Instruções gerais
1 - Seja claro, preciso, direto, objetivo e conciso. Use frases curtas e evite intercalações excessivas ou ordens inversas desnecessárias. Não é justo exigir que o leitor faça complicados exercícios mentais para compreender o texto.
2 - Construa períodos com no máximo duas ou três linhas.
3 - A simplicidade é condição essencial do texto jornalístico. Lembre-se de que você escreve para todos os tipos de leitor e todos, sem exceção, têm o direito de entender qualquer texto.
4 - Adote como norma a ordem direta, por ser aquela que conduz mais facilmente o leitor à essência da informação.
5 - A simplicidade do texto não implica necessariamente repetição de formas e frases desgastadas, uso exagerado de voz passiva, prefira a voz ativa (será iniciado, será realizado), pobreza vocabular, etc. Com palavras conhecidas de todos, é possível escrever de maneira original e criativa e produzir frases elegantes, variadas, fluentes e bem alinhavadas. Nunca é demais insistir: fuja, isto sim, dos rebuscamentos, dos pedantismos vocabulares, dos termos técnicos evitáveis e da erudição literária e científica.
6 - Não comece períodos ou parágrafos seguidos com a mesma palavra, nem use repetidamente a mesma estrutura de frase.
7 - Evite tanto a retórica e o hermetismo como a gíria, o jargão, o regionalismo, o coloquialismo e o internetês.
8 - Despreze as longas descrições e relate o fato no menor número possível de palavras. E proceda da mesma forma com elas: por que opor veto a em vez de vetar, apenas?
9 - Em qualquer ocasião, prefira a palavra mais simples: votar é sempre melhor que sufragar; pretender é sempre melhor que objetivar, intentar ou tencionar; voltar é sempre melhor que regressar ou retornar; tribunal é sempre melhor que corte, pretório ou colegiado; eleição é sempre melhor que pleito; entrar é sempre melhor que ingressar; Supremo Tribunal Federal ou simplesmente STF sempre é melhor que pretório excelso, corte suprema ou doutíssimo colegiado; advogado sempre é melhor que causídico, patrono ou defensor; juiz sempre é melhor que julgador ou órgão decisório; recurso sempre é melhor que inconformação; resposta sempre é melhor que contestação; autor ou réu sempre é melhor que demandante, demandado, postulante ou peticionário
10 - Só recorra aos termos técnicos absolutamente indispensáveis e nesse caso coloque o seu significado entre parênteses.
12 - Procure banir do texto os modismos e os lugares-comuns. Você sempre pode encontrar uma forma elegante e criativa de dizer a mesma coisa sem incorrer nas fórmulas desgastadas pelo uso excessivo. Veja algumas: a nível de, deixar a desejar, chegar a um denominador comum, transparência, instigante, pano de fundo, estourar como uma bomba, encerrar com chave de ouro, segredo guardado a sete chaves, dar o último adeus. Acrescente as que puder a esta lista.
13 - Dispense igualmente os preciosismos ou expressões que pretendem substituir termos comuns, como: causídico, Edilidade, soldado do fogo, elenco de medidas, data natalícia, primeiro mandatário, chefe do Executivo, precioso líquido, aeronave, campo-santo, necrópole, casa de leis, petardo, fisicultor, Câmara Alta, etc.
1 - Seja claro, preciso, direto, objetivo e conciso. Use frases curtas e evite intercalações excessivas ou ordens inversas desnecessárias. Não é justo exigir que o leitor faça complicados exercícios mentais para compreender o texto.
2 - Construa períodos com no máximo duas ou três linhas.
3 - A simplicidade é condição essencial do texto jornalístico. Lembre-se de que você escreve para todos os tipos de leitor e todos, sem exceção, têm o direito de entender qualquer texto.
4 - Adote como norma a ordem direta, por ser aquela que conduz mais facilmente o leitor à essência da informação.
5 - A simplicidade do texto não implica necessariamente repetição de formas e frases desgastadas, uso exagerado de voz passiva, prefira a voz ativa (será iniciado, será realizado), pobreza vocabular, etc. Com palavras conhecidas de todos, é possível escrever de maneira original e criativa e produzir frases elegantes, variadas, fluentes e bem alinhavadas. Nunca é demais insistir: fuja, isto sim, dos rebuscamentos, dos pedantismos vocabulares, dos termos técnicos evitáveis e da erudição literária e científica.
6 - Não comece períodos ou parágrafos seguidos com a mesma palavra, nem use repetidamente a mesma estrutura de frase.
7 - Evite tanto a retórica e o hermetismo como a gíria, o jargão, o regionalismo, o coloquialismo e o internetês.
8 - Despreze as longas descrições e relate o fato no menor número possível de palavras. E proceda da mesma forma com elas: por que opor veto a em vez de vetar, apenas?
9 - Em qualquer ocasião, prefira a palavra mais simples: votar é sempre melhor que sufragar; pretender é sempre melhor que objetivar, intentar ou tencionar; voltar é sempre melhor que regressar ou retornar; tribunal é sempre melhor que corte, pretório ou colegiado; eleição é sempre melhor que pleito; entrar é sempre melhor que ingressar; Supremo Tribunal Federal ou simplesmente STF sempre é melhor que pretório excelso, corte suprema ou doutíssimo colegiado; advogado sempre é melhor que causídico, patrono ou defensor; juiz sempre é melhor que julgador ou órgão decisório; recurso sempre é melhor que inconformação; resposta sempre é melhor que contestação; autor ou réu sempre é melhor que demandante, demandado, postulante ou peticionário
10 - Só recorra aos termos técnicos absolutamente indispensáveis e nesse caso coloque o seu significado entre parênteses.
12 - Procure banir do texto os modismos e os lugares-comuns. Você sempre pode encontrar uma forma elegante e criativa de dizer a mesma coisa sem incorrer nas fórmulas desgastadas pelo uso excessivo. Veja algumas: a nível de, deixar a desejar, chegar a um denominador comum, transparência, instigante, pano de fundo, estourar como uma bomba, encerrar com chave de ouro, segredo guardado a sete chaves, dar o último adeus. Acrescente as que puder a esta lista.
13 - Dispense igualmente os preciosismos ou expressões que pretendem substituir termos comuns, como: causídico, Edilidade, soldado do fogo, elenco de medidas, data natalícia, primeiro mandatário, chefe do Executivo, precioso líquido, aeronave, campo-santo, necrópole, casa de leis, petardo, fisicultor, Câmara Alta, etc.
14 - Proceda da mesma forma com as palavras e formas empoladas ou rebuscadas, que tentam transmitir ao leitor mera idéia de erudição. Na redação de vestibular, prova, concurso ou Enem, não há lugar para termos como tecnologizado, agudização, consubstanciação, execucional, operacionalização, mentalização, transfusional, paragonado, rentabilizar, paradigmático, programático, emblematizar, congressual, instrucional, embasamento, ressociabilização, dialogal, transacionar, e outros do gênero.
15 - Não perca de vista o universo vocabular do leitor. Adote esta regra prática: nunca escreva o que você não diria. Assim, alguém rejeita (e não declina de) um convite, protela ou adia (e não procrastina) uma decisão, aproveita (e não usufrui) uma situação. Da mesma forma, prefira demora ou adiamento a delonga; antipatia a idiossincrasia; discórdia ou intriga a cizânia; crítica violenta a diatribe; obscurecer a obnubilar, etc.
16 - O rádio e a televisão podem ter necessidade de palavras de som forte ou vibrante; o texto escrito, não. Assim, goleiro é goleiro e não goleirão. Da mesma forma, rejeite invenções como zagueirão, becão, jogão, pelotaço, galera (como torcida) e similares.
17 - Dificilmente os textos argumentativos justificam a inclusão de palavras ou expressões de valor absoluto ou muito enfático, como certos adjetivos (magnífico, maravilhoso, sensacional, espetacular, admirável, esplêndido, genial), os superlativos (engraçadíssimo, deliciosíssimo, competentíssimo, celebérrimo) e verbos fortes como infernizar, enfurecer, maravilhar, assombrar, deslumbrar, etc.
18 - Termos coloquiais ou de gíria deverão ser usados com extrema parcimônia e apenas em casos muito especiais, para não darem ao leitor a idéia de vulgaridade e principalmente para que não se tornem novos lugares-comuns. Como, por exemplo: a mil, barato, galera, detonar, deitar e rolar, flagrar, com a corda (ou a bola) toda, legal, grana, bacana, etc. Use somente em reproduções de falas ou em entrevistas. Deletar só em textos de informática, prefira apagar ou excluir. Detonar só se forem bombas, prefira provocar ou despertar. Elenco só se forem atores ou artistas, no demais, prefira lista ou relação. Contabilizar só em textos de contabilidade, prefira somar ou totalizar. Alavancar só na reprodução de falas ou entrevistas, no demais, prefira impulsionar ou levantar.
19 - Seja rigoroso na escolha das palavras do texto. Desconfie dos sinônimos perfeitos ou de termos que sirvam para todas as ocasiões. Em geral, há uma palavra para definir uma situação.
29 - Por encadeamento de parágrafos não se entenda o cômodo uso de vícios lingüísticos, como por outro lado; a partir dessa discussão, conclui-se que e outros do gênero. Busque formas menos batidas ou simplesmente as dispense: se a seqüência do texto estiver correta, esses recursos se tornarão absolutamente desnecessários.
31 - Depois de pronto, reveja e confira todo o texto, com cuidado.
48 - Em caso de dúvida, não hesite em consultar dicionários, enciclopédias, almanaques e outros livros de referência. Ou recorrer aos especialistas e aos colegas mais experientes.
Palavras que devem ser evitadas em uma dissertação:
abduzir – sinônimo de afastar, arrebatar e raptar
acrimônia – sinônimo de azedume e mordacidade
adstrito – sinônimo de unido, ligado e apertado
belicoso – sinônimo de agressivo, guerreiro e armífero
capcioso – sinônimo de enganoso, manhoso e ardiloso
chistoso – sinônimo de brincalhão, engraçado e divertido
coalizão – sinônimo de aliança e coligação
cominar – sinônimo de ameaçar (com um castigo)
consociação – sinônimo de conciliação e associação
corolário – sinônimo de resultado, conclusão e consequência
dissentir – sinônimo de discordar e discrepar
eflúvio – sinônimo de perfume e aroma
elucubrações – sinônimo de conjectura, consideração e especulação
empedernido – sinônimo de petrificado, duro e inflexível
engodar – sinônimo de enganar e iludir
exórdio – sinônimo de prólogo e preâmbulo
homizio – sinônimo de esconderijo e valhacouto
idiossincrasia – sinônimo de característica e particularidade
ígneo – sinônimo de ardente e inflamado
influição – sinônimo de influência e influxo
jaez – sinônimo de espécie, tipo e qualidade
lauto – sinônimo de abundante e suntuoso
loquaz – sinônimo de tagarela e falador
mediatário – sinônimo de mediador
opróbrio – sinônimo de vergonha, ofensa e insulto
oscular – sinônimo de beijar
pecúlio – sinônimo de dinheiro, economia e patrimônio
perdulário – sinônimo de esbanjador e gastador
pernóstico – sinônimo de pretensioso, esnobe e afetado
plaga – sinônimo de região e país
procrastinar – sinônimo de adiar e postergar
prolegômenos – sinônimo de princípios e rudimentos
quimera – sinônimo de fantasia, utopia e ilusão
rubicundo – sinônimo de avermelhado e corado
tergiversar – sinônimo de hesitar (com desculpas e rodeios)
ufanismo – sinônimo de nacionalismo e patriotismo
vicissitudes – sinônimo de eventualidade e contingência
vitupério – sinônimo de afronta, injúria e ultraje
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