Jornal Nacional (também conhecido pela sigla JN) é um telejornal brasileiro produzido e exibido desde 1 de setembro de 1969 pela TV Globo. Transmitido de segunda-feira a sábado no horário nobre, é considerado o principal noticiário televisivo em audiência e repercussão no país. Atualmente tem apresentação de William Bonner e Renata Vasconcellos.[1][2]
História
Décadas de 1960 a 1980
Com a apresentação de Cid Moreira, o telejornal entrou no ar em 1969 e foi o primeiro programa gerado no Rio de Janeiro em rede nacional. No encerramento da edição, Cid Moreira disse: "É o Brasil ao vivo aí na sua casa. Boa noite".[3]
Márcia Mendes foi a primeira mulher a apresentar o telejornal, em um 8 de março, Dia Internacional da Mulher.[4] Em 1977, Glória Maria tornou-se a primeira repórter brasileira a entrar no ar ao vivo.[5] Na ocasião foram inaugurados equipamentos portáteis para geração de imagens. Em 1978, o filme de 16 milímetros começou a ser substituído com a instalação da ENG (Eletronic News Gathering), que permitia a edição eletrônica de videoteipe (VT), e a edição em VT aumentou a velocidade do telejornalismo.[3]
Em 1983, houve novas mudanças: o Jornal Nacional ganhou a sua primeira vinheta eletrônica.[carece de fontes] A dupla de apresentadores também mudou: no lugar de Sérgio Chapelin, que apresentava o JN com Cid Moreira, entrou Celso Freitas, que já apresentava eventualmente o telejornal. Moreira e Freitas ficaram juntos no JN até 1989, mesmo ano em que o telejornal estreou abertura, cenário, e logotipos novos.[3]
Década de 1990
Nos anos 1990, a qualidade do telejornalismo praticado pela emissora apresentou grande melhora. O Jornal Nacional passou a apresentar grandes furos de reportagem, como a violência policial na Favela Naval em Diadema, e a entrevista com PC Farias, no período em que este se encontrava foragido. Outras reportagens de repercussão foram a apuração dos casos de fraude na previdência social, com a prisão de Jorgina de Freitas e o escândalo dos precatórios, entre outros.
Em 1991, pela primeira vez, uma guerra foi transmitida ao vivo, a Guerra do Golfo. Em 1994, pela primeira vez, uma cobertura de Copa do Mundo é ancorada ao vivo do país-sede, os Estados Unidos. Também em 1994, o Jornal Nacional completava 25 anos. No dia 15 de março de 1994, por determinação do Tribunal de Alçada Criminal do Rio de Janeiro, a TV Globo foi obrigada através do Jornal Nacional, a ler um direito de resposta do então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, a acusações feitas pelo telejornal.[6]
Em 1996, Cid Moreira (que apresentava o telejornal desde sua estreia) e Sérgio Chapelin passam a bancada para William Bonner e Lilian Witte Fibe. Em 1998, Fátima Bernardes substituía Lilian Witte Fibe, formando com William Bonner, com quem era casada na época, a dupla que esteve no ar até 2011.
Década de 2000
O apresentador e editor-chefe, William Bonner.
Em 2000, o Jornal Nacional mudou o cenário de estúdio e passou a ser apresentado de dentro da própria redação. Pela matéria Feira das Drogas, o repórter investigativo do telejornal, Tim Lopes, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo em 2001. No ano seguinte, Lopes foi morto por narcotraficantes da Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro, onde havia sido feita a reportagem.[7] Em 2001, o JN foi indicado ao Emmy de 2002 de melhor cobertura jornalística, pela cobertura dos ataques de 11 de setembro de 2001. Nas eleições de 2002, o Jornal Nacional inovou, realizando entrevistas ao vivo no próprio cenário, com quatro candidatos à presidência.[3]
Em 2006, num link direto com a Estação Espacial Internacional, William Bonner entrevistou o astronauta Marcos Pontes, primeiro brasileiro a viajar no espaço. No mesmo ano, Pedro Bial apresentou a Caravana JN que, durante dois meses, fez reportagens por todo o Brasil, sobre as eleições gerais. A cada duas semanas, o Jornal Nacional foi apresentado ao vivo por William Bonner e Fátima Bernardes, de uma cidade representativa de sua região.[3]
Em 2008, a cobertura do sequestro de Eloá Pimentel pelo ex-namorado fez o Jornal Nacional ser indicado pela quinta vez em sete anos ao Prêmio Emmy Internacional de notícias de 2009.[3]
Década de 2010-presente
William Bonner e Fátima Bernardes apresentaram o Jornal Nacional juntos de 1998 a 2011
Em agosto de 2010, o Jornal Nacional iniciou seu projeto em relação às eleições naquele ano, com o JN no Ar, que utilizava um avião para visitar cidades dos vinte e seis estados e do Distrito Federal. O projeto, que tornou-se fixo no ano seguinte, foi lançado na cidade de Macapá.
Em 3 de junho de 2011, o JN entrevistou com exclusividade o então ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, dezoito dias depois do político ser acusado de ter ampliado seu patrimônio em vinte vezes entre 2006 e 2010, prestando serviços de consultoria. Nesse período, Palocci havia exercido mandato de deputado federal e coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Sob forte pressão política e da população brasileira, o ministro aceitou falar somente para o telejornal, concedendo a entrevista em seu gabinete, no Palácio do Planalto, ao repórter Júlio Mosquéra. A entrevista, exibida com vários minutos de duração, fez com que o editor-chefe e apresentador William Bonner, encurtasse vários outros blocos naquela edição, para que pelo menos a metade da entrevista fosse levada ao ar, já que a entrevista na íntegra durou horas. A entrevista foi divida em duas partes, ocupando dois blocos do telejornal daquela sexta-feira, sendo a primeira manifestação pública de Palocci desde que uma reportagem do jornal impresso Folha de S.Paulo havia divulgado o aumento do patrimônio do político.[8]
Em 6 de agosto de 2011, William Bonner e Fátima Bernardes leram, no último bloco, um resumo de um documento com os princípios editoriais das Organizações Globo, que em 2014 passaria a ser Grupo Globo. O texto descrevia as normas e condutas que os veículos do grupo deveriam seguir para que, segundo a empresa, houvesse o compromisso de oferecer um jornalismo de qualidade. Uma carta do presidente do grupo, Roberto Irineu Marinho, e dos vices João Roberto Marinho e José Roberto Marinho apresentava o documento. A íntegra do texto Princípios editoriais do Grupo Globo poderia ser acessada a partir dos menus de todos os sites jornalísticos do grupo.[9]
Apresentadora do Jornal Nacional entre 2011 e 2014, Patrícia Poeta.
Mudanças importantes na apresentação do telejornal foram anunciadas pela emissora em uma coletiva de imprensa em 1º de dezembro de 2011. Depois de quase quatorze anos (1998–2011), Fátima Bernardes deixaria a bancada do JN para apresentar o programa de variedades Encontro com Fátima Bernardes, que entrou na grade da Globo em 2012, ocupando o lugar do infantil TV Globinho. Quem a substituiu, dividindo a apresentação com Bonner foi Patrícia Poeta, que estava havia cinco anos no Fantástico. Patrícia, por sua vez, foi substituída no Show da Vida por Renata Ceribelli.[10] Uma edição especial do Jornal Nacional ocorreu no dia 5 de dezembro de 2011, quando Fátima Bernardes passou a ancoragem a Patrícia Poeta.[11] A nova âncora assumiu todas as funções da antecessora no JN, tornando-se também editora-executiva do telejornal, além de apresentadora.[12]
Em 2013 a Globo reconheceu em editorial lido no Jornal Nacional, 49 anos depois e pressionada pelas manifestações de junho do mesmo ano,[13][14][15] que o apoio ao golpe militar de 1964 e ao regime subsequente foi um "erro".[16] No dia 18 de março de 2013, um problema técnico fez com que o Jornal Nacional não apresentasse as manchetes do dia na abertura do jornal.[17][18] Além da tela ter ficado escura, ocorreu o efeito "fast forward" (que acelera a imagem), distorcendo a voz da apresentadora e William Bonner e Patrícia Poeta iniciaram o noticiário sem a apresentação da pauta daquela edição.[19][20] O apresentador comunicou que a abertura do telejornal "havia sido totalmente prejudicada por um problema técnico", e que iria começar "assim mesmo o Jornal Nacional sem as manchetes do dia".[21][22]
Entre 20 de abril e 24 de abril de 2015, como parte das comemorações dos cinquenta anos da TV Globo, o telejornal exibiu uma série especial sobre as matérias e coberturas jornalísticas da emissora nas últimas cinco décadas, contadas através de relatos dos âncoras, repórteres, jornalistas e outros membros envolvidos. No último episódio exibido, o Jornal Nacional teve seu último bloco especialmente ancorado por Cid Moreira e Sérgio Chapelin, que junto aos titulares William Bonner e Renata Vasconcellos encerraram a edição.[23] Em 27 de abril, ainda em comemoração aos cinquenta anos da emissora, o telejornal estreou um novo cenário, além de assumir uma característica mais informal, com a interação dos âncoras com os repórteres através de um telão.[24]
Em 19 de junho de 2017, após mais de dezessete anos no mezanino da redação da Globo no Rio de Janeiro, o telejornal passou a ser apresentado dentro de uma nova newsroom construída especialmente para o programa e para o portal de notícias G1, além do posto avançado para a GloboNews. O espaço ocupava uma área de 1370 m² na Central Globo de Jornalismo, localizado na sede da emissora no Rio de Janeiro. Dentre as inovações apresentadas, a redação, que antes era separada do mezanino, ficava em volta do cenário, com um formato circular. As câmeras e gruas passaram a ser controladas remotamente, dispensando o uso dos operadores junto ao cenário. A parte circular do cenário passou a apresentar um painel translúcido curvado de quinze metros de largura, onde os apresentadores passaram a interagir com os repórteres em entradas ao vivo, além de outro painel retrátil com ilustrações, com altura de 3 metros e largura de 16 metros, posicionado sobre a redação. O Jornal Nacional também passou a contar com dezoito ilhas de edição, possibilitando a edição e produção de várias matérias ao mesmo tempo.[25]
Em agosto de 2019 foi publicada uma análise sobre o Jornal Nacional no Jornal Já. O periódico descobriu que a primeira edição do JN, feita sob censura durante a ditadura militar, não se encontra nos arquivos publicados pela Globo.[26] Ao publicar um levantamento sobre a cobertura das crises do governo Bolsonaro feita pelo Jornal Nacional e o Fantástico, o colunista Maurício Stycer, do UOL observou que não é apresentado o ponto de vista de alguns políticos notórios que fazem parte da oposição do governo.[27]
No dia 16 de agosto de 2022, uma deepfake foi compartilhada no WhatsApp, Twitter e YouTube, onde Renata Vasconcellos apresentava uma pesquisa de intenção de votos falsa. Na suposta pesquisa, Jair Bolsonaro liderava a corrida presidencial com 44%, enquanto Lula seguia com 32%, invertendo os dados de uma pesquisa real do Ipec realizada no dia anterior, na qual Lula tinha 44% e Bolsonaro 32%. A TV Globo alertou que o vídeo era falso, e que o Ipec havia denunciado a fraude ao Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Ministério Público Eleitoral (MPE).[28]
Em 9 de janeiro de 2023, a previsão do tempo do JN ganha um novo cenário com novas tecnologias e grafismos.[29]
Apresentadores
Ao longo de mais de meio século de existência, vários apresentadores já passaram pelo Jornal Nacional.
Hilton Gomes e Cid Moreira comandaram a primeira edição do Jornal Nacional, em 1.º de setembro de 1969. No ano seguinte, Hilton foi substituído por Sérgio Chapelin, que formou com Cid Moreira a dupla que mais tempo apresentou o telejornal. Em 1979, Chapelin foi para o Jornal da Globo e o cenário passou a ser menor, com lugar para apenas um apresentador. Cid Moreira estreou o novo cenário em 2 de abril de 1979, data da estreia da segunda versão do Jornal da Globo. Com a extinção temporária do JG em 1981 (voltaria ao ar no ano seguinte), Chapelin voltou à bancada do JN com Cid Moreira, onde permaneceu até 1983, quando foi contratado pelo SBT, tornando-se apresentador de programas de auditório, sendo substituído por Celso Freitas. Mesmo voltando à emissora no ano seguinte, Chapelin somente voltaria a apresentar o JN em 1989, permanecendo na bancada com Cid Moreira até 1996. Evandro Carlos de Andrade, à época diretor de jornalismo da Globo, promoveu uma grande mudança no telejornal. substituindo Moreira e Chapelin por William Bonner e Lilian Wite Fibe, que assumiram a bancada como parte do projeto de substituir locutores por jornalistas na apresentação dos telejornais da emissora. Mais mudanças ocorreram no telejornal quando Lilian Witte Fibe, depois de uma reunião com a cúpula da emissora, decidiu afastar-se, entrando em férias até a volta ao Jornal da Globo em fevereiro de 1998, e pelos próximos dois meses, vários apresentadores interinos passariam pelo JN. Várias apresentadoras foram cotadas, e Sandra Annenberg, então apresentadora do Jornal da Globo em São Paulo, entrou provisoriamente para o time do JN.[30] Uma semana e meia depois, ela foi convidada a apresentar o Jornal Hoje, trocando de posto com Mônica Waldvogel.[31] Pouco mais de uma semana depois, Waldvogel foi substituída por Carlos Nascimento, trocado dias depois por Ana Paula Padrão, posteriormente substituída por Fátima Bernardes em 30 de março de 1998, fazendo dupla com seu marido William Bonner.
No dia 5 de dezembro de 2011, Fátima Bernardes deixa o telejornal para comandar o programa matutino Encontro com Fátima Bernardes que estreou no ano seguinte, assumindo seu lugar no JN, Patrícia Poeta. O programa herdou o horário ocupado pela TV Globinho, que passou a ser semanal, exibida apenas aos sábados, até sair definitivamente do ar.
No dia 26 de janeiro de 2013, o jornalista Evaristo Costa foi integrado ao rodízio de sábado do JN. Ocasionalmente, por diversas circunstâncias, o programa foi apresentado por outros jornalistas da casa, como Alexandre Garcia (1996–2018) e Mylena Ciribelli (1996–1999).[32]
Atual âncora e editora-executiva do telejornal, Renata Vasconcellos
O jornalista Heraldo Pereira foi substituto de Bonner nas ausências deste até 2017, antes de ir para a GloboNews
No encerramento da edição do dia 15 de setembro de 2014, A então âncora do noticiário Patrícia Poeta anunciou que no início de novembro daquele ano, depois de três anos na bancada, deixaria o telejornal e seria substituída por Renata Vasconcellos, que vinha do Fantástico especialmente para assumir a vaga,[33] o que ocorreu a partir do dia 31 de outubro de 2014.[34] Patrícia retornou em 2015 para apresentar o programa de variedades É de Casa, que substitui o infantil TV Globinho.
No dia 31 de janeiro de 2015, a jornalista Giuliana Morrone estreou no JN como nova apresentadora eventual. Em 19 de março de 2016, a jornalista Monalisa Perrone estreou como apresentadora eventual.[35][36] Em 10 de setembro de 2016, o jornalista Rodrigo Bocardi estreou como apresentador eventual.[37] Em 12 de outubro de 2017, Ana Luiza Guimarães estreou como apresentadora eventual, na vaga de Evaristo Costa.[38] Em 27 de janeiro de 2018, César Tralli estreou como apresentador eventual, no lugar de William Waack.[39] No dia 5 de janeiro de 2019, Dony De Nuccio estreou como apresentador eventual, no lugar de Alexandre Garcia.[40][41] Em 19 de janeiro, Flávio Fachel estreou como apresentador eventual, no lugar de Chico Pinheiro.[42][43] Em 16 de fevereiro, Maria Júlia Coutinho estreou como apresentadora eventual, no lugar de Carla Vilhena, sendo a primeira mulher negra na bancada do telejornal.[44]
Em 2020, novos apresentadores fariam parte do rodízio aos finais de semana, férias dos titulares e feriados, cobrindo vagas de profissionais que deixaram a emissora ou a bancada do jornal. Seriam os mesmos jornalistas que fizeram parte do rodízio de apresentadores ao longo de 2019, em comemoração dos 50 anos do telejornal.[45] Mas em 18 de março, em virtude da pandemia de coronavírus, a Globo suspendeu o rodízio de apresentadores por tempo indeterminado.[46] No dia seguinte, a emissora também suspendeu os apresentadores de São Paulo e Brasília da bancada do Jornal Nacional.[47] Em 1 de abril de 2020, o rodízio de apresentadores foi retomado, porém somente com apresentadores que eram moradores do Rio de Janeiro, de modo a evitar contaminações pela doença. Assim, os próprios apresentadores titulares da atração passaram a dar plantões aos sábados devido à escassez de pessoas, como também foram escalados novos plantonistas, como André Trigueiro, Mariana Gross, Hélter Duarte, Mônica Teixeira e[48] Aline Midlej.[49][50] Em 2 de abril de 2022, com o avanço da vacinação e a queda nos casos de COVID-19, a Globo retomou com os plantões de sábado e as apresentações eventuais com os apresentadores de São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Brasília, além de manter os apresentadores do Rio de Janeiro. Na ocasião, César Tralli e Aline Aguiar retomaram com esses plantões.[51]
Em dezembro de 2021, Anne Lottermann deixa a apresentação da previsão do tempo do telejornal para participar do programa de Fausto Silva na Band, Eliana Marques foi a sua substituta.
Rodízio no cinquentenário
Em comemoração ao aniversário de cinquenta anos do Jornal Nacional, em 1.º de setembro, a TV Globo escalou apresentadores de emissoras locais filiadas à rede em todo o país para apresentar o telejornal aos sábados, de 31 de agosto a 30 de novembro. A cada sábado, o telejornal seria comandado por dois apresentadores de unidades federativas diferentes, sendo um homem e uma mulher. Durante esse período, os apresentadores eventuais ficariam afastados da bancada.[52] A lista dos apresentadores foi divulgada no dia 24 de julho e a sequência em que assumiriam a bancada foi divulgada no dia 2 de agosto. A sequência foi inaugurada em 31 de agosto por Márcio Bonfim, da TV Globo Nordeste (Pernambuco) e Cristina Ranzolin, da RBS TV Porto Alegre (Rio Grande do Sul).[53] Como o número de selecionados era ímpar (representando cada uma das 27 unidades federativas), a edição de 30 de novembro, último sábado da comemoração, seria apresentada pela jornalista do Rio Grande do Norte Lídia Pace, a qual dividiu a bancada com Mário Motta, jornalista catarinense convidado especialmente (já que o estado de Santa Catarina já fora representado) para a apresentação pelo fato de ser o âncora de um mesmo noticiário local há mais tempo dentre todas as emissoras e afiliadas da TV Globo, mais de 33 anos.[54]
Na tabela abaixo, estão listados os apresentadores, as datas em que assumiriam a apresentação, e seus respectivos telejornais e unidades federativas de origem.[55]
Apresentador Telejornal Emissora Unidade federativa de origem Data na bancada
Márcio Bonfim NETV 1.ª edição TV Globo Nordeste Pernambuco 31 de agosto
Cristina Ranzolin Jornal do Almoço RBS TV Porto Alegre Rio Grande do Sul
Ayres Rocha Jornal do Acre 2.ª edição Rede Amazônica Rio Branco Acre 7 de setembro
Jéssica Senra Bahia Meio Dia TV Bahia Bahia
Luana Borba Jornal do Amazonas 1.ª edição Rede Amazônica Manaus Amazonas 14 de setembro
Sandro Dalpícolo Boa Noite Paraná RPC Curitiba Paraná
Philipe Lemos ESTV 1.ª edição TV Gazeta Vitória Espírito Santo 21 de setembro
Ana Lídia Daibes Jornal de Rondônia 2.ª edição Rede Amazônica Porto Velho Rondônia
Carlos Tramontina SPTV 2.ª edição TV Globo São Paulo São Paulo 28 de setembro
Priscilla Castro Jornal Liberal 1.ª edição TV Liberal Belém Pará
Fábio William DFTV 1.ª edição TV Globo Brasília Distrito Federal 5 de outubro
Ellen Ferreira Jornal de Roraima 1.ª edição Rede Amazônica Boa Vista Roraima
Fabian Londero NSC Notícias NSC TV Florianópolis Santa Catarina 12 de outubro
Aline Ferreira Jornal do Amapá 1.ª edição Rede Amazônica Macapá Amapá
Thiago Rogeh Jornal Anhanguera 1.ª edição TV Anhanguera Palmas Tocantins 19 de outubro
Taís Lopes Bom Dia Ceará TV Verdes Mares Ceará
Lyderwan Santos Bom Dia Sergipe TV Sergipe Sergipe 26 de outubro
Lucimar Lescano MSTV 2.ª edição TV Morena Mato Grosso do Sul
Marcelo Magno PITV 1.ª edição TV Clube Piauí 2 de novembro
Mariana Gross RJTV 1.ª edição TV Globo Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Matheus Ribeiro Jornal Anhanguera 2.ª edição TV Anhanguera Goiânia Goiás 9 de novembro
Larissa Pereira JPB 2.ª edição TV Cabo Branco Paraíba
Filipe Toledo ALTV 2.ª edição TV Gazeta Alagoas 16 de novembro
Luzimar Collares MTTV 2.ª edição TV Centro América Mato Grosso
Giovanni Spinucci JMTV 2.ª edição TV Mirante São Luís Maranhão 23 de novembro
Aline Aguiar MGTV 1.ª edição TV Globo Minas Minas Gerais
Lídia Pace RNTV 2.ª edição InterTV Cabugi Rio Grande do Norte 30 de novembro
Mário Motta Jornal do Almoço NSC TV Florianópolis Santa Catarina (mais antigo âncora local)
Como parte também das comemorações, o Portal G1 publicou uma série especial com cinco temas de reportagens do Jornal Nacional ao longo dos seus cinquenta anos. Os temas escolhidos para a série foram: comunicação, educação, cidades, trabalho e saúde.[56][57][58]
Prêmios e indicações
Em 2001, ganhou o Prêmio ExxonMobil de Jornalismo (Esso) especial de telejornalismo, concedido aos jornalistas Tim Lopes, Cristina Guimarães, Tyndaro Menezes, Flávio Fachel e Renata Lyra, pela reportagem "Feira de Drogas".[59] Em 2002, ganhou o Prêmio Vladimir Herzog de Reportagem de TV, pela série de reportagens sobre Raynara, de Manaus, que teve a guarda entregue a uma juíza. A matéria foi produzida por Idenilson Perin.[60] Em 26 de setembro de 2011, o telejornal ganhou o prêmio Emmy Internacional na categoria "notícia" devido à cobertura da expulsão dos traficantes e a ocupação policial do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010. Foi a sétima vez em nove anos que o telejornal chega à final do "Oscar da televisão mundial", sendo a primeira vitória.[61] Além disso, a morte de Tim Lopes, em 2002, nesta mesma região do Rio de Janeiro agregou um significado especial à cobertura jornalística de 2010.[62] Além de receber múltiplas indicações ao Troféu Imprensa (vencendo como melhor telejornal em 1985, 1986, 1997, 1998, 1999, 2004, 2005 (empate com Jornal da Band), 2008 (empate com o Jornal da Globo), 2010, 2012, 2014 (empate com o SBT Brasil), 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019) e ao Troféu Internet pelo voto popular (vencendo em 2002, 2003, 2005, 2007, 2008, e todos os anos desde 2010), além de indicações dos próprios âncoras.
Ano Prêmio Categoria Indicado Resultado Ref.
2011 Emmy Internacional Notícia Jornal Nacional Venceu [61]
2014 Prêmio F5 Apresentador do Ano (jornalismo/esporte) Renata Vasconcellos Indicado [63]
2022 Prêmio iBest Notícias e Jornalismo Jornal Nacional TOP10 [64]
Notas
A duração pode ser prolongada em caso de coberturas especiais. Nos dias em que a emissora transmite partidas de futebol o noticiário tem 30 minutos.
Jornal da Globo[1][2] (também chamado de JG) é um telejornal noturno brasileiro produzido e exibido pela TV Globo. É levado ao ar no fim de noite, depois da faixa de shows, mas sem horário fixo de transmissão. A fase atual estreou em 1982, sob o comando de Renato Machado, Belisa Ribeiro e Luciana Villas Bôas.[3]
História
1967 e 1979
O Jornal da Globo é exibido ininterruptamente desde 1982, entretanto, foi exibido por duas vezes antes desse período. O primeiro formato é de 4 de março de 1967 e teve Hilton Gomes e Luiz Jatobá como apresentadores. O editor-chefe do telejornal nesta época era o jornalista e historiador de música brasileira José Ramos Tinhorão. Ficou no ar até 30 de agosto de 1969, quando em seu lugar, estreou o Jornal Nacional.
Em 2 de abril de 1979, reestreou o Jornal da Globo após o fim do telejornal Amanhã. Apresentado por Sérgio Chapelin, o informativo apresentava análises, séries de reportagens, correspondentes internacionais e entrevistas de estúdio que condicionavam a duração do telejornal, com um tempo mínimo de 30 minutos. Esta segunda versão foi exibida até 6 de março de 1981; em seu lugar, foi exibido o Jornal Nacional - 2ª Edição, que ficou no ar até a reestreia do JG, em 2 de agosto de 1982.
Reestreia em 1982
Em 2 de agosto de 1982, o Jornal da Globo passou a ser apresentado de segunda a sexta, às 23h15min, e sofreu uma pequena mudança no formato. Um dos blocos do jornal passou a se dedicar à análise da notícia mais importante do dia. Pequenas entrevistas ao vivo complementavam material gravado sobre o assunto.
Renato Machado, Belisa Ribeiro e Luciana Villas Boas formavam o time fixo do telejornal, e Carlos Monforte também fazia parte da equipe como comentarista.
Em seus 30 minutos de duração - 25 nacionais e cinco de noticiário local - o Jornal da Globo falava de política, economia e cultura, no Brasil e no mundo, mas também começou a abrir espaço para o esporte. Em 1983, o JG teve dois colaboradores da área do humor: o comediante Jô Soares, que fazia comentários diários e o cartunista Chico Caruso, que colaborava com charges semanais.
Cronologia
Em janeiro de 1983, o Jornal da Globo passou a ser apresentado por Eliakim Araujo e Liliana Rodrigues. Em setembro do mesmo ano, Liliana Rodriguez foi substituída por Leilane Neubarth, mais ligada às pautas de cultura e que, além de apresentar, também ia para a rua fazer matérias. Em novembro de 1986, Leila Cordeiro passou a ser o par de Eliakim Araújo na apresentação do Jornal da Globo e os comentaristas na época eram Álvaro Pereira (política), Joelmir Beting (economia), Paulo Francis (internacional), Jô Soares (humor). Leila permaneceu na bancada até maio de 1989, quando foi deslocada para o Jornal Hoje, ficando lá por 2 meses. Fátima Bernardes assumiu o seu posto no telejornal. Em julho do mesmo ano, Eliakim rescindiu o contrato com a TV Globo e foi substituído interinamente por Marcos Hummel.
William Bonner, à época apresentador do Fantástico, assumiu o lugar de Hummel, fazendo dupla com Fátima até 1992. No lugar de Fátima Bernardes, Cristina Ranzolin assumiu a bancada do Jornal da Globo ao lado de William. Em 1993, Fátima foi para o Fantástico e William para o Jornal Hoje.
Em 19 de abril de 1993, Lillian Witte Fibe voltaria à Globo, assumindo o posto de âncora do JG. O telejornal manteve o nome, mas mudou o conceito. Lílian era também editora-chefe do Jornal, tendo autonomia para decidir e fazer comentários sobre determinados assuntos, quando necessário.
Foi a primeira vez, também, que a Globo passou a transmitir um telejornal nacional com geração em São Paulo. Em um novo estúdio, três câmeras (sendo apenas uma fixa) se movimentavam sobre trilhos ou gruas num recurso inédito do telejornalismo brasileiro. O cenário, projeto de Alexandre Arrabal, era baseado na alegoria do dinamismo da notícia. A intenção era dar a sensação de amplitude e movimento.
Quanto ao conteúdo, o JG passou a priorizar notícias de Brasília e a prestação de serviços na área econômica. Alexandre Garcia (política), Joelmir Beting (economia), Juca Kfouri (esporte) e Paulo Francis (Nova Iorque) passaram a atuar como colunistas fixos do JG.
Em 1996, Lílian assumiu a apresentação do Jornal Nacional ao lado de William Bonner. Assume seu posto, no Jornal da Globo, Mônica Waldvogel.
A estreia de Mônica foi no dia 1º de abril de 1996 e a jornalista - depois de 13 anos de uma bem sucedida carreira como repórter em Brasília - logo conquistou o público com a sua maneira peculiar de relatar os acontecimentos. Na época, o jornal ia ao ar às 0h30min.
No dia 10 de março de 1997, a jornalista Sandra Annenberg estreou no Jornal da Globo e acumulava a função de editora executiva com a apresentação. Contava também com a colaboração de Alberto Villas na coordenação do Jornal.
Uma verdadeira "dança das cadeiras" entre o Jornal da Globo, o Jornal Hoje e o Jornal Nacional fez com que Sandra Annenberg deixasse o comando do telejornal em fevereiro de 1998. Em seu lugar, assumiu novamente Lillian Witte Fibe, que ficou até abril de 2000.[4] Mona Dorf foi sua substituta até 1999, quando deixou a emissora.[5]
Em 29 de Janeiro de 1999, pela primeira vez na história do jornalismo da TV Globo, o Jornal da Globo fazia história, tornando-se o primeiro telejornal da casa a ser apresentado da redação. Logo depois viriam para a redação: o Jornal Nacional em 2000 (no Rio de Janeiro) e o Jornal Hoje em 2001.
Carlos Tramontina assumiu interinamente a função de apresentador do Jornal da Globo, com a saída de Lilian, em 1 de maio de 2000. Para editor chefe, foi nomeado Ricardo Melo, que era editor executivo na época de Lilian. Após um período de negociações, a emissora anunciou o nome de Ana Paula Padrão para a vaga de titular na ancoragem do telejornal - ela estreou em 7 de agosto de 2000. Melo deixou a chefia do jornal pouco tempo depois e foi convidado para trabalhar com Lilian na criação de um jornal no Portal Terra. Na chefia do JG, assumiu Luiz Cláudio Latgé. Ana Paula ficaria na função de apresentadora até maio de 2005, quando desligou-se da emissora e foi para o SBT.
Com a saída de Ana Paula, Chico Pinheiro assumiu a bancada, temporariamente de 9 até o dia 27 de maio de 2005. A partir de 30 de maio do mesmo ano, William Waack e Christiane Pelajo (vinda da GloboNews) assumiram a bancada do JG e passou a ter, como comentaristas fixos, Carlos Alberto Sardenberg e Arnaldo Jabor. Meses depois, em julho do mesmo ano, Mariano Boni de Mathis passou a ser chefe de redação e Erick Bretas assumiu a editoria-chefe do jornal.
Em 2 de agosto de 2007, o telejornal completou 25 anos ininterruptos no ar. Durante o mês de aniversário, foi exibido no telejornal, uma série de reportagens que retratavam as mudanças ao longo dos últimos 25 anos no mundo, no Brasil e no próprio telejornal.
No dia 13 de abril de 2009, o telejornal mudou de cenário, ficando maior e mais modernizado. A vinheta de abertura mudou no dia seguinte, adequando-se à nova trilha, porém o visual da vinheta continuou o mesmo. A partir de julho desse mesmo ano, Ricardo Villela, até então editor executivo, tornou-se editor-chefe do telejornal.
O quadro de esportes Placar da Rodada, que era um programa apresentado depois dos jogos de futebol até 2011, passou naquele ano a integrar o JG durante a exibição da telenovela O Astro na faixa das 23h. Mesmo com o fim da telenovela, o quadro permaneceu no telejornal. Desde 2019, esse mesmo programa é apresentado como Segue o Jogo.
Após mais de sete anos com apenas William Waack e Christiane Pelajo como apresentadores (na ausência de um, o Jornal era apresentado individualmente pelo outro), o Jornal passou a contar com Carlos Alberto Sardenberg[6] e Poliana Abritta como apresentadores eventuais. Sardenberg afastou-se da Globo em novembro de 2022.[7]
Em 2 de dezembro de 2013, o Jornal da Globo passou a ser exibido em alta definição, bem como todos os telejornais e programas jornalísticos da emissora.
Durante o mês de março de 2014, o Jornal da Globo e o Jornal Hoje passaram a ser transmitidos em um estúdio em chroma key, por conta das reformas na redação da TV Globo São Paulo, para construção do novo cenário dos telejornais. Concluída a reforma, o Jornal da Globo (JG) ganhou um novo cenário, que permite uma interatividade com seis telões que se movimentam durante o telejornal. Além disso, o telejornal ganhou novos pacotes gráficos e uma nova vinheta.[8]
No dia 21 de julho de 2014, a jornalista Zileide Silva estreou como apresentadora eventual do Jornal da Globo, durante as férias da titular, Christiane Pelajo. A vaga era de Poliana Abritta, que se tornou apresentadora do Fantástico em novembro do mesmo ano.
Em 2015, a apresentadora Christiane Pelajo sofreu um acidente e teve que ser afastada do jornal por tempo indeterminado. Mas em julho do mesmo ano, a Central Globo de Jornalismo deu a notícia de que a apresentadora estaria de volta ao jornal noturno, posto em que esteve até o dia 12 de outubro, quando deixou a bancada para se dedicar a um novo projeto. Pelajo não foi substituída e o telejornal passou a ser conduzido somente por William Waack.
Em julho de 2017, com William Waack passando por problemas de saúde (além das férias de Renata Lo Prete), o jornal foi apresentado durante dois dias por Carlos Tramontina, que retornava a apresentação de um jornal de rede após 17 anos.[9][10] Uma polêmica sobre racismo envolveu William Waack em novembro de 2017, o afastando da emissora por tempo indeterminado.[11] Em dezembro, Renata Lo Prete passou a ancorar o telejornal, substituindo Waack,[12] Em fevereiro de 2020 passou a ser apresentado eventualmente por César Tralli,[13] em novembro do mesmo ano, por Roberto Kovalick,[14] e em dezembro por Rodrigo Bocardi.[15]
Em julho de 2021, passou a contar com Giuliana Morrone.[16] Em julho de 2022, José Roberto Burnier estreia como apresentador eventual.[17] Em novembro de 2022, Carlos Alberto Sardenberg deixa a Globo após 24 anos, e consequentemente seu posto de comentarista de política do jornal.[18] Em dezembro de 2022, é a vez de Bruno Tavares estrear como apresentador eventual.[19] Em fevereiro de 2023, Julia Duailibi estreia como a nova comentarista de política do telejornal.[20]
Polêmica de racismo
Em 9 de novembro de 2017, foi vazado um vídeo captado durante a cobertura das Eleições nos Estados Unidos em 2016. No vídeo, alguém na rua dispara uma buzina e Waack, contrariado, faz um comentário racista ao colega Paulo Sotero: "é coisa de preto". Waack afirmou não se lembrar do que disse, já que o áudio não tem clareza, mas pediu sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados com a situação. Mais tarde ele alegou ter dito que falou "Coisa de Cleiton". A Rede Globo o afastou de suas funções de apresentador do Jornal da Globo.[21]
Globo Comunidade[1] é um programa jornalístico local brasileiro apresentado pela TV Globo Rio, TV Globo Pernambuco e TV Globo Brasília desde 28 de setembro de 1991.[2] é transmitido aos domingos, após a Santa Missa.
Sinopse
É uma revista eletrônica comunitária, que aborda diversos assuntos, e é transmitido no Rio de Janeiro, Brasília, e Recife. O programa estreou em 1991, sendo exibido nas manhãs de sábado, às 7h35 (no Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Minas Gerais e Paraná).[2] Em abril de 1996, o programa foi realocado nas manhãs de domingo, às 7h, mas permaneceu no ar em São Paulo até 11 de abril de 1999[2] e em Belo Horizonte até 10 de março de 2002, quando foram substituídos pelo Antena Paulista e Globo Horizonte, respectivamente. Este último foi exibido até 18 de agosto de 2019, quando foi substituído pelo Tô Indo, que já era da TV Integração, afiliada da Globo em Uberlândia. Também não é exibido nos demais estados, em que são apresentados programas diferentes.
Até 08 de junho de 2013, o Globo Comunidade também possuía uma versão local no Paraná, produzida pela RPC Curitiba e exibida nas manhãs de sábado, depois da faixa de programação educativa Globo Cidadania. Foi substituída pelo programa Painel RPC.[3]
Edições
Cidade Emissora Programa Apresentador(a)
Rio de Janeiro TV Globo Rio de Janeiro Globo Comunidade Diego Haidar[4]
Brasília TV Globo Brasília Rodízio
Recife TV Globo Pernambuco Rodízio
Belém TV Liberal Belém Liberal Comunidade[5] Mário Carvalho
São José dos Campos TV Vanguarda São José dos Campos Vanguarda Comunidade[6] Talita França
Taubaté TV Vanguarda Taubaté
Mogi das Cruzes TV Diário Diário Comunidade[7] William Tanida
Itapetininga TV TEM Itapetininga TEM Comunidade[8] Rodízio
João Pessoa TV Cabo Branco Paraíba Comunidade[9] Hildebrando Neto
Campina Grande TV Paraíba
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