes da CBS News. Porém, como então a Rede Globo não dispunha de estrutura para produzir um programa constituído basicamente de externas, optou por adotar o modelo do extinto Globo Shell Especial e produzir cinedocumentários com narração em off do apresentador.[4]
Apresentadores
Titular
Sandra Annenberg (desde 2019)
Ex-apresentadores
Titulares
Sérgio Chapelin (1973-1983 / 1986-1989 / 1996-2019)
Berto Filho (1983-1986)
Celso Freitas (1989-1996)
Glória Maria (2019-2022)
Eventuais
Berto Filho (1973-1982 / 1987-1989)
Celso Freitas (1977-1983 / 1996-2004)
Carlos Campbell (1980-1989)
Eliakim Araújo (1983-1989)
Renato Machado (1996-1999)
Alexandre Garcia (1999-2009)
César Tralli (2008-2009)
Heraldo Pereira (2008-2010)
Alan Severiano (2009)
Glória Maria (2010-2019)
Prêmios
1973 –Troféu APCA de melhor programa telejornalístico.
1974 –Troféu APCA.
1982 – Medalha de prata no Festival Internacional de Filme e TV de Nova York pelo programa Amazônia, dirigido por Paulo Gil Soares.
1983 – Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos pelo programa especial Os assassinos do procurador, sobre o escândalo da Mandioca.
1984 – Prêmio do III Encontro Internacional do Meio Ambiente e Natureza na França para a reportagem do repórter Antônio Carlos Ferreira sobre a poluição de Cubatão.
1986 – Prêmio do Festival Internacional de Televisão em Sevilha, na Espanha, pela reportagem de Ernesto Paglia contando a história de Mário Juruna.
1989 – Prêmio Líbero Badaró, categoria de telejornalismo, pela reportagem Roubo de automóveis, de Domingos Meirelles.
1992 – Prêmio Rei de Espanha para o programa Marcados para morrer, sobre a violência no Estado do Pará, com reportagens de Domingos Meirelles, com direção de Jotair Assad.
1993 – Melhor programa jornalístico segundo a Agência TV Press.
1994 – Vladimir Herzog e Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito para a reportagem Morte no trânsito, do repórter Carlos Dornelles, com direção de Suzy Altmann; diploma de honra ao mérito do Festival de Filme e Televisão de Nova York pela reportagem Trabalho do menor, de Marcelo Rezende e José Raimundo.
1995 – Prêmio Caixa Econômica Federal de Jornalismo Social, pela reportagem Desaparecidos políticos de Caco Barcellos; Vladimir Herzog, categoria de melhor reportagem para a TV pela reportagem Extermínio de menores, de Carlos Dornelles, dirigido por Cristina Piasentini.
1996 – Melhor Programa Jornalístico segundo a Associação Paulista dos Críticos de Arte; Vladimir Herzog na categoria reportagem para TV, pela reportagem Riocentro – 15 anos depois, de Caco Barcellos, com direção de Claufe Rodrigues.
1997 – Prêmio Criança e Paz – Betinho 97 concedido pela Unicef pela reportagem Trabalho infantil, de Marco Uchoa; menção honrosa do Festival de Filmes da Vida Selvagem, nos Estados Unidos, pela mensagem de conservação do meio ambiente da reportagem Pescaria, de Ciro Porto.
1998 – Vladimir Herzog na categoria reportagem para a TV, por Pais que sequestram da repórter Isabela Assumpção.
1999 – Prêmio da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Latino Americano para a reportagem Biopirataria de Beatriz Thielmann e Ana Dornelles.
2000 – Prêmio Previdência Social para a reportagem Caça fraudadora, de Roberto Cabrini.
2000 – Prêmio Ministério do Meio Ambiente de Jornalismo, na categoria TV, para a reportagem Água, de Caco Barcellos e Francisco José.
2003 – Prêmio Qualidade Brasil de melhor programa jornalístico.
2004 – Prêmio Imprensa Embratel e Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho pela reportagem Kuarup/Xingu, de Ivaci Matias.
2005 – Prêmio Alexandre Adler de Jornalismo em Saúde para a reportagem Células-tronco, dos repórteres Graziela Azevedo e Jorge Pontual, com menção honrosa para a Obesidade infantil, de Ernesto Paglia e Graziela Azevedo.
2011 – Prêmio do Festival Brasileiro de Aventura, Turismo e Sustentabilidade, na categoria Reportagem em vídeo, para Patagônia: uma aventura gelada, de Rosana Marchetti, da RBS TV, afiliada da TV Globo.
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